segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Exposição de presépios

" Abriu hoje uma exposição de presépios, elaborados pelos pais e alunos do Jardim de Infância e EB1 de Pedrógão de São Pedro.
A exposição está patente no café "A Paragem ", (Zé Manel) até ao dia 6 de Janeiro de 2010. Os alunos, os pais e os professores agradecem a visita de todos e desejam um Santo Natal e um 2010 cheio de coisas boas".

Autor: José Luís C. Santo via e-mail

Neve em Penamacor















Já caiu neve em Penamacor e o nosso conterrâneo e amigo José Luís C. Santo enviou-nos as imagens, que nós aqui partilhamos.
Adivinha-se um Natal "fresquinho"!

Pedrógão e Aguiar da Beira firmes na liderança

Pedrógão e Aguiar da Beira são campeões de Inverno nos distritais de futebol de Castelo Branco e Guarda, tendo mantido o primeiro lugar após a jornada deste domingo, a última do ano.


Castelo Branco

Vit. Sernache 4-1 Oleiros

Proença-a-Nova 1-0 Vilarregense

Lardosa 1-2 Teixosense

Atalaia do Campo 5-1 Unhais da Serra

Pedrogão 2-1 Valverde

Águias do Moradal 1-1 AD Fundão


Guarda

Aguiar Beira 2-1 Vilar Formoso

G.Figueirense 4-1 Desp.Soito

Trancoso 1-1 Foz Côa

Os Vilanovenses 5-0 Vila Cortez

Lageosa 2-5 Gouveia

SC Celoricense 0-1 Pinhelenses

SC Sabugal 3-0 Penaverdense


In "Jornal do Fundão"

Boas Festas!


Em vésperas de partirmos rumo à nossa terra para passar mais uma quadra natalícia, não poderíamos deixar de desejar a todos os nossos leitores e amigos um Feliz Natal e umas óptimas entradas no Novo Ano que se aproxima.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Exposição

Artesanato ao microscópio na biblioteca

A Biblioteca Municipal de Penamacor recebe até 2 de Janeiro a exposição “Artesãos do Século XXI”. Esta dá a conhecer objectos como jóias ou bordados, olhados através de um microscópio.

“Nesta exposição mostramos como a Ciência da Microscopia pode revolucionar a nossa maneira de vermos o mundo e nele marcarmos a nossa presença, através de algo que para nós tem muito significado - o artesanato”, refere Clementina Teixeira, comissária da exposição e professora auxiliar do Instituto Superior Técnico, de Lisboa.

A exposição pode ser vista de terça-feira a sábado, contando com os apoios do programa Ciência Viva, Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, Instituto Superior Técnico e Câmara Municipal de Penamacor.

In jornal "A Reconquista"

Música e poemas

Concerto na igreja de Benquerença

O grupo Quadro Vivo do Linho e o coro da igreja de Benquerença dão no domingo, dia 20, o seu concerto de Natal.

A partir das 16 horas a igreja desta freguesia do concelho de Penamacor acolhe as mais belas canções de Natal e ainda alguns poemas, anuncia a organização.

In jornal "A Reconquista"

Igreja matriz com concerto de Natal

A igreja matriz de Penamacor recebe no próximo sábado, dia 19, o concerto de Natal pela Academia de Música e Dança do Fundão (AMDF). A iniciativa está marcada para as 21 horas, com entrada livre, sendo uma organização conjunta da AMDF e da Câmara Municipal de Penamacor.

A AMDF tem um pólo em Penamacor, que funciona no antigo quartel da vila.

In jornal "A Reconquista"

Tradição mantém acesa a chama do Natal

Em Penamacor está tudo a postos para o Natal. No adro da igreja matriz já repousa o madeiro, obra da malta de 1989.

Os anos passam, mas a vila de Penamacor continua a fazer o maior madeiro de Portugal. Desta vez o prodígio tem como protagonistas os jovens nascidos em 1989, que cumpriram aquilo que manda a lei da tradição. E a tradição em Penamacor é não só colocar o madeiro junto à igreja matriz, como oferecer a festa na noite anterior a quem queira aparecer no local do arranque.

“Foi uma noite bem passada, com algum trabalho, mas o resultado está à vista no alto da praça”, diz com orgulho Luís Abreu, um dos elementos do grupo.

Para manter a tradição os cerca de 20 jovens do ano de 1989 começaram a trabalhar há cerca de um ano, aproveitando as escapadelas à terra natal para se encontrarem, explica o jovem. Grande parte deles não está neste momento a residir no concelho, devido aos estudos ou por outras razões. Ou como dizem Susana Silva e Carla Vinagre ”somos só residentes de fim-de-semana”.

Nos últimos anos as raparigas conquistaram um lugar nos camiões e tractores que transportam o madeiro, ritual outrora reservado a eles. Mas continuam a ter em mãos as tarefas de sempre.

“Com a ajuda das nossas mães e pessoas que se disponibilizam tratamos da comida para os trabalhadores e as pessoas que vão comer lá”, explica Susana Silva.

Manda a tradição que na noite anterior, e pela madrugada do dia 8 de Dezembro, a organização ofereça comida e bebida próximo do local do arranque, sem pedir nada em troca. As despesas são suportadas graças aos apoios que vão reunindo nos meses anteriores, em festas ou vendas de rifas. Mas na hora da verdade há sempre quem aparece para dar uma mão, mesmo sem ser convocado.

“Penso que Penamacor deve ter orgulho nisso”, diz Luís Abreu.

A malta de 89 tem agora encontro marcado para a noite de 23 para 24 de Dezembro. Quando no relógio da torre soar a meia-noite está dado o sinal para atear o monte de sobreiros, que só deixam de ter chama lá para o Dia de Reis.

Autor: José Furtado in "A Reconquista"

Capela em obras

A capela de Nossa Senhora da Póvoa está a receber obras de conservação, que começaram há cerca de três meses. A intervenção abrange todo o edifício, que acusava o passar dos anos.

“Há muito tempo que não era reparada e havia infiltrações”, explica Joaquim Capelo, da Confraria da Senhora da Póvoa.

Os trabalhos deverão estar terminados no próximo mês de Maio, a tempo da romaria. De fora ficam apenas as imagens, que já tinham sido restauradas.

In jornal "A Reconquista"


Dias de angústia em Vale da Senhora da Póvoa

Senhora da Póvoa voltou a casa

A imagem venerada na aldeia do concelho de Penamacor foi furtada e andou desaparecida durante dois dias. No regresso os sinos tocaram a rebate.

A notícia foi recebida com choque no dia da Imaculada Conceição: a imagem de Nossa Senhora da Póvoa tinha desaparecido da capela onde se encontrava. A angústia da população da freguesia de Vale da Senhora da Póvoa, no concelho de Penamacor, durou apenas dois dias. Mas estes foram penosos.

“Foram uns dias muito tristes, se não aparecesse a imagem era um Natal muito triste”, diz Joaquim Capelo, membro da Confraria da Senhora da Póvoa, à saída da missa do último domingo. A imagem que desapareceu não é a antiga, “mas para a aldeia tanto valor tem a nova como a velha”.

O final feliz desta história tem como protagonista António Teixeira. O homem de Quintas do Anascer, uma anexa da freguesia penamacorense de Benquerença, andava pelos campos em redor da aldeia para ajudar a guardar umas ovelhas. No caminho entre o Vale da Senhora da Póvoa e a Senhora da Quebrada um tractor despertou-lhe a curiosidade, sinal que havia por ali gente na colheita da azeitona.

“Calha olhar para o lado e vejo um reflexo (…) quando lá cheguei perto vieram-me as lágrimas aos olhos”, lembra António Teixeira. Foi então que começou a chamar por quem andava por ali à azeitona, que ficaram tão atónitos quanto ele.

“Eles começaram a dizer tu és maluco”, lembra. Mas António Teixeira não estava ali para enganar ninguém. A Senhora da Póvoa repousava de facto ao lado de um pinheiro de pequeno porte, a poucos metros da berma da estrada. Ligaram então a um conterrâneo que trabalha no tribunal, que fez chegar a notícia à GNR.

Quando a boa nova se espalhou pela aldeia, os sinos tocaram a rebate, conta o padre César Nascimento. O choque do desaparecimento da santa foi-lhe comunicado a caminho da aldeia de Meimão, uma das várias paróquias que tem a seu cargo nos concelhos de Penamacor e do Sabugal. Em 10 anos de sacerdócio nunca tinha presenciado tal acontecimento.

“As pessoas ficaram muito triste e revoltadas”, conta o sacerdote, que sublinha o grande apego que as gentes da aldeia têm à santa que lhe dá nome. O esforço para recuperar a imagem era feito por cada um à sua maneira. As autoridades foram com a investigação para o terreno “ e os que tínhamos fé, rezámos”.

