quarta-feira, 30 de junho de 2010

Convívio de Pedroguenses 2010










Exposição


terça-feira, 29 de junho de 2010

Pedido de divulgação

A “Comissão de Festas de Santa Sofia”, Salvador, Penamacor, vai realizar no próximo dia 24 de Julho, no Parque de Campismo do Freixial, Penamacor, um grande piquenique/almoço convívio, cujo objectivos e promover os festejos em honra e louvor de “Santa Sofia” 2010, que se vão realizar nos dias 3/4/5 e 6 de Setembro, tentando desta forma angariar mais fundos para os mesmos.

Para a ementa estão programados grelhados diversos, tendo um valor o convívio de 12.50 euros, os interessados podem-se inscrever pelos telefones, 9622600963 de José Morais, 964913358 de Amílcar Cordeiro, ainda pelo e-mail: comissaofestasdesantasofia@gmail.com evento que conta com os apoios da Câmara Municipal de Penamacor e Junta de Freguesia de Salvador.
Mais informações poderão ser obtidas em: http://comissaofestasdesantasofia.blogspot.com/

Demografia


Idosos são o triplo dos jovens em 23 municípios do interior


Concelhos mais envelhecidos são Penamacor, Vila Velha de Ródão, Alcoutim e Oleiros. As localidades estão "condenadas" porque não conseguem fixar os mais novos.


O número de idosos é, pelo menos, três vezes superior ao de jovens em 23 municípios portugueses. E, nalguns casos, a população com mais de 65 anos é cinco vezes superior à dos que têm menos de 15 anos.
Os concelhos mais envelhecidos do País são Penamacor, Vila Velha de Ródão, Alcoutim e Oleiros, revela um estudo feito para o DN por Maria Filomena Mendes, docente do departamento de Sociologia da Universidade de Évora e presidente da Associação Portuguesa de Demografia (APD).
Segundo as estimativas da população residente, agora divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a evolução demográfica em 2009 caracterizou-se por um "ligeiro crescimento" da população residente (+ 10 463 pessoas). Uma subida explicada pela imigração, que se revelou insuficiente para inverter a tendência de envelhecimento demográfico.
A nível nacional existem agora 118 idosos por cada 100 jovens (ver caixa), número que quase quintuplica em Penamacor, onde essa relação é de 545 idosos para 100 jovens.
No Alentejo, onde nem a imigração tem conseguido conter o despovoamento -, a taxa de crescimento efectivo em 2009 foi de - 0,48 por cento - há cinco municípios entre os 30 mais envelhecidos do País. No Gavião, por exemplo, existem 437 idosos por cada 100 jovens.
Para Maria Filomena Mendes, com estes números os municípios estão "condenados" a prazo, não existindo possibilidade de regeneração natural. "São regiões com uma fertilidade muito baixa, um número de idosos muito elevado e se não conseguirem fixar os jovens que ainda lá residem e atrair imigrantes vão ter imensos problemas."
"A redução da fecundidade foi catastrófica para estas populações. E, depois, são concelhos que perderam muita população jovem em idade activa, resultado da emigração para o estrangeiro, mas, sobretudo, para o litoral do País", diz a presidente da APD.
Para além da redução do número de nascimentos - "desde há décadas que as mulheres passaram a ter menos filhos, logo há menos casais jovens e uma fecundidade cada vez mais baixa" - o aumento da esperança de vida e o regresso às origens dos que emigraram nas décadas de 70 e 80, agora já reformados, contribuem para agravar o envelhecimento da generalidade do interior do País.
"Em termos de dinâmicas demográficas, tudo contribui para que estes concelhos estejam cada vez mais envelhecidos", diz Maria Filomena Mendes.
A estas dificuldades, o presidente da Câmara Municipal de Alcoutim, Francisco Amaral, soma outras de natureza política: "É mais fácil conseguir-se o licenciamento de um prédio de dez andares em Quarteira do que de uma casa em Alcoutim, onde é tudo área protegida", diz o autarca. O município a que preside é o terceiro mais envelhecido do País (527 idosos por cada 100 jovens), apesar de se situar na região que teve em 2009 a maior taxa de crescimento populacional (+ 0,91 por cento).
"Somos o único concelho do Algarve que só tem serra e existe uma área muito grande de reserva ecológica, onde não é permitida qualquer construção. Temos casais jovens que se querem fixar e não têm espaço para construir uma casa. Alguns até têm de ir para Vila Real de Santo António. Isto não faz sentido nenhum, é uma asneira muito grande", refere Francisco Amaral, apontando o Ministério do Ambiente como o "principal obstáculo" ao desenvolvimento do município.


Autor: Luís Maneta in "Diário de Notícias"

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Convívio de Pedroguenses 2010











Como referido, no passado dia 12 de Junho teve lugar mais um Convívio de Pedroguenses em Vila Fria (Oeiras).
Para a posteridade, aqui ficam algumas imagens enviadas pela nossa conterrânea e amiga Elisabete Penedo, a quem desde já agradecemos.

Jovens estudaram passado do concelho

Alunos criam DVD com história de Penamacor

Este foi um dos resultados do projecto “Penamacor na História e na Lenda”, que teve como protagonistas um grupo de estudantes do agrupamento de escolas do concelho.




Nove meses depois de terem começado a descobrir o concelho de Penamacor, os alunos de duas turmas do 12.º ano do Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches apresentaram o resultado desse estudo. À partida tinham como objectivo editar um DVD, criar um blogue, uma exposição de fotografia e um guia de boas práticas. Os jovens não só cumpriram todos estes objectivos como ainda criaram um extra: um percurso pedestre que dá a conhecer a vila de Penamacor através dos seus monumentos mas também da riqueza natural, com particular destaque para a mata municipal.
O projecto “Penamacor na História e na Lenda” nasceu de uma parceria com Adraces - a Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro Sul. Este desenvolveu-se no âmbito da Área Projecto, uma área curricular em que os alunos trabalham em grupos e com temas definidos por si.
“No âmbito curricular é a primeira vez que realizamos um trabalho desta natureza”, conta Helena Pinto, a directora do agrupamento de escolas de Penamacor. Grande parte do trabalho desenvolvido pelos alunos aconteceu fora das salas de aula e para muitos destes jovens representou uma descoberta do seu próprio concelho.
Carla Salvado, aluna do 12.º ano de Línguas e Humanidades, admite que antes nem conhecia todas as 12 freguesias. “A maior parte das vezes nunca sabemos o que é que tem a história do concelho e de facto foi muito bom para isso, porque foi um empurrão para a descoberta do meu concelho”, diz a jovem de 19 anos.
“Este tipo de trabalho envolve muito mais os alunos do que os que são desenvolvidos só dentro da sala de aula”, reforça Helena Pinto.
O DVD vai ser distribuído num primeira fase por instituições do concelho e depois fora dele. O filme passa em revista alguns dos monumentos locais e evoca a figura do médico e cientista Ribeiro Sanches, através de uma curta-metragem que tem como actores os próprios jovens. A produção do DVD proporcionou a estes um dos momentos mais marcantes do projecto, quando o realizador Joaquim Leitão, que tem raízes familiares em Pedrógão de S. Pedro, se deslocou à escola para dar uma aula de cinema. Tiveram ainda formação ao nível da representação, com a ajuda da companhia de teatro Váatão, de Castelo Branco. Estes passos estão documentados no blogue do projecto, em http://penamacornahistoriaenalenda.blogspot.com/.
A existência de informação escassa e contraditória foi uma das maiores dificuldades encontradas pelos alunos. Quando se trata de descobrir o passado do concelho uma das fontes é o livro “O Concelho de Penamacor na história, na tradição e na lenda”, editado por José Manuel Landeiro em 1938. Carla Salvado diz que foi uma boa ajuda “mas depois, à conversa com as pessoas, chegámos à conclusão que muita da informação não estava correcta”. E assim não só aprenderam como também podem ensinar algo de novo a quem queira conhecer melhor o concelho.



