terça-feira, 24 de maio de 2016

Penamacor: Um carinho especial pelo xadrez

Um xadrezista do Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, de Penamacor, está qualificado para a final do Campeonato Nacional de Xadrez Escolar, que decorrerá de 19 a 22 de maio, em Lisboa.

Os xadrezistas da Ribeiro Sanches de Penamacor

Um xadrezista do Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, de Penamacor, está qualificado para a final do Campeonato Nacional de Xadrez Escolar, que decorrerá de 19 a 22 de maio, em Lisboa.
Rafael Pinto, natural da Benquerença e aluno do 11.º ano, confirmou no campeonato regional entre praticantes dos seis distritos da zona centro do país, as credenciais que trazia do distrital e vai defender o concelho e a área educativa de Castelo Branco, no escalão de juvenis.
A representação penamacorense distingue-se nesta modalidade de tabuleiro. E consegue até melhores resultados que na edição do ano passado, onde os seus alunos já tinham sobressaído. Apresentou-se no campeonato regional na condição de campeã distrital individual e por equipas em iniciados e juvenis.
Numa prova dominada por escolas dos distritos de Coimbra e Aveiro, Penamacor foi vice-campeã com a equipa de iniciados e conseguiu esse apuramento do juvenil Rafael Pinto para o campeonato nacional.
O Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, no âmbito do desporto escolar, aposta na modalidade de xadrez há alguns anos. "É uma atividade entusiasmante, que desperta interesse nos alunos, do 1.º ciclo ao ensino básico. Contribui não só para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, como para a interação com outras escolas", explica João Pacheco, o docente responsável pelo grupo-equipa de xadrez.
Este professor salienta não só os resultados desportivos conseguidos "como o fair-play evidenciado durante uma competição exigente com praticantes de muito bom nível técnico".

Autor: Artur Jorge in jornal "A Reconquista"

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Penamacor: Vizinhos juntos para formar coração

Portugueses e espanhóis vão juntar-se quarta em Penamacor para formar o primeiro mosaico vivo transfronteiriço em forma de coração. 

O coração será formado no terreiro de Santo António. Foto DR

Portugueses e espanhóis vão juntar-se no dia 25 em Penamacor para formar o primeiro mosaico vivo transfronteiriço em forma de coração.
A ação faz parte da caminhada cárdio-saudável que o concelho recebe pelo quinto ano, numa organização conjunta do centro de saúde, câmara municipal e agrupamento de escolas do concelho.
O programa começa cerca das 9H00 no terreiro de Santo António, local onde o mosaico ganhará forma por volta das 9H45. Aos alunos das escolas do concelho raiano junta-se a comunidade escolar de Valverde del Fresno, a localidade espanhola que fica mais próxima da fronteira.
Depois de formado o mosaico dá-se início à caminhada pela vila, no final da qual será servido um lanche preparado por alunos dos cursos de cozinha a pastelaria do agrupamento Ribeiro Sanches.
O encontro termina com a entrega de lembranças elaboradas pelos alunos da Academia Sénior de penamacor e de certificados de excelência na promoção da saúde às empresas e associações que colaboram no projeto.
Segundo a organização a escola “é um espaço privilegiado para a promoção da saúde e desempenha papel fundamental na formação de valores, hábitos e estilos de vida, entre eles o da alimentação e o exercício físico”, diz a coordenação do Programa Nacional de Saúde Escolar do Centro de Saúde de Penamacor.

No encontro são esperadas cerca de 700 pessoas e a organização irá também promover o exercício físico e a alimentação saudável.

In jornal "A Reconquista"

Penamacor: Pais questionam critérios de avaliação

Em causa está a fórmula utilizada na atribuição de notas. Direção nega estar a reter alunos de propósito para manter turmas.


A escola nega estar a prejudicar os alunos. Foto Arquivo Reconquista


In jornal "A Reconquista"

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Malcata: Turismo une Penamacor, Sabugal e Almeida

Os presidentes das câmaras municipais de Penamacor, Sabugal e Almeida vão assinar o protocolo que reconhece à Territórios do Côa a capacidade técnica para a Carta Europeia de Turismo Sustentável da Gata-Malcata/Terras do Lince.