O tempo em que as chaves ficavam na porta é cada vez mais uma imagem do passado, ainda para mais quando nem os símbolos religiosos escapam. “Infelizmente isso está a acontecer e temos de pôr trancas à porta”, lamenta César Nascimento. O pároco de Vale da Senhora da Póvoa espera agora que a investigação vá até ao fim.

A romaria da Senhora da Póvoa é uma das mais conhecidas da região, atraindo gente não só do concelho de Penamacor, mas de outros em redor, como o vizinho Sabugal. “E agora já não é nada, porque antigamente eram três dias de festa rija”, conta Joaquim Capelo, membro da confraria.

Hoje a festa resume-se a um dia: uma segunda-feira. Mas na véspera há missa, para aqueles que não podem faltar ao trabalho.

António Teixeira, que encontrou a imagem da santa após o furto, frequenta a romaria desde tenra idade. Como muitos da sua geração antigamente ia a pé para a capela. Desses tempos ficou o apego a uma romaria, que nas suas palavras, “é uma tradição de toda a nossa vida”.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"


SUBSÍDIO PARA LAR PROVOCA POLÉMICA

A câmara de Penamacor aprovou, por unanimidade, o aumento do montante a transferir para o lar D. Bárbara Tavares da Silva para assegurar a manutenção do SAP no centro de Saúde da meia noite às 8h da manhã.

O protocolo, assinado em Fevereiro de 2004, previa a transferência anual de 220 mil euros, um montante que foi agora actualizado para 246 mil como explica o vice presidente da autarquia António Cabanas “o montante mensal já era insuficiente para o funcionamento do SAP e isto tem também a ver com o facto do protocolo ter sido celebrado em Fevereiro e prever apenas o pagamento de 11 meses”. Uma explicação que indignou Vítor Gabriel, “se assim é tem sido o lar que está a suportar as despesas do SAP com as reformas dos nossos idosos, é uma situação inaceitável”. Segundo o vereador da oposição este é mais um passo errado num processo que tem sido mal gerido “nós não estamos contra o funcionamento do SAP, mas sim contra os pagamentos principescos que são feitos aos médicos e enfermeiros e contra a forma como a autarquia tem gerido este processo”. Vítor Gabriel recorda “a indemnização de 40 mil euros, que vai ter que ser paga ao enfermeiro Francisco Sanches, decretada pelo tribunal”.
Na resposta o vice presidente da câmara de Penamacor garantiu que “a câmara fará questão de assumir esse montante, uma vez que as despesas do SAP não dizem respeito ao lar mas sim à autarquia que assumiu esse serviço”, segundo o autarca “a câmara não faz mais que a sua obrigação se ressarcir o lar para não onerar as tais reformas que o senhor Vítor Gabriel tanto preza.”
A coligação “todos por Penamacor” tem uma opinião diferente. Segundo o vereador Jorge Antunes “quem cessou o contrato com o enfermeiro em causa foi a direcção do lar e não a câmara municipal”. Para Vítor Gabriel, além de ilegal essa transferência viria confirmar a "politização" feita do lar D. Bárbara Tavares da Silva presidido por Domingos Torrão que durante a discussão deste ponto se ausentou da reunião.
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Tradições de Natal


Como já aqui referimos, o madeiro deste ano já se encontra no adro da igreja cumprindo-se, assim, uma das tradições mais antigas a marcantes da nossa terra.
Na “noite do caramelo”, depois do bacalhau e das couves, lá estaremos para o animado convívio, entre gritos de “madeeeeiiiirooo” e “coçóóó”, e entoando alguns cânticos tradicionais:


"Alegrem-se os céus e a terra
Cantemos com alegria
Que já nasceu o Menino
Filho da Virgem Maria

Ó meu Menino Jesus
Ó meu menino tão belo
Logo vieste nascer
Na noite do caramelo

Entrai pastores, entrai
Por esse portal sagrado
Vinde adorar o menino
Que está nas palhas deitado"

Aprovados três novos hotéis na região no valor de 20 milhões de euros

O Turismo de Portugal aprovou financiamento para a construção de três novos hotéis no valor de 20 milhões de euros na região da Serra da Estrela, adiantou o presidente da entidade turística, Jorge Patrão.
"As novas unidades podem avançar em 2010 e vão ficar em Fornos de Algodres e Penamacor, municípios que pela primeira vez na história vão ter hotéis, e em Gouveia", referiu.
Em Fornos de Algodres vai nascer o hotel de quatro estrelas "Terras Serranas", um investimento privado de 8,5 milhões de euros com 108 quartos. "Os investidores vão ainda tentar estudar a região e captar águas termais para criação de um outro complexo com SPA", acrescentou.
Para Penamacor, foi assinado contrato de financiamento para o hotel de três estrelas Quinta do Cafalado, por 6,3 milhões de euros. A unidade terá 52 quartos e resulta de um consórcio entre a Câmara e a empresa de gestão de complexos urbanístics Martep, de Pombal. "Vai colmatar uma lacuna na região raiana, por exemplo, para apoiar actividades ligadas à caça e turismo de natureza, junto à Reserva Natural da Serra da Malcata", destacou Jorge Patrão.
Dos três investimentos com financiamento aprovado, resta assinar o contrato (ainda sujeito a detalhes) para construção do Lótus, hotel de charme, em Gouveia. A unidade de quatro estrelas representa um investimento de 4,3 milhões de euros. Os projectos faziam ainda parte do Programa Integrado Turístico de Natureza Estruturante e Base Regional, de 2006, no valor de 100 milhões.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

FUTEBOL - DISTRITAL DE CASTELO BRANCO

Não se registaram surpresas na 12ª jornada do campeonato distrital de Castelo Branco. As equipas mais poderosas vencerem os seus jogos e, por isso, não houve mexidas na tabela classificativa.

O líder do campeonato tinha uma deslocação que podia criar-lhe problemas, mas os comandados de Xana não deixaram que o Vilarregense, em alguma ocasião, lhe conseguisse fazer frente. A formação de Pedrógão de S. Pedro ganhou vantagem à passagem do minuto 32, por intermédio de Caronho, resultado que se iria manter até ao intervalo. Na segunda parte, aos 5 minutos foi assinalada uma grande penalidade a castigar uma falta dos homens da casa e Caronho, chamado a converter o castigo máximo não perdoou, elevando a marca para 2-0. A superioridade da equipa do concelho de Penamacor foi confirmada com mais dois golos, ambos apontados por David, aos 57 e 80 minutos.

Mais difícil era, indiscutivelmente, a tarefa da Atalaia. Jogou em Oleiros, perante uma equipa que costuma fazer bons jogos e bons resultados quando joga no seu reduto. Desta feita não fugiu à regra, a equipa de José Ramalho lutou muito, manteve o jogo equilibrado, durante a primeira parte, mas no segundo período os comandados de Joca ganharam algum ascendente e tiraram beneficio dessa sua ligeira superioridade. Aos 66 minutos conseguiu, por intermédio de Ucha, marcar o único golo da partida e com ele conquistar três pontos onde outros adversários, com as mesmas ambições, não vão passar com facilidade.

No Municipal do Fundão a equipa de João Laia não encarou a partida, com a frágil equipa da Lardosa, convicta de toda a sua superioridade, praticou um futebol irregular e teve alguma dificuldade em se impor perante o adversário. Se considerarmos que os fundanenses até chegaram ao primeiro golo ainda no decorrer do primeiro quarto de hora, mais se questiona porque passou a equipa por alguma tremedeira que não se justificaria. Aos 14 minutos Petrolina marcou o primeiro dos fundanenses, com alguma surpresa a equipa da Lardosa chegou à igualdade, por Miguel, aos 35’, que soube aproveitar uma desatenção ( ou seria brincadeira ? ) da defensiva da Desportiva. A vantagem no marcador só se verificou na segunda parte, com um auto-golo de Carlos, depois, bom, depois lá veio ao de cima a superioridade que todos reconhecem à equipa do Fundão, coroada com a obtenção de mais dois golos, o 3-1, por João Mateus e o 4-1, por Sérgio Vieira, numa vitória que acabou por se tornar fácil.

No Campo das Torgas, em Unhais da Serra, a equipa do Águias do Moradal teve que se haver com a estrutura defensiva da equipa da casa, sentido dificuldade para alvejar a baliza serrana. Foi só na segunda parte que os comandados de António Belo conseguiram superiorizarem-se ao Unhais, em termos de resultado, com um golo apontado, aos 60 minutos, por Esteves. O segundo golo, que apenas veio confirmar o triunfo, aconteceu já em período de descontos, através de uma grande penalidade que Vieira converteu de forma superior, quando na baliza já se encontrava o guarda-redes suplente do Unhais, devido a lesão do guardião João, que, no lance que originou a grande penalidade terá caído desamparado tendo sido evacuado para o Centro Hospitalar da Cova da Beira onde foi sujeito a vários exames de observação.

