sexta-feira, 27 de junho de 2014

Autarca de Penamacor considera “escandaloso” fecho de escola com mais de 21 alunos


EM CAUSA ESTÁ A ESCOLA DE ALDEIA DO BISPO

O presidente da Câmara de Penamacor, António Luís Beites, classificou hoje como “escandalosa” e “lamentável” a decisão do Governo de encerrar a escola e o jardim-de-infância de Aldeia do Bispo, que no conjunto têm 36 crianças.
“É uma decisão absolutamente escandalosa, lamentável e que vai contra tudo o que tinha ficado acertado em reunião”, disse, em declarações à Lusa.
O autarca explicou que a intenção de fechar a escola, que tem 23 alunos (mais do que os 21 indicados como limite), e também o jardim-de-infância (13 crianças), situação que o município “repudia”, tal como já voltou a ser dado a conhecer à tutela, em nova exposição enviada ao Ministério da Educação e Ciência (MEC).
“Não podemos aceitar porque estamos a falar de um espaço que, mesmo sem incluirmos as crianças do jardim-de-infância, tem um número de alunos mais do que suficiente para funcionar. Depois, estamos a falar de uma escola que foi parcialmente recuperada pela autarquia, que tem condições e que os encarregados de educação querem continuar a ver a funcionar”, sublinhou.
Entre os argumentos, o município apresenta ainda a questão dos encargos financeiros que o transporte das crianças implicará.
“Não temos meios, nem estamos em condições de fazer o transporte destas crianças, pelo que o encerramento trará graves prejuízos financeiros para a autarquia. Por todos estes motivos, temos de estar totalmente contra esta situação e temos ainda de condenar a forma como o processo foi encaminhado”, acrescentou.
O autarca também não aceita a justificação que entretanto lhe foi transmitida e que fundamenta a decisão num acordo estabelecido com o anterior executivo, o qual previa o encerramento das escolas do concelho após a constituição do centro escolar da vila.
“Esse argumento não colhe porque o compromisso, ainda que não tenha sido firmado pelo atual executivo, apenas previa o encerramento de escolas com menos de 10 alunos. Além disso, na reunião tida em Coimbra, manifestámos, de forma clara, a nossa oposição ao encerramento da escola e, aliás, nesse encontro foi-nos transmitida a ideia de que não seria incluída na lista final”, reiterou.
O MEC anunciou no sábado que vai fechar 311 escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico e integrá-las em centros escolares ou outros estabelecimentos de ensino, no âmbito do processo de reorganização da rede escolar.
Segundo a nota, a Secretaria de Estado do Ensino e Administração Escolar concluiu na sexta-feira mais uma fase da reorganização da rede escolar, “processo iniciado há cerca de 10 anos e continuado por este Governo desde o ano letivo de 2011/2012, com bom senso e um olhar particular relativamente às características de contexto”.
*Jornal de Oleiros/Lusa

Penamacor organiza Feira Terras do Lince

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Penamacor: Lince com feira do jardim ao castelo

António Luís Beites diz que o sucesso vai depender do envolvimento da população. Foto: José Furtado/ Reconquista

O concelho volta a apostar numa feira dos produtos locais, num investimento de 125 mil euros que não vai sair dos cofres da câmara municipal.
 
In jornal "A Reconquista"

Penamacor: Feira de julho no Pedrógão

 
A Associação de Jovens de Pedrógão São Pedro vai organizar uma feira dedicada ao artesanato, licores e produtos tradicionais. A Feira de julho começa no dia 5 com a inauguração às 14H00, prologando-se até à meia-noite. No dia 6 o destaque vai para uma tarde cultural, com vários grupos folclóricos da região a atuarem a partir das 17H00.
A associação conta com o apoio da União de Freguesias de Pedrógão de São Pedro e Bemposta.
 
In jornal "A Reconquista"

Penamacor: Águas e resíduos na assembleia

 
O presidente do conselho diretivo da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos é o convidado da assembleia municipal temática, que reúne esta sexta-feira, dia 27, a partir das 18H00. Jaime Melo Baptista vai estar na Câmara Municipal de Penamacor para falar sobre água e resíduos, num encontro aberto à população.
Depois deste encontro a Assembleia Municipal de Penamacor reúne normalmente, a partir das 20H00.
 
In jornal "A Reconquista"

O cinema a quem não tem cinema durante os meses de Verão

Entre Julho e Setembro, o ICA vai levar o cinema português a 40 freguesias do país que, por norma, se não for assim, não vêem filmes.
 
O ciclo arranca com o filme da vida de Aristides de Sousa Mendes, O Consul de Bordéus.
 