O acordo envolve o território da Malcata. Foto Arquivo Reconquista

In jornal "A Reconquista"

Penamacor: Obra por concluir já custou 753 mil euros

A câmara municipal assume que não tem verbas próprias para terminar as obras do salão paroquial e não há perspetivas de apoios.

A fachada do edifício revela alguns dos trabalhos que foram feitos. Foto José Furtado/ Reconquista


Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

NOVA CASA ABRE ATÉ AO VERÃO

Rádio Cova da Beira

Em Penamacor, o edifício da protecção civil, junto ao largo de Sto. António está pronto e até ao Verão vai receber os serviços que o executivo destinou para o local, depois de ter reformulado o projecto e renegociado o caderno de encargos da obra que transitou do anterior executivo. 

A resposta de António Beites, na última assembleia municipal, à questão colocada pelo deputado socialista Francisco Abreu “aquela casa era pequena, mal dimensionada, sofreu obras que já lá vão cinco a seis anos e continua fechada. Talvez fosse conveniente que quer a assembleia quer os munícipes soubessem o ponto de situação”.
O presidente da câmara de Penamacor garante que a obra está pronta e que vai receber todos os serviços até ao Verão “até ao início do Verão iremos passar para lá o nosso gabinete técnico florestal e iremos fazer a inauguração do centro municipal da protecção civil, o edifício está concluído e na nossa posse”. O autarca acrescenta as alterações que foram feitas à obra “quisemos dar-lhe uma valência múltipla porque estava exclusivamente vocacionado para a protecção civil, o que não se coadunava com as necessidades do município, agora é mais polivalente e tem até uma sala de reuniões devidamente equipada com uma mesa oval”.
O edifício, com quatro pisos, teve um custo global de 150 mil euros, 30 mil dos quais suportados pela câmara municipal de Penamacor.
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

Penamacor: Dívida desce mas ainda preocupa

A dívida da água e saneamento continua a pesar nas contas do município, que já este ano recebeu para pagar mais 204 mil euros de juros.


Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

quarta-feira, 4 de maio de 2016

PARLAMENTO QUER PROIBIR CAÇA NA MALCATA

Rádio Cova da Beira

A Assembleia da República aprovou o projecto do Bloco de Esquerda que defende que o Governo volte a proibir a caça na Serra da Malcata, que FOI autorizada pelo executivo desde Fevereiro. O projecto de resolução do Bloco de Esquerda foi aprovado com a abstenção do PS, o voto contra do CDS e do deputado socialista Ascenso Simões, e os votos favoráveis dos restantes partidos. 

A proposta do Bloco recorda que após quase 23 anos de proibição de caça na Reserva Natural da Serra da Malcata, o Governo decidiu autorizá-la, a 8 de Fevereiro deste ano, através da publicação de uma portaria revogando uma anterior que proibia a caça naquela reserva.
"A decisão do Governo levanta imensas preocupações relativamente à conservação de espécies em risco, desde logo o lince-ibérico, mas também o lobo e o abutre-preto. Também as populações de corço, o veado ou o coelho (população essencial à implantação do lince-ibérico) podem ver a sua recuperação em causa na área", sustenta a recomendação bloquista.
O projecto apresentado pelo Bloco sublinha que "a decisão levanta ainda mais questões e riscos dada a actual situação deficitária de recursos humanos e de financiamento da reserva".
O Parlamento quer assim que o governo recue na decisão de autorizar a caça na Reserva Natural da Serra da Malcata.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

AMP: PASSADO “ENSOMBRA” CONTAS

Rádio Cova da Beira

A Assembleia Municipal de Penamacor (AMP) aprovou o relatório e contas de 2015 da autarquia com seis abstenções, cinco da bancada da coligação “Juntos por Penamacor”, que não se pronunciou sobre os documentos, e uma abstenção da bancada do Partido Socialista. 

