quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Presidente da República no Distrito

Cavaco inaugura Centro Tecnológico

O Presidente da República, Cavaco Silva, inaugura, no próximo dia 5 de Fevereiro o Centro Tecnológico Agro-Alimentar de Castelo Branco, numa cerimónia em que será apresentado o Cluster Agro-Industrial da Região Centro. O Chefe de Estado visitará ainda a Danone, o Centro de Interpretação da Natureza e as Fábrica Lusitana. Os concelhos de Idanha-a-Nova, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Covilhã, Fundão, Penamacor e Belmonte também receberão o Chefe de Estado.

O Centro Tecnológico Agro-Alimentar de Castelo Branco será inaugurado, no próximo dia 5 de Fevereiro, pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva. Segundo o Reconquista apurou, nessa mesma cerimónia, a realizar na parte da manhã, será apresentado o Cluster Agro-Industrial da Região Centro, o qual ficará instalado nas instalações do Centro.

De acordo com David Justino, assessor de Cavaco Silva, programa definitivo está a ser ultimado e a visita, de dois dias – 5 e 6 de Fevereiro - insere-se no Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras. “Aquilo que poderemos dizer é que o senhor Presidente visitará os concelhos de Castelo Branco, Fundão, Covilhã, Idanha-a-Nova, Penamacor, Belmonte, Oleiros, Sertã e Proença-a-Nova”.

O programa definitivo só “será dado a conhecer na próxima terça-feira, mas é certo que as zonas da campina e do pinhal serão contempladas”, disse ao Reconquista David Justino, sem querer adiantar mais pormenores.

Entretanto, o Reconquista apurou que a deslocação de Cavaco Silva a Castelo Branco, na manhã de dia 5, inclui também visitas às fábrica Danone (o maior centro produtor de iogurtes da Europa daquele grupo) e Lusitana (produtora de uma das farinhas com maior tradição em Portugal – Branca de Neve). Além disso, ainda em Castelo Branco, o Presidente da República visitará o Centro de Interpretação Ambiental.

No dia 6 de Fevereiro, Cavaco Silva visitará, durante a manhã, o concelho de Idanha-a-Nova. As instalações da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia daquela vila raiana marcam o primeiro contacto do Presidente da República com a realidade local, seguindo-se uma visita à Cooperativa de Queijos e, de seguida, às fragas de Penha Garcia (as quais constituem um dos pontos mais importantes do Geopark Naturtejo, classificados pela Unesco). A visita à Região prossegue, depois, para Norte, com um almoço na povoação de Janeiro de Cima.

Ainda no dia 6, o Presidente visitará os concelhos do Fundão, Oleiros (fábrica da Pinorval, no Orvalho), Sertã e Proença-a-Nova (17H30 no Centro de Ciência Viva). A visita de dois dias inclui também os concelhos da Covilhã, Penamacor e Belmonte, mas até à hora de fecho da nossa edição ainda não era conhecido o programa.

Visita importante

Joaquim Morão, presidente da Câmara de Castelo Branco, sublinha a importância da visita do Chefe de Estado. “É um marco importante para o nosso concelho. O Presidente da República vai visitar empresas que são referência a nível nacional e internacional, que estão tecnologicamente muito bem apetrechadas, com capacidade para vencer os desafios do futuro”.

Durante a visita, Joaquim Morão, revela que o Presidente da República “tomará conhecimento de uma estratégia que estamos a desenvolver na região centro, que passa pela criação de um Cluster Agro-Industrial, onde colocaremos a vertente tecnológica ao dispor do sector primário”.

No entender do autarca, a visita do Chefe de Estado vai “dar visibilidade a um conjunto de empresas e de equipamentos que a cidade tem no campo tecnológico, as quais são fundamentais para o desenvolvimento de toda a região centro”.

Cluster fundamental

Como o Reconquista anunciou, em primeira mão, o centro tecnológico Agro-Alimentar é uma estrutura, equipada com tecnologia de ponta, que pretende dar resposta aos novos desafios do sector agro-alimentar. O novo espaço, situado na Zona Industrial de Castelo Branco representou um investimento de um milhão 473 mil euros, e tem, entre outros parceiros, o Instituto Politécnico de Castelo Branco, através da Escola Superior Agrária.

É precisamente nesse Centro Tecnológico que ficará alojado o Cluster Agro-Industrial. “Com este cluster vimos reforçar esse sector numa perspectiva de prestar serviços a toda a região centro”, assegura.

No entender de Joaquim Morão este espaço de desenvolvimento surge dentro da “estratégia que estamos a desenvolver para trazer para Castelo Branco pólos tecnológicos e inovadores”. O Cluster, cuja candidatura envolveu cerca de 50 parceiros, entre os quais se destacam o Instituto Politécnico de Castelo Branco, Politécnico da Guarda, Escola Superior Agrária de Coimbra e a Universidade da Beira Interior, teve no Nercab o rosto da candidatura.

Para o presidente da Câmara esta "é uma aposta que terá sucesso e que visa ganhar o futuro. O agro-alimentar e o agro-industrial são duas áreas com futuro, pois o País precisa deles".

Para levar por diante esta estratégia foi criada uma nova Associação, a Inova-Cluster que vai gerir todo o processo. Desta forma Castelo Branco passa a ser o centro de referência daquele sector em toda a Região Centro, assumindo-se como promotor de desenvolvimento. Os parceiros deste projecto terão vantagens na aprovação dos projectos a que se candidatarem. Com a implementação do Cluster poderão vir a ser criados várias centenas de postos de trabalho, directos e indirectos.

Como anunciámos, em primeira mão, o Cluster está suportado num conjunto de fileiras agro-industriais, casos do leite/lacticínios, vinho, azeite, cereais, peixe, carne e a hortofloricultura. De acordo com a candidatura aprovada no Quadro de Referência Estratégico Nacional, “a competitividade daquelas fileiras depende não só do seu desempenho específico, mas também da concertação e no grau de inovação e de eficiência aportado por um outro conjunto de actividades que contribuem para a criação de valor acrescentado e para a diferenciação, nomeadamente: o frio, as embalagens, o marketing ou design”.

O programa de acção do Cluster assenta em cinco projectos âncora a desenvolver: criação de uma marca regional distintiva; Centro Tecnológico Agro Alimentar de Castelo Branco e de Distribuição da Guarda; Qualificação e Inovação das Pequenas e Médias Empresas e na Eficiência na Industria alimentar.

Além dos projectos âncora, a candidatura envolve mais 55 outros projectos complementares. No total e se todos os projectos vierem a ser desenvolvidos a estimativa de investimento ultrapassa os 47 milhões de euros, os quais serão financiados ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional e de outros tipo de financiamento público.

De referir que esta aposta envolve um conjunto significativo de empresas do país, das quais se destacam a Danone, Centauro, Fábrica Lusitana ou Soporcel, por exemplo, além de outras empresas ligadas à produção de leite, vinho, enchidos ou azeite, de toda a Região Centro do país.

Autor: João Carrega in jornal "A Reconquista"

Almoço junta irmãos, filhos e netos

José Nabeiro celebra 100 anos entre a família

O aniversariante nasceu na freguesia de Aranhas, onde ainda reside.

O concelho de Penamacor tem mais um centenário. José Nabeiro nasceu a 22 de Janeiro de 1910 e celebrou o aniversário com os familiares cem anos e um dia depois. Ainda hoje vive na aldeia de Aranhas, agora na companhia de uma das filhas.

Maria Celeste, de 73 anos, não esperava que o pai chegasse tão longe, apesar de na família não faltarem exemplos de longevidade. A esposa de José Nabeiro faleceu há apenas sete anos e a mãe do aniversariante também partiu quando já tinha entrado na casa dos noventa. Dois dos irmãos ainda estão vivos e sentaram-se ao lado dele no dia da festa.

O idoso continua de boa saúde, apesar de algumas mazelas resultantes da idade avançada.

“As pernas é que são más, que não posso andar. E dos ouvidos não ouço”, diz-nos durante o almoço.