Ainda longe do que foi idealizado no ano passado, o programa Cinema Português em Movimento, que leva filmes portugueses a localidades fora dos centros urbanos, vai arrancar já na próxima semana.
Não são as 51 localidades que o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, anunciou em 2013 mas sim 40 as freguesias que vão receber estas sessões de cinema gratuitas e ao ar livre.
À segunda edição do Cinema Português em Movimento, o objectivo mantém-se e ganha força, depois do balanço positivo do ano passado. É para levar o cinema português àqueles que tão pouco ou nada têm a nível cultural que este programa do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (SEC), foi criado. Para já, Alfândega da Fé, Aljezur, Arganil, Arronches, Borga, Idanha-a-Nova, Meda, Oleiros, Penamacor, Sabugal, Vila Real de Santo António são as câmaras municipais envolvidas no projecto mas a presidente do ICA, Filomena Serras Pereira, espera ver este número aumentar em breve.
“Queremos incentivar a proximidade do ICA à população geral”, disse a presidente na apresentação desta segunda edição, explicando que o Cinema Português em Movimento vai ter este ano 40 sessões divididas por dez fins-de-semana, entre 4 de Julho a 7 de Setembro. E a escolha do Verão para levar isto a cabo não se prende apenas pelas condições meteorológicas, que permitem os eventos ao ar livre, como também pelo facto deste ser um período de férias o que, como explicou Filomena Serras Pereira, “permite que haja um acréscimo de população” nas localidades que recebem a exibição dos filmes.
E os filmes são eles: A Bela e o Paparazzo, de António Pedro Vasconcelos; Amália – O Filme de Carlos Coelho da Silva; Aquele Querido Mês de Agosto, de Miguel Gomes; Atrás das Nuvens, de Jorge Queiroga; Cinco Dias, Cinco Noites, de José Fonseca e Costa; Contraluz, de Fernando Fragata; Dot.com, de Luís Galvão Teles; E Depois Havia Barbas, de Rik e Raquel Goddard; Fados, de Carlos Saura; O Cônsul de Bordéus, de Francisco Manso e João Correia; pt.es, de Pedro Sena Nunes; e Mural/Fraternidade É Revolução, de Fernando Galrito.
É com o filme da vida de Aristides de Sousa Mendes, O Consul de Bordéus, que esta segunda edição arranca no Castelo de Sabugal, em Sabugal, no distrito da Guarda. António Robalo, presidente da Câmara Municipal de Sabugal, louvou esta iniciativa, que em muito contribui para o bem-estar e o desenvolvimento da zona. “Não é por estarmos no interior que temos de ser tratados de forma diferente, têm de existir critérios de igualdade para todo o país”, disse o autarca, agradecendo a passagem destes filmes na sua terra.
E se no ano passado, o Cinema Português em Movimento assinalava os 40 anos do ICA, este ano a data comemorada são os 40 anos do 25 de Abril, sendo que cada filme exibido será antecedido de uma curta-metragem sobre o Revolução dos Cravos.
Na apresentação desta edição, Jorge Barreto Xavier fez questão de sublinhar que o facto de muitas localidades estarem desertificadas, não é motivo para que não se invista culturalmente nelas. É por isso que este programa ganha especial relevância, defendeu o secretário de Estado, para quem faz sentido criar formas de chegar às pessoas.
“Estes contactos podem até permitir encontrar caminhos para a fruição cultural”, disse Barreto Xavier, que quer que o Cinema Português em Movimento se solidifique e alargue a mais municípios. “Ao fazer isso estamos a elevar a qualidade geral do país.”
Todo o programa da 2ª edição do Cinema Português em Movimento está disponível online no site criado especialmente para o programa, além de ser possível acompanhar a iniciativa via Facebook .
 
Autora: Cláudia Carvalho in "Público"

Dez escolas do primeiro ciclo não vão reabrir portas em Castelo Branco

 
CARVALHAL Formoso, Colmeal da Torre e Maçainhas (Belmonte), Barco e Erada (Covilhã), Enxames (Fundão), Aldeia do Bispo (Penamacor), Relva (Idanha-a-Nova), Serra de São Domingos (Sertã) e Freixial do Campo (Castelo Branco). Estas são as localidades no distrito de Castelo Branco que vão ficar sem escola do 1.º ciclo no próximo ano letivo.
 
O Ministério da Educação divulgou a lista de estabelecimentos a encerrar a partir de setembro. No distrito de Castelo Branco, o concelho de Belmonte é o mais afetado na lista de encerramento, com três escolas, seguido da Covilhã, com duas escolas que fecham portas.
 
No distrito da Guarda são 13 as escolas que vão fechar portas, cinco das quais no concelho da Guarda: Cubo, Rapoula, Rio Diz, Rochoso e Vila Fernando.
 
Mais informação na edição semanal.
 
