segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ultrapassada a barreira das 10.000 visitas

Foi em Setembro de 2007, mais concretamente no dia 19, que inaugurámos este espaço cujo objectivo passa tão simplesmente por levar um pouco da nossa terra a todos os conterrâneos que se encontram espalhados um pouco por todo o lado e divulgá-la àqueles que, não a conhecendo, poderão um dia querer visitá-la.
Pouco mais de um ano e meio depois, sentimo-nos gratos e realizados não só por termos alcançado este número de visitas mas também pelas opiniões positivas e colaborações que temos tido.
Esperamos continuar por cá durante muito tempo e estarmos à altura da responsabilidade de defender o bom nome de Pedrógão de S. Pedro.
A todos os que até à data nos visitaram, e que com certeza continuarão a visitar, e a todos os que de alguma forma contribuem para que este espaço se mantenha, o nosso grande e sentido BEM HAJA.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Feira Medieval

A Câmara Municipal de Penamacor e o Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches vão organizar no dia 31 de Maio uma recriação histórica de ambiente medieval na vila de Penamacor, no âmbito das comemorações dos 800 Anos da atribuição do foral ao concelho.
A jornada, que começa logo pelas 10 da manhã com a celebração da missa na igreja de Santiago, seguida do cortejo em direcção ao Castelo, tem como pano de fundo um dia de feira, por onde circulam damas e cavaleiros, artesãos, mendigos, músicos, duendes, bruxos, homens de Deus, sábios e alquimistas; onde se pode apreciar e comprar artesanato medieval e saborear ementas de tradição ancestral; e também assistir à venda dos escravos, ao juízo dos condenados e ao temível assalto ao castelo. Com o cair da noite e o acender das tochas fica criado o cenário perfeito para a música, a dança e as artes do fogo.
A iniciativa conta, sobretudo, com a participação dos alunos da Escola Ribeiro Sanches, mas também com dezenas de artesãos e figurantes populares, associações do concelho, actores, ginastas, músicos, etc., etc.


Licenciamento é obrigatório

Recursos hídricos registados “à lupa”



O prazo foi alargado, mas as coimas são muito pesadas para quem não proceder ao licenciamento dos recursos hídricos, uma medida que, para muitos, apenas vem anteceder a criação de mais um imposto.


Os proprietários de poços, noras, furos, minas, charcos, barragens ou açudes, para consumo humano, rega ou actividade industrial, têm obrigatoriamente de proceder ao respectivo registo, um período de licenciamento que decorre até 31 de Maio de 2010. A mesma regularização deve ser feita em relação às fossas sépticas.
Apesar das filas à porta dos serviços competentes e da falta de informação, os proprietários ou arrendatários de recursos hídricos ainda têm um ano para regularizar estas situações. Refira-se, contudo, que os proprietários de furos cujos alvarás ainda estão em vigor, só deverão preocupar-se em revalidar esta autorização quando a sua data expirar.
O tema forte dos últimos dias tem sido aquilo a que popularmente já se chama “lei dos poços”, que, para muitos é vista como “um mau presságio, vindo apenas a anteceder a criação de mais um imposto”.
Reconquista foi saber o que diz a lei e o que é preciso fazer para licenciar estes recursos.
A imposição deste licenciamento parte do Decreto-Lei nº 226A/2007, de 31 de Maio, a Lei da Água, que transpõe para o direito nacional a Directiva nº 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro. A Lei da Água define que “todos os proprietários e arrendatários de utilizações dos recursos hídricos, que à data da entrada deste decreto-lei não disponham de título que permita essa utilização, têm que pedir as devidas autorizações. O pedido é obrigatório”.
A lei está em vigor há dois anos, mas a sua fraca divulgação e o seu total desconhecimento por parte da população, levou a que o prazo destes licenciamentos fosse prorrogado por mais um ano, o que o Conselho de Ministros justifica com “o facto das Administrações de Região Hidrográfica terem entrado em funções em Outubro de 2008, o que não permitiu desenvolver ainda uma campanha alargada de divulgação dessa obrigação, de forma a assegurar o maior número possível de adesões, permitindo, assim, atingir o objectivo de dispor de um inventário tão completo quanto possível das utilizações dos recursos hídricos e diminuindo o risco de sanções sobre os utilizadores não titulados”.
O objectivo é “fazer uma espécie de mapa de todos os recursos hídricos que existem no país”, desde “poços, noras, furos, minas, charcas, barragens, açudes ou descargas de águas residuais, assim como as fossas. Tudo tem de estar registado”. A Directiva Europeia estabelece também que, “Portugal tem que fazer uma lista de tudo o que existe debaixo da terra e a forma como esses recursos hídricos estão a ser utilizados”.
O processo de licenciamento é gratuito e, segundo os serviços, bastante simplificado, resumindo-se a um requerimento, se bem que junto devem constar as características da captação, localização, exploração e o relatório de peritagem técnica da captação, efectuada por um técnico com formação na área da hidrogeologia (no caso de se tratarem de captações posteriores a 2007).
Após apreciação, será emitido o respectivo título de acordo com a legislação (Licença ou Autorização), pelos serviços da Administração da Região Hidrográfica do Tejo, IP (ARH do Tejo), que tem sob a sua jurisdição também o distrito de Castelo Branco.
Se chegados a Maio de 2010 e ainda houver situações por regularizar, os seus proprietários incorrem numa contra-ordenação muito grave, sendo que a coima para particulares pode ir de 25 mil a 37.500 euros e, no caso de pessoas colectivas, de 60 mil a 2,5 milhões de euros.
Autora: Lídia Barata in jornal A Reconquista

