segunda-feira, 31 de julho de 2017

Penamacor: Feira recua para poder crescer

As obras na zona histórica tiraram parte da área à Feira Terras do Lince mas vão melhorar as próximas edições, espera a organização.

O jardim da República e o antigo quartel de Penamacor receberam ao longo de três dias a Feira Terras do Lince, que decorreu durante o fim-de-semana na vila raiana.
Ao terceiro ano de vida do evento, a organização viu-se obrigada a encurtar a área onde esta decorre, devido às obras na zona histórica, mais conhecida como cimo de vila.
“Alterámos o figurino este ano, fruto das obras que temos em curso no acesso ao cimo de vila e da iminência do arranque das obras na zona histórica”, disse António Luís Beites, o presidente da Câmara Municipal de Penamacor, à margem da inauguração da feira.
Um desses acessos é a rua das escadinhas, que fica próximo do antigo quartel.
A Feira Terras do Lince contou este ano com cerca de 50 expositores e segundo o presidente “tivemos de recusar alguns por manifesta falta de espaço, mas não creio que seja por aí que a feira vai perder qualidade, antes pelo contrário”.
Mesmo com o terreiro de Santo António disponível, um local que durante anos recebeu este tipo de organizações, a câmara municipal manteve a opção.
“Este espaço entre o jardim e o quartel é o melhor de Penamacor nesta altura do ano”, justifica o presidente.
A câmara municipal não dispõe de dados do impacto económico das organizações anteriores “mas temos a perfeita noção que há uma acréscimo extraordinário no que é a nossa restauração”.
Na opinião do presidente a feira tem crescido de ano para ano, mesmo com as limitações causadas pelas obras. O orçamento deste ano “é o mais reduzido das últimas três edições”, contrariando o que costuma ser uma prática em ano eleitoral.
Mas para António Luís Beites “não creio que seja por aí que a feira tem menos valor”.
Na edição de 2018 é provável que o cimo de vila se mantenha fora do mapa da feira devido às obras que ainda não arrancaram, mas que vão deixar a zona em melhores condições para este e outros eventos.
“O projeto prevê a criação de espaços propícios para eventos culturais e gastronomia e Penamacor tem de dar um salto para a aposta noutro tipo de eventos de promoção cultural, porque passamos a ter condições ao nível dos melhores”.
Embora não disponha de dados concretos, António Luís Beites nota que o número de visitantes espanhóis está a aumentar, graças em parte também ao Vila Madeiro em dezembro, “e começamos a sentir a vontade de alguns deles em investirem no nosso concelho”.
A intervenção da zona histórica começou com os acessos.
Além da rua das escadinhas, do lado do antigo quartel, estão em obra a rua Nova de São João a partir do fundo da rua de Carros, entre outras.
Para o cimo de vila está prevista a instalação de um centro de interpretação junto à torre de menagem, num investimento de cerca de 400 mil euros.
Segundo o município foi também apresentada outra candidatura para instalar fibra ótica e redes sem fio, permitindo que os turistas tenham acesso à internet de forma gratuita.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

“IBERSACO” PODE SAIR DE PENAMACOR

Rádio Cova da Beira

A possibilidade de vir a transferir a produção da unidade que está sediada naquele concelho para Marrocos ou para o Senegal foi avançada pelo seu administrador, Armindo Borges, durante um debate sobre a reindustrialização do país que decorreu na Covilhã.

A empresa, que trabalha no sector das telas e confecção de embalagens, concretizou recentemente um investimento de dois milhões e meio de euros que vai permitir aumentar a produção cerca de 30 por cento este ano. No entanto Armindo Borges sustenta que os empresários que investem no interior são confrontados sistematicamente com alterações ao nível dos custos de produção e por isso admite rumar a outras paragens “estou a considerar seriamente, depois deste investimento, sair de Portugal para Marrocos. As máquinas que foram substituídas por estas novas vão ser colocadas em Marrocos ou no Senegal. Não me interessa trabalhar aqui. Não sabemos com aquilo que podemos contar aqui. Se calhar o valor das portagens vai subir ou os impostos são aumentados. É lamentável. E é pena que estejamos aqui poucos e as nossas vozes não chegam. Estamos na Beira, somos da idade média, gente que não conta para nada”. 
Armindo Borges acrescenta que nas últimas décadas o poder político nunca criou verdadeiros incentivos ou políticas de apoio para as empresas se fixaram nos territórios do interior. O administrador da “Ibersaco” deixa como exemplo a candidatura apresentada pela empresa ao actual quadro comunitário “eu disse ao meu consultor que não me queria meter nisso mas ele acabou por me convencer. Realizámos um investimento de dois milhões e meio de euros mas com o meu dinheiro e o projecto acabou por ser indeferido. Sabem porque? Porque quando foi enviado pelo consultor faltavam 21 folhas que estavam assinaladas mas que não chegaram ao destino. Mas ninguém nos disse que faltavam. Fecharam-se em copas e indeferiram o projecto. E depois já não havia mais dinheiro porque já tinham subsidiado projectos para o litoral”.

Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

quinta-feira, 27 de julho de 2017

PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS DEBATIDA EM PENAMACOR

Rádio Cova da Beira

A comunidade estrangeira residente naquele concelho encheu o salão nobre da autarquia para ficar a saber mais sobre a prevenção de incêndios florestais. Tratou-se de uma sessão de esclarecimento realizada em parceria pela câmara municipal, autoridade nacional de protecção civil, GNR e instituto de conservação da natureza e florestas com o intuito de sensibilizar a população para evitar comportamentos de risco e saber quais as formas de actuação em caso de incêndio.

De acordo com o comandante operacional distrital esta acção permitiu abrir portas para realizar no futuro outras iniciativas relacionadas com outras das temáticas ligadas à protecção civil “isto deixa a porta aberta para realizar outras acções no futuro e quando quisermos voltar a Penamacor sabemos que temos aqui esta comunidade e também temos a certeza de que as pessoas que hoje aqui estiveram vão transmitir a mensagem a outros cidadãos de comunidade inglesa que se instalaram nestes territórios. Vamos aqui criando um espaço de ligação para transmitir a mensagem da protecção civil”.
Francisco Peraboa acrescenta que cada uma das entidades têm uma missão bem definida e é muito importante que essa mensagem seja entendida pelas populações “o ICNF tem a seu cargo a prevenção estrutural, a GNR ao nível da prevenção operacional, vigilância e detecção mas também do cumprimento da legislação e o combate que está a cargo do comando distrital e a forma como estes cidadãos podem utilizar o número europeu de emergência ou socorrer-se destas entidades em caso de necessidade”.
Já o presidente da câmara de Penamacor não perdeu a oportunidade para exigir ao governo a adopção de medidas de discriminação positiva para que mais populações se fixem nos territórios do interior. António Beites considera que “o povoamento que esta comunidade hoje está a fazer no nosso concelho é a melhor forma de evitar os incêndios. Grande parte dos problemas a que hoje assistimos no país resultam do crescimento do despovoamento. Penso que é muito importante que sejam tomadas medidas de discriminação positiva para todos os territórios do interior de Portugal para que mais pessoas aqui se fixem e, dessa forma, também proteger a floresta”.

Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

terça-feira, 25 de julho de 2017

FEIRA É “APOSTA GANHA”

Rádio Cova da Beira

O presidente da câmara de Penamacor faz uma avaliação muito positiva da edição deste ano da feira “Terras do Lince” que decorreu no último fim de semana. Animação de rua, tasquinhas, gastronomia, concertos e a divulgação de produtos regionais foram os principais motivos de interesse do certame.

Este ano estiveram presentes cerca de 50 expositores. Um número mais reduzido que em 2016 devido a algumas limitações de espaço em virtude das obras de requalificação do centro histórico da vila. Uma realidade que no próximo ano vai ser alterada. António Beites não tem dúvidas em considerar que este certame tem contribuído para a dinamização económica do concelho “temos a perfeita noção de que esta feira trás um acréscimo extraordinário à nossa restauração e também aos nossos produtos naturais e ao nosso artesanato. A aposta neste novo figurino, que foi iniciado há quatro anos, tem resultado claramente uma vez que um dos nossos grandes objectivos foi também dar a conhecer o potencial que existe na nossa zona histórica. Dentro de um ano, quando todas as obras de requalificação estiverem terminadas, eu acredito que Penamacor vai conseguir potenciar a realização de eventos culturais no cimo de vila”.   
O autarca sublinha que esta feira tem todas as potencialidades para se afirmar com um elemento diferenciador do concelho de Penamacor durante o verão, à semelhança que sucede com o “Vila Madeiro” no inverno “as pessoas já se habituaram a vir a Penamacor nesta altura do ano, a nossa população flutuante cada vez mais gosta de regressar ao concelho o que nos permite também elevar a nossa auto estima que andava um pouco à deriva. Por isso é importante continuar a aposta nesta feira e procurar sempre melhorá-la com o intuito que ela seja um elemento diferenciador tal como já acontece com o vila madeiro”.

Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

segunda-feira, 24 de julho de 2017

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Beira Baixa: PT281+ começa em Penamacor e termina em Castelo Branco

De ano para ano (esta é a terceira edição), a PT281+ aumenta o número de nacionalidades e cria interesse à escala mundial

Prova começa dia 27 em Penamacor. Pela frente os ultramaratonistas terão 281 km em autonomia


O primeiro ultramaratonista a “conquistar” o castelo de Castelo Branco no dia 27 de julho, depois de percorridos 281 km pelo território da Beira Baixa, terá andado em autonomia (só guiado por sistema de GPS) a uma média de 7 km por hora. Foi dentro desta exigência, com temperatura diárias na ordem dos 40 graus e noite ao luar e em solidão, que João Oliveira cumpriu em 2016 o PT281 Beira Baixa Portugal.
Esta marca de “maraturismo” criada pela Horizontes, Turismo Desportivo, empresa de Proença-a-Nova que de há duas décadas a esta parte intervém nesta área, é inspirada em duas das provas mais duras do mundo, como a estadunidense Badwater e a brasileira BR135+.
Começa no dia 27 em Penamacor, reavivando raízes templárias, e terminará até 66 horas depois (limite definido para o último a chegar) no ponto mais alto de Castelo Branco. É um desafio para duros, para atletas de longas distâncias altamente preparados, e que transporta para os quatro cantos do Mundo a imagem da Beira Baixa, face à possibilidade de acompanhamento em tempo real da evolução dos participantes.
A PT281+ Beira Baixa Portugal foi apresentada no final da última semana na sede da Comunidade Intermunicipal (CIMBB), com a presença de autarcas de concelhos por onde meia centena de ultramaratonistas vão andar. António Luís Beites, presidente da Câmara de Penamacor, não tem dúvidas que este é “um veículo privilegiado de divulgação do nosso território”. A CIMBB é o principal sponsor deste evento pensado por Paulo Alexandre Garcia, rosto da Horizontes que de há largo tempo dinamiza a região com provas de ligação umbilical à natureza.
“Um evento como a PT281+ Beira Baixa Portugal não se esgota no conceito desportivo. É redutor pensar assim. Estamos perante um conceito de ‘maraturismo’: corre-se, come-se, bebe-se, usufrui-se dos locais, da cultura e do relacionamento com as pessoas. Quase 40 por cento dos participantes são estrangeiros e passam a ser embaixadores da marca Beira Baixa nos pontos do Mundo”, especifica aquele responsável.
Costumes, tradições, gastronomia, gentes. Tudo isto é valorizado pelos participantes. Não sendo este conceito comercial ao nível da massificação, face à exigência física e psicológica da propostas, Paulo Alexandre Garcia não tem dúvidas que projeta o território para uma esfera ultra continental.
De ano para ano (esta é a terceira edição), a PT281+ aumenta o número de nacionalidades e cria interesse à escala mundial: “Lidamos com público de aproximadamente 2 mil espetadores através de diretos nos dias do evento e do acompanhamento em termos real”, reforça o promotor.
PIONEIRA. Esta é a primeira ultramaratona na Europa a utilizar o GPS como equipamento único de navegação e a primeira em Portugal “a usar um sistema de rastreamento dos participantes em tempo real”. A introdução destas tecnologias, advogou Paulo Alexandre Garcia na apresentação oficial, “possibilitou uma enorme visibilidade em todo o mundo”.
A edição deste ano classifica com 6 pontos para o UTMB (Ultra Trail Mont Blanc) e contabiliza para o ranking da Associação Internacional de Trail Running (ITRA).
O para-atleta ultramaratonista Vladimiir Virgílio, invisual, estabelecerá na Beira Baixa um recorde mundial se conseguir terminar a PT281+ num limite de 66 horas, desiderato que não logrou em 2016.
A prova vai andar nos concelhos de Penamacor, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Oleiros e Castelo Branco.

Autor: Artur Jorge in jornal "A Reconquista"

Penamacor: Tribunal com 305 atos em seis meses

O tribunal atendeu ainda 343 pessoas no local, 57 por telefone e realizou 80 outras diligências.

O primeiro julgamento aconteceu recentemente. Foto Adriana Martins/ Arquivo Reconquista

In jornal "A Reconquista"

Geminação: Penamacor e Clamart reforçam união com 10 anos

As duas comunidades renovaram o compromisso que na última década levou ao intercâmbio de vários grupos locais e a outras atividades.