Por: José Furtado in jornal "A Reconquista"

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Motociclismo


WTC entre Penamacor e Espanha

O concelho de Penamacor recebe este fim-de-semana o WTC - Waypoint Trail Challenge - um troféu de navegação para motociclistas “que tem o intuito de dar a descobrir muitos locais quase inacessíveis e outros históricos espalhados pelos meandros e aldeias desta região”, refere a organização. O evento liga Penamacor à aldeia de San Martin de Trevejo, em Espanha.

O WTC, começou em 2007 e este ano decorre em apenas três regiões portuguesas.

“Procurámos sempre regiões do país diferentes, onde a natureza seja rainha e a beleza natural de imponha. Há também a componente histórica das aldeias e lugares, elementos que quem participa procura descobrir aos comandos das suas motos”, afirma Filipe Elias, da empresa Espaços Sonoros de Coimbra, responsável pelo evento.

No WTC Malcata são esperados cerca de 70 participantes, que irão acampar no Moinho do Maneio, junto à ribeira da Bazágueda.

A primeira etapa é na sexta-feira com a procura dos pontos marcados numa carta militar, que quando marcados e fotografados contam para a pontuação.

In jornal "A Reconquista"

Penamacor

Antigos alunos do colégio marcam encontro

Um grupo de antigos alunos do Externato de Nossa Senhora do Incenso está a organizar um encontro a ter lugar no Parque de Campismo do Freixial, junto à estrada entre a Senhora do Bom Sucesso e a freguesia de Aranhas.

Os antigos alunos do colégio de Penamacor - entretanto extinto - marcaram encontro para 3 de Julho.

As inscrições terminam este sábado, dia 26, e podem ser feitas através dos contactos 277 394 319 (Manuela Lourenço), 277 377 142 (Teresa Bento), 96 549 15 07 (João António Pinto) e 91 753 60 93 (Luís Seguro).

In jornal "A Reconquista"

Azeite na agenda


Assembleia municipal reúne em Aranhas

O salão da Liga dos Amigos de Aranhas recebe na próxima segunda-feira, dia 28, a reunião da Assembleia Municipal de Penamacor. A freguesia foi escolhida para mais uma sessão temática, dedicada desta vez ao sector do azeite. O convidado é João Pereira, o presidente da Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior.

Os trabalhos começam pelas 21 horas e tal como aconteceu anteriormente em Penamacor e no Meimão o público pode colocar questões sobre o tema.

Depois desta sessão temática acontece a reunião ordinária da Assembleia Municipal de Penamacor.

In jornal "A Reconquista"

Penamacor e Sabugal


Câmaras com porta aberta na Malcata


O Ministério do Ambiente não exclui a possibilidade de as câmaras municipais de Penamacor e do Sabugal poderem participar na gestão da Reserva Natural da Serra da Malcata. A garantia foi deixada ao Reconquista pelo secretário de Estado do Ambiente.

Humberto Rosa diz que o ministério está disponível para uma colaboração activa com os dois concelhos que partilham o território da Malcata, afirmando ainda que as áreas protegidas “poderão ser co-geridas por acordo com as câmaras que desejem”, mediante a celebração de protocolos de colaboração.

No entanto o secretário de Estado lembra que durante anos as áreas protegidas tiveram uma comissão directiva com representantes das autarquias “e isso nunca fez com que as câmaras sentissem que a área protegida estava muito bem gerida e que estavam muito bem representadas”. Humberto Rosa pede por isso paciência às autarquias e diz que não vai voltar ao modelo do passado.

A gestão da Malcata por parte de Penamacor e do Sabugal é uma ambição manifestada por várias vezes pelas autarquias. O presidente da Câmara Municipal de Penamacor voltou a manifestou isso mesmo em Março deste ano, numa reunião da assembleia municipal.

Em relação ao regresso do lince a esta reserva, Humberto Rosa diz que ainda não estão definidos os locais que vão receber os primeiros animais provenientes do centro de reprodução, inaugurado há um ano na localidade em Silves, no Algarve.

“Evidentemente que olhamos para a Malcata com muita atenção, até pelo carácter simbólico que teria o regresso à natureza (…) estou convencido que a Malcata vai ser terra de lince não apenas no nome mas também na prática”, afirmou o governante ao Reconquista.


Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Oferta escolar deverá ficar reduzida a duas turmas

Secundário cada vez mais incerto em Penamacor

A preocupação foi deixada na inauguração da Feira das Energias Renováveis, que decorreu durante dois dias no Terreiro de Santo António.

O próximo ano lectivo no concelho de Penamacor poderá começar com cerca de 30 alunos no ensino secundário, do 10.º ao 12.º ano. Esta é a expectativa do Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, que espera uma nova machadada à conta da desertificação do concelho raiano. O período de matrículas ainda não se encontra encerrado, mas a directora da escola faz as contas ao que poderá ser inevitável.

“Nós não vamos ter alunos para formar mais do que duas turmas, uma de um curso científico humanístico e outra de um curso profissional”, referiu Helena Pinto. Na área científica-humanística deverá avançar o curso de ciências e tecnologias, enquanto no profissional “não sei se será o das energias renováveis”. Tudo depende do número de alunos que se queiram inscrever, o que parece ser cada vez mais difícil devido à abertura deste curso noutras escolas do distrito, nomeadamente na cidade de Castelo Branco.

A preocupação foi deixada na inauguração da Feira das Energias Renováveis, uma organização da escola penamacorense, que durante dois dias ocupou o espaço do Terreiro de Santo António. No discurso que antecedeu a abertura, Helena Pinto afirmou que não é contra outras escolas que promovem cursos deste tipo “mas queremos que haja uma preocupação da parte das estruturas centrais na distribuição destes cursos, de modo a pensar no futuro destas escolas pequenas e dos concelhos pequenos como o nosso”.

A organização da feira é uma forma de mostrar à comunidade o trabalho da escola, mas também motivar os alunos para o empreendedorismo. O secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento, que esteve em Penamacor para inaugurar a feira, felicitou a escola pela aposta na formação profissional em energias renováveis, sublinhando que esta é uma área estratégica para o país. Para Fernando Medina “esta aposta nas energias renováveis é não só uma necessidade (..) mas uma enormíssima oportunidade da captação de emprego e de investimento”.

O concelho de Penamacor tem actualmente um parque eólico que ronda os 80 megawats e prepara-se para produzir electricidade através do canal de transvaze entre as barragens do Sabugal e da Meimoa. A estes investimentos junta-se a formação, com o presidente da Câmara Municipal de Penamacor a elogiar trabalho feito pela escola.

“O agrupamento de escolas, em parceria com a câmara municipal, tem feito um óptimo serviço para que no futuro os jovens possam ter uma saída profissional”, sublinhou Domingos Torrão, pedindo que sejam dadas condições para que o curso continue no concelho.

A diminuição do número de alunos no Agrupamento Ribeiro Sanches poderá também ter consequências para além da formação de turmas. Helena Pinto chama a atenção para o facto de a escola também poder vir a perder professores.