Colégio renasce na internet


Encontro é objectivo dos promotores


Oito ano depois de fechar portas o Externato de Nossa Senhora do Incenso volta a reunir quem por lá passou.


Um grupo de antigos alunos do colégio de Penamacor está a reunir fotografias, documentos e outras informações para contar a história deste estabelecimento de ensino que marcou várias gerações de penamacorenses e não só.
O blogue http://www.alunos-ensi.blogspot.com/ nasceu em Fevereiro deste ano, depois de Daniel Lopes e Nuno Fonseca trocarem dois dedos de conversa pelo Messenger, o sistema de troca de mensagens escritas através da internet. Os dois amigos e antigos colegas de carteira estão agora separados por milhares de quilómetros. Daniel vive em Castelo Branco e Nuno Fonseca está em Fortaleza, no Brasil. Diogo Gaspar juntou-se ao projecto e o espólio de memórias tem crescido ao ritmo diário, graças também à colaboração de Manuela Martins, antiga secretária do colégio. Mas Daniel Lopes tem a noção que há muito material que se encontra disperso, nomeadamente em colecções pessoais. E por isso o blogue está aberto à contribuição de todos os que por lá passaram.
O projecto não se esgota na internet e já se fala num encontro de antigos alunos, à semelhança das chamadas romagens da saudade que têm sido notícia em Castelo Branco.
Uma ideia que Francisco Ribeiro, proprietário do Externato de Nossa Senhora do Incenso, vê com bons olhos. Contactado pelo Reconquista, o professor recorda que nos anos 90 chegou a ser organizado um encontro de antigo alunos, mas não teve seguimento. Os anos que dedicou ao colégio foram tantos que deu aulas a pais de jovens que também foram seus alunos.
Não terá sido o caso de Maria de Lurdes Lopes, que ainda assim esteve 12 anos na escola. A professora Milú, como ainda é conhecida, veio directamente de Lisboa e durante anos fez a viagem entre Castelo Branco - onde hoje dá aulas – e a vila raiana. Os 100 quilómetros diários eram feitos na companhia de outras professoras que viviam na cidade. Ainda hoje mantém muitas amizades e confessa a alegria de encontrar antigos alunos. “Foi muito enriquecedor principalmente do ponto de vista humano”.O colégio nasceu a meio da década de 1950 em frente à Casa do Povo, num espaço hoje ocupado por um prédio de habitação. A partir de 1961 ocupa o edifício junto ao Bairro 1.º de Maio, que foi ampliado na década de 1990. A escola fechou portas em 2001 e nos últimos anos tem sido a casa do arquivo municipal e da escola de música, entre outros.