O Teixosense venceu o Proença, por 2-1, com os três golos a serem marcados no decorrer da primeira parte. Ricardo Sousa abriu o activo,aos 22', para a equipa de Mário Pereira, bem próximo do intervalo, aos 44, Jorge Ribeiro, igualou a contenda, mas no minuto seguinte, foi Real quem repôs a diferença, fixando, também, o resultado em 2-1.Em Valverde a equipa da casa recebeu e venceu o Vitória de Sernache, mercê de um golo obtido, aos 48 minutos, por intermédio de Martins, num jogo que teve muitos equilibrios, mas que com os clubes a revelarem-se muito deficitários na zona de finalização ( pode ler a crónica do jogo neste site ).

Tendo em consideração que os quatro primeiros venceram os seus jogos, em termos classificativos, nada se alterou, nessas posições. Pedrógão 28 pontos, Atalaia do Campo 27, Fundão e Moradal 26, ocupam aqueles primeiros lugares, por esta ordem. Nos seis primeiros lugares a nota vai para o Teixosense que aproveitou o deslize do Sernache para o ultrapassar, passando a ocupar o 5º posto, com 20 pontos, mais um que o Vitória. Quem espreita uma escorregadela destes adversários são Oleiros e Valverde, que seguem com 18 e 16 pontos respectivamente.

No próximo fim de semana o jogo da jornada joga-se no Estreito, entre Águias Moradal e Desportiva do Fundão, mas os jogos entre Sernache e Oleiros e Pedrógão – Valverde são também partidas a considerar.

Autor: José Joaquim Ribeiro in "Rádio Cova da Beira"

REVISÃO DO PDM É URGENTE

2010 pode ser um ano decisivo para a revisão do plano director municipal de Penamacor. A afirmação feita pelo presidente da autarquia na última reunião da assembleia municipal em resposta a António Beites.

O presidente da junta de freguesia da Benquerença voltou a deixar o alerta para "a necessidade urgente de revisão do PDM uma vez que o actual está totalmente desajustado da realidade do concelho". António Beites acrescenta que "a burocracia é muita mas todos nós temos de estar conscientes que o actual PDM em nada contribui para o desenvolvimento do concelho e tem sido um dos factores que dificulta a fixação de jovens nas freguesias".

Na resposta Domingos Torrão refere que "a discussão pública sobre a revisão do PDM só ainda não foi lançada uma vez que quando todo o processo estava concluído fomos confrontados com um novo normativo legal que obriga à realização de um estudo de avaliação ambiental estratégica que está neste momento a decorrer". O autarca espera que esse estudo "possa estar concluído em breve para que em 2010 a revisão do plano director municipal possa avançar".

Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

DISTRITAL -12ª JORNADA

Estão definidos os árbitros, para os jogos deste fim-de-semana, dos campeonatos distritais de futebol e futsal.

No domingo realizam-se os jogos relativos, à décima segunda jornada, do campeonato distrital de futebol a partir das 15 horas.
No grupo Desportivo Valverde – Vitória de Sernache, o árbitro nomeado é Tiago Gonçalves; Carlos Silva vai estar no Unhais da Serra – Águias do Moradal; João Brás vai dirigir o Oleiros – Atalaia do Campo; Ângelo Correia dirige o Vilarregense – Pedrógão; o Teixosense – Proença vai ser dirigido por Ricardo Santos e o AD Fundão – Lardosa vai ter arbitragem de Paulo Abrantes.
Em futsal, quinta jornada do campeonato distrital de seniores masculinos. Três jogos começam às 18 horas. O Retaxo – Cariense com arbitragem de Paulo Antunes, Carvalhal – Alcaria vai ter arbitragem de Cláudio Santos e o Casa do Povo do Ferro – Vitória Sernache com arbitragem de Paulo Abrantes. Às 18h30, o Sporting da Covilhã recebe o Ladoeiro com arbitragem de Bruno Duarte.
No campeonato distrital de futsal feminino, sábado às 16 horas, a Casa do Benfica de Belmonte recebe a ADE com arbitragem de David Veríssimo e no Domingo, também às 16 horas, a Casa do Benfica de Alcains recebe o Grupo de Convívio e Amizade nas Donas com arbitragem de Vera Batista.
Autor: César Duarte Ferreira in "Rádio Cova da Beira"

A riqueza dos outros e a possível (a nossa)

Todos os municípios da Beira Interior estão abaixo do poder de compra per capita médio. O município de Castelo Branco lidera as contas da Beira Interior.

À FRIEZA geralmente atribuída aos números correspondem retratos sociais que traduzem o viver de uma sociedade, o sentir dos dias por entre a realidade que é a desta região, a Beira Interior. Vista ao longe e ao perto, a crueza dos números e das médias apuradas escondem anseios e debilidades, desilusões e algumas pequenas vitórias que se vão levando a cabo, mesmo que esses cabos sejam fustigados por tormentas.

A distribuição da riqueza e o índice de poder de compra concelhio é apenas mais um fiel retrato dessas complexidades. As assimetrias desenham-se entre municípios do litoral e do interior e dentro dessas faixas, há realidades muito próprias que também se impõem. As áreas marcadamente urbanas ascendem nas tabelas do poder de compra e, do outro, a queda dos municípios iminentemente rurais. Aqui, a Beira Interior é também mosaico de contrastes, estando ela, salvo raras excepções, longe da média nacional de poder de compra.

O índice 100 representa a média nacional de poder de compra concelhio. Ou seja, este é o valor-padrão do poder de compra nacional. Todos os municípios da Beira Interior estão abaixo da média nacional de poder de compra – e quando falamos de municípios, falamos, naturalmente, dos seus habitantes. Mas neste desvio ao padrão há municípios e municípios. Há filhos, enteados, ricos (o possível no contexto), pobres e remediados. O primeiro contraste assenta entre a faixa que separa o urbano e o rural. Na Beira Interior há municípios com um poder de compra de menos de metade (!) da média nacional e outros que se aproximam dessa mesma média, situando-se acima dos 90 por cento. Esses municípios são Castelo Branco e Guarda, as duas capitais de distrito. Castelo Branco é o município da Beira Interior cujos habitantes têm maior poder de compra (96,12 por cento da média nacional). Segue-se o da Guarda com 91,7 por cento. A geografia económica da Beira Interior contempla um segundo escalão, com dois municípios da Cova da Beira neste patamar. O terceiro município da Beira Interior com maior índice de poder de compra per capita é o da Covilhã, com 84,14 por cento da média nacional. Abre-se um fosso de 14 pontos até ao Fundão com 70,06 por cento da média nacional. No meio está o município de Almeida, fortemente ligado ao fenómeno da emigração com um índice de 72,9 por cento. Quatro dos cinco municípios da Beira Interior com maior poder de compra são os que concentram mais indústria e serviços, os que têm maior disponibilidade de quadros e as principais instituições de ensino superior. São estes, na essência, os factores que asseguram a supremacia destes indicadores na região.

Os números começam em declínio à medida que este eixo urbano começa a distanciar-se da vista. É uma Beira Interior – a maioria dela – a afastar-se dos índices de riqueza dos maiores municípios da região e – muito mais – da média nacional. Na casa dos 60 por cento estão os municípios de Seia (65,83 por cento), Vila Velha de Ródão (62,78 por cento), Sertã (62,3 por cento) e Belmonte (61,27 por cento). Mais abaixo, na casa dos 50 por cento da média nacional estão Celorico da Beira (55,72), Figueira de Castelo Rodrigo, (54,8), Manteigas (58,49), Pinhel (58,71), Sabugal (51,47), Trancoso (57,32), Idanha-a-Nova (59,17), Penamacor (51,79), Oleiros (51,58), Proença-a-Nova (55,9), Vila de Rei (59,55), Fornos de Algodres (51,92) e Gouveia (58,61). Os concelhos com menor poder de compra, estando mesmo abaixo de metade da média de poder de compra são os de Aguiar da Beira (49,77) e Meda (49,19).

