A exposição está patente no café "A Paragem ", (Zé Manel) até ao dia 6 de Janeiro de 2010. Os alunos, os pais e os professores agradecem a visita de todos e desejam um Santo Natal e um 2010 cheio de coisas boas".
Autor: José Luís C. Santo via e-mail
Pedrógão e Aguiar da Beira são campeões de Inverno nos distritais de futebol de Castelo Branco e Guarda, tendo mantido o primeiro lugar após a jornada deste domingo, a última do ano.
Castelo Branco
Vit. Sernache 4-1 Oleiros
Proença-a-Nova 1-0 Vilarregense
Lardosa 1-2 Teixosense
Atalaia do Campo 5-1 Unhais da Serra
Pedrogão 2-1 Valverde
Águias do Moradal 1-1 AD Fundão
Guarda
Aguiar Beira 2-1 Vilar Formoso
G.Figueirense 4-1 Desp.Soito
Trancoso 1-1 Foz Côa
Os Vilanovenses 5-0 Vila Cortez
Lageosa 2-5 Gouveia
SC Celoricense 0-1 Pinhelenses
SC Sabugal 3-0 Penaverdense
In "Jornal do Fundão"
A Biblioteca Municipal de Penamacor recebe até 2 de Janeiro a exposição “Artesãos do Século XXI”. Esta dá a conhecer objectos como jóias ou bordados, olhados através de um microscópio.
“Nesta exposição mostramos como a Ciência da Microscopia pode revolucionar a nossa maneira de vermos o mundo e nele marcarmos a nossa presença, através de algo que para nós tem muito significado - o artesanato”, refere Clementina Teixeira, comissária da exposição e professora auxiliar do Instituto Superior Técnico, de Lisboa.
A exposição pode ser vista de terça-feira a sábado, contando com os apoios do programa Ciência Viva, Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, Instituto Superior Técnico e Câmara Municipal de Penamacor.
In jornal "A Reconquista"
O grupo Quadro Vivo do Linho e o coro da igreja de Benquerença dão no domingo, dia 20, o seu concerto de Natal.
A partir das 16 horas a igreja desta freguesia do concelho de Penamacor acolhe as mais belas canções de Natal e ainda alguns poemas, anuncia a organização.
In jornal "A Reconquista"
A igreja matriz de Penamacor recebe no próximo sábado, dia 19, o concerto de Natal pela Academia de Música e Dança do Fundão (AMDF). A iniciativa está marcada para as 21 horas, com entrada livre, sendo uma organização conjunta da AMDF e da Câmara Municipal de Penamacor.
A AMDF tem um pólo em Penamacor, que funciona no antigo quartel da vila.
In jornal "A Reconquista"
Em Penamacor está tudo a postos para o Natal. No adro da igreja matriz já repousa o madeiro, obra da malta de 1989.
Os anos passam, mas a vila de Penamacor continua a fazer o maior madeiro de Portugal. Desta vez o prodígio tem como protagonistas os jovens nascidos em 1989, que cumpriram aquilo que manda a lei da tradição. E a tradição em Penamacor é não só colocar o madeiro junto à igreja matriz, como oferecer a festa na noite anterior a quem queira aparecer no local do arranque.
“Foi uma noite bem passada, com algum trabalho, mas o resultado está à vista no alto da praça”, diz com orgulho Luís Abreu, um dos elementos do grupo.
Para manter a tradição os cerca de 20 jovens do ano de 1989 começaram a trabalhar há cerca de um ano, aproveitando as escapadelas à terra natal para se encontrarem, explica o jovem. Grande parte deles não está neste momento a residir no concelho, devido aos estudos ou por outras razões. Ou como dizem Susana Silva e Carla Vinagre ”somos só residentes de fim-de-semana”.
Nos últimos anos as raparigas conquistaram um lugar nos camiões e tractores que transportam o madeiro, ritual outrora reservado a eles. Mas continuam a ter em mãos as tarefas de sempre.
“Com a ajuda das nossas mães e pessoas que se disponibilizam tratamos da comida para os trabalhadores e as pessoas que vão comer lá”, explica Susana Silva.