 

A.M.PENAMACOR REÙNE

Está agendada para a próxima sexta-feira (27 de Junho), às 20:00H, uma sessão da assembleia municipal de Penamacor. Antes, pelas 18:00H, realiza-se também no salão nobre dos Paços do Concelho de Penamacor, uma sessão temática sobre o tema " Água e Resíduos" para a qual foi convidado Jaime Melo Baptista, presidente do conselho directivo da ERSAR.

Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

terça-feira, 24 de junho de 2014

CASTELO BRANCO PERDE 11 ESCOLAS

 
Na lista dos estabelecimentos de ensino básico que o Ministério da Educação pretende que não abram no próximo ano lectivo, estão onze escolas do distrito de Castelo Branco.
 
Fundão: Enxames
Covilhã: Barco e Erada
Castelo Branco: Cebolais de Cima e Freixial
Penamacor: Aldeia do Bispo
Belmonte: Maçainhas, Carvalhal Formoso e Colmeal da Torre
Idanha-a-Nova: Relva
Sertã: Serra de São Domingos.
Em vários concelhos, os presidentes das câmaras municipais garantem que algumas escolas não fecham.
 
 
Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

segunda-feira, 23 de junho de 2014

FEIRA QUER DAR VIDA AO CENTRO HISTÓRICO


A Feira Terras do Lince, que a câmara de Penamacor organiza nos próximos dias 11, 12 e 13 de Julho, pretende divulgar e dinamizar a zona histórica da vila. É o principal objectivo da autarquia que decidiu mudar o local do certame, abdicando do tradicional terreiro de Sto. António a favor do cimo de vila.
 
“A estratégia do executivo é promover a zona histórica, por isso decidimos abandonar o estilo de feira que se fazia em Penamacor. Para além disso estamos a tentar envolver a população para abrirem as suas casas durante a feira e mostrarem o nosso artesanato, os nossos produtos locais, de uma forma articulada com o património que temos e não como se fazia antigamente com um conjunto de barracas que se montava na feira”.
O certame terá ainda um mercado de venda de produtos agrícolas do concelho e começa, na sexta-feira, com um colóquio sobre agricultura “o intuito não é ser mais um colóquio, o que pretendemos é que venha alguém explica como é que funciona a legislação da bolsa de terras, porque um dos problemas que nós temos é que 2/3 da terra na nossa área de regadio não está aproveitada”.
Paralelamente ao certame decorrem actividades desportivas e culturais. António Beite, presidente da autarquia de Penamacor, destaca o concerto de sábado no antigo quartel com a banda da força aérea.
 
 Autores: Paulo Pinheiro e Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

PENAMACOR APROVA MOÇÃO

 
A comissão política concelhia do PS de Penamacor aprovou por unanimidade uma moção de apoio a António José Seguro. Presidente da concelhia e da câmara de Penamacor lamenta que outros autarcas da região não apoiem um “beirão” para candidato a primeiro-ministro.
 
“António José Seguro conhece o interior do país e os seus problemas e nós estamos solidários com ele e, sinceramente, acho que mais autarcas deveriam estar pelo facto de ele ser beirão, conhecer o nosso território e saber o que precisamos para desenvolver esta zona do país”, lamenta António Beites.
O presidente da concelhia penamacorense que votou contra a moção aprovada pela distrital de apoio à realização de um congresso extraordinário do partido “eu e o presidente da câmara de Idanha a Nova discordamos da estratégia seguida pela distrital, estamos com o secretário geral e vamos manter esta posição até ao fim do processo”.
António Beites justifica a moção de apoio a António José Seguro aprovada pela concelhia penamacorense “primeiro por ser um conterrâneo nosso, em segundo lugar porque partilhamos da sua política e ideias enquanto secretário geral e candidato a primeiro-ministro”. O presidente da concelhia está ainda convicto que Penamacor vai votar em peso nas directas do PS para apoiar António José Seguro.
 
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Aldeia da Bemposta recebe arqueólogos para estudo sobre o Património local


 
Está a decorrer desde o passado dia 16 de junho e prolonga-se até à próxima 6ª feira 20, um trabalho de campo, na Bemposta, concelho de Penamacor, com o objetivo de levar a cabo um estudo arqueológico e do património histórico da antiga vila da Bemposta, que conta com a participação de dois arqueólogos.
Este trabalho de campo, terá como corolário, um encontro no sábado 21 de junho pelas 9 horas, com uma visita guiada à aldeia, com duração aproximada de duas horas, seguida, às 11 horas, de uma sessão subordinada ao tema “Partilha de Saberes” até cerca das 13 horas e onde se fará um breve resumo, como início da conversa sobre os saberes do património local do que foi o trabalho de campo durante a semana, nomeadamente a nível de observação dos especialistas durante a sua estada.
Esta sessão terá lugar no Salão de convívio da aldeia, é aberta ao público e a organização através de António Luís de Sousa lança o convite “a quem queira partilhar os seus conhecimentos no domínio do Património local. Será uma mais-valia para um futuro encontro mais amplo”.
Este encontro contará com a presença de representantes dos Caminhos de Santiago, Via Lusitânia, de Lisboa, Cáceres em Espanha e Via da Estrela, para uma exposição sobre estas vias de peregrinação a Santiago de Compostela.
*J. Lagiosa
 

Interior cada vez mais longe dos serviços públicos


 
Crise está a agravar desigualdades entre o Litoral e o Interior. Serviços públicos estão a fechar na região, desertificada. Ninguém se fixa onde já fechou quase tudo. O JF foi conhecer uma terra que continua a lutar.
 