Sub-regiões da Beira Interior entre os piores resultados do País

A PERCENTAGEM de poder de compra é um outro indicador que observa a concentração do poder de compra nos diferentes territórios e já não a média por pessoa. Representa o peso da região no total do poder de compra nacional. E aqui as indicações são bem mais madrastas para a Beira Interior. Do total da percentagem de poder de compra nacional (100 por cento), só os habitantes da região de Lisboa representam quase 30 por cento dessa capacidade. Na Beira Interior não há uma única sub-região que chegue sequer a um por cento. A Beira Interior Sul (Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão) representa 0,598 por cento do poder de compra nacional. A Cova da Beira (concelhos da Covilhã, Fundão e Belmonte) 0,666 por cento, a Beira Interior Norte (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal e Trancoso) 0,735 por cento e a Serra da Estrela, (Fornos de Algodres, Gouveia e Seia) tem 0,280 por cento do poder de compra nacional. A sub-região do Pinhal Interior Sul (Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei) significa 0,229 por cento do poder de compra nacional.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística “dois terços do poder de compra manifestado regularmente no país concentrava-se nas regiões NUTS II de Lisboa e do Norte. Para este resultado, contribuíam de forma mais decisiva as sub-regiões NUTS III Grande Lisboa (28 por cento), Grande Porto (14 por cento) e Península de Setúbal (oito por cento). As sub-regiões que concentravam menos poder de compra localizavam-se no Interior da Região Centro: Pinhal Interior Sul, Serra da Estrela, Beira Interior Sul, Cova da Beira, Beira Interior Norte e Pinhal Interior Norte. Além destas sub-regiões, também o Alentejo Litoral, o Alto Alentejo e o Baixo Alentejo contribuíam, individualmente, com menos de um por cento para o poder de compra nacional”.

Índice de poder de compra per capita nos municípios da Beira Interior

Média Nacional (100)

1- Castelo Branco (96,12)
2 - Guarda (91,70)
3 - Covilhã (84,14)
4 - Almeida (72,90)
5 - Fundão (70,06)
6- Seia (65,83)
7 - Vila Velha de Ródão (62,78)
8 - Sertã (62,23)
9 - Belmonte (61,27)
10 -Vila de Rei (59,55)
11 - Idanha-a-Nova (59,17)
12 - Pinhel (58,71)
13 - Gouveia (58,61)
14 - Manteigas (58,49)
15 - Trancoso (57,32)
16 - Proença-a-Nova (55,90)
17 - Celorico da Beira (55,72)
18 - F. Castelo Rodrigo (54,80)
19 - Fornos de Algodres (51,92)
20 - Penamacor (51,79)
21 - Oleiros (51,58)
22 - Sabugal (51,47)
23 - Aguiar da Beira (49,77)
24 - Mêda (49,19)

Autor: Nuno Francisco in "Jornal do Fundão"

Madeiro de 2009 chega a Penamacor


Um grupo de jovens nascidos em 1989 ficou este ano responsável pelo maior madeiro do país. Rapazes e raparigas com 20 anos cumprem assim uma tradição da época de Natal.

População festeja em Penamacor


Ladrão deixa ficar imagem

Os habitantes de Vale da Senhora da Póvoa, em Penamacor, festejaram ontem com "muita alegria e fé" o reaparecimento da imagem da santa padroeira, furtada na passada terça-feira. A imagem foi encontrada por um popular debaixo de uma árvore, pela manhã.
'O homem ia para a herdade e viu-a no mato. Depois alertámos a GNR', contou António Reis, presidente da junta de freguesia, frisando que os ladrões 'ter-se-ão arrependido'. O pároco da aldeia ficou satisfeito com o aparecimento da imagem 'que tem muito significado' para a população. 'Quem a levou, até a pode ter deixado ali para a levar mais tarde', referiu o padre César Cruz. Os fiéis tocaram o sino a rebate e fizeram várias orações junto à Senhora da Póvoa. 'Estamos muito felizes porque a nossa senhora voltou para junto de nós. Deus é grande e fez com que o ladrão se arrependesse', desabafou Maria Rato.

In jornal "Correio da Manhã"

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Madeiro 2009




O famoso candeeiro.

O nosso conterrâneo e amigo José Luis C. Santos enviou-nos as fotos do nosso madeiro deste ano, que aqui partilhamos.
Lá nos encontraremos na "noite do caramelo"!

Larápios levam imagem do santuário

Onde pára a Senhora da Póvoa

A capela de Nossa Senhora da Póvoa, no Vale Senhora da Póvoa, no concelho de Penamacor, foi visitada pelos “amigos do alheio”, no feriado do dia 8 de Dezembro, tendo o larápios levado a imagem da santa.

A GNR foi alertada quarta-feira de manhã, tendo deslocado para o local os elementos do Núcleo de Apoio Técnico, para recolha de vestígios possíveis de fazer prova no processo de investigação.

In jornal "A Reconquista"

Lembrada em Penamcor

Alma Azul com Florbela Espanca

A Alma Azul não deixou passar em claro a data do nascimento e morte de Florbela Espanca e preparou, para Penamacor, uma sessão especial. Foi no passado dia 8 de Dezembro, na Biblioteca Municipal da localidade.

A partir do Diário de Florbela Espanca, escrito no seu último ano de vida, e a Poesia de Florbela Espanca, a Alma Azul realizou a sessão “A Estranha Forma de Vida e a Poesia de Florbela Espanca”.

A primeira frase do Diário foi registada a 11 de Janeiro de 1930, a última no dia 2 de Dezembro desse mesmo ano, seis dias antes do seu suicídio.

“E não haver gestos novos nem palavras novas!” é a última frase que Florbela Espanca escreve num adeus a uma vida onde a intensidade, a ousadia e a exposição pública de uma mulher que sempre esteve à frente do seu tempo.

Este foi o mote para uma conversa que antecedeu a Leitura de alguns dos poemas mais significativos de Florbela Espanca.

Recorde-se que Florbela Espanca nasceu a 8 de Dezembro de 1894 e morreu a 8 de Dezembro de 1930, no dia em que completava 36 anos.

In jornal "A Reconquista"

Feira termina este domingo em França

Sabores de Penamacor no Natal de Clamart

O concelho de Penamacor está a participar na feira de Natal que decorre por estes dias em Clamart, uma cidade situada nos arredores de Paris com a qual a autarquia portuguesa se encontra geminada.

Até 13 de Dezembro é possível encontrar produtos típicos de Penamacor - do artesanato aos sabores – e conhecer o concelho. A Câmara Municipal de Penamacor aproveitou o convite para apresentar em França os produtos da marca “Terras do Lince”, com destaque para o queijo, azeite, enchidos, bolos tradicionais ou mel. No local vendem-se ainda as tradicionais filhoses, feitas na hora por uma emigrante.

Os produtos “estão a ter uma saída bastante boa”, conta ao Reconquista o vereador António Cabanas, vice-presidente da autarquia penamacorense. O queijo e azeite esgotaram nos primeiros dias e segundo o autarca a montra tem sido uma oportunidade para estabelecer contactos com o fornecedor de produtos portugueses para a região de Paris, que já distribui queijo, azeitona e tremoço produzidos em Penamacor.

Com mais esta ida a Clamart a câmara municipal pretende ainda reforçar os laços com a cidade francesa, anunciando-se um reforço da cooperação para os anos de 2010 e 2011.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Portugal Voluntário em Salvador e Aldeia do Bispo

Um fim-de-semana a ajudar os outros

São jovens, chegam de Lisboa e de tempos a tempos viajam rumo ao interior para trabalhar com crianças e idosos. Foi o que aconteceu no último fim-de-semana em duas aldeias do concelho de Penamacor.

O Natal chegou mais cedo ao centro de dia da aldeia de Salvador. E veio numa manhã de domingo, trazendo não um mas oito pais natais, que deram outra cor ao dia cinzento e chuvoso. A manhã, que normalmente seria passada à lareira, é de música e dança para os idosos que se encontram diariamente no centro de dia da Misericórdia penamacorense. Dança-se o “mata aranha”, canta-se o “apita o comboio” e até se faz fila a imitar o dito.

A animação está a cargo de um grupo de jovens estudantes e trabalhadores que integram o projecto Portugal Solidário, uma organização de inspiração cristã que nasceu há sete anos em Lisboa, com um grupo de voluntariado virado para o continente africano. Depois surgiu a ideia de trabalhar no interior de Portugal, primeiro no concelho alentejano do Redondo e a partir de 2006 em Penamacor. Trabalham sobretudo com idosos e crianças, sendo que os mais novos são cada vez mais raros nesta como noutras aldeias.

Aldeia do Bispo e Salvador foram escolhidas para receber as iniciativas. No caso de Salvador chegaram a ser aconselhados para não trabalharem na aldeia, porque iria ser difícil. Mas o aviso teve o efeito contrário, conta Sara Medeiro, uma das dirigentes do Portugal Voluntário. Não se arrependeram.

“No Salvador começou muito bem, porque os jovens vão um pouco por novidade (…) quando voltaram cá a seguir ao primeiro projecto eles tinham aberto uma biblioteca por sua iniciativa”, diz Ana Costa, outra das dirigentes do Portugal Voluntário.

Em aldeias onde os dias passam sem grandes novidades houve no entanto alguma desconfiança inicial “mais da parte dos idosos que das crianças”. Os casos de burlas que frequentemente são notícia estão na base desse receio, mas a confiança foi ganhando terreno com a ajuda de quem trabalha nas instituições de apoio social.