Apesar do elogio ao trabalho da maioria, Francisco Abreu recusa-se a votar favoravelmente as contas da autarquia enquanto não estiverem esclarecidas outras contas “não posso votar favoravelmente estas contas enquanto as questões da Malcatur e GDTP não estiverem devidamente esclarecidas, mas não é esclarecido só em parte, é na íntegra, eu não pactuo com estas questões”.
Mas este não é o único processo que levanta dúvidas a Francisco Abreu, o agora membro da bancada do Partido Socialista na assembleia municipal de Penamacor desenterrou outra obra do anterior executivo - o inacabado centro de congressos Ribeiro Sanches “eu não posso crer que estejam enterrados 753 mil euros no centro de congressos Ribeiro Sanches, vamos lá ver as obras, as pinturas, os mármores que justifiquem este montante”.
António Beites diz que se trata de valores herdados do anterior executivo e que nada têm a ver com as contas de 2015 em discussão. O presidente da câmara de Penamacor garante que, independentemente do que já terá sido ali investido, a obra não avança se não tiver apoio de fundos comunitários.
Relativamente às participações do município nas empresas Malcatur e Grupo de Desenvolvimento das Termas de Portugal apesar de ainda não estarem reflectidas nas contas de 2015, já estão reflectidas nas contas das empresas. O autarca penamacorense considera que também esta questão em nada prejudica a análise das contas do município “aliás, se estas questões fossem incorporadas devidamente apenas melhorariam as contas da autarquia”.
António Beites apresentou ainda à assembleia o documento de execução do plano de saneamento financeiro que demonstra um ligeiro desvio, fruto de uma nota de débito inesperada, de 204 mil euros, de juros referentes ao contrato celebrado com a empresa Águas do Zêzere e Côa, em 2012, “não era expectável que acontecesse, era desconhecida do actual executivo e obviamente inferiu negativamente na previsão de redução da dívida, mesmo assim conseguimos ainda recuperar parte, mas provocou um ligeiro desvio”.
O autarca penamacorense está confiante que será possível, este ano, recuperar o desvio de 50 mil euros na execução do plano de saneamento financeiro da autarquia.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

terça-feira, 3 de maio de 2016

Penamacor: Aluno da Ribeiro Sanches vence prémio de Matemática

Luís Andrade recebeu o prémio na escola. Foto Agrupamento Ribeiro Sanches


Luís Andrade foi o grande vencedor da primeira fase da iniciativa CarpeMAT, promovida pelo Departamento de Matemática da Universidade da Beira Interior. 

Luís Andrade, do Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches de Penamacor, foi o grande vencedor da primeira fase da iniciativa CarpeMAT, promovida pelo Departamento de Matemática da Universidade da Beira Interior.
O aluno do 11.º ano é membro do Clube da Matemática e destacou-se neste concurso que pretende promover o gosto pela disciplina e a resolução de problemas matemáticos.
A competição desenvolve-se em três fases, uma por cada período letivo.
A organização divulga uma ficha com o enunciado de dois problemas. O concurso é individual e envolve alunos do 10.º ao 12.º ano inscritos em escolas dos distritos da Guarda e de Castelo Branco. 
O prémio referente ao 1.º período foi entregue recentemente na biblioteca da escola penamacorense por dois docentes do Departamento de Matemática da UBI.
Segundo a escola para além do aluno também a biblioteca foi presentada com um livro de divulgação matemática.

In jornal "A Reconquista"

Videoclip do hino oficial da ADEP Penamacor

Penamacor: Cromos e hino da Adep são um sucesso


A febre dos cromos instalou-se em Penamacor mas desta vez as estrelas que saem das carteirinhas são gente da terra.