DESDE que Fátima Santos se mudou de Sines para a Meimoa, esta aldeia do concelho de Penamacor já perdeu a escola, o jardim-de-infância e o posto dos correios. A escola fechou em 2007, o jardim-de-infância pouco depois e o posto dos correios no início deste mês. A extensão de saúde também já teve a certidão de óbito passada. Só não encerrou porque a Junta abriu (ainda mais!) os cordões à bolsa, prescindindo da renda e assumindo integralmente as despesas de funcionamento que são (deveriam ser!) da responsabilidade do Ministério da Saúde.“Há 16 anos, tínhamos cá praticamente tudo”, recorda, Fátima, que por amor, trocou o Alentejo por esta aldeia situada na margem direita da ribeira que lhe dá nome.

Mais reportagem na edição semanal.
 

Escola de Música de Penamacor ensina há 10 anos

 
É quarta-feira à tarde e no ex-quartel de Penamacor vive-se ao ritmo da música. Nas várias salas do primeiro andar do edifício há aulas e provas para os jovens que frequentam a escola de música, um projeto que nasceu há uma década no concelho.

Feira Terras do Lince

Penamacor: Curso para nadadores salvadores

A formação envolve 21 pessoas.

A Piscina Coberta de Penamacor recebeu a segunda edição do curso de nadadores salvadores. A formação, em colaboração com o Instituto de Socorros a Náufragos, começou no dia 9, com a realização dos exames de admissão.
Segundo a organização foram aprovados 21 candidatos oriundos de várias localidades do distrito de Castelo Branco, a maioria dos quais do concelho de Penamacor.
 
In jornal "A Reconquista"

Emigração: O engenheiro galáctico

António Caria mostra uma das peças dos aviões. Foto: José Furtado/ Reconquista

António Caria trabalhou no projeto da ponte sobre o Tejo e ajudou a desenvolver os motores a jacto para aviões. A astronomia é a última grande paixão.
 
In jornal "A Reconquista"

Penamacor: Feira promove Terras do Lince



A feira vai regressar em julho a Penamacor, após alguns anos de paragem. O programa é apresentado esta quinta-feira.

In jornal "A Reconquista"

terça-feira, 17 de junho de 2014

Reconquista de 12 de junho de 2014

ULS CASTELO BRANCO PROPÕE NOVOS ENCARGOS ÀS JUNTAS


A Unidade Local de Saúde de Castelo deixou de apoiar as juntas de freguesia na limpeza das extensões de saúde e propôs às autarquias que assumam as despesas do funcionário administrativo.

Desde o passado mês de Abril que a ULS deixou de pagar às juntas de freguesia o apoio que, no caso da União de freguesias de Aldeia do Bispo, Águas e Aldeia de João Pires, representa menos 6.400 euros por ano no orçamento da nova freguesia que tem três extensões de saúde, uma por cada aldeia “no caso do concelho de Penamacor, todas as freguesias cedem gratuitamente as instalações à ULS, além disso pagamos água, electricidade, aquecimento, tudo, no entanto, as instalações precisam de ser limpas e a ULS, na altura, fez protocolos com todas as juntas e transferia uma determinada importância para todas as juntas fazerem a limpeza das instalações. Essa verba, não chegando, diminuía o encargo”.
Segundo José Aníbal, presidente da União de freguesias de Aldeia do Bispo, Águas e Aldeia de João Pires, a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco pretendia também imputar às juntas de freguesia o custo do funcionário administrativo, mas a proposta foi rejeitada pelos autarcas “queriam ainda que pagássemos ao funcionário administrativo que ali está e as taxas iam para a ULS, na última reunião ficou acordado que as juntas iriam assumir a limpeza e tudo o que já assumiam, menos o funcionário administrativo”.
Uma realidade que se estende a todo o concelho de Penamacor e aos concelhos que integram a ULS de Castelo Branco.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

Taxa de mortalidade mais do dobro no interior do país que a média nacional em 2013