“Como a maior parte recebe em casa a comida do centro de dia eles acabam por saber de nós pelas senhoras do centro de dia”, diz Ana Costa.

Depois de ganharem a confiança as coisas mudam de figura. “Eles abrem-nos a casa, oferecem-nos lanche e estamos lá um quarto de hora ou vinte minutos à conversa”.

Ouvem histórias de vida – às vezes repetidamente – mas escutam como se fosse a primeira vez. E isso faz muita diferença para quem vive sozinho.

“Eles sentem-se muito abandonados (…) os filhos dos idosos com quem nós trabalhamos vão trabalhar para fora ou emigram”.

Desses dois dedos de conversa ficam também as histórias de um tempo que já passou, e que contando nem parece verdade para quem nasceu mais recentemente.

“A vida deles é um bocado impressionante. Há um senhor aqui, que é o senhor Joaquim, que trazia a água para a aldeia todos os dias e agora está agarrado a uma cadeira porque já não se consegue mexer”, diz Sara Medeiro.

É com estes relatos guardados na memória que regressam a Lisboa, com vontade de voltar às aldeias e cumprir o lema que alimenta o grupo: “dar de graça o que de graça recebemos”.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Ficheiro aúdio - Sara Medeiro e Ana Costa

Solidariedade sem Fronteiras

Associação recolhe alimentos para cabazes de Natal


A Associação Solidariedade sem Fronteiras está a promover até 20 de Dezembro uma recolha de alimentos em diversos locais do concelho de Penamacor, com o objectivo de proporcionar cabazes de natal a famílias carenciadas.

A recolha está a ser feita na biblioteca municipal, escola Ribeiro Sanches e nos supermercados Frescos & Companhia (Sr. João) e Celeiro, na vila de Penamacor.

Arroz, leite, massas e enlatados são algumas das dádivas que a associação aguarda e que segunda ela “podem marcar toda a diferença na consoada de muitas famílias do concelho”.

Os alimentos vão chegar a 25 famílias que se encontram dispersas pelas 12 freguesias do município de Penamacor.

A Associação Solidariedade sem Fronteiras nasceu em Aldeia de João Pires e tem desenvolvido projectos em Portugal e no continente africano.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

PENAMACOR: IMI APROVADO

Estão ratificadas as taxas do Imposto Municipal Sobre Imóveis para 2010 no concelho de Penamacor. A proposta, que já havia sido aprovada pelo executivo, foi ratificada na última reunião da assembleia municipal.
Uma proposta que contempla uma taxa de 0,5 por cento para os imóveis avaliados e de 0,3 para os que fazem parte do CIMI. Há ainda uma minoração de 30 por cento para todos os edifícios que se situam na zona histórica.
O documento foi votado por maioria, com 3 votos contra e 2 abstenções, e mereceu críticas por parte da bancada da oposição. António Bento, líder da bancada da coligação "todos por Penamacor" refere que "estes valores vão permitir à autarquia duplicar a sua receita em relação à antiga contribuição autárquica, mas isso não se verifica só em Penamacor. Os municípios estão a ser verdadeiras sanguessugas".
Porfírio Saraiva saiu em defesa dos documentos apresentados pelo executivo. O líder da bancada do PS garante que "os valores aprovados não vão prejudicar os municípes residentes naquele concelho uma vez que há poucos imóveis avaliados e temos aqui um factor que nos parece importante que é a minoração para a zona histórica".
Também o presidente da câmara municipal de Penamacor rejeita as críticas. Domingos Torrão garante que "ao longo dos anos temos vindo a adequar o valor das taxas e este ano não é excepção". Para além disso, o autarca garante que " o município não duplicou, de forma nenhuma, a receita em relação à antiga contribuição autárquica".
Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

Malta de 89 cumpre tradição

Madeiro chega ao adro da igreja de Penamacor

O maior madeiro do país chegou ao adro da igreja matriz de Penamacor na tarde de terça-feira, 8 de Dezembro.
Este ano a tradição esteve nas mãos dos jovens nascidos em 1989, que assumem não só a tarefa de arrancar e transportar o madeiro para o centro da localidade como de proporcionar o convívio à população na noite anterior.
Os tractores carregados de sobreiros entraram na vila cerca das 15 horas, num momento que foi acompanhado por dezenas de pessoas.
Depois de depositados no sítio de sempre os troncos ficam a aguardar o fogo, que será ateado à meia-noite de 23 para 24 de Dezembro.
A fogueira deverá manter-se até ao Dia de Reis.

Reportagem em vídeo brevemente em http://www.reconquista.pt/

In jornal "A Reconquista"

Divulgação da nossa terra

Os responsáveis pelo blogue “Penamacor Sempre” desafiaram-me para elaborar um pequeno texto de apresentação da nossa terra, para incluir neste novo espaço virtual.
Faz parte de uma rubrica denominada “Roteiro das Aldeias de Penamacor” destinada a divulgar as aldeias do Concelho, e reproduzimo-lo também aqui para conhecimento de todos.
Pedrogão de São Pedro“Bela Terra, Boas Gentes”

Pedrógão de São Pedro é uma das freguesias do Concelho de Penamacor, localizada na zona Sul do mesmo e conta com uma população de 726 habitantes (de acordo com o último recenseamento). À semelhança de quase todas as localidades vizinhas, as actividades principais estão relacionadas com a agricultura, a construção civil, e o pequeno comércio.
A data da sua fundação perde-se na neblina dos tempos, assim como também é desconhecida a origem do nome, sendo apenas apontada a probabilidade de ser uma derivação do latim “Petronius”, à semelhança de outras localidades com o mesmo nome. O autor José Manuel Landeiro, na sua obra “O Concelho de Penamacor na História, na Tradição e na Lenda”, defende que as origens desta freguesia estarão seguramente na antiga freguesia de S. Pedro que juntamente com as freguesias de Santiago e S. Maria constituíam o quadro de divisão administrativa do concelho de Penamacor, no século XVIII. De acordo com Hélder Henriques, autor da obra “Pedrógão de S. Pedro – História, Tradição e Arte”, é possível encontrar vestígios de ocupação romana, o que leva para muitos séculos atrás as suas origens. Seja como for, é uma localidade repleta de história e que usufruiu sempre de uma importância considerável no contexto concelhio.
Do património arquitectónico podemos destacar a Igreja Matriz, as capelas do Santo António, da Senhora da Graça, da Senhora das Dores e do Espírito Santo, o Campanário e o Cruzeiro junto à capela do Santo António, a Casa do Marrocos, a Casa do Teatro, a Fonte da Pia, o Chafariz, as fontes da Prata, do Clero, das Cales e do “Sabarnel”, várias azenhas (moinhos de águas), um lagar medieval, entre outros. Quanto à gastronomia, são referencias a sopa de grão, o ensopado de borrego, o arroz doce, as filhós, os enchidos e os pratos de caça. No artesanato destacam-se as mantas de ourelos e rodilhas, assim como as rendas e bordados e alguns trabalhos em madeira.
Como foi referido no início, uma das principais actividades socio-económicas é a agricultura. Apesar de ser uma actividade maioritariamente de subsistência e, consequentemente, de pequena dimensão, sobressai neste campo a produção de vinho e azeite de boa qualidade.
Tal como o resto do Concelho, Pedrógão sofreu os efeitos do conflito ultramarino, enviando muitos dos seus jovens para o campo de batalha, do surto de emigração dos anos 60, principalmente para França, e hoje em dia sofre com os efeitos do envelhecimento da população e da desertificação do Interior. No entanto, é uma localidade que não se resigna ao fardo da interioridade e a prova disso mesmo é o dinamismo das suas gentes. Ainda hoje se mantêm vivas muitas tradições de tempos antigos (o madeiro, a festa do Verão e o Rancho Folclórico, por exemplo) mas também novas actividades e eventos vão surgindo (desportivas, culturais, recreativas, etc.). A diáspora pedroguense também se mantém viva e activa, voltando às suas origens sempre que possível (principalmente nas épocas festivas) e contribuindo para a divulgação e dinamismos locais.
À semelhança de todo o Concelho, Pedrógão de São Pedro é uma localidade dotada de um potencial turístico a ter em consideração e que poderia ser um dos vectores fundamentais do seu desenvolvimento, quer pelo património histórico que possui quer pelas tradições e actividades culturais que mantém. Esperemos que esse potencial venha a ser aproveitado num futuro próximo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

ORÇAMENTO APROVADO

São 17 milhões de euros de investimento para concretizar um conjunto de projectos já em curso no concelho de Penamacor.