Autor: José Furtado in jornal A Reconquista

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Judiciária apreende computador na Câmara de Penamacor

Presidente diz desconhecer conteúdo
A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu um computador e ouviu funcionários da Câmara de Penamacor na sequência de denúncias contra a autarquia, anunciou esta quarta-feira o presidente do município, Domingos Torrão (PS).
O autarca respondeu a questões colocadas pelos vereadores da oposição durante a reunião pública do executivo, mas sem adiantar pormenores sobre as diligências da PJ, nem sobre as matérias em causa.
Segundo Domingos Torrão, a Judiciária está a averiguar assuntos anteriores a Janeiro de 2002, o que abrange a época em que foi vice-presidente da autarquia, antes dos dois mandatos que viria a liderar.
Questionado pela Agência Lusa, o autarca recusou-se a adiantar mais pormenores.
“Não fui ouvido, nem ninguém do executivo”, referiu.
“Perguntaram-me apenas se queria colaborar, respondi que estamos de portas abertas”, sublinhou, referindo que na quinta-feira houve funcionários da autarquia ouvidos pela PJ no posto da GNR.
Entre as diligências efectuadas, os quatro elementos da Judiciária apreenderam “um computador”.
“Não sei o que lá estava”, referiu o presidente do município.
Durante a reunião do executivo, Domingos Torrão referiu que a acção da PJ teve por base “exactamente o mesmo que se tem passado nos últimos anos: denúncias anónimas”.
Domingos Torrão aludiu a correspondência “para a Inspecção-Geral de Administração Local (IGAL), Procuradoria e Polícia Judiciária feita ao longo dos anos” e que também já levou a IGAL à autarquia.
“Ainda bem que a IGAL já esteve, fez um relatório, exercemos o contraditório e aguardamos agora o relatório final”, referiu.
“Continuamos disponíveis para colaborar com todas as entidades, sejam elas quais forem”.
“Aguardamos serenamente que tudo isto chegue ao fim”, concluiu.

Lusa
Mais informação esta quinta-feira no Reconquista
In jornal A Reconquista

terça-feira, 19 de maio de 2009

Ex-Quartel de Penamacor recuperado


O exterior e parte da antiga Companhia Disciplinar e Convento de Santo Estevão, um dos edifícios mais conhecidos de Penamacor, foram remodelados por completo. A ampliação do Museu Municipal é o próximo passo.As obras foram inauguradas nos 35 anos do 25 de Abril.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

PENAMACOR ATRIBUI SUBSÍDIOS DESDE O PRÉ-ESCOLAR AO ENSINO UNIVERSITÁRIO

Ninguém fica por estudar por falta de apoios

Penamacor é dos poucos concelhos que atribui bolsas de estudo para jovens carenciados que frequentem o Ensino Superior. O valor do apoio pode chegar aos 120 euros mensais.
O Concelho de Penamacor está dotado de um Agrupamento de Escolas, denominado Ribeiro Sanches, que envolve todos os ciclos de Ensino, desde o pré-escolar até ao ensino secundário (1º ciclo, 2 e 3º ciclo e secundário).
A vila tem ainda um jardim-de-infância particular, gerido pela Santa Casa da Misericórdia. Os restantes nove jardins-de-infância do município, com cerca de 80 crianças, localizam-se nas Águas, Aldeia do Bispo, Benquerença, Meimão, Meimoa, Penamacor, Salvador e Vale da Senhora da Póvoa. As escolas do 1º ciclo, com cerca de 180 crianças ao todo, funcionam na Benquerença, Aldeia do Bispo, Penamacor, Águas, Pedrógão de São Pedro e Salvador.
Os restantes ciclos de ensino operam na sede do Agrupamento de Escolas, em Penamacor. Para o pré-escolar e 1º ciclo, ciclos sobre os quais a Câmara tem maiores competências atribuídas, são fornecidos apoios às famílias. A autarquia assegura gratuitamente o prolongamento de horário das instituições escolares, das 15h30 às 17h30, assim como assegura gratuitamente o fornecimento das refeições e transportes escolares, para as crianças deslocadas e outras com necessidades económicas.

CINCO CANDIDATOS

O conselho geral da escola EB 2,3 com secundário Ribeiro Sanches, em Penamacor, admitiu as cinco candidaturas para o cargo de director do agrupamento de escolas daquele concelho.

