terça-feira, 28 de outubro de 2008


Também por acaso, encontrámos hoje, no site Boinas Verdes, esta homenagem a um nosso conterrâneo que perdeu a vida na Guerra do Ultramar, inserida no memorial colectivo do referido site.
Prestamos também a nossa singela homenagem a este conterrâneo, e a todos os outros que por lá combateram.

Novo Blog da nossa terra


Só hoje, e por mero acaso, encontrei mais este blog da nossa terra dedicado ao BTT. É sempre bom ter mais um companheiro na blogosfera que promova e divulgue aquilo que por lá se vai fazendo.
Os nossos parabéns e felicitações ao amigo Esmael, e o link vai já ali para a barra lateral.


Pedrógão no Boom Festival 2008



Muito bem apanhada nesta reportagem a carrinha publicitária às Festas Populares de Pedrógão de S. Pedro 2008.
Um grande bem haja ao Luciano por ter enviado o link.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

DISTRITAL DE CASTELO BRANCO – 6ª JORNADA


A jornada deste fim de semana revelou-se muito próxima daquilo que seria previsível acontecer. Não fora a surpresa que se registou em Oleiros e tudo estaria dentro da lógica.
A jornada deste fim de semana revelou-se muito próxima daquilo que seria previsível acontecer. Não fora a surpresa que se registou em Oleiros e tudo estaria dentro da lógica.
Na partida mais importante da ronda, o Alcains não deixou os seus créditos por mãos alheias e venceu o então segundo classificado, por 3-1, com o primeiro golo a acontecer ainda no decorrer do primeiro minuto da partida, apontado por Koné. Com este golo madrugador os comandados de Hugo Andriaça passaram a controlar a partida e não surpreendeu que tivessem ampliado o marcador, de novo por intermédio de Koné, depois de um trabalho fantástico de Ricardo Costa. Para a segunda parte era natural que os comandados de António Belo tentassem modificar o rumo que o jogo estava a ter, todavia, logo aos 49’ foi o Alcains que voltou a marcar, ampliando para 3-0, com este tento a ter a assinatura de Djaló. O Águias do Moradal não desistiu de mostrar a qualidade dos seus jogadores e tentou obter, pelo menos, o tento de honra. Tanto insistiu que acabou por conseguir. Foi à passagem do minuto 85 que Zé Luís marcou para a equipa do Estreito, fixando, desse modo o resultado final da partida.
No Fundão a Desportiva tinha uma tarefa muito complicada pela frente. Defrontou o vizinho Valverde, que ainda à oito dias tinha surpreendido o líder Alcains. Não foi fácil o triunfo que os comandados de João Laia conseguiram sobre este rival. Foi necessário muita aplicação e total entrega. O golo aconteceu à passagem do minuto 72, apontado por Rui Paulo, que se cotou como o homem do jogo.
Em Oleiros a equipa de João Paulo não se está a entender com os adversários depois de passar a ter vantagem no marcador. Já é o terceiro jogo que o Oleiros se coloca em vantagem e depois se deixa surpreender. Foi o que voltou a acontecer nesta partida. Ganhou vantagem aos 65’, por intermédio de Ludvico mas deixou que a equipa do Teixosense desse a volta ao marcador, com golos de Fael, aos 77’ e de Flávio, ao minuto 85. É natural que assista mérito às equipas que conseguem dar a volta aos resultados, o que já não será natural é a forma displicente como os atletas do Oleiros se deixam surpreender.
Em Vila de Rei realizou-se um dos derbys do Pinhal: Vilarregense – Vitória de Sernache. O jogo foi equilibrado, tal como se pode notar pelo resultado final, um empate a uma bola. Marcou primeiro a equipa de Pedro Sampaio, por intermédio de Alexandrov, à passagem do minuto 21, na sequência de uma grande penalidade, o empate só aconteceu aos 78’, com Miguel Farinha a finalizar com êxito, presenteando a sua equipa, com a repartição de pontos.
Nos Escalos de Cima a equipa de Paulo Macedo até começou muito bem a partida com o Pedrogão, parecendo que pretendia dar continuidade aos bons resultados, depois da vitória na Lardosa, marcando em primeiro lugar, todavia, a superioridade e, provavelmente, a melhor qualidade do plantel à disposição de Xana, fizeram o resto, ou seja: deu a volta ao resultado e permitiu a conquista dos três pontos, colando-se, por via disso, no segundo lugar ao Águias do Moradal.
Natural foi a vitória da equipa do Proença sobre a Lardosa. A equipa da casa venceu por 4-1, numa clara demonstração de grande superioridade.
O Alcains, com a vitória alcançada sobre o Moradal, aumentou a vantagem sobre os dois segundos, exactamente o Águias de Moradal e Pedrogão de S. Pedro, passando a ter quatro pontos sobre estes dois adversários e cinco pontos sobre o trio Proença, AD Fundão e Teixosense, uma vantagem já significativa, considerando que ainda estamos na sexta jornada do campeonato.
No próximo fim de semana vai haver bons jogos dos quais se destacam: Moradal – Fundão, Valverde – Oleiros, Teixosense – Vilarregense e Pedrogão – V. Sernache.