São estas as princípais linhas das grandes opções do plano e do orçamento da câmara municipal para 2010. Documentos que foram aprovados por maioria, com 5 votos contra e 2 abstenções, na última reunião da assembleia municipal e que mereceram duras críticas por parte da oposição.
Para Manuel Robalo "este plano e orçamento é um documento vazio e que em nada dá resposta aos principais problemas do concelho". O deputado da coligação todos por Penamacor acrescenta que "não há aqui uma obra nova, não há aqui uma medida que permita a criação de emprego ou que combata a desertificação".
Também Francisco Abreu não poupou nas críticas. O deputado da coligação “todos por Penamacor” manifesta a sua preocupação "com o valor exorbitante da dívida da autarquia que duplicou deste que o actual presidente da câmara está no exercício dessas funções".
Críticas desvalorizadas pelo presidente da câmara de Penamacor. Domingos Torrão sublinha "este é um orçamento de contenção, face à conjutura de crise, e onde o orçamento é cerca de 3 milhões de euros inferior ao que foi projectado para este ano". Ainda assim o autarca garante que "as receitas de capital para 2010 superam em 4 milhões de euros as receitas correntes o que nos permite olhar de forma confiante para ofuturo e para a execução de alguns projectos que fazem falta ao nosso concelho".
O presidente da câmara de Penamacor acrescenta que "este orçamento vai ainda ter uma forte componente de fundos comunitários para concretizar um conjunto de projectos já em curso como são o novo centro educativo da vila e o centro de interpretação do lince na serra da Malcata".
Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

DISTRITAL DE CASTELO BRANCO

A Desportiva do Fundão foi quem mais beneficiou com os desfechos da jornada 11 do campeonato distrital de Castelo Branco. Venceu o Proença e aproveitou dos empates de Pedrógão, Atalaia e Moradal, para ficar mais próximo dos clubes da frente.
No jogo mais importante da ronda, o Águias do Moradal – Atalaia do Campo, terminou como começou. As duas equipas estiveram muito concentradas nos processos defensivos e terão descurado aquilo que no futebol é mais importante: o golo. Não houve muitas oportunidades, para que as duas equipas marcassem e as que houve pertenceram à equipa da casa. Pela exibição de Valezim, o guardião da Atalaia, o empate sem golos acaba por se justificar e que, por jogar fora, serve melhor os interesses da equipa de Joca.

A partida do Teixoso começou com 20 minutos de atraso em relação a todas as outras, justificado pelo estado do terreno que obrigou a que fossem avivadas as marcações. O líder do campeonato não podia ter começado melhor o encontro, logo aos 45 segundos conseguiu ganhar vantagem no marcador, com um golo de Hélder e, como não chegasse marcar no primeiro minuto, os comandados de Xana ampliaram o marcador, na conversão de uma grande penalidade, que Caronho converteu no segundo tento, à passagem do minuto 14. Perante esta entrada de leão, tudo levava a crer que o Pedrógão de S. Pedro iria confirmar, ao longo da partida esta sua superioridade. Puro engano. Os comandados de Mário Pereira nunca baixaram os braços e aos 35 minutos reduziram, por João Bruno, parecendo querer relançar o encontro, só que o Pedrógão voltaria a marcar, desta feita, por Vasco, repondo a diferença de dois golos. As emoções do encontro voltaram a crescer quando o Teixosense, aos 83 minutos reduziu, por Real, deixando para os últimos minutos, momentos de grande tensão e expectativa. Quando faltavam dois minutos para terminar o encontro aconteceu o golo do empate, apontado por Hélder, criando uma onda de grande satisfação em todo o grupo de trabalho do Teixosense. O líder, que teve uma vantagem significativa, e que tem nos seus quadros atletas de maior qualidade, terá esquecido que os jogos duram 90 minutos. O Pedrógão não conseguiu resistir à raça e entrega que a equipa da casa colocou em campo e que lutou, como se impõe, até ao apito final do encontro.

No Municipal do Fundão a equipa fundanense da Desportiva venceu a turma do Proença por 2-0, com a equipa da casa a justificar o triunfo, mas, quanto a nós, pela margem mínima. O primeiro golo nasceu na sequência de um livre, assinalado sobre o lado direito, quando se jogava o minuto 27. A bola foi colocada no coração da área e Horácio, provavelmente o atleta mais baixo de todos os que se encontravam naquele local, foi mais lesto a atacar a bola e de cabeça atirou para o fundo das redes. Era um golo que a Desportiva já tinha feito por merecer, visto ter desperdiçado, até aquela altura, duas boas ocasiões para marcar, primeiro por Ricardo Fonseca e depois por Hélder Rodrigues, com esta a proporcionar uma boa defesa a Luís Almeida. A ADF praticava um futebol de qualidade, perante um adversário que lutou muito mas que não teve oportunidades. Na segunda parte o Proença entrou melhor no jogo, teve remates de Fábio Martins e Acácio que passaram sobre a barra da baliza fundanense, teve também uma boa jogada que Arlindo não conseguiu concretizar e praticamente por ali se ficaram as situações de maior perigo criadas pelos comandados de Quim Manuel. A Desportiva, que na segunda parte jogou muito mal, acabou por ter a felicidade de aumentar o marcador, com um bom golo de Chiquinho, num remate rasteiro a três/quatro metros da grande área, descaído sobre a direita.

Nesta partida há a lamentar um lance que originou a fractura da tíbia a Ricardo Fonseca. O lance decorreu no primeiro minuto dos quatro que o árbitro deu de compensações. Um lance entre Ricardo Fonseca e Acácio, com este a carregar o seu adversário por trás, originando esta tragédia ao atleta fundanense.

Em Valverde foi o Oleiros o primeiro a marcar, obrigando a equipa de Micas a correr atrás do prejuízo. O golo da igualdade só aconteceu próximo do final , na sequência de uma grande penalidade.O Sernache, que tem vindo a crescer nas últimas jornadas, foi a Vila de Rei impor a sua superioridade, vencendo por 4-2. A equipa de Simões Gapo adiantou-se no marcador, por Tiago, logo no primeiro minuto do encontro, respondendo o Vilarregense, por Nuno Alves, que marcou o golo do empate. Santolini, que está com veia goleadora, voltou a dar vantagem ao Sernache, mas Nuno Alves, qual presidente, volta a igualar o encontro. Na segunda parte o Vitória esteve mais forte e, de novo por Santolini, aos 83’, coloca o resultado em 2-3 para Paulo Lopes, que tinha entrado na partida momentos antes, aos 88’, fixar o resultado em 2-4.

No campo das Torgas, em Unhais da Serra, os dois últimos da classificação dividiram os pontos, numa partida que teve seis golos, três para cada equipa. Marcou primeiro a Lardosa, o Unhais respondeu, dando a volta ao resultado, mas antes do intervalo voltou a consentir que a Lardosa chegasse à igualdade. Na segunda parte foram marcados mais dois golos, um para cada clube, para fixarem o resultado no empate a três golos.

O Pedrógão de S. Pedro mantém a liderança, com 25 pontos, mais um que a Atalaia do Campo, que segue na segunda posição e mais dois que o duo constituído por AD Fundão e Águias do Moradal. Numa segunda linha estão Sernache, com 19 ponto e Oleiros com 18, fechando os seis lugares que dão acesso à segunda fase da prova.

No próximo fim de semana inicia-se a segunda volta do campeonato com o líder a visitar Vila de Rei, a Atalaia vai jogar em Oleiros, a ADF recebe a Lardosa e o Moradal vai até Unhais da Serra.

Autor: José Joaquim Ribeiro in "Rádio Cova da Beira"

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Museu Dr. Mário Bento (Local Visão TV)

Exposição Vazadas da Memória (Local Visão TV)

Encerramento das Comemorações dos 800 anos - Sessão Solene (Local Visão TV)

DISTRITAL – 11ª JORNADA

Conheça as nomeações para a última jornada da primeira volta, do campeonato distrital de Castelo Branco. No futsal, realiza-se a segunda mão da primeira eliminatória da taça Carlos Ranito Xistra.

Começamos pelo futebol, jornada 11 do campeonato distrital de Castelo Branco, jogos a partir das 15 horas de domingo.
No Unhais da Serra – Lardosa o árbitro é Mário Rui Gomes, Bruno Nave vai dirigir o Teixosense – Pedrógão de São Pedro; Délio Rolo vai estar no jogo entre a ADF e o Proença; Ricardo Fontes vai dirigir o Vilarregense – Sernache; o Valverde – Oleiros vai ter arbitragem de Márcio Lopes e Paulo Abrantes vai estar no Águias do moradal – Atalaia do Campo.
No futsal, segunda mão da primeira eliminatória da taça “Carlos Ranito Xistra”, jogos sábado.
Às 17 horas, o Ladoeiro recebe o Alcaria com arbitragem de Paulo Abrantes e Romeu Afonso dirige o Retaxo – Casa do Povo do Ferro. Às 18h o Carvalhal Formoso recebe o Cariense, com arbitragem de Hélio Rabasquinho e meia hora mais tarde começa o Sernache – Sporting da Covilhã, jogo que vai ser dirigido por Paulo Antunes.