Redação, 16 jun (Lusa) - A taxa de mortalidade por mil habitantes situava-se em 10,2 a nível nacional no final de 2013, mas em 24 concelhos do interior esse valor mais do que duplicava, segundo dados hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O município com maior taxa de mortalidade a 31 de dezembro de 2013 era Vila Velha de Ródão (Castelo Branco), com 28,8 óbitos por mil habitantes, um número quase três vezes superior à média nacional e cinco vezes maior do que o município de Vizela, o que menos mortes (5,7) apresentava por mil habitantes.
Alcoutim, no interior algarvio, junto à fronteira espanhola, registou 28 óbitos por mil habitantes, Crato e Gavião, ambos em Portalegre, registaram, 26,1 e 25,5, respetivamente, e o Sabugal, no distrito da Guarda, 25 mortes por cada mil habitantes.
Outros 19 concelhos, todos do interior, apresentam dados duas vezes superiores à média nacional: dez no interior Centro, nos distritos da Guarda (Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo), Castelo Branco (Oleiros, Proença-a-Nova, Vila de Rei, Idanha-a-Nova e Penamacor), Santarém (Mação), Leiria (Pedrógão Grande) e Coimbra (Pampilhosa da Serra), sete no Alentejo (Alter do Chão, Arronches, Fronteira, Mora, Nisa, Almodôvar e Viana do Alentejo) e dois em Bragança (Freixo de Espada à Cinta e Vimioso).
Já a taxa bruta de natalidade, cuja média nacional se cifrava, no final de 2013, em 7,9 nascimentos por mil habitantes, foi largamente ultrapassada no município de Ribeira Grande (Açores), líder a nível nacional, com 12,8 nascimentos por cada mil pessoas.
Alvito (11,4), Odivelas (10,9), Campo Maior (10,5), Lisboa (10,3), Alcochete e Montijo (ambos com 10,2) seguem-se na lista que inclui ainda, acima dos dez nascimentos por cada mil habitantes os concelhos da Amadora e Loures.
No extremo oposto, Torre de Moncorvo, com 2,5 nascimentos por mil habitantes, foi o município onde a taxa bruta de natalidade foi menor em 2013, seguido de Vila Velha de Rodão (que possui a mais alta taxa de mortalidade), Miranda do Douro (3,4) e Vila Pouca de Aguiar (3,6).
Ainda de acordo com os dados do INE, o concelho do Corvo, nos Açores, registou em 31 de dezembro 2013, face a 2012, um saldo natural (que mede a relação entre os nascimentos e os óbitos) de zero.
A população do Corvo aumentou 15 pessoas no mesmo período - de 448 para 463 - à custa da chegada à ilha de 15 novos habitantes, tendo-se registado três nascimentos e três óbitos.
 
 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Armindo Jacinto e António Luís apoiam Seguro

Os presidentes de Câmaras de Idanha e de Penamacor, Armindo Jacinto e António Luís, declararam o seu apoio, sem reservas, a António José Seguro.
Os dois autarcas da Beira Baixa almoçaram, ontem, com o líder Socialista, em privado, num restaurante em Monsanto.
António José Seguro estava a caminho da Guarda para as comemorações do Dia Portugal e combinou o almoço com os dois autarcas.
Armindo Jacinto, sem medo e bem coerente, quer um primeiro-ministro da Beira Baixa.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

8º Encontro de Música Tradicional

Em palco, juntaram-se ao Rancho Folclórico de Penamacor grupos oriundos da Batalha, Castelo Branco, Estarreja e da vizinha Espanha.

“ARTE URBANA CONTRA A VIOLÊNCIA”

 
 
Sensibilizar a população juvenil para a problemática da violência doméstica e no namoro foi o principal objectivo dum cordão humano realizado pelos alunos da escola EBI de São Domingos e que culminou com a inauguração de um mural.
 
A acção foi dinamizada pela associação “Coolabora” e faz parte duma iniciativa que tem percorrido todo o distrito e que vai culminar, na próxima semana, com a inauguração de três novos murais; na Covilhã, em Penamacor e em Idanha-a-Nova.
Graça Rojão, responsável daquela organização sublinha que “houve um concurso dentro da escola, os alunos fizeram propostas de desenhos para a construção dum mural nesta freguesia, houve um júri que seleccionou os trabalhos e depois o vencedor foi aqui instalado também com a colaboração dos próprios alunos; nesse sentido para além da inauguração do mural quisemos também realizar este cordão humano que é uma forma de continuar a assinalar esta questão quem tem a ver com adultos e jovens uma vez que ainda se estima que uma em quatro relações de namoro tenha sinais de violência”.
Já a directora do agrupamento de escolas “A Lã e a Neve” sublinha que este projecto tem uma importância fundamental em alertar os jovens para este problema. Carina Franco refere que “em termos de projecto educativo é fundamental porque nós temos que investir nas camadas jovens e sensibilizá-las para um conjunto de temáticas que são essenciais como o respeito pelo outro, os direitos da cidadania, o saber estar, o estimar-se a si próprio e aos outros e depois, por acréscimo, entras noutras vertentes como o respeito pelo ambiente, pelos animais, fazer o máximo que podemos pelo país porque tudo isto são as grandes áreas para a cidadania e a escola tem de saber valorizá-las cada vez mais”.
 