Manda a tradição que na noite anterior, e pela madrugada do dia 8 de Dezembro, a organização ofereça comida e bebida próximo do local do arranque, sem pedir nada em troca. As despesas são suportadas graças aos apoios que vão reunindo nos meses anteriores, em festas ou vendas de rifas. Mas na hora da verdade há sempre quem aparece para dar uma mão, mesmo sem ser convocado.
“Penso que Penamacor deve ter orgulho nisso”, diz Luís Abreu.
A malta de 89 tem agora encontro marcado para a noite de 23 para 24 de Dezembro. Quando no relógio da torre soar a meia-noite está dado o sinal para atear o monte de sobreiros, que só deixam de ter chama lá para o Dia de Reis.
Autor: José Furtado in "A Reconquista"
A capela de Nossa Senhora da Póvoa está a receber obras de conservação, que começaram há cerca de três meses. A intervenção abrange todo o edifício, que acusava o passar dos anos.
“Há muito tempo que não era reparada e havia infiltrações”, explica Joaquim Capelo, da Confraria da Senhora da Póvoa.
Os trabalhos deverão estar terminados no próximo mês de Maio, a tempo da romaria. De fora ficam apenas as imagens, que já tinham sido restauradas.
In jornal "A Reconquista"
A imagem venerada na aldeia do concelho de Penamacor foi furtada e andou desaparecida durante dois dias. No regresso os sinos tocaram a rebate.
A notícia foi recebida com choque no dia da Imaculada Conceição: a imagem de Nossa Senhora da Póvoa tinha desaparecido da capela onde se encontrava. A angústia da população da freguesia de Vale da Senhora da Póvoa, no concelho de Penamacor, durou apenas dois dias. Mas estes foram penosos.
“Foram uns dias muito tristes, se não aparecesse a imagem era um Natal muito triste”, diz Joaquim Capelo, membro da Confraria da Senhora da Póvoa, à saída da missa do último domingo. A imagem que desapareceu não é a antiga, “mas para a aldeia tanto valor tem a nova como a velha”.
O final feliz desta história tem como protagonista António Teixeira. O homem de Quintas do Anascer, uma anexa da freguesia penamacorense de Benquerença, andava pelos campos em redor da aldeia para ajudar a guardar umas ovelhas. No caminho entre o Vale da Senhora da Póvoa e a Senhora da Quebrada um tractor despertou-lhe a curiosidade, sinal que havia por ali gente na colheita da azeitona.
“Calha olhar para o lado e vejo um reflexo (…) quando lá cheguei perto vieram-me as lágrimas aos olhos”, lembra António Teixeira. Foi então que começou a chamar por quem andava por ali à azeitona, que ficaram tão atónitos quanto ele.
“Eles começaram a dizer tu és maluco”, lembra. Mas António Teixeira não estava ali para enganar ninguém. A Senhora da Póvoa repousava de facto ao lado de um pinheiro de pequeno porte, a poucos metros da berma da estrada. Ligaram então a um conterrâneo que trabalha no tribunal, que fez chegar a notícia à GNR.
Quando a boa nova se espalhou pela aldeia, os sinos tocaram a rebate, conta o padre César Nascimento. O choque do desaparecimento da santa foi-lhe comunicado a caminho da aldeia de Meimão, uma das várias paróquias que tem a seu cargo nos concelhos de Penamacor e do Sabugal. Em 10 anos de sacerdócio nunca tinha presenciado tal acontecimento.
“As pessoas ficaram muito triste e revoltadas”, conta o sacerdote, que sublinha o grande apego que as gentes da aldeia têm à santa que lhe dá nome. O esforço para recuperar a imagem era feito por cada um à sua maneira. As autoridades foram com a investigação para o terreno “ e os que tínhamos fé, rezámos”.
O tempo em que as chaves ficavam na porta é cada vez mais uma imagem do passado, ainda para mais quando nem os símbolos religiosos escapam. “Infelizmente isso está a acontecer e temos de pôr trancas à porta”, lamenta César Nascimento. O pároco de Vale da Senhora da Póvoa espera agora que a investigação vá até ao fim.