“Em regime de professores do quadro se não houver horário para todos vão ter que entrar em horário zero e ser colocados noutras escolas”, explica a directora, que espera não chegar a esta situação. A escola sede do agrupamento tem cerca de 300 alunos e o último ano lectivo começou com menos 30 alunos de diversos anos.


ORGANIZAÇÃO DA COOPERATIVA MEIMOACOOP E DA CÂMARA


Penamacor recebe em Outubro o Fórum Nacional de Apicultura e Feira do Mel
O município de Penamacor vai acolher nos dias 29, 30 e 31 de Outubro o 11º Fórum Nacional de Apicultura e 9ª Feira do Mel. A Cooperativa Meimoacoop é, a par da Câmara penamacorense, a organizadora deste evento, este ano.

Domingos Bento, presidente da direcção da cooperativa Meimoacoop, avançou à Gazeta que "todos os anos este certame se realiza em locais distintos do País e, este ano, a cooperativa decidiu candidatar-se à sua organização e foi decidido que iria concretizá-la".

(…) A notícia continua na íntegra na edição impressa do Jornal.

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DA INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO INAGURA FEIRA DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS


Concelho investe no futuro "As energias renováveis são o futuro e feiras como esta que estamos a inaugurar têm a ver com o futuro"

"As energias renováveis são o futuro e estas feiras têm a ver com esse mesmo tempo". A afirmação é do presidente da Câmara de Penamacor durante a sessão inaugural da III Feira das Energias Renováveis, realizada na passada sexta-feira, 18 de Junho, na vila de Penamacor.

Durante uma curta cerimónia realizada no salão nobre dos Paços do Concelho, Domingos Torrão enalteceu ainda o trabalho efectuado pelo Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches de Penamacor, promotor deste evento, e disse que em Penamacor "está-se a fazer um investimento no futuro", através, precisamente, das energias renováveis.

Aliás, o autarca recordou os presentes que o Concelho, para além de um parque eólico, possuí também uma mini-hídrica e fez questão de sublinhar que Penamacor tem um excelente potencial endógeno.

Domingos Torrão disse ainda que a autarquia tem dado o seu melhor para que as assimetrias regionais se esbatam. Contudo, afirmou que "o certo é que elas se mantêm".

(…) A notícia continua na íntegra na edição impressa do Jornal.

ESCOLAS NÃO FECHAM SEM ACORDO


O Secretário de Estado da Educação garante que não vão encerrar escolas "sem a concordância dos autarcas e da comunidade escolar". Reunido esta manhã em Castelo Branco com os autarcas do distrito, João da Mata, garantia no final, à comunicação social, o encerramento, no próximo ano lectivo, apenas das escolas que tenham "melhores soluções".

Segundo o Secretário de Estado da Educação, a resolução de Conselho de Ministros de encerrar, no próximo ano lectivo, as escolas com menos de 21 alunos "vem no seguimento do que já estava estipulado desde 2006 e previsto nas cartas escolares dos municípios". João da Mata rejeita as críticas de uma solução a "regra e esquadro" e garante que o interesse das crianças está em primeiro lugar "estamos a falar de escolas, na sua esmagadora maioria, constituídas por uma única sala, onde o professor ensina ao mesmo tempo alunos do 1.º ao 4.º ano, que promovem o isolamento profissional dos professores e que não têm as condições necessárias para o sucesso escolar como refeitório, sala de informática, biblioteca, ginásio, ensino da música, nem permitem a concretização de escola a tempo inteiro".

Carlos Pinto está de acordo com o princípio mas discorda do método "o ministério não pode andar sistematicamente a instabilizar o sistema". No caso da Covilhã, são seis as escolas sinalizadas para encerramento (Casegas, Ourondo, Coutada, Barco, Vales do Rio e S. Jorge da Beira) quatro delas com menos de 10 alunos e duas com menos de 20. O autarca está disponível para celebrar um acordo com o ministério "contratualizemos a estabilidade da rede escolar com base na carta escolar que já existe". Mas para isso, segundo o autarca, tem que existir investimento nos centros escolares "que é uma coisa que o governo não tem cuidado porque os fundos comunitários para este efeito já não existem". Para o autarca covilhanense, e com base neste princípio, "se o acordo for possível, tudo bem, se não for possível tudo mal e não iremos permitir o encerramento de escolas."

Apesar de não ter sido "totalmente conclusiva", para Manuel Frexes foi dado um passo importante "é que passámos de uma situação em que somos confrontados com uma carta da DREC com a listagem de escolas a encerrar para uma garantia do secretário de estado que não vão avançar sem o acordo das autarquias, o nosso desacordo já foi expresso, agora espero por uma reunião para operacionalizarmos esta matéria e sabermos com que linha nos cosemos".

Uma reunião onde estiveram ausentes os autarcas de Belmonte e Penamacor.

No caso de Castelo Branco, Joaquim Morão diz que no concelho a situação está "resolvida" com a criação de três centros escolares, "onde foram investidos 6 milhões de euros" e que se localizam "na cidade, em Alcains e em S. Vicente da Beira".
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Estudo para as portagens no terreno

Autarcas recusam medida

O estudo para aferir das condições para introdução de portagens em quatro SCUT (Vias sem custos para o utilizador) do País, entre as quais a A23 e A25, estará concluído ainda este ano. A garantia foi deixada na passada semana pelo secretário de Estado adjunto dos Transportes e Comunicações, Paulo Campos, que diz que tem que se verificar se as SCUT “cumprem ou não os critérios assumidos, que são três e estão claramente definidos”.


A verdade é que o estudo já está no terreno e, nos últimos dias, os condutores que passam pela A23 têm sido confrontados com um inquérito em que, facultativamente, respondem a várias questões que se prendem com a utilização da via bem como os rendimentos que auferem. O NC já parou para responder às questões. Segundo Paulo Campos, o estudo irá aferir indicadores como a percentagem relativamente ao PIB, a paridade do poder de compra e as estradas alternativas existentes.


Com tudo isto, o “fantasma” das portagens na A23 e A25 já está a mexer com autarcas, empresários e comissões de utentes. Na A25, a Comissão de Utentes contra as Portagens promete voltar à luta se o Governo decidir taxar a estrada, considerando que a medida iria adiar o desenvolvimento dos distritos de Viseu e Guarda. Em comunicado, a Comissão avisa que “quem se mete com os beirões, leva”. “Leva com luta e protesto” ameaça a Comissão, que diz que voltará à rua, tal como em 2004, se o Governo pensar em introduzir portagens naquela via. A introdução das mesmas, afirmam os utentes, seria uma medida que “em nada contribuiria para combater a interioridade e a desertificação”. A Comissão afirma que mantém a luta porque, tal como há seis anos, a A25 não tem uma alternativa, uma vez que a Estrada Nacional 16 “se encontra num permanente estado lastimável” e “já nem sequer existe em alguns troços”.


Também o Conselho Empresarial do Centro já se insurgiu contra esta possibilidade, lembrando não haver alternativas e recordando que o rendimento das populações do Interior é “muito inferior à média nacional”. A A25, diz, tem um papel muito importante na ligação aos portos de Leixões e Aveiro, e a A23 “desencravou o Interior”.