 
Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

“BOAS IDEIAS ATRAVESSAM O MUNDO”

 
 
Foi este o mote duma acção de formação para PME´S organizada pela associação empresarial dos concelhos de Covilhã, Belmonte e Penamacor e que teve como grande objectivo estimular os empresários a adoptarem estratégias de internacionalização e simultaneamente reforçar a ligação entre o meio empresarial e o conhecimento produzido nas instituições de ensino superior.
 
Em declarações à RCB o presidente da comissão executiva da AECBP, sublinha que a conjugação desses dois vectores é fundamental no sentido de melhorar a capacidade competitiva das empresas e da região “nós podemos ter muitas ideias mas elas só são boas quando conseguimos colocá-las em prática e naturalmente que as universidades e o conhecimento que nelas está instalado é fundamental para que as empresas consigam avançar; por isso torna-se crucial estabelecer essa ligação e permitir o avanço da nossa região”.
Miguel Bernardo acrescenta que “já existem alguns bons exemplos de parcerias entre as empresas e as universidades que permitem reforçar os índices de exportação”. No entanto “essa exportação não tem de ser apenas para outros países; nós vamos ter que trabalhar com exportação dentro do próprio país e temos que conseguir uma dinâmica através de novas ideias que possam afirmar a região cada vez mais como um instrumento de desenvolvimento para o futuro”.
Já o presidente do conselho de administração do Parkurbis sublinha a necessidade de diversificar a actividade económica, apostando em áreas como as novas tecnologias que podem ser um dos factores chave para tornar a região mais competitiva. Jorge Patrão sublinha que “para isso tem de existir uma ligação total entre a câmara e a universidade da Beira Interior e o diálogo tem que ser permanente e perfeito que foi algo que nem sempre aconteceu no passado e a partir dai temos que incentivar jovens criativos a fixarem-se aqui e o estado também deve apoiar empresarialmente essas ideias; o «Parkurbis» dispõe desses espaços, estamos a avaliar as condições até de os poder melhorar e por isso temos condições para acolher empresas de base tecnológica que ajudem a renovar o leque económico da região”.
 
 
Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

sexta-feira, 6 de junho de 2014

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Castelo Branco: Comunidade da Beira Baixa atribui 138 000€ para equipamento dos bombeiros municipais

Castelo Branco: Comunidade da Beira Baixa atribui 138 000€ para equipamento dos bombeiros municipais

A Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) celebrou hoje um protocolo para fornecimento de equipamentos de proteção individual aos bombeiros das corporações dos seis municípios que integram a CIMBB no valor de 138 mil euros.
"Trata-se de uma candidatura feita pela própria CIMBB, patrocinada pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), para reforçar os equipamentos individuais para combate a incêndios em espaços naturais de todas as corporações de bombeiros dos seis municípios", disse o presidente da CIMBB.
João Paulo Catarino explicou que se trata de mais uma "excelente iniciativa" da comunidade, cujo âmbito territorial abrange os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.
O montante máximo previsto no protocolo para esta operação é de 138 mil euros, sendo que a comparticipação financeira do Fundo de Coesão é de 117 mil euros.
O restante financiamento é assegurado pelo Ministério da Administração Interna (MAI) e pelos municípios.
O presidente da CIMBB sublinhou ainda que se existe alguma área em que a comunidade deve ter protagonismo "é nesta, da proteção civil, através da solidariedade e entreajuda entre os municípios".
O protocolo assinado hoje vigora por um período de cinco anos e inclui o fornecimento de botas de combate a incêndios em espaços rurais, fatos de proteção individual, capacetes florestais, luvas e capuzes.

Penamacor: Encontro junta pais e filhos


A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens promoveu no domingo a segunda edição do Encontro dos Afetos.


In jornal "A Reconquista"

Penamacor: Senhora da Póvoa começa domingo


O Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, preside à missa de segunda-feira na festa de Nossa Senhora da Póvoa, em Vale da Senhora da Póvoa. A missa está marcada para as 11H00, seguindo-se a procissão.


-in jornal "A Reconquista"

Penamacor: Convívio junta Pedrógão e Bemposta

Pedrógão de S. Pedro. Arquivo Reconquista

O convívio dos naturais de Pedrógão de São Pedro regressa este ano com um reforço. A aldeia da Bemposta, também no concelho de Penamacor, junta-se a este convívio, que está marcado para dia 14, no recinto de festas de Pedrógão de S. Pedro.