A romaria da Senhora da Póvoa é uma das mais conhecidas da região, atraindo gente não só do concelho de Penamacor, mas de outros em redor, como o vizinho Sabugal. “E agora já não é nada, porque antigamente eram três dias de festa rija”, conta Joaquim Capelo, membro da confraria.
Hoje a festa resume-se a um dia: uma segunda-feira. Mas na véspera há missa, para aqueles que não podem faltar ao trabalho.
António Teixeira, que encontrou a imagem da santa após o furto, frequenta a romaria desde tenra idade. Como muitos da sua geração antigamente ia a pé para a capela. Desses tempos ficou o apego a uma romaria, que nas suas palavras, “é uma tradição de toda a nossa vida”.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"
O presidente da junta de freguesia da Benquerença voltou a deixar o alerta para "a necessidade urgente de revisão do PDM uma vez que o actual está totalmente desajustado da realidade do concelho". António Beites acrescenta que "a burocracia é muita mas todos nós temos de estar conscientes que o actual PDM em nada contribui para o desenvolvimento do concelho e tem sido um dos factores que dificulta a fixação de jovens nas freguesias".
Na resposta Domingos Torrão refere que "a discussão pública sobre a revisão do PDM só ainda não foi lançada uma vez que quando todo o processo estava concluído fomos confrontados com um novo normativo legal que obriga à realização de um estudo de avaliação ambiental estratégica que está neste momento a decorrer". O autarca espera que esse estudo "possa estar concluído em breve para que em 2010 a revisão do plano director municipal possa avançar".
Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"
Todos os municípios da Beira Interior estão abaixo do poder de compra per capita médio. O município de Castelo Branco lidera as contas da Beira Interior.
À FRIEZA geralmente atribuída aos números correspondem retratos sociais que traduzem o viver de uma sociedade, o sentir dos dias por entre a realidade que é a desta região, a Beira Interior. Vista ao longe e ao perto, a crueza dos números e das médias apuradas escondem anseios e debilidades, desilusões e algumas pequenas vitórias que se vão levando a cabo, mesmo que esses cabos sejam fustigados por tormentas.
A distribuição da riqueza e o índice de poder de compra concelhio é apenas mais um fiel retrato dessas complexidades. As assimetrias desenham-se entre municípios do litoral e do interior e dentro dessas faixas, há realidades muito próprias que também se impõem. As áreas marcadamente urbanas ascendem nas tabelas do poder de compra e, do outro, a queda dos municípios iminentemente rurais. Aqui, a Beira Interior é também mosaico de contrastes, estando ela, salvo raras excepções, longe da média nacional de poder de compra.
O índice 100 representa a média nacional de poder de compra concelhio. Ou seja, este é o valor-padrão do poder de compra nacional. Todos os municípios da Beira Interior estão abaixo da média nacional de poder de compra – e quando falamos de municípios, falamos, naturalmente, dos seus habitantes. Mas neste desvio ao padrão há municípios e municípios. Há filhos, enteados, ricos (o possível no contexto), pobres e remediados. O primeiro contraste assenta entre a faixa que separa o urbano e o rural. Na Beira Interior há municípios com um poder de compra de menos de metade (!) da média nacional e outros que se aproximam dessa mesma média, situando-se acima dos 90 por cento. Esses municípios são Castelo Branco e Guarda, as duas capitais de distrito. Castelo Branco é o município da Beira Interior cujos habitantes têm maior poder de compra (96,12 por cento da média nacional). Segue-se o da Guarda com 91,7 por cento. A geografia económica da Beira Interior contempla um segundo escalão, com dois municípios da Cova da Beira neste patamar. O terceiro município da Beira Interior com maior índice de poder de compra per capita é o da Covilhã, com 84,14 por cento da média nacional. Abre-se um fosso de 14 pontos até ao Fundão com 70,06 por cento da média nacional. No meio está o município de Almeida, fortemente ligado ao fenómeno da emigração com um índice de 72,9 por cento. Quatro dos cinco municípios da Beira Interior com maior poder de compra são os que concentram mais indústria e serviços, os que têm maior disponibilidade de quadros e as principais instituições de ensino superior. São estes, na essência, os factores que asseguram a supremacia destes indicadores na região.