José Nabeiro teve seis filhos, um dos quais de um primeiro casamento em que enviuvou. Hoje são 11 netos e seis bisnetos que estão em Aranhas, Lisboa e no Canadá.

Helena Robalo, a filha mais nova, está emigrada há 20 anos na América do Norte. Vem a Portugal ano sim ano não e desta vez não podia falhar.

“Sempre tive esperança que ele havia de chegar aos 100 anos (…) foi pena não vir a minha família toda, mas paciência”.

Por cá os dias de José Nabeiro são tranquilos. Às nove da manhã a filha leva-lhe o pequeno-almoço à cama, levantando-se só por volta das dez horas. É ela que também o ajuda na higiene pessoal, antes de o sentar numa poltrona junto à lareira. Nos dias melhores ainda vai até ao quintal apanhar sol “a ver quem passa e a meter conversa”, conta a filha.

José Nabeiro foi pastor e guardou rebanhos entre Espanha e Portugal. Aranhas foi quase sempre a sua casa mas em 1931 foi para Castelo Branco graças ao serviço militar, seguindo ao fim de alguns meses para Torres Novas, para ingressar na Escola Prática de Cavalaria.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Tradição

Linho canta janeiras na Benquerença

O Quadro Vivo do Linho saiu no domingo às ruas da freguesia da Benquerença, em Penamacor, para cantar as Janeiras. A iniciativa pretendeu “alegrar as ruas desta aldeia revivendo-se assim nesta localidade, este costume tão fortemente enraizado nas tradições Beirãs”, diz a organização.

In jornal "A Reconquista"

Rancho na cidade

Aranhas canta janeiras em Castelo Branco

O Rancho Folclórico de Aranhas desloca-se a Castelo Branco esta sexta-feira, dia 29, para cantar as janeiras aos conterrâneos a residir na capital de distrito.

Às 18:30 a comitiva do concelho de Penamacor vai estar no Governo Civil de Castelo Branco e uma hora depois participará num convívio na Associação do Valongo.

In jornal "A Reconquista"

Escola e jardim-de-infância


Alunos e companhia levam janeiras à vila

Os alunos, professores e auxiliares da Escola Básica do 1.º Ciclo e Jardim de Infância de Penamacor andaram pela vila a cantar as janeiras. Os cantadores desceram do antigo colégio - onde a escola está a funcionar provisoriamente - até à Escola Ribeiro Sanches, Lar D. Bárbara Tavares da Silva e câmara municipal.

De acordo com a escola esta actividade foi o encerramento da quadra natalícia “que nesta comunidade educativa foi vivida de uma forma tradicional, tendo sido preocupação dos seus educadores a transmissão aos alunos dos verdadeiros valores, tradições e vivências do Natal”.

In jornal "A Reconquista"

Câmara e empresa colaboram

Penamacor avança com recolha de óleos usados

O projecto pretende evitar o despejo de resíduos nos esgotos e terá uma componente de educação ambiental.

Depois das embalagens, vidro, cartão e pilhas vai chegar a Penamacor a recolha de óleos alimentares usados para reciclagem. O serviço resulta de um acordo entre a Câmara Municipal de Penamacor e a empresa de serviços de ambiente Biosys, que deverão assinar em breve um protocolo com uma duração de cinco anos.

Na prática a empresa com sede no concelho de Odivelas deverá instalar os contentores – conhecidos como oleões – junto dos ecopontos que já existem no concelho, o que dará cerca de 20 oleões. O depósito dos óleos alimentares usados é feito com a própria garrafa e reencaminhado para reciclagem.

O Reconquista contactou a empresa para obter mais alguns esclarecimentos sobre o processo, o que não foi possível até ao fecho desta edição. No entanto na página da Biosys na internet é explicado que os óleos são encaminhados para uma fábrica em Portugal, para serem transformados em combustível ecológico – o biodiesel.

António Cabanas, o vice-presidente da Câmara Municipal de Penamacor, diz que o grosso do investimento será feito pela empresa. A autarquia compromete-se a garantir as condições para a instalação dos oleões, com pequenas obras junto aos ecopontos.

O autarca diz ainda que o projecto inclui uma componente de educação ambiental que será assumida pela empresa, em colaboração com as escolas e a população em geral.

O despejo de óleos alimentares usados no esgoto é responsável por diversos prejuízos na rede de esgotos e nas estações de tratamento de águas residuais (ETAR). Além de alterar a constituição química e biológica das ETAR´s, os óleos usados “criam massas que chegam a tapar as condutas”, diz António Cabanas.

Recolha porta-a-porta é hipótese

A Câmara Municipal de Penamacor está a ponderar a adesão à recolha porta-a-porta de resíduos para reciclagem. O sistema não é novo e já se encontra em aplicação em alguns concelhos da Resistrela, a empresa responsável pela recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos da qual o concelho de Penamacor também faz parte. Guarda, Fundão, Belmonte e Sabugal são os exemplos.

A localização dos ecopontos, sobretudo na vila de Penamacor, é uma das razões que explicam o facto de nem toda a gente aderir à reciclagem.

“As pessoas são comodistas, mas é verdade que também falamos de pessoas idosas”, diz António Cabanas.

Tal como o Reconquista noticiou nas suas últimas edições, o concelho de Penamacor vai ser contemplado com quatro ecopontos no âmbito de um reforço destes conjuntos de contentores levado a cabo pela Resistrela.

Segundo a autarquia penamacorense a escolha da localização dos ecopontos é feita depois de analisada a disponibilidade de espaços e a concentração de residentes. Mas segundo António Cabanas “nem sempre onde há mais pessoas é possível colocar os ecopontos”.

Os conjuntos de contentores não cabem em todo o lado e o camião que faz a recolha também não, razão pela qual os ecopontos não estão em locais. Os ecopontos enterrados podiam ser uma solução “mas são bastante mais caros”, justifica o autarca.

O Cimo de Vila (zona histórica) e o antigo quartel são duas das zonas que poderão receber o reforço de ecopontos.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"


Bons exemplos do distrito no roteiro de Cavaco Silva

A melhor maneira de ganhar confiança em momentos de crise é mostrar os bons exemplos e dar a conhecer os casos reais de sucesso. É isso que Cavaco Silva vem fazer ao distrito nos dias 5 e 6 de Fevereiro

O ROTEIRO das Comunidades Locais e Inovadoras, que o Presidente da República está a fazer pelo País, vai passar pelo distrito de Castelo Branco. À hora do fecho desta edição, o programa estava a receber ajustes e a agenda a ser programada em termos de horas. Sabe-se já que Vila Velha de Ródão e Vila de Rei (onde Cavaco Silva já efectuou visitas) e Penamacor, não estão contemplados nesta visita de dois dias (5 e 6 de Fevereiro). Cavaco Silva desloca-se aos concelhos de Covilhã, Belmonte, Fundão, Idanha-a-Nova, Castelo Branco, Oleiros, Proença-a-Nova e Sertã.

Em Belmonte, Cavaco Silva faz uma visita ao Museu dos Descobrimentos, uma homenagem do município a Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil. O museu, inaugurado a 26 de Abril de 2009, único no País dedicado a este tão importante capítulo da História de Portugal, está aliás instalado na antiga casa pertencente à família Cabral.

Na Covilhã, a comitiva visita a empresa Paulo de Oliveira. Uma empresa, orientada para a fiação, tecelagem, tinturaria e acabamento de tecidos de lã, em laboração desde 1936. Ainda no município serrano, Cavaco Silva preside à inauguração da nova unidade hoteleira de Unhais da Serra, o H2Otel. O complexo hoteleiro do Grupo Natura IMB Hotels, localiza-se no Parque Natural da Serra da Estrela. O empreendimento, que desde 2007 implementou o sistema de gestão ambiental “Eco-Hotel”, acaba aliás de ser distinguido pela EDP pelas suas práticas amigas do ambiente e pela capacidade de optimizar a eficiência da energia eléctrica. No Fundão, Cavaco Silva visita duas empresas. A Beirabaga - Sociedade de Produção e Comercialização de Pequenos Frutos Lda, instalada em Alpedrinha. O Presidente da República quer ver de perto os efeitos que o mau tempo provocou no negócio da produção e comercialização de produtos agrícolas na região e que atingiu em especial esta unidade.