Autor: César Duarte Ferreira in "Rádio Cova da Beira"

Duas das melhores equipas frente a frente

Pedrógão segura posição em descontos

Um golo do central Pedro Ferreira mantém raianos no topo do campeonato distrital. Duro golpe para o bom jogo do Fundão.

Duas das melhores equipas do campeonato distrital de futebol estiveram uma para a outra. O Pedrógão resolveu a questão a seu favor (1-0) em descontos, desenlace pesado para a excelente 2ª parte do Fundão.
No deve e haver das ocasiões, e foram várias ao longo de um jogo intenso, ninguém pode reclamar superioridade. O líder do campeonato foi mais perigoso no primeiro tempo e Vasco e Leonel desperdiçaram golos cantados ao segundo poste. O Fundão reapareceu transfigurado para melhor após o intervalo, muito pela acção empreendedora dos dois Ricardos (Fonseca e Morais), e teve tudo para sair em alta de Pedrógão, mas o excesso de preciosismo revelado nos momentos capitais, traiu os argumentos exibidos.
Do Fundão saem críticas ao trabalho de João Brás. O técnico João Laia viu três grandes penalidades e “irregularidade no golo, pois o nosso guarda-redes foi empurrado pelas costas”. Assistir-lhe-á razão num lance entre Tiago Ramos e Hélder Rodrigues, que foi tocado pelo guardião junto à linha de fundo, no interior da área. Mas a ADF pode lamentar-se da sua imperícia e da forma como Ricardo Fonseca falhou duas situações privilegiadas para fazer golo. Na segunda (56 minutos) enviou a bola ao ferro. Já no 1º tempo, onde foi dominado pelo Pedrógão, o Fundão teve Hélder Rodrigues na cara de Tiago Ramos.
Já o técnico que lidera a classificação “Ling”, atribui ao estado pesado do terreno (foi ficando assim à medida que chovia e era pisado) a segunda parte menos conseguida: “fomos sentindo mais dificuldades”, disse. Chana viu duas equipas “a justificaram o porquê de estarem nos lugares cimeiros” e mesmo nos momentos mais difíceis da sua formação apreciou “o trabalho defensivo”.
A acção dos alas (Ricardo Santos e Leonel) foi importante para a desenvoltura de jogo que o Pedrógão apresentou nos primeiros quarenta e cinco minutos. Equilíbrio a meio campo, embora apreciemos mais David na posição seis (jogou a dez) e boa ligação entre os sectores. É uma equipa competitiva.
No Fundão, Ricardo Fonseca e Ricardo Morais quando se soltam são um perigo. O veterano Horácio ainda mexe os cordelinhos e foi unidades de bom rendimento. Os acertos posicionais feitos por Laia ao intervalo, na sua linha média, compactaram a equipa e permitiram soltar os criativos. Foi duro perder em descontos…
Não gostámos de João Brás. Fez teima de levar o jogo até ao fim sem cartões e permitiu tudo (entradas duras, jogadores a retardarem livres, protestos acima do tolerável). Protege-se na forma como apita, indo pelo mais fácil. Fechou os olhos no lance entre Tiago e Hélder Rodrigues.

Pedrógão 1 - Fundão 0
Campo Tenente Manuel Morais.

Pedrógão

Tiago Ramos
Filipe
P. Ferreira
Roque
H. Correia
Tony
Caronho
David
Ricardo
Leonel
(Flávio Cruz, 73)
Vasco
(F. Portugal, 64)
Treinador: Alexandre Gaspar

Fundão
J. Augusto
João Mateus
Rui Reis
B. Valentim
R. Salvado
Chiquinho
Horácio
R. Fonseca
(Hélio, 86)
Nuno Batista
(Alessandro, 77)
R. Morais
H. Rodrigues
Treinador: João Laia
Árbitro: João Brás.
Marcador: Pedro Ferreira (90+1).

Disciplina: nada a assinalar.
Autor: Artur Jorge in jornal "A Reconquista"

João Laia contesta

“Isto começa a cheirar mal”
A Associação Desportiva do Fundão (ADF) vem esta semana a terreiro criticar as arbitragens no campeonato distrital de futebol. O jogo de Pedrógão fez transbordar a paciência aos responsáveis fundanenses e João Laia estranha que a sua equipa ainda não tenha tido nenhum penálti a favor: “e se eles têm existido!”, exclama. Só em Pedrógão, segundo o treinador, “foram três, embora admitida que um seja difícil de ver ao árbitro”.
“Isto já começa a cheirar mal”, é a expressão utilizada pelo técnico fundanense para manifestar a sua revolta: “o Paulo Abrantes em Oleiros não assinalou dois penáltis claríssimos a favor do Fundão. No domingo foram três e um golo irregular por carga sobre o nosso guarda-redes. Não estão a querer ver!”, disse Laia no final da partida de Pedrógão.

Chana soma

Não conta só a fase final

O treinador do Pedrógão não é da opinião que o campeonato está só a aquecer, como já foi defendido por alguns colegas, que valorizam sobretudo a fase final da prova. Para Alexandre Gaspar (Chana) “os campeonatos ganham-se a cada domingo e não penso que as contas se decidam exclusivamente na fase final”.
“As provas por jornadas ganham-se a partir da primeira e todo o ponto é fundamental. Até se ganham campeonatos por golos”, acrescenta. O seu Pedrógão é a única equipa sem derrotas à 10ª jornada. “Dá uma força suplementar”, comenta o técnico.
Autor: Artur Jorge in jornal "A Reconquista"

Instituto Nacional de Estatística confirma diminuição de população

Cada vez menos e mais envelhecidos

Vila Velha de Ródão perde mais população, Penamacor tem menos crianças a nascer e em Proença-a-Nova há mais casamentos entre portugueses e estrangeiros. Assim vão as estatísticas pelo distrito.

Vila Velha de Ródão e Penamacor estão entre os três concelhos a nível nacional com taxas mais elevadas de frequência do pré-escolar. O trio fica completo com o Porto. Esta é uma das conclusões dos Anuários Estatísticos Regionais referentes a 2008, que o Instituto Nacional de Estatística (INE) deu a conhecer no final de Novembro.
Porém os bons resultados de cobertura no pré-escolar nestes dois concelhos do distrito não escondem outra realidade. Penamacor é o concelho onde nascem menos crianças, com cerca de três nascimentos por cada mil habitantes. Um valor praticamente semelhante ao que é verificado em Oleiros e Vila Velha de Ródão.
Estes três concelhos têm o maior índice de envelhecimento do país, com Penamacor à cabeça. O índice de envelhecimento é calculado através da relação existente entre o número de idosos e o de jovens, por cada 100 indivíduos.
Vila Velha de Ródão é em Portugal o concelho onde existe a maior diferença entre o número de mortes e de nascimentos, a chamada taxa de crescimento natural.
Os indicadores demonstram uma acentuada perda de população nos concelhos do distrito de Castelo Branco, com Vila Velha de Ródão à cabeça, com um crescimento negativo de 2,72 por cento. Na prática, por cada mil habitantes deste concelho há quase 31 mortes e apenas três nascimentos.
Depois de Pampilhosa da Serra, Alcoutim e Gavião surge Vila de Rei, com um crescimento negativo de 2,29 por cento. E logo a seguir Penamacor, com menos 2,24 por cento. De resto todos os concelhos do distrito de Castelo Branco apresentam taxas de crescimento natural negativo, com os valores menos acentuados na Covilhã e Castelo Branco, respectivamente menos 0,38 e menos 0,49 por cento.