Autor: José Joaquim Ribeiro in Rádio Cova da Beira

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Ilustres Filhos do Concelho

No seguimento desta rubrica, deixo aqui uma breve nota biográfica deste ilustre conterrâneo, cuja existência desconhecia até há bem pouco tempo.
Francisco Pinto da Cunha Leal
- Nasceu em Pedrógão, Penamacor, a 22 de Agosto de 1888; morreu em Lisboa, a 26 de Abril de 1970.
- 1912: forma-se em engenharia na Escola do Exército;
- Oficial do Exército, serviu em Angola e em França durante a I Guerra Mundial;
- 1918: eleito deputado pelo partido centrista;
- Janeiro de 1919: participa na “Revolta de Santarém” contra o Governo de Tamagnini Barbosa;
- Novembro de 1920 a Janeiro de 1921: Ministro das Finanças dos Governos de Álvaro de Castro e Liberto Pinto;
- Dezembro de 1921 a Fevereiro de 1922: Presidente do Governo;
- Março de 1923: nomeado director de O Século;
- 15 de Novembro a 18 de Dezembro de 1923: Ministro das Finanças do Governo de Ginestal Machado (é a sua última experiência governativa);
- Entre 1924 e 1925: Reitor da Universidade de Coimbra;
- 1926: funda a União Liberal Republicana;
- 1926: vice-governador do Banco Nacional Ultramarino;
- 1930: governador do Banco Central de Angola;
- a partir desta data, torna-se um fervoroso crítico do Estado Novo, passando inclusivamente diversas vezes pela prisão.
Para mais informações, podem clicar aqui, aqui e aqui.

PEDROGÃO SOMA OS TRÊS PONTOS


Não se pense que foi uma vitória fácil aquela que o Pedrogão de S.Pedro conquistou perante o Vilarregense. Não foi mesmo nada fácil.
A equipa de Xana, embora tenha sido superior ao seu adversário e ter merecido a vitória, deparou-se com uma equipa muito consistente e organizada, valeu à equipa de Pedrogão os erros do seu opositor. Foi exactamente no aproveitar de dois deslizes da defensiva contrária que Horácio, o homem do jogo, conseguiu marcar por duas vezes. Primeiro aos 21 minutos e repetiu aos 61.
O Vilarregense, que na primeira parte esteve longe de criar perigo, cresceu substancialmente na segunda parte, criando, nesse período algum perigo junto das redes da equipa de Pedrogão, nunca desistindo de tentar um resultado que lhe fosse positivo. Deve dizer-se que a equipa do concelho de Penamacor teve o jogo sempre controlado, mas foi necessário um trabalho muito intenso, ao nível colectivo, para que conseguissem atingir os seus objectivos e que passavam, naturalmente, pela vitória no jogo.


Autor: José Joaquim Ribeiro in Rádio Cova da Beira

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Marco ou alminha na nossa terra


Já aqui fizemos várias referências a este monumento, que despertou a curiosidade de alguns colegas da blogosfera.

O Francisco Baptista deixa-nos aqui mais um contributo, que desde já agradecemos.

Sepulturas Antigas

Clicar para aumentar.

Pelas indicações do Helder Robalo, do blogue de Aldeia de Santa Margarida, creio que as sepulturas referidas anteriormente se localizarão algures ao pé do ponto marcado no mapa.
É visível na parte de baixo da imagem o cruzamento das Martianas com a estrada que vai da Aldeia de Santa Margarida para a Mata da Rainha.

Mais património

Foto retirada do blogue de Aldeia de Santa Margarida. Autor: Helder Robalo.