A Damar é outra das empresas a visitar. Instalada na zona industrial do Fundão, na unidade são produzidos uma média de 1600 queijos por dia. Em 2008, o Queijo Amarelo da Beira Baixa produzido na Damar, foi distinguido como “o melhor queijo do Mundo”, numa prova-cega realizada pelas revistas especializadas Wine Spectator e Vanity Fair, nos Estados Unidos, e que juntou 100 queijos de todo o Planeta. A atribuição do prémio deu nova projecção à Damar, tal como a visita do Presidente da República o reconhece. “Passámos a vender para Macau, para o Canadá, para a Holanda. No fundo passaram a surgir pedidos que não existiam”, admitiu ao JF Daniel Amarelo, proprietário da empresa. Ainda no Fundão, Cavaco Silva almoça na Aldeia do Xisto de Janeiro de Cima e visita aquela aldeia da zona do Pinhal.

Em Idanha-a-Nova, os pontos de visita incluem o Geopark em Penha Garcia, classificado pela Unesco, também uma visita à Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia e à Cooperativa de Produtores de Queijo da Beira Baixa CRL. Com 20 associados, dirigida por João Fernandes, a cooperativa foi criada em 1994 e tem uma produção anual de cerca de 250 mil queijos, dos mais variados tipos. Emprega 28 pessoas.

Em Oleiros, o programa inclui uma deslocação à Pinorval – Indústria de Madeira, no Orvalho, criada em 1979 e que tem há muito projectada a construção de uma Central de Biomassa.

Em Proença-a-Nova, depois de uma visita ao Centro de Ciência Viva da Floresta, a funcionar nas Moitas há três anos e que recebeu já mais de 20 mil visitas, Cavaco Silva reúne, naquela estrutura, com as federações de produtores florestais de todo o País.

A ida à vila da Sertã tem também apenas uma visita na agenda. Uma das maiores unidades empregadoras do município ligada ao sector da madeira, a Palser, tem em fase experimental a Central de Biomassa, que ocupa 400 metros quadrados e cuja entrada em funcionamento para fornecer energia à rede eléctrica nacional está prevista para o final de Março. O investimento, na ordem dos 11 milhões de euros, sem apoio, tem uma potência atribuída de 4,5 megawats (MW) e prevê entregar à rede elétrica nacional 3 megawats (MW). É o suficiente para servir o concelho da Sertã. A Palser prevê que Cavaco Silva assista a um teste de produção de energia na Central. “Os testes que estamos a realizar resumem-se à parte da caldeia a vapor, ou seja, desde a entrada da biomassa até à avaliação da quantidade e qualidade do vapor produzido. A turbina que vai ligar esse vapor à rede eléctrica ainda não está accionada. Para esse dia vamos tentar fazer um teste para que a Central produza mesmo energia eléctrica. Tudo dependerá da entrega de uma peça que nos falta”, avança ao JF Libânio Nunes, gerente da Palser, grupo de empresas, também com unidades na freguesia da Cumeada e em Palmela, de António Mendes. Na empresa da Sertã trabalham mais de 70 pessoas, a que se juntarão mais 12 postos de trabalho na Central de Biomassa.

Em Castelo Branco, o programa da visita versa sobre a temática das empresas. Cavaco Silva vai conhecer os “segredos” que justificam a longevidade da farinha Branca de Neve, produzida na Fábrica Lusitânea, em Alcains.

Na cidade, desloca-se à Danone, que acaba de receber uma importante responsabilidade do grupo, passando a assumir uma considerada fatia da produção do grupo em termos de exportações. Ainda em Castelo Branco, a comitiva desloca-se ao Centro Tecnológico e Agro-Alimentar, praticamente pronto e instalado na zona industrial.

Recorde-se que a Inovcluster, associação recentemente constituída para promover e gerir o Cluster Agro-industrial do Centro, vai ter sede em Castelo Branco, precisamente neste Centro Tecnológico.

O programa da visita ainda não está fechado. Na capital de distrito vai realizar-se, apurou o JF, um jantar para o qual vão ser convidados todos os presidentes de Câmara e que apenas terão que se fazer acompanhar por destacadas personalidades com origem nos respectivos concelhos.

Com esta reunião, pretende Cavaco Silva homenagear figuras do Interior que se destacaram nas mais variadas áreas. Com o Roteiro das Comunidades Locais e Inovadoras, o Presidente da República “quer contribuir para que os portugueses ganhem confiança na sua capacidade de vencer as dificuldades e tomem a iniciativa de traçar o seu rumo usando os seus talentos, a sua coragem e a sua imaginação criativa”.

Assim, “a melhor maneira de o fazer é mostrar os bons exemplos, é dar a conhecer os casos reais que fizeram o seu caminho e que podem ajudar muitos outros, contrariando a tradicional atitude de resignação”, explica a Presidência da República.

Autora: Célia Domingues in "Jornal do Fundão"

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Agenda 2010 (Janeiro - Junho)

Já se encontra on-line a agenda da C.M. Penamacor, com informação sobre todas as actividades a serem desenvolvidas no período de Janeiro a Junho de 2010.
Pode ser consultada clicando aqui.

DISTRITAL DE CASTELO BRANCO

Nada se alterou no topo da tabela classificativa. Os cinco clubes da frente venceram os seus jogos e apenas se limitaram a exibir a qualidade que se lhes reconhece.


O jogo que aparentemente seria considerado mais complicado era aquele que se jogava em Proença-a-Nova, entre a equipa da casa e o líder do campeonato, Pedrógão de S. Pedro. A formação do concelho de Penamacor não deixou os seus créditos por mãos alheias e venceu por 1-0, conseguindo superiorizar-se ao seu adversário, dominando e controlando a partida durante a primeira parte, período que podia ter chegado para resolver a contenda a seu favor. Na segunda parte o Proença cresceu, teve mais domínio, foi mais perigoso, mas acabaria por ser o Pedrógão a tirar vantagem desse crescimento da equipa de Quim Manuel, marcando um golo, por Ricardo Santos, bem próximo do fim da partida, que lhe valeu a conquista dos três pontos e a manutenção da liderança do campeonato.


A Atalaia do Campo venceu o Teixosense, por 2-1, num jogo que começou da melhor maneira para a formação de Joca que, logo aos 4 minutos, conseguiu ganhar vantagem sobre o Teixosense, com um golo apontado pelo veterano Trindade. Este golo, que deu a tranquilidade que a equipa necessitava, permitiu que, aos 27m, Ruben ampliasse para 2-0. Foi com este resultado que se chegou ao intervalo. Na segunda parte só se marcou mais um golo e desta feita para a equipa de Mário Pereira. Foi Tiago que apontou o tento de honra dos teixosenses e que aparentemente sugere um jogo equilibrado, que de todo não foi.


No Municipal do Fundão a equipa de João Laia teve alguma dificuldade em se assenhorear do jogo, deixando que o Vilarregense, a espaços, tivesse o controlo da partida. Só a partir da meia hora, quando o técnico fundanense fez avançar Horácio para a posição de ponta de lança é que a equipa passou a desenvolver um futebol mais consentâneo com o valor dos seus jogadores. O primeiro golo foi da autoria de Chiquinho, aos 41m e o segundo, aos 54m, por intermédio de Horácio, Horácio que foi dos mais perdulários na hora de rematar para o golo a par de Nuno Batista, que falhou uma grande penalidade e um golo cantado, aos 82m, rematando por cima quando se encontrava em zona frontal e ali bem próximo da linha de pequena área. Os últimos 30 minutos deste jogo, embora tenha tido várias oportunidades, foi jogado em ritmo de treino, pelas duas equipas. Uma palavra para um homem que pelo amor que tem ao clube que dirige é à sua terra Natal, tem que fazer o trabalho que devia competir a pelo menos mais três pessoas. Nuno Alves saiu esta manhã de Vila de Rei às 7 da manhã, para dirigir tecnicamente a sua equipa de iniciados que jogou em Belmonte, veio com os seus jovens atletas para o Fundão, equipou-se, orientou a sua equipa e jogou até já não poder mais. Saiu completamente esgotado aos 67m, ficando no banco para continuar a orientar os seus pupilos. Se as estas três tarefas ( treinador dos iniciados, treinador da equipa sénior, ponta de lança da equipa ) juntarmos as funções de presidente, só nos resta enaltecer este grande homem e pedir às autoridades e gentes de Vila de Rei: Ajudem o Nuno Alves e apoiem-no nestas quatro difíceis tarefas, ele bem o merece.