Turismo diz que é “mais uma facada” no Interior

Em declarações à Lusa, o presidente do Pólo Turístico da Serra da Estrela, Jorge Patrão, defende que a introdução de portagens na A23 seria “mais uma facada no Interior” do País e iria “desvirtuar” as condições apresentadas aos privados que investiram na região. Jorge Patrão prefere não equacionar eventuais medidas a tomar caso a iniciativa avance, já que “o próprio primeiro-ministro sempre defendeu o contrário”, mas afirma que impor esse pagamento na Auto-Estrada da Beira Interior seria desfavorecer a população, a macroeconomia e o turismo da zona. “Neste tempo em que se completou a A23 e a A25, a Serra da Estrela cresceu de 150 mil dormidas para mais de 600 mil em 2009. Uma das condições que apresentámos aos investidores foi a de que o destino ficaria ligado aos grandes centros demográficos de Lisboa e Porto sem portagens”, conta o responsável.


Além disso, acrescenta, desde a regulamentação do plano rodoviário nacional que as duas auto-estradas são consideradas como factor de equilíbrio entre o Interior e o Litoral. “Continuarei a bater-me por essa situação, que não pode ser desvirtuada. Estaríamos outra vez a dar mais uma facada no Interior”, refere Jorge Patrão, sublinhando que a receita potencial dessas portagens nem seria significativa, sobretudo se em comparação com o Litoral.


Autarcas socialistas contra

Na região, a maioria dos autarcas, entre os quais socialistas, também já se manifestaram contra. Entre eles está o albicastrense Joaquim Morão, que alerta para a falta de alternativa à A23, já delineada por cima do itinerário complementar 2. Segundo o autarca, a Beira Interior “não tem condições” para suportar estes eventuais novos custos, já que o seu desenvolvimento económico é “muito débil”. “Se houver portagens, o nosso desenvolvimento económico sofre um revés, na medida em que é mais um custo para empresas e para as pessoas, inclusive em termos turísticos”, aponta.


Na Covilhã, na última sessão do executivo, o vereador socialista Vítor Pereira, em declarações ao NC, foi taxativo: “Não deve existir qualquer pagamento na A23. A isenção é mais que justa”. O autarca refere que a A23 foi construída por forma a discriminar positivamente o Interior e que, no entanto, nada tem contra o estudo, que até poder estar a ser feito para ver “o peso que esta estrada tem no Interior”.


No Fundão, Manuel Frexes já classificou a medida como “um desastre completo” para a região. Em Penamacor, Domingos Torrão também já se mostrou contra.

Autor: João Alves in "Notícias da Covilhã"

PENAMACOR: ENSINO SECUNDÁRIO EM RISCO

O agrupamento de escolas Ribeiro Sanches, em Penamacor, está em risco de perder o ensino secundário.
Em causa está a falta de alunos. No último ano lectivo cerca de 30 jovens abandonaram a escola em Penamacor.
(OUVIR NOTÍCIA)
Autores: Paulo Pinheiro e Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

Concertos de Verão em Penamacor

Julho foi o mês escolhido para os concertos de Verão em Penamacor, cada sábado pelas 22h30 irá decorrer um concerto ao ar livre a entrada é gratuita.

Programa

Osiris
10 de Julho
Largo Dª Bárbara Tavares da Silva

Toca a Fugir
17 de Julho
Pátio da Laranjeira - Biblioteca Municipal

Bruce Brothers
24 de Julho
Jardim Municipal

Banda Cubana Union Salsera
31 de Julho
Praça do ex-Quartel

Retirado daqui.

terça-feira, 22 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Penamacor: Agrupamento de escolas promove feira de energias renováveis


O Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, de Penamacor, promove hoje e amanhã a terceira edição da Feira das Energias Renováveis, que acontece pela primeira vez no centro da vila.

O evento é organizado pelos alunos dos cursos profissionais de técnicos de energias renováveis, formação na qual a escola penamacorense foi pioneira a nível distrital.

No Terreiro de Santo António vão estar presentes 25 expositores, entre os quais diversas empresas da área.

“Muitas daquelas empresas já têm parcerias connosco para estágios e pretendemos criar outras”, diz Helena Pinto, a diretora do agrupamento de escolas penamacorense.

A mudança de local é justificada com a necessidade de a escola ir ter com a comunidade.

“Sabemos que é muito mais difícil trazer as pessoas à escola e por isso vamos nós ter com elas”, sublinha aquela responsável.

O curso foi criado há quatro anos e conta atualmente com cerca de 40 jovens, divididos pelos três anos de formação.

Um dos destaques do programa da feira é a realização de conferências sobre o tema das energias renováveis, com o deputado Jorge Seguro, coordenador do Grupo Parlamentar do PS na Comissão Eventual de Energia da Assembleia da República.

Amanhã é convidada é Alexandre Miranda, da Universidade da Beira Interior.

A feira é inaugurada pelo secretário de Estado Adjunto da Indústria e do Desenvolvimento, Fernando Medina.

In "Diário Digital Castelo Branco"

PORTAGENS NA A 23: NEM PENSAR NISSO

A introdução de portagens na A23 seria um desastre completo para a região.

É a posição do presidente da câmara municipal do Fundão a propósito do anúncio do Governo de estudar, até final do ano, a possibilidade de colocar portagens nas 4 auto estradas que actualmente têm regime scut.

Também Domingos Torrão, presidente da câmara de Penamacor, diz não às portagens.

(OUVIR NOTÍCIA)

Autores: Paulo Pinheiro e Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

II Encontro de Terapias Alternativas


Retirado daqui.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Encontro de música

Ranchos e arraial animam vila

O Encontro de Música Tradicional de Penamacor passou este ano pelo Terreiro de Santo António, juntando os ranchos folclóricos de São João (Casal Comba), “As Moleirinhas de Marinhas” (Esposende), Capeleira (Óbidos) e ainda o Grupo “As Pedrinhas de Arronches”, do Alentejo. A iniciativa organizada há quatro anos pelo Rancho Folclórico de Penamacor, que também actuou, quis assim mostrar o que se faz pelo país.

“Tivemos o cuidado de escolher grupos de regiões completamente diferentes”, sublinha Ilídia Cruchinho, a responsável pelo grupo anfitrião.

Este ano o encontro coincidiu com o dia de Santo António e por isso a organização associou este à festa do santo popular, ressuscitando o arraial onde não faltou a queima da boneca. A ligação a esta festa poderá manter-se em próximas edições, mas sem colidir com a festa organizada pelo grupo dos Antónios do concelho.

O Rancho Folclórico de Penamacor tem actualmente 42 elementos, entre os quais muita gente jovem, realça Ilídia Cruchinho. O calendário de actuações para este Verão está todo preenchido “e em Agosto não temos mais porque não podemos aceitar”, diz a responsável. Viana do Castelo e Santarém são alguns dos destinos das próximas semanas.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Ribeiro Sanches mostra-se à comunidade

Energias com feira no terreiro

A promoção dos cursos profissionais de energias renováveis é um dos objectivos do certame que acontece esta sexta e sábado em Penamacor.

Ao terceiro ano a Feira das Energias Renováveis, organizada pelo Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches de Penamacor, muda-se do recinto da escola para um dos espaços nobres da vila. O Terreiro de Santo António acolhe a partir desta sexta-feira, dia 18, o certame com qual a escola divulga o trabalho desenvolvido pelos cursos profissionais de técnico de energias renováveis, mas que também serve de montra a muitas empresas da área, que se encontram os 25 expositores.

“Muitas daquelas empresas já tem parcerias connosco para estágios e pretendemos criar outras”, afirma Helena Pinto, a directora do agrupamento de escolas penamacorense.

A mudança de local é justificada com a necessidade de a escola ir ter com a comunidade. “Sabemos que é muito mais difícil trazer as pessoas à escola e por isso vamos nós ter com elas”, sublinha a responsável da Ribeiro Sanches.