São cinco os candidatos: Fernando Manuel Ferreira Catarino (natural de Penamacor, não exerce docência no concelho), João José da Silva Cunha (já integrou o conselho executivo da escola), Jorge Manuel Clemente Cameira (é membro da actual equipa directiva do agrupamento), Jorge Manuel Paiva Seabra (docente de uma escola na Covilhã) e Maria Helena da Conceição Robalo Ribeiro Pinto (actual presidente do conselho executivo do agrupamento de escolas Ribeiro Sanches).
Não houve candidatos excluídos. Cada um dos candidatos concorrentes é convocado para uma entrevista. Depois deste procedimento, o conselho geral, liderado por Carlos Manuel Caldeira Boucho, escolhe, por votação, o director do agrupamento.

Autor: Paulo Pinheiro in Rádio Cova da Beira

sexta-feira, 15 de maio de 2009

2ª Marcha Nocturna dos Bombeiros Voluntários de Penamacor

A pedido do nosso conterrâneo e amigo José Luís, colaborador habitual deste espaço, divulgamos a 2ª Marcha Nocturna dos Bombeiros Voluntários de Penamacor.
À organização deste evento, desejamos desde já a melhor sorte para o mesmo.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Bemposta - Artigo de Opinião

Ponte Romana em vias de ruir.


Por Bemposta passava uma importante estrada romana Legionária, partia de Mérida (Emérita, Capital Romana), ligava Idanha-a-Velha (Civitas Igaeditanorum) e passava por Medelim, Bemposta, Pedrógão S.Pedro, sulcava por Mata da Rainha, Quintas da Torre (Antiga Torre dos Namorados), Capinha (Talabara), Caria, Belmonte, Valhelhas, Manteigas, Vila de Crasto ou Crasto Verde, Paços da Serra, sendo dela o principal objectivo Viseu (Talabarica).
Por tal, construíram a ponte romana entre Bemposta e Pedrógão de S. Pedro. A velha ponte romana, sobre a ribeira das Taliscas, cuja construção se aponta para o ano 105 D.C., dado a uma inscrição na ponte romana de Alcântara (em Espanha).
Ao longo dos anos a sorte da ponte romana da ribeira da Taliscas tem sido pouca, tendo sofrido sucessivos atentados.
Aquando da construção da nova ponte, o seu segundo arco foi destruído pelo empreiteiro, que levou pedras (cantarias com legendas). E só não levou o resto porque a população se opôs. O que restou foi apenas um dos arcos, de volta perfeita, com grandes aduelas regulares de granito.
Em 1979, no 1º Colóquio de Arqueologia e Historia do Concelho de Penamacor, já Joaquim Candeias da Silva alertava para o que restava e merecia toda a atenção de eventuais reparações e até reconstruções. No seu estudo fez o seguinte relato: “ Entre estes, vimos algumas pedras de aparelho com decorações geométricas, ou com enigmáticos sulcos (letras?), outras com orifícios, e ainda um malhão de grandes proporções”.
“Pela margem direita lá corre ainda, a dar, acesso ao edifício abatido e também já em decomposição ao longo dos seus cerca de 20 metros de extensão, um troço de via romana de estrutura clássica. Foi junto dela que recolhemos um cutelo inegavelmente romano…”
Hoje, toda a sua estrutura se encontra com profundas fendas, sem argamassa. A ribeira, com as invernias, foi-lhe afundando cada vez mais os alicerces, acabando por defender-lhe a aba direita. Ao longo do leito da ribeira encontram-se pedras pertencentes à sua estrutura, à mercê de qualquer mão alheia. Para além disso encontra-se envolvida numa repleta floresta de salgueiros, silvados e entulho, sem condições de qualquer visita possível.
Caso a sua intervenção não seja breve, acabará por desabar um dos mais importantes monumentos históricos do nosso concelho.
Por fim deixo a lembrança de que o presente se enraíza no passado que herdamos e temos como obrigação sagrada de o preservar, partilhar e dar a conhecer aos outros.