No derby de Oleiros, como era de esperar a equipa do Águias do Moradal impôs-se, com uma vitória por 2-0. A equipa do Estreito era, à partida, favorito neste confronto, contudo quando se trata de derbys as coisas nem sempre acontecem em função da mais valia que uma equipa tem sobre a outra. Desta feita tudo acabou como era expectável, a equipa de António Belo venceu, com dois golos apontados nos dois períodos do jogo. Na primeira parte, à meia hora de jogo, Rui Paulo abriu o activo e na segunda parte, quando já se jogava o último quarto de hora, David fixou o resultado da partida.


Quem está em crescendo de forma é o Vitória de Sernache. Para a partida desta tarde era previsível que a equipa de Simões Gapo tivesse um jogo facilitado, visto defrontar a frágil equipa da Lardosa, no entanto, pelo que os números acabam por revelar, o Vitória não quis apenas ultrapassar este obstáculo, fê-lo de modo a mostrar que é uma das equipas mais fortes do campeonato e que mesmo em jogos fáceis é necessário não facilitar, aliás, a equipa teve mesmo que se impor a partir do momento em que a Lardosa se colocou em vantagem no marcador, depois, com naturalidade, veio a goleada, por 7-1, com Rabat a fazer quatro dos sete golos.


Em Unhais da Serra a equipa da casa voltou a não ter argumentos perante um adversário que tem feito um campeonato desequilibrado. Na primeira parte registou-se algum equilíbrio de forças, mas na segunda parte a formação comandada por Micas acabou por se impor, marcando dois golos sem resposta. Barata marcou o primeiro à passagem do minuto 60 e Neves, aos 75 minutos apontou aquele que fixaria o resultado deste confronto.


O Pedrógão de S. Pedro lá se mantém na liderança do campeonato, com 38 pontos, embora continue a ter mais um jogo que os seus mais directos adversários, seguido de Águias do Moradal, com 36, Fundão e Atalaia do Campo com 33, Sernache, com 32, mas com mais um jogo realizado e na cauda dos lugares que dão passagem à segunda fase está o Teixosense com 26 pontos.


No próximo fim de semana três jogos se destacam dos demais: Valverde – AD Fundão, Proença – Atalaia do Campo e aquele que para nós será o jogo da jornada, o Vitória de Sernache – Águias do Moradal. O líder Pedrógão tem uma jornada facilitada, recebe a Lardosa.

Autor: José Joaquim Ribeiro in "Rádio Cova da Beira"

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Tapada da Horta

Este Natal tivemos oportunidade de visitar a Quinta da Tapada da Horta, propriedade do nosso conterrâneo e amigo sr. António Manuel, também proprietário do restaurante com o mesmo nome da quinta.
Mostrou-nos algumas das coisas que tem vindo gradualmente a recuperar e que fazem parte do património da nossa terra, entre as quais se destacam duas belas fontes bastante antigas.
Para a posteridade, aqui partilhamos com todos os leitores as imagens.















Penamacor - Imagens sem tempo (Local Visão TV)



Exposição de fotografia de Carlos Pimentel.

PRIMEIROS PASSOS NO TURISMO FORAM DADOS

Penamacor apostou na qualidade de vida
Durante a década que passou assistiu-se em Penamacor a uma aposta na melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes, nomeadamente na resolução de questões básicas como a construção de etares modernas que passaram a fazer o tratamento nos efluentes das freguesias do Concelho.
São questões que, a olho nu podem parecer pouco representativas, mas que alterou por completo a vida desta população.
A paisagem serrana de Penamacor mudou com a instalação de parques eólicos em algumas cordilheiras, contribuindo para a melhoria energética do País, mas animando também a economia local.
A cultura assumiu um protagonismo nunca visto em Penamacor, onde se destaca uma nova Biblioteca Municipal, o Museu Mário Bento, a Escola de Música, mas também o rejuvenescimento do folclore local.
No campo desportivo o município passou a dispor de um campo relvado, uma piscina de água quente e dois circuitos de desportos motorizados.
A requalificação das estradas do Salvador e de Espanha e de caminhos agrícolas veio completar o sistema viário do município penamacorense, enquanto a nova via estruturante sul rasgou oportunidades de crescimento urbano na vila raiana.
A requalificação urbana e patrimonial, onde se destaca a intervenção no antigo Quartel da Companhia Disciplinar, da antiga Domus, dos recintos religiosos e restante património religioso, Ponte Velha da Meimoa, as extensões de saúde, as casas mortuárias, foram também passos tomados para quem visita Penamacor sinta a diferença do tempo que passou.
O turismo começou a dar os primeiros passos. As termas de Águas estão agora licenciadas e requalificadas e poderão ser um chamariz.
In jornal "Gazeta do Interior"

DISTRITAL - 17ª JORNADA

Conheça os árbitros nomeados para os jogos deste fim-de-semana. Para além do campeonato distrital de futebol, destaque para o início das meias finais da taça Carlos Ranito Xistra, em futsal sénior masculino.

Começamos pelo campeonato distrital de futebol, jogos domingo às 15 horas. No Atalaia do Campo - Teixosense vai estar Luís Cruz; no AD Fundão - Vilarregense, árbitro nomeado João Brás; Carlos Silva vai estar no Águias do Moradal - Oleiros; no Unhais da Serra - Valverde, o árbitro vai ser Márcio Lopes; Délio Rolo vai dirigir o Lardosa - Sernache e Tiago Gonçalves vai estar no Proença - Pedrógão.
No futsal, meias finais da taça Carlos Ranito Xistra, com jogos no sábado. Às 17 horas, o Ladoeiro recebe o Retaxo com arbitragem de Cláudio Santos. Uma hora e meia depois tem início o Sernache - Carvalhal Formoso, com arbitragem de Bruno Duarte.
Também sábado, a partir das 16 horas, realizam os encontros da quinta jornada do campeonato distrital de futsal sénior feminino. O Grupo Convívio e Amizade nas Donas recebe a Associação Desportiva da Estação, com arbitragem de Vera Batista e a Casa do Benfica de Alcains recebe o Bairro do Cansado com arbitragem de Paulo Antunes.
Autor: César Duarte Ferreira in "Rádio Cova da Beira"

Moinho do Maneio recuperado para o turismo em Penamacor

Um pequeno paraíso à beira da Baságueda

Um antigo povoado à volta de um dos moinhos da ribeira da Baságueda está a dar lugar a um projecto turístico no concelho de Penamacor. Para já são apenas duas unidades, mas a ideia é crescer recuperando um património que outrora foi um modo de vida.