No terreiro vai estar o trabalho dos alunos do curso criado há quatro anos e que conta actualmente com cerca de 40 jovens. Estes estão divididos por três anos de formação, que no final dá equivalência ao 12.º ano, abrindo portas ao mercado de trabalho mas também à possibilidade de continuação de estudos no ensino superior.

Um dos destaques do programa da feira é a realização de duas conferências sobre o tema das energias renováveis. A primeira está marcada para as 16 horas de sexta-feira, tendo como convidado o deputado Jorge Seguro, coordenador do Grupo Parlamentar do PS na Comissão Eventual de Energia da Assembleia da República. No sábado o convidado é Alexandre Miranda, da Universidade da Beira Interior, que fala a partir das 15 horas.

A inauguração da feira acontece pelas 14 horas desta sexta-feira, com uma actuação preparada pelos alunos da escola. Durante a tarde acontece uma visita às instalações da Ribeiro Sanches, para dar a conhecer os meios com os quais a escola já produz energia através do sol e do vento. É também apresentada a peça de teatro “O Zé das Moscas” e a associação de estudantes organiza jogos tradicionais e um desfile de moda. Haverá ainda uma tasquinha regional com prova de produtos locais e a partir das 21h30 um concerto com o grupo “Ventos da Líria”.

No sábado a feira abre pelas 10 horas e um dos destaques do dia é o espectáculo musical com os alunos das escolas do 1.º ciclo, que acontece a partir das 19h30.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Programa da feira AQUI.

NOVA ESTRADA

Ligação de Penamacor à A23 ( auto estrada da Beira Interior) vai criar um novo corredor viário no concelho do Fundão.
Se tudo correr dentros dos prazos previstos, obras no terreno no segundo sejmestre de 2011.
(OUVIR NOTÍCIA)
Autores: Paulo Pinheiro e Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

CONVÍVIO DOS PEDROGUENSES 2010

Uma reflexão à margem do Convívio: um apelo aos jovens

O apelo que deixei exarado no meu “relato” anterior dizia respeito naturalmente aos pedroguenses mais veteranos (e, muito em especial, aos que não estão a residir na nossa terra). Agora e sem querer abusar da paciência de quem porventura o leia, vai este apelo aos (mais) jovens – e concretamente àqueles que fazem a sua vida no Pedrógão de S. Pedro.
Aludi naquele meu “relato e apelo” à banda filarmónica (já extinta) - e acrescento agora que dela provieram alguns bons profissionais da música, tendo um deles feito carreira na prestigiada Filarmónica da antiga Emissora Nacional.
Tive oportunidade de constatar que provém do Rancho Folclórico (de que ainda continua a fazer parte) um elemento que integra igualmente a Tuna Universitária que se exibiu no Convívio. Pela Escola Dr. Augusto Falcão passaram alunos que se vieram a notabilizar no mundo do ensino (professores do ensino superior – universitário e politécnico – , secundário e básico); da medicina; do direito (magistrados, advogados e funcionários dos tribunais); da engenharia; do funcionalismo público; das forças armadas (oficiais, sargentos e praças) e militarizadas (GNR); da PSP e da (antiga) Guarda Fiscal; dos negócios; da construção civil; da pintura, etc, etc. (Que eu saiba ainda não surgiu nenhum Cristiano Ronaldo das hostes da equipa de futebol da Associação, mas ainda não é tarde…).
Ou seja e em resumo: não é pelo facto de o Pedrógão de S. Pedro ser uma terra pequena e sem grandes recursos que não podemos desenvolver os nossos talentos, até porque - felizmente para todos nós! – com o extraordinário progresso que se tem verificado ultimamente em todos os domínios do saber as distâncias e a falta de recursos materiais já não constituem barreiras que não possam ser ultrapassadas pela força do nosso querer.
Dir-me-ão: mas, pela escassez de mercado de trabalho e de condições, só saindo da terra, como muitos fizeram, é que se conseguirão melhores oportunidades. E, se calhar, em alguns casos, assim será. Mas porque o “bichinho” se começa a desenvolver dentro de nós nos tempos da nossa meninice, e porque ninguém sabe o dia de amanhã, o meu apelo (aos mais jovens) vai precisamente nesse sentido: para que aproveitem as condições que hoje lhes são proporcionadas (as possíveis, que não talvez não as ideais nem as mais desejadas) para incrementarem as vossas reais potencialidades.
E, porque ninguém consegue sozinho resolver todos os problemas, creiam que ajuda bastante o trabalho em grupo: organizem-se e participem nas actividades colectivas (seja de índole desportiva, recreativa ou cultural) e não deixem extinguir as tradições nem o que de bom existe (como o Rancho Folclórico).
Mais tarde recordarão com saudade esta fase da vossa vida e reconhecerão como lhes foi muito proveitosa e que foi à custa das dificuldades que porventura possam ter de enfrentar que robusteceram a vossa personalidade e a construção do vosso futuro.
Autor: Manuel Martins dos Reis
Retirado daqui.

DREC REÚNE COM AUTARCAS DO DISTRITO


Os autarcas do distrito reúnem esta quinta-feira, no governo civil de Castelo Branco, com responsáveis da Direcção Regional de Educação do Centro. Em cima da mesa vai estar o encerramento de escolas do primeiro ciclo com menos de 21 alunos.

O tema levou também os dirigentes nacionais do PS a convocar, para esta quinta-feira, uma reunião em Lisboa com os autarcas do Partido Socialista. Independentemente dos resultados dos dois encontros, Domingos Torrão, presidente da câmara de Penamacor, está determinado a não cumprir as directivas do Ministério da Educação que apontam para o encerramento, já no próximo ano lectivo, de todas as escolas do concelho à excepção de Penamacor e Aldeia do Bispo "vamos aguardar pelas reuniões mas a nossa determinação é essa, neste momento a câmara não tem condições nem logística para assegurar transportes e tudo o resto, assim como o agrupamento não tem instalações para acolher mais alunos".
O autarca socialista acusa o governo de dar "o dito pelo não dito" quando não cumpriu o acordo assinado com a DREC para que o encerramento das escolas só acontecesse depois de estar a funcionar o centro educativo da vila, ou seja, no ano lectivo 2011/2012.
Indignado, o também autarca socialista, Amândio Melo, diz em relação a esta questão, que "a administração central pensa que nos municípios só há mentecaptos, nós sabemos melhor quais são os problemas do que o senhor director ou o senhor ministro, isto é de um país terceiro mundista" acrescentou o presidente da câmara de Belmonte na reunião pública do executivo.
No caso de Belmonte o governo propõe o encerramento, já no próximo ano lectivo, de três escolas: Maçainhas, Carvalhal Formoso e Colmeal da Torre.
Manuel Frexes, presidente da câmara municipa do Fundão, reiterou na reunião pública do executivo que a autarquia não está em condições de cumprir a proposta do ministério de encerrar já no próximo ano lectivo sete escolas do concelho. O autarca social democrata espera que a reunião desta quinta-feira "não seja cancelada de novo", é que é a quarta vez que este encontro está marcado e é adiado.
Se tudo correr como previsto, a reunião entre os autarcas do distrito e os responsáveis da DREC, está marcada para esta quinta-feira às 15h no governo civil de Castelo Branco.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

Viagem apenas com bilhete de ida

Estimativas de 2010 sobre demografia. Continua a agonia da Beira Interior. Só o concelho de Belmonte ganha população... quatro habitantes

A QUESTÃO é saber como é que se resiste ao embate. As estimativas da população residente, lançadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) aprofundam o buraco negro do despovoamento na região. A tendência é a mesma de há anos. Se as áreas urbanas da Beira Interior conseguem manter maior controlo nas perdas, os concelhos mais rurais, o processo de despovoamento é mais lesto em termos percentuais. Em 365 dias, as estimativas da população residente na região continuam a construir um retrato pouco atreito a optimismos.