Os números começam em declínio à medida que este eixo urbano começa a distanciar-se da vista. É uma Beira Interior – a maioria dela – a afastar-se dos índices de riqueza dos maiores municípios da região e – muito mais – da média nacional. Na casa dos 60 por cento estão os municípios de Seia (65,83 por cento), Vila Velha de Ródão (62,78 por cento), Sertã (62,3 por cento) e Belmonte (61,27 por cento). Mais abaixo, na casa dos 50 por cento da média nacional estão Celorico da Beira (55,72), Figueira de Castelo Rodrigo, (54,8), Manteigas (58,49), Pinhel (58,71), Sabugal (51,47), Trancoso (57,32), Idanha-a-Nova (59,17), Penamacor (51,79), Oleiros (51,58), Proença-a-Nova (55,9), Vila de Rei (59,55), Fornos de Algodres (51,92) e Gouveia (58,61). Os concelhos com menor poder de compra, estando mesmo abaixo de metade da média de poder de compra são os de Aguiar da Beira (49,77) e Meda (49,19).
Sub-regiões da Beira Interior entre os piores resultados do País
A PERCENTAGEM de poder de compra é um outro indicador que observa a concentração do poder de compra nos diferentes territórios e já não a média por pessoa. Representa o peso da região no total do poder de compra nacional. E aqui as indicações são bem mais madrastas para a Beira Interior. Do total da percentagem de poder de compra nacional (100 por cento), só os habitantes da região de Lisboa representam quase 30 por cento dessa capacidade. Na Beira Interior não há uma única sub-região que chegue sequer a um por cento. A Beira Interior Sul (Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão) representa 0,598 por cento do poder de compra nacional. A Cova da Beira (concelhos da Covilhã, Fundão e Belmonte) 0,666 por cento, a Beira Interior Norte (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal e Trancoso) 0,735 por cento e a Serra da Estrela, (Fornos de Algodres, Gouveia e Seia) tem 0,280 por cento do poder de compra nacional. A sub-região do Pinhal Interior Sul (Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei) significa 0,229 por cento do poder de compra nacional.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística “dois terços do poder de compra manifestado regularmente no país concentrava-se nas regiões NUTS II de Lisboa e do Norte. Para este resultado, contribuíam de forma mais decisiva as sub-regiões NUTS III Grande Lisboa (28 por cento), Grande Porto (14 por cento) e Península de Setúbal (oito por cento). As sub-regiões que concentravam menos poder de compra localizavam-se no Interior da Região Centro: Pinhal Interior Sul, Serra da Estrela, Beira Interior Sul, Cova da Beira, Beira Interior Norte e Pinhal Interior Norte. Além destas sub-regiões, também o Alentejo Litoral, o Alto Alentejo e o Baixo Alentejo contribuíam, individualmente, com menos de um por cento para o poder de compra nacional”.
Índice de poder de compra per capita nos municípios da Beira Interior
Média Nacional (100)
1- Castelo Branco (96,12)
2 - Guarda (91,70)
3 - Covilhã (84,14)
4 - Almeida (72,90)
5 - Fundão (70,06)
6- Seia (65,83)
7 - Vila Velha de Ródão (62,78)
8 - Sertã (62,23)
9 - Belmonte (61,27)
10 -Vila de Rei (59,55)
11 - Idanha-a-Nova (59,17)
12 - Pinhel (58,71)
13 - Gouveia (58,61)
14 - Manteigas (58,49)
15 - Trancoso (57,32)
16 - Proença-a-Nova (55,90)
17 - Celorico da Beira (55,72)
18 - F. Castelo Rodrigo (54,80)
19 - Fornos de Algodres (51,92)
20 - Penamacor (51,79)
21 - Oleiros (51,58)
22 - Sabugal (51,47)
23 - Aguiar da Beira (49,77)
24 - Mêda (49,19)
Autor: Nuno Francisco in "Jornal do Fundão"
A capela de Nossa Senhora da Póvoa, no Vale Senhora da Póvoa, no concelho de Penamacor, foi visitada pelos “amigos do alheio”, no feriado do dia 8 de Dezembro, tendo o larápios levado a imagem da santa.