In jornal "A Reconquista"

Penamacor: Música tradicional no jardim


A presença de um grupo de Espanha é a novidade do Encontro de Música Tradicional de Penamacor, que acontece no domingo, dia 8.


In jornal "A Reconquista"

Penamacor: Bonecas na biblioteca municipal


São de pano, plástico, madeira, metal, porcelana ou biscuit. Mais de 50 bonecas vão estar em exposição em Penamacor a partir de dia 6 e até 17 julho, na biblioteca da vila.

In jornal "A Reconquista"

Estratégia: Penamacor procura ideias para desenvolver até 2025

A apresentação teve sala cheia em Penamacor. Foto: josé Furtado/ Reconquista

O plano vai recolher ideias até ao final do ano, para saber quais são as prioridades de investimento para a próxima década.

In jornal "A Reconquista"

Socialistas da região divididos no apoio a Seguro e Costa

O penamacorense António José Seguro mantém os apoios de Idanha-a-Nova e Penamacor. No resto do distrito, dirigentes e autarcas apelam a eleições no PS, com apoios já manifestados publicamente a António Costa
 
O PARTIDO Socialista (PS) de Castelo Branco está favor da realização do Congresso Nacional extraordinário e de eleições diretas para o secretário-geral.
A proposta de realização do congresso, subscrita por 36 elementos, foi aprovada na reunião da Comissão Política Distrital da Federação de Castelo Branco do PS, na segunda-feira, com 28 votos a favor e cinco contra. Alguns subscritores da proposta não têm direito de voto neste órgão partidário, como é o caso de Fernando Serrasqueiro, deputado, apoiante desde a primeira hora de António Costa. “Não vejo outra solução que é a de dar voz aos militantes”, defende o socialista que esteve presente na reunião.

Mais informação na edição semanal.
 

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Estratégia 25 para Penamacor


Autarquia promove sessão pública de lançamento dos trabalhos de Elaboração do Plano Estratégico para Penamacor.

Desenvolvimento Económico Local na UBI

Desenvolvimento sustentado, produção agrícola, cultura biológica e desenvolvimento regional e local foram os principais temas desenvolvidos nos dois dias de colóquio sobre o “Desenvolvimento Económico Local: o alimento como (base do) nosso sustento.”         
         
 
A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas recebeu nos dias 30 e 31 de maio, o colóquio sobre o “Desenvolvimento Económico Local”, que foi subdividido em quatro painéis ao longo dos dois dias.
 
No primeiro dia do colóquio, foram desenvolvidos três temas dos quatro painéis. O primeiro, com o nome “Sistema Agrícola em Portugal”, iniciou com a palestra de Anabela Dinis, professora auxiliar do Departamento de Gestão e Economia. Anabela Dinis falou sobre a agricultura em Portugal e na região da Beira Interior. No nosso país existem poucos jovens a trabalhar na agricultura. Segundo aquela docente “temos quase metadeda produção agrícola a cargo de pessoas com mais de 65 anos; enquantoa média europeia dos produtores com mais de 65 anos não chega a um terço”. Na sua intervenção, foram ainda referidosos produtos alimentares que em Portugal mais são importados e exportados.
 
O colóquio seguiu com Celestino de Almeida, professor da Escola Superior Agrária, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, que destacou três tipos de agricultura. A agricultura empresarial que tem como objetivo pôr os produtores a ganhar dinheiro; a agricultura de forma complementar, que é a mais utilizada na Beira Interior, em que o “rendimento decorre de forma de autoconsumo e de algumas rendas”; e por fim temos a agricultura de subsistência, na qual os agricultores vivem com aquilo que produzem.
 
O primeiro painel encerrou com Anabela Martins e Rui Macedo, empresários agrícolas que exploram hectare de framboesas em Penamacor. Os jovensregressaram à sua terra natal para trabalharem na agricultura, depois de estarem a viver alguns anos na capital portuguesa. Os motivos que levaram o casal a dedicar-se à produção deste fruto, segundo Rui Macedo, são “um gosto muito forte pelas framboesas, e também por ser um fruto que reproduz logo depois de um ano da sua plantação”. Ao longo da sua intervenção, Rui ainda falou da importância da agricultura e da sua experiência como produtor.
 
“Fora para dentro: Tendências Atuais” foi o tema do segundo painel, que abriu com a intervenção de Ana Ventura, professora da Escola Superior de Educação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda. Através das “Investigações políticas de desenvolvimento dos espaços Rurais em Portugal”, Ana Ventura falou da investigação que desenvolveu nos últimos anos sobre a região das “Terras do Demo”,e mostrou a sua preocupação pelo facto de algumas aldeias destes concelhos estarem a perder população e possuírem uma enorme riqueza a nível patrimonial, a nível de turismo e espaço rural.
 