O Pinhal Interior Sul (Mação [distrito de Santarém], Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei) perdeu 602 habitantes num ano. Em final de 2008 residiam nestes cinco concelhos 40.407 pessoas. A 31 de Dezembro de 2009, o INE estimava uma população de 39.805 indivíduos. Todos os concelhos desta sub-região perderam população. O concelho menos populoso, Vila de Rei, viu a população decrescer de 3.080 para 3.041 habitantes.

A sub-região da Serra da Estrela (Fornos de Algodres, Gouveia e Seia) perdeu 446 habitantes. Vivem, agora, neste espaço geográfico 46.969 pessoas, repartidas por três concelhos.

A Beira Interior Norte (concelhos de Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal e Trancoso) perdeu 1.045 habitantes. Todos os concelhos viram a sua população diminuir em relação às estimativas de 2008. O mais populoso – Guarda – viu a população regredir de 44.155 para 44.030 e o menos populoso – Manteigas – de 3.616 para 3.579.

Mais a Sul, a realidade mantém-se, embora com intensidade menor. A sub-região Beira Interior Sul – que agrega os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão – tinha contabilizados, em final de 2008, 73.138 habitantes. As recentes estimativas colocam nesta região 72.471 pessoas, uma quebra de 667 habitantes. No concelho mais populoso, Castelo Branco, a população regrediu de 53.909 para 53.626 indivíduos. Penamacor perdeu 110 habitantes (5.522 em final de 2009), Vila Velha de Ródão passou de 3.450 para 3.371 e Idanha-a-Nova de 10.147 para 9.952.

Na Cova da Beira, está o único concelho que não só não perde população, como apresenta ganhos efectivos. O concelho de Belmonte volta a ser a excepção entre as mais de duas dezenas de municípios da Beira Interior. Ganhou, de 2008 para 2009, quatro habitantes. As estimativas apontam, agora, para uma população residente de 7.737 habitantes. Os maiores municípios desta sub-região - Covilhã e Fundão - perdem população, segundo o INE. A Covilhã decresce de 52.101 para 51.635 habitantes, o que corresponde a uma perda estimada de 466 habitantes. O concelho do Fundão regrediu de 30.867 habitantes para 30.701, uma quebra de 166 habitantes. Na totalidade da Cova da Beira, a população regrediu de 90.701 habitantes, em 2008, para 90.073. Uma perda de 628 efectivos.

Somadas as perdas dos 25 concelhos que constituem os distritos da Guarda e Castelo Branco, a quebra demográfica no espaço geográfico da Beira Interior foi superior a 3.300 pessoas.
Num ano.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Comissões de utentes prometem luta



Governo admite introduzir portagens na A23

O Governo admite vir a cobrar portagens ainda este ano na auto-estrada da Beira Interior (A23), que liga Torres Novas à Guarda, passando por Castelo Branco.


A hipótese é admitida pelo secretário de Estado das Obras Públicas, que em conferência de imprensa anunciou que a introdução de portagens nesta auto-estrada depende dos resultados de um estudo da evolução económica das regiões.
Além da A23 poderão vir a ser introduzidas portagens nas auto-estradas que ligam Chaves a Viseu, Aveiro a Vilar Formoso e a Via do Infante, entre Lagos e Vila Real de Santo António.
Face a este cenário as Comissões de Utentes Contra as Portagens na A23 (Guarda/Torres Novas) e A25 (Vilar Formoso/Aveiro) disseram à Lusa que admitem avançar com protestos, caso a medida do Governo contemple as duas vias.
Honorato Robalo, um dos responsáveis das comissões, lembrou que durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas, o PS “assumiu o compromisso” de não introduzir portagens na A23 e A25 justificando tratar-se de “uma medida de discriminação política para com o interior do país”.
“Esperemos que esse princípio se mantenha”, assinalou, dando conta que os distritos abrangidos por estas duas auto-estradas (Guarda, Castelo Branco e Viseu) possuem “um frágil tecido produtivo” que também seria afectado pela aplicação de portagens.
E argumenta que as vias alternativas às auto-estradas, nomeadamente as estradas nacionais 16 e 18 “jamais poderão ser uma alternativa aos troços da A23 e A25”.


Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

FAUNA SELVAGEM NO MUSEU


O museu municipal de Penamacor acolhe a exposição “Quadros da fauna local”, um motivo de interesse para quem visita o concelho e o museu em particular.


Visando potenciar um conjunto de numerosos espécimes taxidermizados pré-existente , a mostra procura, por um lado, reforçar a atractividade do próprio museu, conjugando a força daqueles elementos com enquadramentos cenográficos apelativos, e, por outro, chamar a atenção para o grave problema da regressão da biodiversidade, no confronto com animais outrora comuns no meio, hoje em risco de desaparecerem ou mesmo já desaparecidos, como são os casos do lince e do lobo.
A exposição, que ocupa uma das salas do museu, beneficia da atmosfera entretanto criada com recursos a vários dispositivos cénicos, designadamente uma árvore (azinheira) que se eleva à altura de quatro metros, iluminação dirigida e a dioramas que conjugam pintura e elementos naturais, de moda a reproduzir os habitats reais das espécies aí representadas.


Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

terça-feira, 15 de junho de 2010

Fauna Selvagem no Museu - Localvisão TV

Fauna selvagem no Museu de Penamacor

Encontra-se aberta ao público desde o dia 1 de Junho, a exposição “Quadros da Fauna Local”, que passa a constituir um novo motivo de interesse para quem visita o concelho de Penamacor e o Museu Municipal em particular.
Visando potenciar um conjunto de numerosos espécimes taxidermizados pré-existente, a mostra procura, por um lado, reforçar a atractividade do próprio museu, conjugando a força daqueles elementos com enquadramentos cenográficos apelativos, e, por outro, chamar a atenção para o grave problema da regressão da biodiversidade, no confronto com animais outrora comuns no nosso meio, hoje em risco de desaparecerem ou mesmo já desaparecidos, como são os casos do lince e do lobo.
A exposição, que ocupa uma das salas do museu, beneficia da atmosfera entretanto criada com recurso a vários dispositivos cénicos, designadamente uma árvore (azinheira) que se eleva à altura de quatro metros, iluminação dirigida e a dioramas que conjugam pintura e elementos naturais, de modo a reproduzir os habitats reais das espécies aí representadas.
Museu Municipal de Penamacor
Aberto aos Sábados, Domingos feriados, no horário 9:00h - 12:30h / 14:00h - 17:30h
Encerra às Segundas Feiras.








Recebido via e-mail do Gabinete de Informação da C. M. Penamacor.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

IV Encontro de Música Tradicional - Localvisão TV

Convívio de Pedroguenses 2010

O meu relato e um apelo


Teve lugar ontem, 12 de Junho de 2010, o convívio de pedroguenses na Associação Desportiva e Cultural de Vila Fria, a que tive o prazer de estar presente, como tem sucedido em anos anteriores.