Oleiros casa mais pela Igreja

Em Penamacor podem nascer poucas crianças, mas o concelho raiano destaca-se por ser um dos que regista o maior número de nascimentos fora do casamento, com 50 por cento dos casos, ou seja, metade de todos os nascimentos.
Proença-a-Nova é o concelho do distrito de Castelo Branco com a maior proporção de casamentos entre portugueses e estrangeiros, com 20,8 por cento. Idanha-a-Nova e Oleiros andam pelos 16,7 por cento, enquanto em Penamacor e Vila Velha de Ródão não houve enlaces entre portugueses e estrangeiros.
No que toca a casamentos católicos, o concelho de Oleiros é um dos que tem a maior percentagem a nível nacional, com 83 por cento. À frente só Vouzela, com mais um ponto percentual.
Na educação verifica-se que o concelho de Vila de Rei apresenta a menor taxa de retenção e desistência do ensino básico de todo o país, com apenas 2 por cento de casos.
Idanha-a-Nova é um dos concelhos do interior com maior capacidade de alojamento hoteleiro por cada mil habitantes, só ultrapassado por alguns concelhos do Algarve. Mas no distrito de Castelo Branco a proporção de hóspedes estrangeiros é ainda baixa.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Associação dos Antigos Alunos do ENSI Penamacor

No seguimento desta notícia, divulgamos aqui o "Projecto de Objectivo e Competências" desta Associação, que nos foi enviado pelo Prof. Júlio Romão Machado.
Projecto de Objectivos e Competências


1. Promover a preservação, defesa e divulgação do património vivo do Externato e seu espólio disperso pelo território nacional e além fronteiras, promovendo automaticamente o concelho de Penamacor;
2. Fomentar e apoiar a valorização cultural e científica;
2.1. Promover colóquios e conferências na sede de Concelho aproveitando as valências científicas dos seus membros e estando os mesmos ao dispor das Instituições concelhias para esse efeito;
3. Cooperar com as Instituições do poder local em tudo o que seja consentâneo com os fins da Associação;
4. Promover junto de escolas e poderes constituídos acções de formação recorrendo às valências científicas dos seus membros;
5. Criar uma revista de periodicidade anual de divulgação do espólio e actividades que promovam em primeira instância o concelho;
6. Criar condições de promoção sérias e tendo por objectivo a divulgação do concelho beirão onde se inseriu e mantém vivo o espólio do ENSI;
7. Criar e manter assiduamente um sítio na Internet que surgirá na última semana de Julho de 2010 e promover as actividades da Associação;

Antigo colégio de Penamacor

Externato Nossa Senhora do Incenso vai ter associação
O antigo colégio de Penamacor deverá ter uma associação dentro de um ano. Esta é a expectativa dos promotores da denominada Associação dos Antigos Alunos do Externato de Nossa Senhora do Incenso, cujos estatutos estão a ser projectados.
Neste momento o objectivo é reunir antigos alunos espalhados pelo país e não só. A organização, que já reuniu com a Câmara Municipal de Penamacor, também pretende criar um sítio na internet e promover uma conferência inaugural.
In jornal "A Reconquista"

Água e saneamento

Câmara de Penamacor pode deixar Águas do Zêzere

O presidente da autarquia diz que os custos do serviço "são incomportáveis para a população que temos".

A Câmara Municipal de Penamacor pondera abandonar a Águas do Zêzere e Côa (AZC) caso a empresa não altere a sua relação com as autarquias. Domingos Torrão diz que os valores cobrados pela prestação dos serviços de abastecimento de água em alta, saneamento e recolha e tratamento de lixo “são incomportáveis para a população que temos”, refere o presidente da câmara penamacorense.
A autarquia está neste momento a cobrar aos munícipes menos do que aquilo que paga à empresa, o que representa um prejuízo para os cofres da câmara.
Segundo dados referidos na assembleia municipal pelo deputado socialista Manuel Joaquim Robalo, tendo como base o orçamento para 2010, a autarquia espera cobrar 317 mil euros aos munícipes mas terá de desembolsar mais de um milhão de euros para a AZC, arcando com cerca de 600 mil euros de prejuízo.
“Se nós fossemos a debitar aos consumidores o custo real da água, pura e simplesmente eram facturas incomportáveis para a população”, diz Domingos Torrão.
Uma das razões do descontentamento das autarquias está na cobrança de água pluvial como água residual, o que inflaciona a conta a pagar.
Domingos Torrão diz que os concelhos foram “empurrados para a Águas do Zêzere e Côa” e por isso têm de reunir e falar a uma só voz nas assembleias-gerais da empresa.
A Águas do Zêzere e Côa é detida a 75 por cento pela Águas de Portugal, tendo como outros accionistas 15 municípios dos distritos de Castelo Branco e da Guarda e a Associação de Municípios da Cova da Beira. Penamacor foi um dos primeiros municípios a aderir e tem uma quota de 0,69 por cento, de acordo com a página da empresa na internet.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Bento entrega requerimentos

Oposição quer respostas a dúvidas

A Coligação Todos por Penamacor entregou na assembleia municipal quatro requerimentos em que reitera o pedido de esclarecimento sobre actos de gestão da autarquia penamacorense.
Os requerimentos entregues pelos eleitos do PSD, CDS-PP e Partido da Terra dizem respeito às dívidas da autarquia, constituição da Malcatur (sociedade para a construção do hotel), arrendamento do antigo colégio e os gastos com advogados em processos judiciais.
Segundo António Bento “muitas das nossas dúvidas, em clara violação da lei, não foram clarificadas pelo executivo ao longo dos últimos quatro anos”. O líder da bancada da oposição na assembleia diz que essas dúvidas continuam actuais e por isso a Coligação entregou quatro requerimentos “quase iguais aos do primeiro mandato e nunca respondidos”.
O presidente da Câmara Municipal de Penamacor, Domingos Torrão, diz que as respostas existem “podem é não ser as respostas de que gostam”, assegurando que vai continuar a agir como até aqui.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Projecto deu entrada na câmara municipal

EDP investe na energia eólica em Penamacor

A freguesia de Salvador deverá receber o primeiro parque eólico da zona sul do concelho.
A EDP entregou na passada semana um projecto para a construção de uma subestação do grupo na freguesia de Benquerença e a instalação de torres de produção de energia eólica.
O anúncio foi feito na reunião da assembleia municipal pelo presidente da Câmara Municipal de Penamacor. De acordo com Domingos Torrão, a empresa pretende instalar uma subestação na freguesia de Benquerença junto à actual, que serve as torres já instaladas. Esta está ligada à subestação que a REN- Rede Eléctrica Nacional tem na vila do Ferro, no concelho da Covilhã.
O projecto inclui ainda a construção de dois parques, um a norte, na Serra d´Opa, e outro a sul, na Serra do Ramiro, na freguesia do Salvador.
De acordo com Domingos Torrão, a EDP pretende instalar mais de 40 megawats, o que a ser concretizado põe o concelho a produzir cerca de 120 megawats, tendo em conta a potência já instalada.
O autarca considera que os parques eólicos já instalados representam “das melhores apostas que o concelho podia ter feito e estamos neste momento a trabalhar na central hidroeléctrica”, esta última no canal de transvaze entre as barragens do Sabugal e da Meimoa.
Actualmente a autarquia recebe graças à energia eólica o equivalente a 5 por cento do valor facturado à REN pela venda de energia. Dinheiro que paga, por exemplo, o prolongamento do horário de funcionamento do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Penamacor, da meia-noite às 8 horas.
Para Domingos Torrão este serviço tem sido um factor de fixação da população, mas não só. “Muitos emigrantes têm vindo a regressar e esse é um dos factores que eles têm em conta”.
Salvador quer benefícios
As negociações para a construção de um parque eólico na freguesia de Salvador decorriam há vários anos. No Verão de 2005 o presidente da junta de freguesia confirmava ao Reconquista o interesse de uma empresa espanhola no investimento, ao ponto de estar a fazer testes na serra do Ramiro.
Quatro anos depois, Joaquim Justino mostra-se satisfeito pelos novos desenvolvimentos, embora seja da opinião que o investimento da EDP vai beneficiar mais o concelho que a freguesia, ao contrário daquilo que esperava.
“Com a empresa espanhola tínhamos acordado benefícios para a freguesia” , diz o autarca, que agora só espera que o investimento avance.
Os terrenos em que deverão ser implantadas as 12 torres de que fala o autarca são privados.
O Reconquista contactou a EDP no sentido de obter mais alguns esclarecimentos sobre o projecto mas não obteve resposta a tempo do fecho desta edição.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Menos três milhões para 2010

Orçamento aperta cinto nas despesas correntes

A Assembleia Municipal de Penamacor aprovou por maioria, com os votos contra da oposição , a proposta de orçamento e plano de actividades da câmara municipal para 2010.
A autarquia pretende gastar no próximo ano menos três milhões de euros, através da redução do peso das despesas correntes. Uma atitude que segundo a oposição vem de encontro às críticas que esta tem feito ao longo dos anos à gestão de Domingos Torrão.
“Contenção? Depois de a dívida ter duplicado?”, questionou Francisco Abreu, da Coligação Todos por Penamacor na análise aos números. Quanto ao plano de actividades o deputado municipal considera que a proposta não tem nada de novo, perguntando “que investimento é que esta câmara fez para conseguir resolver os verdadeiros problemas deste concelho”.
Manuel Joaquim Robalo, do PS, vê na proposta do executivo de maioria socialista uma preocupação com a redução das despesas correntes sem estagnar o investimento.
Para o deputado “é importante exercer-se cada vez mais um controlo sobre as despesas correntes para haver uma libertação de fundos monetários para o sector do investimento”.
Manuel Joaquim Robalo destacou os investimentos na educação, com o novo centro educativo e os transportes escolares. O socialista realça ainda os 267 mil euros para manter aberto o Serviço de Atendimento Permanente do centro de saúde da meia-noite às 8 horas.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"