O caminho irregular em terra batida é apenas uma breve penitência para chegar ao paraíso. Nas margens da ribeira da Baságueda, a alguns metros da estrada para Valverde del Fresno, ergue-se o Moinho do Maneio. Em tempos fez parte de uma comunidade hoje praticamente extinta, mas que está a renascer à conta do turismo.
Rui Marcelo e Anabela Martins têm dedicado os últimos anos a recuperar o património da família. Onde antes havia apenas ruínas erguem-se hoje três casas de habitação. Uma é para o casal, que mora em Lisboa mas aproveita as férias e os fins-de-semana para voltar às origens. Foi nesta que começaram a receber amigos e depois pensaram que outros apreciariam um bom acolhimento.
As outras duas – baptizadas de casa da pipa e das andorinhas - estão de portas abertas aos visitantes. O objectivo é criar um projecto de alojamento local (ver destaque).
“Sempre tivemos uma paixão por isto e em 2002 conseguimos concretizar o negócio”, conta Rui Marcelo referindo-se à aquisição das parcelas de terreno, dispersas por cerca de uma dezena. Depois começaram a limpar e recuperar o terreno, que hoje está praticamente irreconhecível. Pelo meio há também muita burocracia, que ainda não acabou.
Muito do que existe foi feito de novo, mas não se desperdiçou aquilo que estava à mão. O mobiliário que decora as divisões é de outros tempos, mas está como se fosse deste. O mesmo aconteceu no reerguer das casas.
“Andei a reunir telha velha de vários sítios. Podia ter feito um telhado novo, mas não era a mesma coisa”, diz Rui Marcelo.
Sem água ou electricidade da rede as alternativas são um furo e o recurso à energia solar. Mas tudo funciona, garantem.
No Moinho do Maneio o regresso ao que é tradicional não acontece apenas dentro das quatro paredes. Os visitantes também podem aprender a utilizar o forno a lenha e fazer, por exemplo, as afamadas bicas de azeite. Se a intenção for relaxar, Anabela Martins propõe terapias como o Reiki, na qual é mestre.
Mas o forte é mesmo a natureza e essa vai até onde a vista alcança.
“Todo o concelho de Penamacor tem sítios tão bons ou melhores que muitos dos que existem lá fora”, diz Rui Marcelo com convicção. O outro património – em especial o histórico - também tem impressionado quem por lá passa, acrescenta Anabela Martins.
E quanto ao moinho, propriamente dito, ficam as palavras de Rui Marcelo: “Eu jurei a mim mesmo que aquele moinho vai funcionar”.
O Moinho do Maneio fica numa propriedade com cerca de 20 hectares, situada a oito quilómetros de Penamacor e a seis da fronteira de Espanha, junto a Valverde del Fresno.
Uma das unidades está equipada com duas camas, uma pequena cozinha, lareira, casa de banho e sala. A outra possui uma cama de casal, salamandra e casa de banho.
No preço de aluguer - que varia entre os 40 e os 50 euros por noite - está incluído o chamado pequeno-almoço "beirão". Há ainda descontos para estadias de três ou mais noites.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Dois anos depois do susto em Penamacor

Força Aérea realiza exercício internacional

A Força Aérea Portuguesa (FAP) vai participar de 25 de Janeiro a 4 de Fevereiro num exercício internacional que terá como base operacional a Covilhã. Segundo o Correio da Manhã a chegada dos aviões estrangeiros a Portugal provocou algum sobressalto entre populações do norte do país, o que já levou o tenente-coronel Gonçalves da FAP a lamentar o incómodo e a deixar um aviso à população para que não seja apanhada desprevenida.
O caso traz à memória o que se passou em Janeiro de 2008, quando um exercício semelhante, realizado durante a noite, provocou um grande sobressalto em Penamacor. Nessa altura alguns populares queixaram-se de danos em habitações e explorações agrícolas devido à passagem dos F16 a baixa altitude.
O Reconquista contactou no início da semana as relações públicas da FAP para obter mais alguns esclarecimentos e saber se foram feitos pedidos de indemnização em relação ao incidente de 2008. Mas apesar da tentativa não obteve resposta até ao momento.

In jornal "A Reconquista"

Reciclagem

Concelho recebe quatro ecopontos

O concelho de Penamacor vai receber quatro dos 70 novos ecopontos adquiridos recentemente pela Resistrela. Tal como o Reconquista noticiou na sua última edição, a empresa na qual o município de Penamacor está integrado acaba de investir 105 mil euros na compra de 246 contentores para recolha selectiva, que perfazem os 70 ecopontos.
A Resistrela é responsável pela recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos em vários concelhos dos distritos de Castelo Branco e Guarda. Deste lote fazem parte os municípios de Penamacor, Fundão e Belmonte. O concelho da Covilhã está integrado na Resistrela mas não aderiu à recolha selectiva no âmbito desta empresa, ao contrário do referido no último Reconquista. Fica a correcção e o pedido de desculpas pelo erro.

In jornal "A Reconquista"

Aldeia de João Pires

Banda diz adeus ao “Avozinho”



Tinha 99 anos e era um dos símbolos da Banda Filarmónica de Aldeia de João Pires, em Penamacor. Manuel Serrano faleceu a 14 de Janeiro deixando a banda órfã do seu “Avozinho”, nome com que era tratado carinhosamente.
Manuel Serrano nasceu a 11 de Março de 1910 e entrou para a banda aos 18 anos de idade “ainda nem sequer tinha ido à tropa”, como contou ao Reconquista em Novembro de 2006.
O homem do barítono foi em 1947 para as Minas da Panasqueira, onde tocou na filarmónica local. Em 1958 voltou à aldeia que o viu nascer. “Ao outro dia bateram-me logo à porta para regressar”.
Manuel Serrano tocou na banda até ficar sem fôlego para o barítono, deixando a mesma aos 86 anos. Mas continuou a participar em actividades da banda, na qual está o neto, Luís Serrano.
“O Avozinho como tão carinhosamente era tratado por todos aqueles que passaram pelas fileiras da Banda Filarmónica de Aldeia de João Pires fez parte da Banda durante quase toda a sua vida, tocando barítono, estando sempre disposto a relatar as suas vivências e experiências aos músicos mais novos, os quais ficavam encantados a ouvi-lo” diz a direcção em comunicado.


Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Turismo

Alojamento local com regulamento em Penamacor
A Câmara Municipal de Penamacor acaba de elaborar um regulamento de alojamento local. O documento enquadra-se no novo regime jurídico de empreendimentos turísticos, com o qual é possível oferecer alojamento temporário em moradias, apartamentos e estabelecimentos de hospedagem, como é explicado na página do Turismo de Portugal na internet, em www.turismodeportugal.pt.
“A lei prevê simplificar estes processos que eram demasiado burocráticos”, acrescenta António Cabanas, o vice-presidente da Câmara Municipal de Penamacor.
O processo fica na dependência das câmaras e passa por cima da burocracia associada a este tipo de procedimentos.
O regime jurídico vem beneficiar quem se quer instalar, mas também quem eventualmente já funcione como alojamento e pretenda regularizar a sua situação.
Com a obtenção da designação de alojamento local a própria autarquia compromete-se a divulgar os estabelecimentos através dos seus meios, como a internet. Deverá ser ainda criada uma sinalética própria, que identifique os espaços como sendo alojamento local.
Segundo o Turismo de Portugal “apenas os estabelecimentos de alojamento local registados nas câmaras municipais da respectiva área podem ser comercializados para fins turísticos quer pelos seus proprietários, quer por agências de viagens e turismo”. Os mesmos não podem ostentar a qualificação "turismo" ou "turístico", nem qualquer sistema de classificação, diz a mesma entidade.
O projecto de regulamento foi apresentado na reunião de câmara desta quarta-feira. Depois será disponibilizado para discussão pública e irá à assembleia municipal.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

“PENAMACOR -IMAGENS SEM TEMPO”

É o título da exposição, da autoria de Carlos Pimentel, que está patente, até ao próximo dia 11 de Fevereiro, no primeiro piso do edifício da câmara municipal de Penamacor e que pode ser apreciada em horário laboral.

Carlos Pimentel nasceu em Vila de Fronteira, Alentejo. Conta com alguma formação na área da fotografia, os seus trabalhos vão desde a reportagem social a fotografia de estúdio, publicitária e artística, passando pelo fotojornalismo.
Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

PORFÍRIO SARAIVA AVANÇA

O actual presidente da comissão política concelhia do PS de Penamacor recandidata-se ao cargo. O acto eleitoral ainda não está marcado, mas Porfírio Saraiva já decidiu que é novamente candidato.

“Neste momento estamos numa grande mudança. É preciso que a renovação se faça com critério e que sirva para preparar os mais novos, que estão a entrar, a tomar os destinos do PS no concelho, dentro de dois ou três anos”, disse à RCB Porfírio Saraiva.
Ajudar a fazer a transição, é a principal razão enunciada pelo actual presidente da concelhia do PS de Penamacor para a decisão de avançar novamente para a presidência da concelhia.O acto eleitoral deve realizar-se no mês de Abril.
Autores: Paulo Pinheiro e Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

Haverá remos para contrariar tal maré?