Pareceu-me que havia menos pessoas do que noutros convívios: fruto da crise, desinteresse ou falta de acesso à divulgação? Fosse qual fosse o motivo, ficou-me essa percepção. Mas notou-se um enorme o entusiasmo dos que compareceram e tive oportunidade de apreciar o privilégio que significa um evento deste género – em boa hora tornado prática anual. Como sou Virgem (nasci a 25 de Agosto), sou de lágrima fácil e procuro estar sempre atento aos problemas que nos rodeiam. Apreciei, por isso, (mais) essa feliz oportunidade de reviver os momentos idos e de trocar impressões com alguns patrícios nossos que, tendo em comum o grande amor à terra em que nascemos, mourejam (ou mourejaram) por outras terras na busca de uma vida melhor. Encontrei pessoas que já não via há mais de 50 anos e foi uma óptima ocasião para passar em revista os principais acontecimentos entretanto ocorridos. Foi, igualmente, com inultrapassável emoção que apreciei os discursos proferidos:
- pelo senhor Presidente da Junta de Freguesia – responsável próximo pela condução das operações de concretização do convívio e, que, por isso, se torna credor de uma palavra de agradecimento;
- pelo senhor Presidente da Câmara Municipal de Penamacor (também pedroguense), que, entre outras coisas, deu conhecimento do propósito de ser instituída uma Liga de Amigos do Pedrógão, com a finalidade altruísta de prossecução de objectivos de solidariedade social;
- pela senhora ex-dirigente da Associação Cultural de Vila Fria que, não sendo natural do Pedrógão de S. Pedro, tem dado todo o seu apoio a estas realizações.

Cometeria uma enorme injustiça se não realçasse o esforço e dedicação de toda a vasta equipe que se disponibilizou para que nada faltasse, em termos de comes-e-bebes e de apoio a todos os participantes e se não deixasse umas palavras do meu maior apreço pela exibição da Tuna Académica e do Rancho Folclórico, que – como vem sendo seu timbre – fez uma excelente exibição.

Em privado, só perguntei ao senhor Presidente da Junta de Freguesia se seria desta que a nossa querida Escola Dr. Augusto Falcão (por onde passaram todas as crianças do Pedrógão, após a sua edificação na década de 30) vai encerrar as suas portas…

Conversei igualmente com elementos responsáveis pelo Rancho Folclórico, que muito aprecio, e tive o prazer de conversar com a autora dos maravilhosos vitrais que, desde a última Páscoa, passaram a embelezar a nossa Igreja Matriz.

E é depois de tudo isso e com sentida emoção que permito lançar o apelo que segue: iniciativas deste género não podem definhar; a Associação tem de continuar; o Rancho Folclórico não pode acabar (e enorme pena sinto eu por ter acabado a banda de música, na qual tocaram o meu pai e o meu irmão mais velho). Todas as iniciativas são bem vindas e devem ser desenvolvidas para que a nossa terra não se desertifique cada vez mais, sob pena de desaparecer do mapa.

Há uns anos atrás, lembrei-me de sugerir uma campanha de adesão de sócios à Associação Desportiva, Recreativa e Cultural. Eu próprio aderi e consegui que alguns (poucos) pedroguenses o fizessem. Sei que a vida está cada vez mais difícil para todos. Mas, se o está para cada um de nós, certamente que o estará ainda mais para as agremiações colectivas – por definição, ao serviço de toda a colectividade. Mas acredito no espírito de solidariedade e em que a união faz a força. Cinco euros por mês não fazem falta a ninguém (pouco mais dão do que para comprar um maço de cigarros e pagar um café) mas cinco euros dados por uma centena ou duas de pessoas já poderá significar uma (embora pequena) ajuda para suportar os encargos fixos, cada vez de montante mais elevado, com a manutenção dessas actividades colectivas, que tanta satisfação nos dão. Cá fica, pois, o meu apelo – que ninguém me encomendou.

Se houver adesões, ganharemos todos: os que vivem no Pedrógão de S. Pedro e os que, com maior ou menor frequência, o visitam, com alguma regularidade ou apenas na época das festas ou dos convívios. Se gostamos de ver a nossa terra bonita e a progredir, devemos também contribuir para isso. Muitos poucos fazem muito. Creio que, desta forma, poderemos contribuir para que a iniciativa se não perca.

Autor: Manuel Martins dos Reis
Retirado daqui.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Figuras e factos que fizeram a história da época 2009/10

O futebol do distrito visto de A a Z

É um exercício de análise que traz à tona protagonistas, factos e decepções. Nem os cromos anunciados pela AFCB escapam!

Águias do Moradal - Finalmente e após vários anos de apostas firmes, a equipa do Estreito chegou ao título distrital. Mérito para a persistência do presidente Aníbal Antunes, a experiência do treinador António Belo e a qualidade do plantel.

Belmonte - No norte do Distrito surgiu mais um excelente complexo desportivo. Com a construção do Estádio em “Terras de Cabral”, 10 dos 11 concelhos do Distrito ficaram a possuir 1 ou mais recintos municipais. O concelho de Proença é a excepção.

Cromos - A apresentação foi feita com pompa e circunstância e segundo os seus mentores seria mais uma fonte de receita para os clubes. Acabaram os campeonatos e as cadernetas nem vê-las. É caso para dizer “algum cromo ficou mal nesta fotografia”.

Desportivo – Num clube habituado a ganhar, a descida dos iniciados ao distrital e não conquistando nenhum título nas provas da AFCB, marcou uma época menos boa do emblema do xadrez. Na próxima temporada não veremos, como era normal, as camisolas do clube albicastrense nos nacionais.

Estação – O expoente máximo da formação no Distrito, mas longe dos tempos áureos em que coleccionava títulos atrás de títulos, foi mesmo assim o clube que mais jogadores inscreveu na AFCB. Em todos os escalões de formação foram 191 os atletas que representaram a equipa covilhanense.

Finanças – Numa época de crise em que o Estado tenta ir buscar receitas a tudo o que é sítio, a contabilidade dos clubes distritais começa a ser investigada e os seus dirigentes a serem responsabilizados. Longe vão os tempos em que se recebia, gastava e não se justificava nada.

Golos – Aconteceram muitos, para todos os gostos e feitios, com os pés ou com a cabeça, decisivos, espectaculares, consentidos, duvidosos, mas permitam-me puxar a brasa à minha sardinha e destacar um: o do meu guarda-redes júnior (Eira) de baliza a baliza, perante um adversário directo e que foi decisivo para o resultado final (1-0).

Hecatombe – Terminou com saldo negativo a participação dos clubes do Distrito nos campeonatos nacionais, principalmente nas camadas jovens. Desceram aos distritais, Desportivo e Estação (iniciados), Sp. Covilhã (juvenis e juniores) e ADEP e CDA (seniores). Destaque pela negativa para os “leões da serra” que perderam 2 equipas.

Idanhense - Aquilo que era um projecto inovador e uma lufada de ar fresco no futebol de formação, acabou sem honra nem glória. Ambição a mais e má gestão estarão por detrás deste falhanço.

Jornais e Rádios locais – Nos tempos que correm são já um parceiro imprescindível na divulgação do futebol distrital. Todos os agentes desportivos os lêem ou ouvem, longe vão os tempos em que ninguém se conhecia. Apesar de algumas vezes mostrarem um certo caseirismo, os clubes reconhecem a sua importância.

Km’s – Foram muitos os que a equipa do Sertanense percorreu esta época. Além das deslocações no continente, a equipa do Pinhal viajou por 3 vezes ao arquipélago dos Açores.

Ling – Foi um dos patrocinadores do Distrital de Seniores da AFCB. Num campeonato com poucas equipas e por conseguinte com pouca visibilidade, os dividendos a tirar por ambas as entidades seriam poucas logo à partida.