Graças aos nossos vizinhos do blogue de Aldeia de Santa Margarida, a quem desde já agradeço, soube da existência de umas sepulturas antigas, escavadas na rocha, localizadas em território do Concelho de Penamacor.
Não sei se ainda estão nos limites da Freguesia de Pedrógão de São Pedro, mas se não for o caso não devem estar longe.
Para mais informações, podem clicar aqui, aqui e aqui.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

aqui me tinha referido anteriormente a este marco granítico, que encontrei num dos percursos que fiz durante o Verão.
Situa-se junto à EN 233, na fronteira entre as freguesias de Pedrógão de São Pedro e Aldeia de Santa Margarida.
É um monumento com cerca de 1,30m de altura, 0,60m de largura e 0,30m de espessura, e encontra-se parcialmente coberto por entulho e escondido por mato.
Ainda são visíveis alguns caracteres que aqui transcrevemos:
O BAIÃO
ANJ OT ADORONO
DIA 27 DESETENBRO
NATURAL DE ALBUQE
RQUE PROVINSIA DE
BADAJOS ANNO
DE
1897

Para além disto, deixamos aqui as imagens registadas na altura, bastando clicar nas mesmas para ver com mais detalhe.
Será que alguém tem mais informações sobre este marco?

Vista geral.
Vista de topo.
Pormenor das inscrições.


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

LARDOSA 2, PEDROGÃO S.PEDRO 3


Num jogo mal jogado ,venceu a equipa mais feliz e aquela que tinha obrigação de vencer.
Destaque para a postura muito positiva da Lardosa, que sabendo da superioridade do seu adversário, com realismo deu -lhe a iniciativa do jogo, utilizou duas linhas defensivas e apostou no contra- ataque, os seus jogadores lutaram, correram e criaram demasiados problemas a uma defesa sempre muito intranquila .
O Pedrogão uma equipa recheada de bons jogadores, desiludiu, foi uma equipa sem garra, sem criatividade, por isso passou por problemas desnessários. É verdade que a equpa de Xana teve mais posse de bola, rematou mais, Folgado teve mais trabalho que Ruben, mas outra coisa não seria de esperar, aceita-se a vitória de Pedrogão, mas pela sua postura os jogadores da Lardosa mereciam outro prémio.
Bruno Nave, fez um trabalho com muitas dúvidas, dúvidas no 2ºgolo da Lardosa, dúvidas numa mão dentro da area da equipa da casa , muitas dúvidas no penalty de onde resultou o golo da vitória de Pedrogão e em termos disciplinares também não esteve muito feliz. Bruno Nave, nem sempre bem auxiliado, tem qualidade de sobra para fazer bem melhor.


Autor: Leal Martins in Rádio Cova da Beira

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Mais algumas imagens da nossa terra

Aqui deixamos, para a posteridade, mais algumas imagens de Pedrógão de S. Pedro, resultantes dos percursos efectuados durante as férias de Verão deste ano.
Para ver com maior pormenor, basta clicar em cima das mesmas.

Imagem panorâmica da fonte localizada um pouco abaixo do cemitério.Pormenor da mesma fonte.
"Calçadeirinha", a caminho da fonte da Prata, e cujas origens poderão ser romanas, de acordo com o autor do livro "Pedrógão S. Pedro - História, Tradição e Arte", nosso conterrâneo.
Vista geral do pontão existente a caminho da aldeia de Bemposta.
Vista da Ribeira das Taliscas, para norte do mesmo pontão.
É visível o avançado estado de degradação deste pontão.
Fonte do Clérigos ou do Clero, não sei qual das denominações estará correcta.
A mesma fonte vista um pouco mais de longe. Encontra-se quase totalmente coberta por mato.
Vista da Ribeira de Ceife, na zona do moinho da "Feiteira".
Formação rochosa na mesma ribeira.
Pequeno ponto de acumulação de água.
Este é um fenómeno cada vez mais verificado. Já não bastavam as cercas de arame por todo o lado, agora existem já antigos caminhos públicos que terminam em "lavradas", que impedem a passagem.
Poldras na Ribeira de Ceife.
Se não estou em erro, esta é a "Casa do Teatro". Também se encontra bastante degradada.
Pormenor da fachada: pedra que contém alguns escritos cuja origem desconhecemos.
Solar do Marrocos.
Pormenor da fachada, contendo o brasão da família.
Antigo forno comunitário, onde as gentes da nossa terra coziam o pão.
Azulejo colocado por cima da porta do forno.
Pormenor de uma porta. Os dois cortes arredondados serviam para permitir a passagem dos pipos de vinho.
Segundo o meu pai me ensinou, ao pé de um moinho de água, ou azenha, há (ou houve) sempre uma represa. Isto é o que resta da represa do moinho da Feiteira.
A represa não resistiu à força das águas, que levou à sua derrocada.
Zona da Ribeira de Ceife conhecida por "Poço das Dornas".
Cágado apanhado desprevenido.
O nome de "Poço das Dornas" resultaria destas formações rochosas que fariam lembrar as dornas utilizadas para fazer o vinho.