Muitas são as estratégias utilizadas por municípios da Beira Interior para tentar estancar a perda de população. Neste remar contra a maré, haverá mesmo remos?

OUVEM-SE suspiros no vazio. Sempre por cá andaram em sussurro, mas escassas vezes se fizeram ouvir. Contudo, hoje ouvem-se. Porque o problema saiu dos discursos e do papel e caiu, com direito a estrondo, na realidade das preocupações quotidianas.
O elenco vai longo e as ideias fizeram o seu caminho. Há quem lhes possa chamar o último acto, o acordar para a realidade, o tudo por tudo, o forcing possível.
E os suspiros a fazerem-se ouvir. A luta a fazer-se pode ser inglória, mas se assim não for, que caminhos restarão a quem procura essa mesma glória, por mais humilde que se afigure? Tentar é resistir. Mesmo que os números oficiais continuem a confirmar a sangria. Mas... se não fosse esta luta, maior seria o desânimo dos números? Talvez sim, talvez não.
O elenco é vasto: desde a subsidiação directa dos nascimentos, com valores a variar de município para município, tentativa de cativar imigrantes para iniciarem uma nova vida em territórios portugueses deprimidos demograficamente – como foi o caso de Vila de Rei –, cortes em derramas, isenção de pagamentos de taxas municipais, cartões municipais com livre acesso a benefícios sociais. Sim, o rol é longo. E há mais.
A Beira Interior tornou-se um mapa de tentativas bem intencionadas de lançar mão aos que podem balançar para outras bandas. As autarquias lutam para para fixar população com os instrumentos à disposição, alguns deles facilitados pelo poder central. A lei das finanças locais, em vigor desde 2007, criou um mecanismo que permite aos municípios baixar o IRS a pagar pelos seus habitantes. Num levantamento feito pela DECO, dos concelhos que colaboraram com o estudo, 25 admitem conceder esta redução. Entre eles Belmonte (redução de cinco por cento), Figueira de Castelo Rodrigo (três por cento), Fundão (três por cento), Oleiros (cinco por cento) e Vila de Rei (três por cento). Já no IMT (Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis), das 69 autarquias que responderam ao inquérito da DECO, estavam isentos os munícipes que residiam nestes concelhos: Aguiar da Beira, Belmonte, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Oleiros, Proença-a-Nova, Seia e Vila de Rei.
Os dados, entretanto, estão lançados. Mas o jogo já está ferido de vício. Há concelhos na Beira Interior que perderam 30 por cento da população em 17 anos. Não é gralha. 30 por cento em 17 anos. Os argumentos económicos de muitos municípios são demasiado débeis e a criação de expectativas raia o nulo. Sem dinamismo económico e criação de expectativas está criado o contexto ideal para o escancarar das portas. Assim o foi e assim o é. Como fixar empresas em zonas com dificuldades severas de manutenção de quadros? Mas se elas não se fixarem, como se poderão manter quadros?
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, entre 1991 e 2008, a Beira Interior, com a excepção da Guarda e Belmonte (que cresceram), perdeu população em todos os municípios, em gradações distintas. A título exemplificativo: Meda perdeu 23,1 por cento da população, Idanha-a-Nova 25,2 por cento, Oleiros 26,2 por cento, Vila Velha de Ródão 30,1 por cento e Penamacor 30,6 por cento.
Este é o caminho que está a ser traçado. Sem estas medidas poderia ser pior? Poderia, eventualmente. Mas como se trata esta doença que ameaça tornar-se incurável?

Manter regalias mas já não subsidiar nascimentos e casamentos

O CONCELHO do Fundão é um dos que menos perdeu população nos últimos 17 anos (quebra de 2,5 por cento) na Beira Interior, tendo um registo de pouco mais de 30 mil habitantes em final de 2008. Este concelho também encetou medidas para combater o despovoamento, um combate especialmente centrado nas freguesias rurais. Em 2003 começou por atribuir subsídios directos por casamento (dois mil euros) e mil por nascimento nas aldeias do concelho que tivessem registado perda de população nos últimos dez anos. A prática foi abandonada após a Inspecção-Geral da Administração do Território ter considerado – a propósito de ajudas similares de um outro município da região – que não era legítimo atribuir indiscriminadamente o subsídio aos nascimentos, independentemente do nível de rendimento dos casais. Actualmente, estão em vigor outros apoios, com especial incidência ao nível fiscal e de reduções de preço nos serviços prestados pela autarquia. Para além da questão do IRS, a autarquia também isenta os jovens entre os 18 e os 30 anos de pagamento de IMT em freguesias que tenham perdido população nos últimos dez anos. Também é praticada a redução das taxas de urbanismo até 50 por cento para investimentos considerados de interesse municipal.
A Câmara do Fundão tem ainda em vigor dois cartões de benefícios vários: para jovens entre os 15 e os 35 anos com vários descontos em serviços prestados pela autarquia e o cartão social que permite até 50 por cento da redução da factura da água, bem como outras reduções para estes cidadãos mais desfavorecidos economicamente.
Paulo Fernandes, vice-presidente da autarquia, acredita que “estas medidas, pelo menos, ajudam a suster a sangria de população que sentimos na região nas últimas décadas”.

Cativar cidadãos estrangeiros para o Pinhal

TALVEZ a acção mais “espectacular” para tentar inverter um ciclone demográfico que grassa em alguns concelhos foi levada a cabo há anos por Vila de Rei ao cativar cidadãos de nacionalidade brasileira para se sediarem naquele concelho, um dos mais despovoados da região. A população do concelho pouco passa da barreira dos três mil e essa acção mereceu intensa cobertura mediática, demonstrando – independentemente dos resultados, que acabaram por ser pouco visíveis – a férrea vontade com que se tentava estancar o despovoamento.
Este, sim, poderá ser um case study para sedimentar memórias futuras num contexto onde não perder população é vitória de estrondo. É do que se trata em vastas regiões do interior. E em muitos lugares, perder poucos também poderá ser celebrado em segredo.
Os municípios já com quebras na ordem dos 10, 20 ou 30 por cento da população em menos de duas décadas bem poderão questionar-se se a manter-se esta cadência, qual será o destino de muitas das suas vilas e aldeias. Sabe- -se, por exemplo, que a região da Beira Interior Norte está a perder população a um ritmo de um por cento ao ano. Mas esta é uma média que encobre casos bem mais acentuados de perda. Se os maiores municípios conseguem ter perdas ligeiras e mesmo ganhos – como a Guarda os teve – nos espaços rurais, a perda é mais sentida.

A redução de impostos e taxas como factores de sedução

O CONCELHO de Oleiros fica numa das regiões mais deprimidas da Beira Interior – a zona do Pinhal. Com uma população estimada pelo INE em 5.784 habitantes em final de 2008, este concelho mantém uma série de incentivos à população na tentativa de evitar que a saída de população comprometa o futuro do concelho. Oleiros isenta o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, bem como foi um dos primeiros municípios do país a implementar a redução de cinco por cento no IRS. O município isenta também de derrama todas as empresas sediadas no concelho.
Este município do pinhal alivia os munícipes dos encargos da taxa de resíduos sólidos e de conservação de esgotos, bem como mantém activo um cartão municipal que dá acesso a alguns dos equipamentos dependentes da gestão camarária, como as piscinas cobertas e o ginásio.
Este concelho do distrito de Castelo Branco perdeu entre 1991 e 2008, segundo o Instituto Nacional de Estatística, 26,2 por cento da população.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

DISTRITAL DE CASTELO BRANCO

Após a 16ª jornada do campeonato Distrital, dois clubes se destacam na classificação, o Pedrógão, que venceu um adversário directo e o Águias do Moradal que deixou a companhia de Fundão e Atalaia para se isolar no segundo posto.