Marcador - Apesar de não fazer parte da equipa mais realizadora do distrital, o brasileiro Alan Santolini, do Vitória de Sernache, sagrou-se o rei dos marcadores. Foi uma descoberta da equipa de Cernache e tornou-se uma mais-valia da Liga Ling e um jogador talhado para outros voos.

Nacionalidades – Apesar de ser uma Associação com poucos jogadores inscritos, ainda encontramos atletas oriundos de 15 países. Distribuídos desde a Liga de Honra até às camadas jovens existem atletas de Portugal, Angola, Brasil, Ucrânia, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Marrocos, Roménia, Colômbia, Senegal, Gana, Mali, França e Alemanha.

Organização – Com algumas críticas, normais em final de temporada, terminou mais uma época desportiva da responsabilidade da AFCB. Na próxima temporada pairam nuvens negras sobre a organização dos campeonatos devido à retirada do Estatuto de Utilidade Pública à FPF.

Pedrógão – A equipa raiana, vencedora da 1ª fase do distrital de seniores partia para as etapas decisivas como uma das candidatas ao título distrital. Contudo uma 2ª fase irreconhecível acabou mesmo por tirar a equipa dos lugares do pódio.

Quantidade de clubes – O número de clubes a disputar o distrital de seniores é o mais reduzido a nível nacional e o panorama não é animador para os tempos mais próximos. Quando vemos os nossos vizinhos da Guarda com 30 clubes e Portalegre com 21, interrogamo-nos: Porque será?

Ródão – Foi o palco da final da Taça de Honra entre as equipas do Teixosense e do Águias do Moradal, que esta última acabou por vencer, fazendo a dobradinha. Tendo por pano de fundo as Portas de Ródão, uma das maravilhas naturais de Portugal, o Estádio Municipal ganhou vida e foi mais um empurrão para que o futebol regresse a esta localidade.

Sertanense – Participando em todos os escalões, vencendo o distrital de juniores e mantendo a equipa sénior na 2ª divisão B, a equipa do Pinhal foi uma das referências do futebol distrital. Ficam a faltar melhores condições para as equipas de formação de futebol de 11.

Títulos – Nos seis campeonatos organizados pela AFCB, existiram seis vencedores diferentes. Do Norte ao Centro, da Cova da Beira ao Pinhal houve uma distribuição democrática dos títulos.

Unhais – Neste seu regresso às origens, após alguns anos com a casa às costas, não correu da forma que as gentes serranas aspiravam. Com menos apoios em relação a temporadas anteriores e um plantel formado à pressa, a formação das Termas nunca conseguiu largar a lanterna

vermelha.

Valongo – Após uma parte final emocionante, com o rival da cidade, que meteu polémica e tudo, o popular clube albicastrense chegou ao título de juvenis. Pela 1ª vez no seu historial o emblema de Castelo Branco estará presente num campeonato nacional. O experiente Rui Melo e a sua equipa estão de parabéns no que poderá ser uma reviravolta no futebol de formação na capital de distrito.

WWW. – Quase todos os clubes já têm a sua página na rede. Umas mais elaboradas que outras, são um local de divulgação das actividades e outras informações sobre os mesmos.

Xistra – O nosso árbitro conseguiu manter as insígnias de internacional e fazer parte do lote inicial de árbitros que integra o projecto de profissionalização da classe.

Youtube – Neste fenómeno global encontramos algumas imagens do futebol que por cá se vai jogando. É fácil, é barato e é visto por milhões.

Zerozero – É um local obrigatório de consulta, mantido por muitos voluntários, com dados, estatísticas e outras informações com qualidade superior ao próprio Portal do Futebol.

Américo Mourato

(Proença-a-Nova)

In jornal "A Reconquista"

Críticas no Dia do Concelho de Penamacor

Torrão quer fim de institutos públicos para equilibrar contas

O autarca penamacorense responde assim às críticas sobre o endividamento das câmaras, que ultrapassou os mil milhões de euros em 2009.

O presidente da Câmara Municipal de Penamacor aproveitou o Dia do Concelho para defender a extinção de alguns institutos públicos e entidades reguladoras, com vista ao equilíbrio das contas do país. O socialista Domingos Torrão responde assim às notícias segundo as quais uma em cada dez câmaras municipais estão na falência, com o endividamento total das autarquias a ultrapassar em 2009 os mil milhões de euros. Em declarações ao “Diário Económico” o secretário de Estado da Administração Local chegou mesmo a relacionar o triplicar do endividamento camarário com a realização das eleições autárquicas. Mas Torrão diz que há problemas maiores que o Estado não quer resolver, criticando aqueles que segundo ele “acham que o défice das contas públicas se resolve com a vida das autarquias”.

O autarca penamacorense argumenta que só uma das empresas públicas tem 3 mil milhões de divida, o triplo dos mais de 300 municípios existentes no país. E para ajudar a resolver o problema da dívida pública sugere a extinção de alguns institutos públicos “que não fazem falta para nada”.

Em relação à crise económica, Torrão defende o direito à indignação “com um conjunto de situações para as quais não contribuímos, antes pelo contrário”. E dá como mau exemplo da gestão do Estado o caso do Regadio da Cova da Beira, fazendo-o em tom de ironia.

“Ao fim de 30 anos não conseguimos desbloquear isso então a culpa é de quem? É capaz de ser dos autarcas”, afirmou em tom crítico.

Sem o poder local, diz Domingos Torrão, “nós não teríamos o país que temos, continuaríamos com mais assimetrias entre o litoral e o interior”.

A sessão solene do Dia do Concelho de Penamacor foi uma das iniciativas para celebrar a data, que teve ainda a inauguração de uma exposição no Museu Municipal, uma palestra e a entrega de medalhas de bons serviços aos funcionários da câmara com 25 anos de casa.

Com Rádio Cova da Beira.

Por: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Domingo

Música tradicional em Penamacor

O Rancho Folclórico de Penamacor promove este domingo, dia 13, a quarta edição do Encontro de Música Tradicional. Pelo Terreiro de Santo António vão passar os ranchos folclóricos de São João (Casal Comba), “As Moleirinhas de Marinhas” (Esposende), Capeleira (Óbidos) e ainda o Grupo “As Pedrinhas de Arronches”, do Alentejo.

O encontro começa pelas 15 horas, com o desfile etnográfico, prolongando-se pela noite com o arraial de Santo António e a queima da boneca.

In jornal "A Reconquista"

Vale da Sr.ª da Póvoa

Antónios juntos ao almoço

Os Antónios naturais ou descendentes da freguesia de Vale da Senhora da Póvoa, em Penamacor, têm almoço marcado para o próximo domingo, dia 13. A festa acontece no recinto de festas da aldeia e a organização está a cargo de António Padez, António Hipólito e António Pires.

As inscrições podem ser feitas pelo telefone 963 445 145 e o convívio começa pelas 10 horas.

In jornal "A Reconquista"

Meimoa

Benfiquistas fazem a festa

A Praia Fluvial da Meimoa, em Penamacor, é o local escolhido para um convívio de adeptos do Sport Lisboa e Benfica, que acontece este sábado, dia 12.

A organização tem prevista a realização de jogos de voleibol feminino e de futebol masculino, bem como de um jantar com porco no espeto. Pela noite dentro haverá karaoke e insufláveis para as crianças que acompanhem os pais.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelos telefones 96 329 27 02 ou 96 718 58 81.

In jornal "A Reconquista"