A GNR foi alertada quarta-feira de manhã, tendo deslocado para o local os elementos do Núcleo de Apoio Técnico, para recolha de vestígios possíveis de fazer prova no processo de investigação.
In jornal "A Reconquista"
A Alma Azul não deixou passar em claro a data do nascimento e morte de Florbela Espanca e preparou, para Penamacor, uma sessão especial. Foi no passado dia 8 de Dezembro, na Biblioteca Municipal da localidade.
A partir do Diário de Florbela Espanca, escrito no seu último ano de vida, e a Poesia de Florbela Espanca, a Alma Azul realizou a sessão “A Estranha Forma de Vida e a Poesia de Florbela Espanca”.
A primeira frase do Diário foi registada a 11 de Janeiro de 1930, a última no dia 2 de Dezembro desse mesmo ano, seis dias antes do seu suicídio.
“E não haver gestos novos nem palavras novas!” é a última frase que Florbela Espanca escreve num adeus a uma vida onde a intensidade, a ousadia e a exposição pública de uma mulher que sempre esteve à frente do seu tempo.
Este foi o mote para uma conversa que antecedeu a Leitura de alguns dos poemas mais significativos de Florbela Espanca.
Recorde-se que Florbela Espanca nasceu a 8 de Dezembro de 1894 e morreu a 8 de Dezembro de 1930, no dia em que completava 36 anos.
In jornal "A Reconquista"
O concelho de Penamacor está a participar na feira de Natal que decorre por estes dias em Clamart, uma cidade situada nos arredores de Paris com a qual a autarquia portuguesa se encontra geminada.
Até 13 de Dezembro é possível encontrar produtos típicos de Penamacor - do artesanato aos sabores – e conhecer o concelho. A Câmara Municipal de Penamacor aproveitou o convite para apresentar em França os produtos da marca “Terras do Lince”, com destaque para o queijo, azeite, enchidos, bolos tradicionais ou mel. No local vendem-se ainda as tradicionais filhoses, feitas na hora por uma emigrante.
Os produtos “estão a ter uma saída bastante boa”, conta ao Reconquista o vereador António Cabanas, vice-presidente da autarquia penamacorense. O queijo e azeite esgotaram nos primeiros dias e segundo o autarca a montra tem sido uma oportunidade para estabelecer contactos com o fornecedor de produtos portugueses para a região de Paris, que já distribui queijo, azeitona e tremoço produzidos em Penamacor.
Com mais esta ida a Clamart a câmara municipal pretende ainda reforçar os laços com a cidade francesa, anunciando-se um reforço da cooperação para os anos de 2010 e 2011.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"
São jovens, chegam de Lisboa e de tempos a tempos viajam rumo ao interior para trabalhar com crianças e idosos. Foi o que aconteceu no último fim-de-semana em duas aldeias do concelho de Penamacor.
O Natal chegou mais cedo ao centro de dia da aldeia de Salvador. E veio numa manhã de domingo, trazendo não um mas oito pais natais, que deram outra cor ao dia cinzento e chuvoso. A manhã, que normalmente seria passada à lareira, é de música e dança para os idosos que se encontram diariamente no centro de dia da Misericórdia penamacorense. Dança-se o “mata aranha”, canta-se o “apita o comboio” e até se faz fila a imitar o dito.
A animação está a cargo de um grupo de jovens estudantes e trabalhadores que integram o projecto Portugal Solidário, uma organização de inspiração cristã que nasceu há sete anos em Lisboa, com um grupo de voluntariado virado para o continente africano. Depois surgiu a ideia de trabalhar no interior de Portugal, primeiro no concelho alentejano do Redondo e a partir de 2006 em Penamacor. Trabalham sobretudo com idosos e crianças, sendo que os mais novos são cada vez mais raros nesta como noutras aldeias.