Autor: Daniel Lopes
daniel.f.m.lopes@gmail.com
www.gens-isibraiga.blogspot.com
in jornal A Reconquista

terça-feira, 5 de maio de 2009

Convívio de Pedroguenses

Como já tinha sido anunciado no ano passado, este ano o tradicional “Convívio de Pedroguenses” terá lugar em Pedrógão de S. Pedro e não no Centro Cultural de Vila Fria como habitualmente.
Através do site www.pedrogao.com, tivemos conhecimento da data e local deste evento. Será a 4 de Julho no recinto de festas da nossa terra.

O programa é o seguinte:

12h00 – Recepção
13h00 – Almoço
16h00 – Tarde Cultural
19h00 – Lanche e Encerramento do Convívio

APOIO: Junta de Freguesia de Pedrógão de S. PedroCâmara Municipal de Penamacor

(*) – A todos os Pedroguenses residentes em Lisboa é disponibilizado transporte que sairá no dia 04/07/2009 ás 08h00 em frente ao Jardim Zoológico e regressará no dia 05/07/2009 c/ hora a marcar.
(**) – Todos os interessados devem fazer a sua inscrição para os seguintes contactos:
António Pinto – 939 307 490 * António Sardinha – 966 906 865 * José Júlio Geraldes – 962 864 766
E-mail: jfpedrogaospedro@sapo.pt
A ORGANIZAÇÃO NÃO SE RESPONSABILIZA POR QUAISQUER ACIDENTES QUE POSSAM OCORRER DURANTE O CONVÍVIO

Actuação dos "Tapori a Bombar" em Pedrógão de S. Pedro

Os Tapori Bombar, o grupo de bombos da Aldeia de Santa Margarida, marcaram presença na nossa aldeia no passado dia 22 de Fevereiro. Casualmente, encontrámos no respectivo blogue institucional a reportagem (fotos e vídeo) do evento que aqui partilhamos, apesar de já com algum atraso.

HINO AO FUTEBOL…PEDRÓGÃO-4 ALCAINS-4

Num encontro épico, Pedrógão e Alcains deram um festival de bola a fazer relembrar prélios de outros tempos. Futebol de ataque, emoção a rodos, alternância no marcador e polémica à mistura fizeram deste jogo um dos mais espectaculares a que tive o prazer de assistir nos últimos anos. E se alguém punha em causa a verdade desportiva desta fase final da Liga Piornos só tem agora que se penitenciar perante as quatro equipas que a disputam…