PEDRÓGÃO S.PEDRO 2 OLEIROS 2


Justa divisão de pontos Num jogo repartido em que entrou melhor a equipa forasteira, o empate justifica-se plenamente, porque mais uma vez os da casa, que tiveram de correr em busca do prejuízo, souberam depois controlar a ansiedade e a precipitação, o que lhes valeu mais um ponto. O Oleiros que esteve muito bem no decorrer da primeira parte, perdeu depois gás e capacidade para segurar dois golos de vantagem.

Não poderia ter começado melhor o conjunto orientado por João Paulo, visto que ainda não tinha sido completo o primeiro minuto de jogo e já via a sua turma adiantar-se no marcador. Zé Bernardo foi o autor do tento que deu vantagem à equipa de Oleiros, quando apareceu ao 2º poste a concluir um lance que principiou num lançamento de linha lateral. Os da casa reagiram bem mas a precipitação na frente de ataque obstava a que a finalização fosse bem aproveitada. Mário Pina aos sete minutos deixava o sinal de inconformismo com um remate ao lado, mas os tranquilos oleirenses espreitavam o erro e podiam a qualquer momento provocar maiores dores de cabeça ao conjunto de Alexandre Gaspar. À passagem da meia hora de jogo o empate esteve à vista, mas nem Ângelo nem Navarro aproveitaram a benesse do guardião João Luís que largara a bola.
Com o jogo repartido mas com maior tranquilidade e melhor circulação de bola, o Oleiros alcançou o segundo tento. Lance de bola parada (onde o Pedrógão revela fragilidades) a favorecer os do pinhal, e se Ludovico cabeceou á barra, o seu companheiro Cássio não esteve pelos ajustes e perante a passividade da defensiva da casa, ampliou a vantagem. O resultado penalizava em demasia a equipa de Xana que procurava mas não conseguia encontrar o caminho certo para as redes contrárias. Até que, a quatro minutos do intervalo, Roque pleno de oportunidade, reduzia diferenças e colocava o resultado em 1-2.
Com duas alterações para a segunda metade Xana procurou dar maior acutilância ofensiva à sua equipa e saiu-se bem. De facto, o experiente Horácio deu imaginação no centro do terreno enquanto que Mikael dava profundidade ao jogo ofensivo. Ao invés, o Oleiros dava os primeiros sinais de incapacidade para segurar o resultado. Os lances de perigo junto da baliza de João Luís sucediam-se sem que a equipa conseguisse reagir, pelo que não foi portanto estranho, ver a defensiva oleirense passar por constantes sobressaltos. Quatro minutos após o reatamento Roque desperdiçava incrivelmente o empate no frente a frente com João Luís mas também o seu colega Filipe o imitou quando se atingiu a hora de jogo. A pressão dos da casa acentuava-se e a dez minutos do final foi a vez de Navarro enjeitar a possibilidade de empate, quando cabeceou ao lado uma bola vinda de um cruzamento mortífero de Ângelo. Estava-se neste estado de coisas, quando o merecido empate acabou por acontecer. Minuto 84: lance confuso na área de João Luís que Quim Garcia não conseguiu sacudir e Navarro, com um remate pleno de força e colocação concluiu da melhor forma, acabando desta forma por sentenciar a divisão de pontos.
A arbitragem de Luís Cruz foi coerente ao logo de toda a partida. Houve dois lances, um para cada equipa, em que se reclamou grande penalidade, mas em ambos o árbitro estava bem posicionado e mandou jogar, pelo que, em nossa opinião, fez um bom trabalho.
Xana dizia-nos no final que a sua equipa merecia mais pela forma como reagiu à desvantagem de dois golos, enquanto que, João Paulo se mostrava desgostoso pela incapacidade que a sua equipa revelou ao não conseguir conservar uma vantagem tão confortável.


Autor: João Perquilhas in Rádio Cova da Beira