Aldeia do Bispo e Salvador foram escolhidas para receber as iniciativas. No caso de Salvador chegaram a ser aconselhados para não trabalharem na aldeia, porque iria ser difícil. Mas o aviso teve o efeito contrário, conta Sara Medeiro, uma das dirigentes do Portugal Voluntário. Não se arrependeram.
“No Salvador começou muito bem, porque os jovens vão um pouco por novidade (…) quando voltaram cá a seguir ao primeiro projecto eles tinham aberto uma biblioteca por sua iniciativa”, diz Ana Costa, outra das dirigentes do Portugal Voluntário.
Em aldeias onde os dias passam sem grandes novidades houve no entanto alguma desconfiança inicial “mais da parte dos idosos que das crianças”. Os casos de burlas que frequentemente são notícia estão na base desse receio, mas a confiança foi ganhando terreno com a ajuda de quem trabalha nas instituições de apoio social.
“Como a maior parte recebe em casa a comida do centro de dia eles acabam por saber de nós pelas senhoras do centro de dia”, diz Ana Costa.
Depois de ganharem a confiança as coisas mudam de figura. “Eles abrem-nos a casa, oferecem-nos lanche e estamos lá um quarto de hora ou vinte minutos à conversa”.
Ouvem histórias de vida – às vezes repetidamente – mas escutam como se fosse a primeira vez. E isso faz muita diferença para quem vive sozinho.
“Eles sentem-se muito abandonados (…) os filhos dos idosos com quem nós trabalhamos vão trabalhar para fora ou emigram”.
Desses dois dedos de conversa ficam também as histórias de um tempo que já passou, e que contando nem parece verdade para quem nasceu mais recentemente.
“A vida deles é um bocado impressionante. Há um senhor aqui, que é o senhor Joaquim, que trazia a água para a aldeia todos os dias e agora está agarrado a uma cadeira porque já não se consegue mexer”, diz Sara Medeiro.
É com estes relatos guardados na memória que regressam a Lisboa, com vontade de voltar às aldeias e cumprir o lema que alimenta o grupo: “dar de graça o que de graça recebemos”.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"
A Associação Solidariedade sem Fronteiras está a promover até 20 de Dezembro uma recolha de alimentos em diversos locais do concelho de Penamacor, com o objectivo de proporcionar cabazes de natal a famílias carenciadas.
A recolha está a ser feita na biblioteca municipal, escola Ribeiro Sanches e nos supermercados Frescos & Companhia (Sr. João) e Celeiro, na vila de Penamacor.
Arroz, leite, massas e enlatados são algumas das dádivas que a associação aguarda e que segunda ela “podem marcar toda a diferença na consoada de muitas famílias do concelho”.
Os alimentos vão chegar a 25 famílias que se encontram dispersas pelas 12 freguesias do município de Penamacor.
A Associação Solidariedade sem Fronteiras nasceu em Aldeia de João Pires e tem desenvolvido projectos em Portugal e no continente africano.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"
A partida do Teixoso começou com 20 minutos de atraso em relação a todas as outras, justificado pelo estado do terreno que obrigou a que fossem avivadas as marcações. O líder do campeonato não podia ter começado melhor o encontro, logo aos 45 segundos conseguiu ganhar vantagem no marcador, com um golo de Hélder e, como não chegasse marcar no primeiro minuto, os comandados de Xana ampliaram o marcador, na conversão de uma grande penalidade, que Caronho converteu no segundo tento, à passagem do minuto 14. Perante esta entrada de leão, tudo levava a crer que o Pedrógão de S. Pedro iria confirmar, ao longo da partida esta sua superioridade. Puro engano. Os comandados de Mário Pereira nunca baixaram os braços e aos 35 minutos reduziram, por João Bruno, parecendo querer relançar o encontro, só que o Pedrógão voltaria a marcar, desta feita, por Vasco, repondo a diferença de dois golos. As emoções do encontro voltaram a crescer quando o Teixosense, aos 83 minutos reduziu, por Real, deixando para os últimos minutos, momentos de grande tensão e expectativa. Quando faltavam dois minutos para terminar o encontro aconteceu o golo do empate, apontado por Hélder, criando uma onda de grande satisfação em todo o grupo de trabalho do Teixosense. O líder, que teve uma vantagem significativa, e que tem nos seus quadros atletas de maior qualidade, terá esquecido que os jogos duram 90 minutos. O Pedrógão não conseguiu resistir à raça e entrega que a equipa da casa colocou em campo e que lutou, como se impõe, até ao apito final do encontro.