No confronto directo entre o líder Pedrógão e um dos segundos, Atalaia do Campo, levou a melhor a equipa que segue na frente da tabela classificativa. A equipa comandada por Xana superiorizou-se à Atalaia, vencendo por 2-0. Num jogo de equilíbrios e que até bem perto do final ninguém ousava identificar como vencedora, o Pedrógão foi mais afortunado conseguindo colocar-se em vantagem no marcador, à passagem do minuto 26, por intermédio de Fábio Portugal. Este golo permitiu que o jogo fosse aberto e bem disputado, com a equipa de Joca a fazer todo o tipo de tentativas para chegar, pelo menos ao empate. Foi já sobre o minuto 90 que o Pedrógão resolveu a contenda a seu favor, quando João Morais finalizou, com êxito, o segundo golo da partida, consolidando, desse modo a posição que ocupa no campeonato.


No Teixoso a equipa da casa, logo na jogada inaugural conseguiu marcar o único golo da partida e aquele que lhe permitiu vencer os fundanenses da Desportiva. Ricardo Sousa foi o autor do remate certeiro e que valeu a conquista dos três pontos. Como seria de esperar a equipa de João Laia tudo tentou fazer para alterar o rumo do resultado, dominou muitíssimo mais tempo, no entanto foi a equipa de Mário Pereira quem esteve mais próximo de ampliar o marcador, numa grande penalidade que João Bruno falhou, com um remate aos ferros da baliza fundanense. Este resultado coloca a ADF a cinco pontos do líder da prova e manteve o Teixosense dentro dos seis lugares que dão passagem à segunda fase da prova.


Quem não teve grandes problemas para ultrapassar o seu adversário, embora à partida fosse expectável que houvesse maior equilíbrio de forças, foi o Águias do Moradal, no jogo que realizou em Valverde. A equipa de António Belo conseguiu adiantar-se no marcador, aos 13 minutos, por Rui Paulo Rafael e este golo deu a tranquilidade que a equipa necessitava para encarar o que restava do jogo. Na segunda parte marcaram-se mais três golos, com a equipa do Estreito a ter oportunidade de marcar mais dois contra um do Valverde: num lance de grande penalidade, Edmilson elevou a conta para 0-2 e David marcou o 0-3. O tento de honra do Valverde teve a assinatura de Gonçalo.


Em Cernache do Bom Jardim a equipa da casa venceu o Proença, por 2-1, numa partida que só teve golos na segunda parte. A equipa de Simões Gapo marcou o primeiro logo no reinicio da partida, por Rabat, ampliando a marca, para 2-0, por Diogo. O Proença reduziu, quando faltavam dois minutos para os 90, por intermédio de Bruno Rodrigues, na conversão de uma grande penalidade.O Unhais da Serra ainda chegou a surpreender o Vilarregense, conseguindo ficar na frente do marcador, logo aos 14 minutos, mas depois, num lance de infelicidade, um defesa serrano introduziu a bola na sua baliza, igualando a contenda. Na segunda parte a equipa de Nuno Alves forçou o andamento e marcou mais dois golos, colocando o resultado em 3-1.Em Oleiros registou-se goleada. A equipa de José Ramalho venceu a Lardosa, por 5-0, com destaque para Ludvico que à sua conta apontou três desses cinco tentos. Foi, por assim dizer, um jogo fácil para a equipa da casa, apesar do muito empenho que os jogadores da Lardosa colocaram em campo.


O Pedrógão lidera, com 35 pontos, tem o Águias do Moradal a dois pontos, na segunda posição, Fundão e Atalaia do Campo a cinco pontos, o Sernache a seis e o Teixosense, em 6º, a nove pontos. O Oleiro espreita a possibilidade de se juntar a estes seis clubes, os que irão disputar o titulo.


No próximo fim de semana destaca-se o derby do concelho de Oleiros, entre Moradal e Oleiros, para a visita do Pedrógão a Proença e para a recepção da Atalaia ao Teixoso. Entretanto, os dirigentes da Atalaia e da Desportiva do Fundão já acordaram a data para a realização da partida da 15ª jornada, que não se realizou devido ao nevão que caiu na região. A data é 16 de Fevereiro, 3ª feira de Carnaval.

Autor: José Joaquim Ribeiro in "Rádio Cova da Beira"

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

CAMPEONATO DISTRITAL - 16ª JORNADA

Estão definidos os árbitros, para as competições distritais, deste fim-de-semana.

No campeonato distrital de futebol, jogos às 15 horas, de Domingo. No Teixosense - ADF, árbitro Tiago Gonçalves, Mário Rui Gomes vai dirigir o Vilarregense - Unhais da Serra; Paulo Abrantes vai estar no Valverde - Águias do Moradal, no Oleiros - Lardosa vai estar Ricardo Fontes; Carlos Silva vai dirigir o Sernache - Proença e Márcio Lopes vai estar no Pedrógão - Atalaia do Campo.


Em futsal, campeonato de seniores masculinos, jogos a terem lugar no sábado. Às 17 horas, o Ladoeiro recebe o Alcaria com arbitragem de Rui Vitório Pedro, às 18 horas, Paulo Abrantes vai estar no Carvalhal Formoso - Cariense, Bruno Duarte dirige o Casa do Povo do Ferro - Retaxo e às 18h30 o Sporting da Covilhã recebe o Sernache com arbitragem de Tiago Figueiredo.

Também sábado às 15h30, a contar para a segunda eliminatória da taça AFCB de futsal senior feminino, a ADE recebe a Casa do Benfica de Belmonte, com arbitragem de Tiago Figueiredo.

Autor: César Duarte Ferreira in "Rádio Cova da Beira"

Campeonato distrital de Castelo Branco foi o mais penalizado com o “manto branco”

A neve parou o futebol


Cinco dos seis jogos da 15º jornada do campeonato distrital da AF Castelo Branco não se puderam realizar devido à adversidade das condições climatéricas. Apenas o jogo Pedrógão-Sernache (1-1) escapou à impraticabilidade dos recintos desportivos, mas ainda assim num piso pelado que não escondia os efeitos da neve que caiu praticamente em todo o distrito.

Em alguns recintos, como na Atalaia do Campo, onde deveriam jogar duas das equipas melhores colocadas na classificação (Atalaia e Fundão), os esguichos da água ainda procuraram derreter o manto branco, mas mal pararam, para se aquilatar se havia condições para a realização do jogo, o relvado sintético ficou imediatamente coberto. No Senhora das Neves, em Proença-a-Nova, a espessura chegou aos cinco centímetros e no Estreito, onde se deslocou o Vilarregense, para além das condições perigosas em que ficou o Campo do Ventoso, a estrada entre a freguesia e a sede do concelho foi cortada durante a tarde de domingo.

Todos os árbitros tiveram em consideração o perigo que o estado dos terrenos representava para a integridade física dos jogadores. Apenas o experiente Paulo Abrantes entendeu que essas condições estavam salvaguardadas. Aliás, dez quilómetros ao lado de Pedrógão, na sede de concelho, também se realizou o Penamacor-Benfica e Castelo Branco, para a 3ª divisão nacional.

A questão que se levanta agora é para quando a realização das cinco partidas. Não há praticamente datas disponíveis e os clubes dificilmente escaparão à 3ª feira de Carnaval, dia 16. Carlos Almeida, presidente da AF Castelo Branco, explica a posição adoptada pelo organismo associativo: “em primeiro lugar, damos aos clubes a possibilidade de chegarem a um acordo. Não sendo possível esse acordo, então terá que ser a AFCB a marcar uma data”. E não há muitas alternativas, reconhece Carlos Almeida. É que a 1ª fase do campeonato tem de estar concluída a 28 de Fevereiro.

Andar uma semana para a frente com todas as jornadas, não deve ser equacionado, “pois aí é que ficaríamos sem nenhuma reserva para qualquer eventualidade futura”, assevera o líder associativo.

Autor: Artur Jorge in jornal "A Reconquista"

Pedrógão: depois do empate com o Sernache

Liderança fica mais exposta


O empate (1-1) consentido pelo Pedrógão ao Sernache, no única partida realizada da 15ª jornada do campeonato distrital de futebol, permitiu, momentaneamente, aos raianos alargar a vantagem no topo da classificação para dois pontos, mas a ameaça à liderança ficou mais exposta.