A febre dos cromos instalou-se em Penamacor mas desta vez as estrelas que saem das carteirinhas são gente da terra.
A responsável é a Associação Desportiva Penamacorense que acaba de lançar uma caderneta e a respetiva coleção de cromos com os atletas mas também os dirigentes e outros colaboradores que fazem andar a Adep.
E não são assim tão poucos como possam parecer, somando 185 cromos.
Só atletas são 114 a competir em sete campeonatos, o que aos fins-de-semana dá muitas horas de jogo, sem contar com a preparação que é feita ao longo da semana.
Uma dimensão que escapa a muitos dos habitantes do concelho.
António Duarte, o presidente da associação, diz que este "é o principio de uma nova estratégia", encarando a caderneta mas também o lançamento de um hino oficial como uma oportunidade na divulgação que a Adep precisa de fazer, para conseguir mais apoios e reconhecimento junto da comunidade.
Um objetivo que parece estar no bom caminho, já que a caderneta que foi colocada à venda na escola, no estádio e em outros pontos da vila tem voado.
“Estamos com alguma dificuldade em colocá-la noutros pontos de venda porque tem sido um sucesso”, disse ao Reconquista, uma semana depois da apresentação oficial.
A aposta para o futuro passa por fazer parcerias com entidades locais, que têm como objetivo melhorar a qualidade de vida da comunidade, em especial dos jovens.
Uma aproximação que já se viu com o lançamento da caderneta, que aconteceu no auditório do Instituto Pina Ferraz, que acolhe rapazes em situação de risco social. Aos cromos junta-se o hino que tem letra e música de Paulo Geraldes e que pretende dar à associação "uma identidade mais forte".
Francisco Ribeiro, o presidente da assembleia geral, apelou na apresentação para que os penamacorenses se inscrevam como sócios, convite que é extensível aos vizinhos espanhóis, que usufruem da prática desportiva e de equipamentos como os relvados ou os pavilhões que não encontram em Valverde del Fresno e nas localidades em redor.
Uma vantagem que António Luís Beites, o presidente da Câmara Municipal de Penamacor, quer também ver convertida em mais eventos desportivos no concelho, que este ano já recebeu uma prova internacional de orientação.
Com Luís Seguro in jornal "A Reconquista"

segunda-feira, 2 de maio de 2016

III Caminhada Solidária - 21 de Maio


SEGURO APRESENTA LIVRO “EM CASA”

Rádio Cova da Beira

De regresso a Penamacor, em dia de liberdade, António José Seguro escolheu a filha para, em casa, apresentar o livro baseado na sua tese de mestrado sobre o controle político do governo pelo parlamento. 

Maria Seguro, com apenas 13 anos, não deixou o crédito por mãos alheias, e apresentou o livro e o autor “sou sua filha e por isso sou suspeita, mas quero dizer-vos que sinto orgulho no pai que tenho, sinto orgulho por este livro, por mais um projecto concluído e por mais uma etapa superada. Sinto orgulho pelo seu percurso e pelo bem que fez às pessoas e ao nosso país. Hoje, tenho o pai mais perto de mim e posso chamá-lo de mestre, um título que define o seu trabalho académico, mas também o que aprendemos com a sua vida e o seu convívio”.
Em casa, o autor abandonou a tradicional apresentação e falou para a plateia de amigos, familiares e conterrâneos sobre como a reforma do parlamento, por ele coordenada enquanto deputado, veio aumentar o controle político do parlamento em relação ao governo, conferindo às oposições, via regimental, instrumentos de que até então não dispunham “sabem que durante mais de 30 anos, até 2007, um deputado podia fazer perguntas escritas, os governos recebiam as perguntas e não tinham prazos para responder, respondiam quando respondiam, se respondiam, portanto o controle era um faz de conta. Por exemplo, os debates com os membros do governo em plenário, os deputados escreviam três perguntas que enviavam com uma semana de antecedência e o governo escolhia a pergunta que queria, normalmente a pergunta feita pelo próprio partido, que era uma coisa combinada”.
Mas os exemplos não ficam por aqui, desde 1976 e durante mais de 30 anos, não era presença comum o governo ou o primeiro-ministro no parlamento “desde 1976 até 2007, um membro do governo para ir ao parlamento tinha que ter a aprovação dos votos da maioria no parlamento”
Os debates quinzenais com a presença do governo e Primeiro-ministro no parlamento ou o prazo de 30 dias para responder um requerimento de um deputado são algumas das mudanças introduzidas na reforma de 2007 e que António José Seguro foi investigar se passou do papel à pratica “agora nesta nova encarnação, como investigador e académico, fui verificar o que é que mudou e se aquilo que mudou na lei também mudou na prática de facto o livro conclui que melhorou muito o controle político e chama a atenção para a necessidade de não haver nenhum poder sem controlo democrático”.
O livro é ainda uma chamada de atenção sobre a importância do parlamento e do controle político.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"