No Municipal do Fundão a equipa fundanense da Desportiva venceu a turma do Proença por 2-0, com a equipa da casa a justificar o triunfo, mas, quanto a nós, pela margem mínima. O primeiro golo nasceu na sequência de um livre, assinalado sobre o lado direito, quando se jogava o minuto 27. A bola foi colocada no coração da área e Horácio, provavelmente o atleta mais baixo de todos os que se encontravam naquele local, foi mais lesto a atacar a bola e de cabeça atirou para o fundo das redes. Era um golo que a Desportiva já tinha feito por merecer, visto ter desperdiçado, até aquela altura, duas boas ocasiões para marcar, primeiro por Ricardo Fonseca e depois por Hélder Rodrigues, com esta a proporcionar uma boa defesa a Luís Almeida. A ADF praticava um futebol de qualidade, perante um adversário que lutou muito mas que não teve oportunidades. Na segunda parte o Proença entrou melhor no jogo, teve remates de Fábio Martins e Acácio que passaram sobre a barra da baliza fundanense, teve também uma boa jogada que Arlindo não conseguiu concretizar e praticamente por ali se ficaram as situações de maior perigo criadas pelos comandados de Quim Manuel. A Desportiva, que na segunda parte jogou muito mal, acabou por ter a felicidade de aumentar o marcador, com um bom golo de Chiquinho, num remate rasteiro a três/quatro metros da grande área, descaído sobre a direita.
Nesta partida há a lamentar um lance que originou a fractura da tíbia a Ricardo Fonseca. O lance decorreu no primeiro minuto dos quatro que o árbitro deu de compensações. Um lance entre Ricardo Fonseca e Acácio, com este a carregar o seu adversário por trás, originando esta tragédia ao atleta fundanense.
Em Valverde foi o Oleiros o primeiro a marcar, obrigando a equipa de Micas a correr atrás do prejuízo. O golo da igualdade só aconteceu próximo do final , na sequência de uma grande penalidade.O Sernache, que tem vindo a crescer nas últimas jornadas, foi a Vila de Rei impor a sua superioridade, vencendo por 4-2. A equipa de Simões Gapo adiantou-se no marcador, por Tiago, logo no primeiro minuto do encontro, respondendo o Vilarregense, por Nuno Alves, que marcou o golo do empate. Santolini, que está com veia goleadora, voltou a dar vantagem ao Sernache, mas Nuno Alves, qual presidente, volta a igualar o encontro. Na segunda parte o Vitória esteve mais forte e, de novo por Santolini, aos 83’, coloca o resultado em 2-3 para Paulo Lopes, que tinha entrado na partida momentos antes, aos 88’, fixar o resultado em 2-4.
No campo das Torgas, em Unhais da Serra, os dois últimos da classificação dividiram os pontos, numa partida que teve seis golos, três para cada equipa. Marcou primeiro a Lardosa, o Unhais respondeu, dando a volta ao resultado, mas antes do intervalo voltou a consentir que a Lardosa chegasse à igualdade. Na segunda parte foram marcados mais dois golos, um para cada clube, para fixarem o resultado no empate a três golos.
O Pedrógão de S. Pedro mantém a liderança, com 25 pontos, mais um que a Atalaia do Campo, que segue na segunda posição e mais dois que o duo constituído por AD Fundão e Águias do Moradal. Numa segunda linha estão Sernache, com 19 ponto e Oleiros com 18, fechando os seis lugares que dão acesso à segunda fase da prova.
No próximo fim de semana inicia-se a segunda volta do campeonato com o líder a visitar Vila de Rei, a Atalaia vai jogar em Oleiros, a ADF recebe a Lardosa e o Moradal vai até Unhais da Serra.
Autor: José Joaquim Ribeiro in "Rádio Cova da Beira"