De Cernache do Bonjardim veio a confirmação da utilidade que o guineense Rabat confere ao conjunto de Simões Gapo. Voltou a marcar e o tento só não foi mais valoroso porque Caronho minimizou as perdas do 1º classificado.

In jornal "A Reconquista"

7 Maravilhas Naturais conhecidas em Setembro

Maravilhas da região querem ficar entre as sete

Tejo Internacional, Gardunha, Malcata e Geoparque estão entre os candidatos. A lista de finalistas começa a ficar mais clara a partir de Fevereiro.

Uma dezena de maravilhas naturais do distrito de Castelo Branco encontram-se entre os nomeados para as 7 Maravilhas Naturais de Portugal. A iniciativa promovida pela New 7 Wonders Portugal recebeu 323 candidaturas, distribuídas pelas categorias grandes relevos, praias e falésias, zonas protegidas, zonas marinhas, grutas e cavernas, florestas e matas e zonas aquáticas não marinhas.

De acordo com a página do concurso na internet, em www.7maravilhas.sapo.pt, o distrito de Castelo Branco concorre com a ribeira do Paúl (Covilhã), Serra da Gardunha (Fundão e Castelo Branco), Parque Icnológico de Penha Garcia e Inselberg de Monsanto (Idanha-a-Nova), Reserva Natural da Serra da Malcata (Penamacor e Sabugal), Portas de Ródão (Vila Velha de Ródão), Parque Natural do Tejo Internacional (Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão), Portas do Vale do Almorão (Proença-a-Nova) e Serra da Milriça (Vila de Rei).

O Geoparque Naturtejo, que abarca os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, é outro dos candidatos.

Em Fevereiro a lista de 260 locais correspondentes às 323 candidaturas ficará reduzida a 77 sítios. Depois é a vez de um painel de 21 personalidades escolher os 21 finalistas, que serão submetidos a votação pública a partir de 7 de Março.

O número de candidaturas à partida é superior ao número de locais escolhidos pelas autarquias e instituições da área do ambiente porque cada área pode concorrer em mais do que uma categoria, explicou a organização.

Entre os finalistas haverá pelo menos um representante de cada uma das sete regiões do país (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira) para que todo ele esteja representado na final.

A votação termina a 7 de Setembro de 2010 e os vencedores serão conhecidos nesse mês, numa cerimónia que terá como palco os Açores.

As 7 Maravilhas Naturais de Portugal têm como comissário o antigo ministro e comissário europeu António Vitorino, sendo organizadas pelos promotores de outras iniciativas do género como as “Novas 7 Maravilhas do Mundo”, “7 Maravilhas de Portugal”e mais recentemente “7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo”.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Exposição

Penamacor pela objectiva de Carlos Pimentel


O fotógrafo Carlos Pimentel expõe os seus trabalhos até 11 de Fevereiro no edifício dos Paços do Concelho de Penamacor. A exposição "Penamacor - imagens sem tempo" pode ser vista durante a semana em horário laboral.

Carlos Pimentel nasceu a 15 de Março de 1973 na vila alentejana de Fronteira. Apesar de ter alguma formação em fotografia assume-se como um autodidacta criativo, somando vários trabalhos de estúdio, publicidade e também de fotojornalismo. É colaborador de publicações como o Jornal do Fundão e o Diário de Notícias.

O fotógrafo conta com trabalhos premiados em concursos nacionais e internacionais.

In jornal "A Reconquista"

Solução de continuidade nos bombeiros de Penamacor

Direcção propõe Joaquim Fonseca para novo comandante

O pedido de Penamacor está a ser analisado pelo comando nacional da Protecção Civil. Joaquim Fonseca é comandante interino desde a saída de Vítor Cunha.

A direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penamacor propôs o nome de Joaquim Fonseca para novo comandante da corporação. A informação foi confirmada ao Reconquista por Porfírio Saraiva, o presidente da direcção, que espera ter uma resposta da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) tão breve quanto possível.

Joaquim Fonseca é actualmente comandante interino, tendo assumido as funções depois da saída de Vítor Cunha. O comandante demissionário invocou razões pessoais e familiares para a renúncia, como foi noticiado em Novembro último.

O presidente da direcção justifica a escolha de Joaquim Fonseca com a necessidade de não mexer muito no comando existente. A restante estrutura – que habitualmente tem um segundo comandante e comandante-adjunto – poderá ser nomeada logo que o novo comandante tenha o aval do comando nacional da ANPC.

A decisão está nas mãos de Carnaxide, mas em Castelo Branco a escolha de Joaquim Fonseca é vista com bons olhos. Rui Esteves, o comandante distrital operacional, do Comando Distrital de Operações de Socorro, considera o nome de Joaquim Fonseca uma escolha positiva, mas também necessária face à instabilidade vivida nos últimos meses.

“É preciso pôr a funcionar bem o corpo de bombeiros para que este responda de forma eficaz em termos operacionais”, alerta o comandante distrital.

O processo de homologação não tem um prazo estabelecido, mas Rui Esteves espera que fique decidido até ao final do mês. O pedido de homologação seguiu em frente há cerca de uma semana, depois de terem sido solicitados documentos em falta.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Reciclagem

Resistrela cresce e reforça ecopontos


A recolha de resíduos para reciclagem cresceu 23 por cento nos concelhos abrangidos pela Resistrela, revelou a empresa responsável pela recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos de 13 concelhos dos distritos de Castelo Branco e Guarda.

Deste lote fazem parte os municípios de Penamacor, Fundão e Belmonte. O concelho da Covilhã está integrado na Resistrela, mas não aderiu à recolha selectiva no âmbito desta empresa.

Em 2008 foram recolhidas 2 744 toneladas de resíduos de embalagem para reciclagem, valor que em 2009 foi de 3 373 toneladas. O maior crescimento foi nas embalagens de plástico e metal, com 39 por cento, seguido do papel e cartão com 22,5 por cento e as embalagens em vidro com 8,5 por cento.

Para reforçar estes números a empresa acaba de investir 105 mil euros na compra de 246 contentores para 70 novos ecopontos, calculando em 12 por cento o aumento da disponibilidade de ecopontos para a deposição de papel e cartão, vidro, embalagens de plástico e pilhas usadas. Os contentores serão distribuídos pelos vários concelhos que fazem parte do sistema.

Fonte da Resistrela confirmou ao Reconquista que o concelho de Penamacor vai receber quatro ecopontos.

A carência deste tipo de contentores é visível sobretudo na sede de concelho.

A Resiestrela conta ainda alargar a mais concelhos e já partir deste mês o serviço de recolha para reciclagem porta a porta, que é uma realidade na Guarda, Fundão, Belmonte e Sabugal.

In jornal "A Reconquista"

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

EXPOSIÇÃO EM PENAMACOR

A partir de hoje e até ao próximo dia 11 de Fevereiro, está patente, no 1º piso do edifício dos paços do concelho de Penamacor, a exposição de fotografia "Penamacor - imagens sem tempo", da autoria de Carlos Pimentel. A mostra pode ser visitada em horário laboral.

Carlos Pimentel nasceu em Vila de Fronteira, Alentejo. Conta com algumas formação na área da fotografia, mas assume-se principalmente como autodidacta criativo. Os seus trabalhos vão desde a reportagem social à fotografia de estúdio, publicitária e artística, passando pelo fotojornalismo, onde é colaborador do DN e JF.
Mais do que uma profissão, a fotografia é para Carlos Pimentel uma paixão alimentada e vivida intensamente, de que a exposição é exemplo. O reconhecimento do seu trabalho é atestado tanto pelo sucesso profissional quer pelos prémios em concursos nacionais e internacionais.
Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Imagens do Nevão

Este último (até agora) lote de imagens, chegou-nos mais uma vez pela Alexandra Silva.
A esta conterrânea, assim como a todos os outros que nos fizeram chegar as suas imagens, enviamos o nos bem haja. É graças à participação de todos que este espaço mantém todo o dinamismo e actualidade que o caracteriza.