Rui Soares, empresário fechou a sessão de conferências do segundo painel. A sua apresentação foi sobre a “Casa do Refúgio”, que se iniciou no ano de 2002 como um projeto de desenvolvimento regional, relacionado com as áreas de produção agrícola, turismo e cultura da Covilhã.
 
O último painel do primeiro dia “Paradigmas de Produção e Distribuição” abriu com a conferência da jornalista Dulce Gabriel que mostrou à plateia o projeto “Refood Covilhã”. Este projeto, já existente em Lisboa tem como objetivo acabar com a fome em bairros urbanos e com o desperdício de alimentos preparados, através da distribuição de refeições a famílias carenciadas.
 
Sofia Hartley desenvolveu o “Programa Origens” do Intermarché, no qual já trabalha há sete anos. O projeto foi criado em Portugal no ano de 1999, tendo como objetivo incentivar a produção nacional para desenvolver a economia regional, e o desenvolvimento económico do país, na produção de horto-frutículas, peixe e carne.
 
Margarida Vaz, professora do Departamento de Gestão e Economia encerrou o dia das conferências falando sobre o sistema de produção e distribuição alimentar local e global. Na sua intervenção aquela especialista alertou para os problemas futuros ao nível da distribuição de alimentos. “Com o crescimento populacional e as alterações climáticas, nos próximos anos poderá haver escassez de alimentos assim como de água potável”, afirmou a professora.
 
O segundo dia da conferência foi constituído pelo quarto painel “Reflexão sobre o Consumo na Comunicação. O colóquio sobre o Desenvolvimento Económico Local encerrou com a Oficina de Ideias: Modelos exemplares & Boas Práticas.
 
O evento foi organizado pelo Departamento de Gestão e Economia e Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior em parceria com o projeto Clube de Alimentação Saudável e Agricultura Sustentável (CASAS) e Instituto de Investigação de Prout em Portugal (PRIP).
 
 
Autora: Liliana Serafim in "urbietorbi"

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Portugal “perdeu” quase um milhão de crianças em 30 anos

Entre 1981 e 2011, o país “perdeu” cerca de 936 mil crianças até aos 14 anos de idade. Quase metade das crianças (45,6%) vive em famílias sem outras crianças, segundo Instituto Nacional de Estatística.
 
Mais de 45% das crianças vivem em famílias sem outras crianças
 
O diagnóstico está há muito traçado e até já se sabia que 2013 marcou um novo recorde negativo em termos de natalidade, com apenas 82.787 nados-vivos de mães residentes em Portugal. O Instituto Nacional de Estatística (INE) foi agora mais longe nas contas, a propósito do Dia Mundial da Criança que se assinala este domingo, e concluiu que em 50 anos a percentagem de crianças na população residente passou de 29,2% em 1960 para apenas 14,9% em 2011.
Nos 30 anos que mediaram entre 1981 e 2011, o país “perdeu” cerca de 936 mil crianças até aos 14 anos de idade, o que correspondeu a uma redução de 37,3% no peso deste grupo etário no total da população. Nas próximas décadas, e segundo os cenários traçados pelo INE, a tendência vai agravar-se, podendo o número de crianças em Portugal sofrer uma quebra que variará entre os 25% e os 62%, consoante sejamos mais ou menos optimistas.
Entre 10 municípios onde nascem mais crianças, cinco pertencem às regiões autónomas; no conjunto de municípios com menos crianças, Oleiros, no distrito de Castelo Branco, surge à frente, seguido de Pampilhosa da Serra e Penamacor. Ao contrário, Mafra, Arruda e Alcochete, registam o maior crescimento do número de crianças. Globalmente, 250 municípios perderam população no grupo etário dos 0-14 anos, ou seja, 81,2% do total.
Em 2011, como é habitual, nasceram mais rapazes do que raparigas (51,1% e 48,9%, respectivamente), embora estas continuem a ter uma esperança de vida maior. E, de acordo com os Censos 2011, havia naquele ano 49.994 crianças estrangeiras residentes em Portugal, o que representa 3,2% do total. Eram maioritariamente de origem brasileira e ucraniana, mas também cabo-verdiana e romena.
Daquelas quase 50 mil crianças, 28% nasceram em Portugal, o que atesta o peso que os imigrantes tiveram na sustentação dos níveis de natalidade em Portugal nos últimos anos.
Os últimos Censos mostraram também que 46,5% das crianças viviam em famílias sem outras crianças e 42,1% viviam na companhia de apenas outra criança. A maior parte (78,9%) vivia com os respectivos pais. Na ausência de um dos progenitores, 13,5% das crianças viviam em núcleos monoparentais de mãe e apenas 1,4% com o pai.
Numa escala até mais aguda do que a verificada na restante população, a taxa de risco de pobreza para os menores de 18 anos foi de 24,4% em 2012, superior em 2,6 pontos percentuais ao valor registado no ano anterior.

In jornal "Público"