Com uma entrada forte a equipa de Andriaça ganhou ascendente inicial sobre os donos do terreno, mas na primeira arrancada a sério por parte da turma de Alexandre Gaspar, a defensiva canarinha vacilou e o primeiro golo acontecia mesmo. Mário Pina possante no miolo ganhou a posse de esférico e de imediato se lançou pela esquerda de onde cruzou rasteiro para Velho fuzilar Beirão. Os da casa entusiasmavam-se e sete minutos depois viam Beirão negar o segundo tento após remate à meia volta de Ângelo enquanto que os de Alcains, aturdidos pela reacção caseira, demoravam a recompor-se.
Era uma fase complicada para o líder e fruto disso mesmo os festejos caseiros voltaram a fazer-se ouvir ao minuto 21. Aíldo perdeu a bola para Leonel na transposição defesa/ataque e este de imediato serviu Ângelo para o segundo golo do Pedrógão.
Com uma desvantagem destas ainda tão cedo, valeu ao Alcains a reacção imediata dos seus jogadores. Vieira aos 23`soltou o grito de revolta e com um grande golo do meio da rua encurtou distancias, e mais importante ainda, deu confiança aos seus companheiros que finalmente se assumiam como equipa. Tiago Paulo seis minutos depois obrigava Ruben a defesa a soco pela linha de fundo e à passagem do minuto 36 seria Quinzinho a rematar torto quando tinha tudo para empatar a partida.
Estes dois lances de bola parada traziam o Alcains à mó de cima, mas o Pedrógão estava bem e respondia com novo golo, desta vez polémico… Minuto 40: lance de ataque pela direita com Horácio na área a cabecear de cima para baixo levando o esférico a embater no braço de Quinzinho. O árbitro mandou jogar mas o seu auxiliar do lado do peão deu sinalética de grande penalidade, com os canarinhos a contestaram bastante mas a decisão de assinalar penalty estava tomada e Caronho com mestria repôs a diferença de dois golos no marcador.
O intervalo estava já ali, mas não sem novo golo e também este polémico… cruzamento para a área do Pedrógão onde Dialló tocou a bola com o braço e esta sobrou para um defensor da casa aliviar para a zona da meia-lua onde apareceu Carlitos a rematar pleno de colocação para um golo fantástico. Era o 3-2 e o delírio no campo Tenente Manuel Morais! Que grande jogatana!
O Alcains acabou a primeira metade a marcar e começou a segunda da mesma forma empatando a partida ainda antes de concluído o primeiro minuto! Miguel rápido na acção ofensiva ganhou ao desconcentrado Salavessa e rematou cruzado para o fundo das redes à guarda de Ruben, levando as emoções ao rubro!
O Alcains era finalmente uma equipa senhora de si e pressionava alto não deixando o seu adversário pensar o jogo, factor que se revelou determinante para a reviravolta completa no placard que se verificou aos 59`. Miguel desta feita entrou pela esquerda na área e aí foi rasteirado sem qualquer margem para dúvidas. Vieira assumiu a responsabilidade de converter o castigo máximo e não vacilou dando vantagem à sua equipa pela primeira vez no jogo.
Já me faltavam adjectivos para qualificar tanto empenho, tanta entrega, tanta emoção por parte de todos os intervenientes quando Caronho resolveu tirar novo coelho da cartola! Minuto 65: Caronho recebe o esférico a mais de trinta metros da baliza e sem hesitar desferiu um pontapé fantástico que levou a bola a ainda embater no poste esquerdo da baliza de Beirão antes de se anichar no fundo desta! Que grande golo!
Este golo voltava a deixar tudo empatado mas ambas as equipas queriam a vitória, e isso meus amigos, é de enaltecer e aplaudir.
Ângelo fazia Beirão brilhar ao minuto 74 com grande defesa para canto e a seis dos noventa seria a vez de Carioca rematar ao lado após jogada de contra-ataque e o tempo de compensação, onde o Alcains costuma ser demolidor, chegava…
Vieira aos 90`rematou para fora e dois minutos depois Lúcio Mário cabeceou à trave da baliza de Ruben mas desta vez a intensa pressão canarinha em busca da vitória acabou por não ter o efeito desejado, pelo que a divisão de pontos se manteve até final.
Num jogo memorável a equipa de arbitragem teve lances polémicos para decidir. Se no lance que deu o 3-1 ao Pedrógão somos de opinião que Quinzinho não poderia ter evitado o toque com o braço na bola e portanto não deveria ter sido assinalado penalty, também cinco minutos depois Dialló ajeitou o esférico com o braço antes do remate vitorioso de Carlitos, pelo que até em lances controversos as razões de queixa são análogas. Em tudo o resto esteve bem a arbitragem liderada por Alexandre Rato que mereceu os parabéns de ambos os técnicos.

Autor: João Perquilhas in Rádio Cova da Beira

Lar lança apelo depois de assaltos

Centros de dia sem dinheiro para roubar

Os centros de dia do Lar D. Bárbara Tavares da Silva nas freguesias de Pedrógão de S. Pedro e Águas foram assaltados recentemente, tendo os autores provocado diversos estragos nas instalações.
A situação está a preocupar a instituição de solidariedade social, que vem a público dizer que os assaltos de pouco servem se o objectivo é encontrar dinheiro.
Nuno Lucas, o administrador do lar, garante que nos dias que correm “90 por cento das mensalidades são transferidas por débito bancário”, pelo que é pouco o dinheiro vivo na caixa das instituições. Quando existe é depositado diariamente.
Esta não é a primeira vez que um centro de dia do Lar D. Bárbara Tavares da Silva é assaltado na zona sul do concelho. Antes de Pedrógão de S. Pedro e Águas, outra freguesia vizinha, a Bemposta, tinha enfrentado igual situação.
Os responsáveis suspeitam que o autor ou autores vivam próximo das localidades e tenham dificuldades económicas. Se for esse o caso “se precisarem de ajuda estamos cá para colaborar”, diz o administrador da instituição.
O Lar D. Bárbara Tavares da Silva tem cinco centros de dia espalhados pelo concelho de Penamacor.

in jornal A Reconquista