Jean-Didier Berger e António Luís Beites assinaram o compromisso. Foto José Furtado/ Reconquista


Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

terça-feira, 18 de julho de 2017

PENAMACOR: BIBLIOTECA ASSINALA ANIVERSÁRIO

Rádio Cova da Beira

O presidente da câmara de Penamacor considera que a biblioteca municipal da vila é hoje um pólo de dinamização cultural de todo o concelho. Na cerimónia comemorativa do 11º aniversário da mudança de instalações, António Beites considerou que aquele equipamento está hoje ao nível dos melhores do país em termos de acervo e de acesso às novas tecnologias.

“Temos aqui uma biblioteca extraordinária, que dignifica a nossa vila e o nosso concelho porque se trata de um equipamento ao nível dos melhores que existem no país. Está bem apetrechada e tem muitas colecções oferecidas como espólio a esta biblioteca e por isso temos que estar satisfeitos por as coisas correrem bem ao longo de tantos anos.  
António Beites acrescenta que “estamos num patamar bastante elevado ao nível da promoção da cultura através da nossa biblioteca; temos procurado sempre promover a cultura não só do nosso povo mas também de todo o país uma vez que temos aqui espólios que nos foram doados. As nossas funcionárias têm aqui desenvolvido um trabalho muito meritório e isso só nos pode encher de orgulho”. 
Criada em Abril de 1949, a biblioteca municipal de Penamacor está a funcionar, desde Julho de 2006, no antigo solar dos condes de Proença.

Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

“NÃO HAVIA SOLUÇÃO MELHOR QUE O RECURSO AO PER”

Rádio Cova da Beira

A assembleia geral do lar D. Bárbara Tavares da Silva aprovou por maioria ratificar a decisão tomada pela direcção da instituição, no passado dia nove de Junho, de requerer um processo especial de revitalização e que foi encerrado quatro dias depois.

Em reunião extraordinária, a assembleia geral considerou que “em face da eminente ruptura financeira, provocada por uma situação de congelamento das contas bancárias em resultado de uma sentença judicial” no âmbito do litígio mantido com a Certar, construtora da unidade de cuidados continuados “por não aceitação dos três últimos autos de medição no valor de 175 mil euros, não haveria outra solução melhor que o recurso ao PER, medida de protecção do lar junto dos seus credores de forma a garantir o seu normal funcionamento”.
A assembleia considera ainda “muito positivos os resultados conseguidos no âmbito desse programa especial de revitalização no decurso das negociações encetadas com os credores, quer no que diz respeito à diminuição das responsabilidades financeiras do lar que, no caso da Certar, passaram de 350 mil euros para 195 mil euros, quer no que toca à obtenção de condições de financiamento mais favoráveis junto de outros credores, em particular a caixa de crédito agrícola que aceitou conceder um prazo de carência de 18 meses relativamente ao pagamento dos seus créditos”. 

Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

“QUERO TRAZER UNIÃO”

Rádio Cova da Beira

António Vieira Pires vai encabeçar a lista do PS à assembleia municipal de Penamacor nas eleições autárquicas do próximo dia um de Outubro. O actual presidente da unidade local de saúde de Castelo Branco decidiu aceitar o repto que lhe foi lançado por António Beites para se candidatar à presidência do órgão.

Um convite que aceitou devido às fortes ligações que tem a Penamacor, propondo-se contribuir, caso seja eleito para o cargo, para um reforço da união em todo o concelho “sempre tive uma grande ligação ao PS de Penamacor porque uma pessoa da minha família já fez parte das listas candidatas à assembleia municipal. Apercebi-.me de que havia aqui uma certa divisão e era altura de mostrar que Penamacor precisa das pessoas todas e entendo que chegou o momento de dar a cara. Casei cá, tenho cá casa, os meus filhos são daqui e sempre tive uma grande atracção por este concelho. Quero trazer uma união em que todos trabalhem por Penamacor pois somos um concelho muito antigo e não nos podemos resignar a divisões. Trazer para aqui emprego e melhorar áreas como a saúde e a educação não é possível com divisões". 
Vieira Pires acrescenta que se revê na estratégia que o actual executivo tem vindo a implementar, nomeadamente no que diz respeito à área da saúde “trabalhei muito com o presidente da câmara ao longo destes quatro anos; a tal ponto que o centro de saúde já sofreu algumas melhorias e vai agora ser completamente remodelado através de candidaturas que foram feitas ao quadro comunitário e cujo projecto já foi aprovado. Nesse contexto revejo-me porque ele me foi procurar com o objectivo de melhorar as condições de saúde para os penamacorenses. Isso agradou-me como é óbvio e a partir dai o presidente da câmara sempre foi um parceiro de que eu gosto”. 
No que diz respeito à lista da autarquia, António Beites, Manuel Joaquim e Ilidia Cruchinho continuam a ocupar os três primeiros lugares. Já em relação às juntas de freguesia, João Alves, na Meimoa, Álvaro Gil, na Benquerença, António Geraldes, em Aranhas, António Gil em Penamacor e António Pinto, na união de freguesias de Pedrógão e Bemposta, recandidatam-se a um novo mandato. As novas escolhas são André Silva para a junta de freguesia do Meimão, João Campos em Vale da Senhora da Póvoa, Silvino Veiga em Salvador e António Robalo na união de freguesias de Aldeia do Bispo, Águas e Aldeia de João Pires.

Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

segunda-feira, 17 de julho de 2017

PENAMACOR: PISCINAS ABERTAS

Rádio Cova da Beira

As piscinas descobertas do município de Penamacor já se encontram abertas e a funcionar em pleno para o público em geral.Situadas na Mata Municipal em Penamacor e Parque de Campismo do Freixial, em Aranhas, são complementadas pelas da Zonas de Lazer de Meimoa e Barragem de Meimoa.

Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

RECANDIDATURA APRESENTADA

Rádio Cova da Beira

António Beites acredita que os próximos quatro anos vão marcar uma viragem estratégica para o concelho de Penamacor. No jantar de apresentação da sua recandidatura, o candidato do PS afirmou que, caso seja reeleito, o próximo mandato vai ter duas fases distintas.

“Os próximos quatro anos vão marcar claramente uma viragem estratégica para o concelho. Queremos continuar, nos primeiros dois anos, a terminar as requalificações que hoje temos em curso e depois fazer uma viragem. Nos outros dois anos queremos reforçar o nosso potencial e a nossa capacidade atractiva para instalar empresas no nosso concelho, criar emprego e reforçar as condições para que as pessoas vivam em Penamacor”.

O actual autarca fez uma avaliação positiva do trabalho desenvolvido ao longo deste mandato mas sem esquecer a difícil situação financeira em que encontrou o município quando tomou posse “há muitas pessoas que ainda duvidam disto, mas a situação financeira era de tal forma delicada que nos obrigou a fazer um processo de saneamento junto do tribunal de contas. Herdámos uma dívida de 12 milhões de euros e fruto do trabalho desenvolvido neste mandato temos hoje uma dívida total consolidada de quatro milhões de euros e para além disso ainda conseguimos fazer obra em todas as freguesias do concelho”.

António Beites sustenta que apesar das dificuldades financeiras foi possível realizar obras em todas as freguesias nas vertentes do turismo, apoio social às populações, acessibilidades e requalificação urbana. Na vila vão arrancar em breve as obras de recuperação do teatro clube de Penamacor e também da zona histórica. Na criação de emprego, o autarca destaca o aumento da capacidade de exportação do concelho, bem como a ampliação da zona industrial e anuncia um novo alargamento daquele espaço “temos o projecto concluído e creio que em breve vamos receber a notícia do financiamento de um milhão de euros para o alargamento da zona industrial e ter assim mais 26 lotes disponíveis. E isso só foi possível porque em tempo útil agarrámos um processo que estava parado e que nos permitiu fazer a revisão do PDM ainda com as anteriores regras e isso hoje permite que muitas empresas do nosso concelho estarem já hoje a fazer investimentos sem qualquer constrangimento técnico e territorial”.
Para além da criação de emprego, António Beites elege como outra das prioridades a criação de condições para que mais pessoas se fixem no concelho. O candidato do PS destaca as obras para a requalificação de toda a rede de abastecimento de água e para a entrada em funcionamento, já no próximo ano lectivo, de uma escola internacional com currículo inglês. Mas também a área da saúde vai merecer uma atenção especial “temos em fase de adjudicação a requalificação integral do centro de saúde de Penamacor, onde irá nascer uma nova ala com várias valências, nomeadamente fisioterapia, cardiologia e dermatologia assim como operações gratuitas às cataratas a todos os utentes do nosso concelho”. 

O candidato do PS sustenta ainda que algumas das apostas já concretizadas, como a adesão à Naturtejo e a dinamização do “Penamacor-Vila Madeiro” são estratégicas para o futuro do concelho. Outra das prioridades vai estar assente na requalificação e ampliação do balneário termal de Águas “há quatro anos assumimos esse compromisso de honra e hoje quero-vos dizer que o projecto de requalificação e ampliação, para termos um balneário termal como muitos outros que há no país, está concluído. E já temos financiamento assegurado, através dos fundos comunitários, para lançar nos próximos tempos essa intervenção”.

Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

terça-feira, 11 de julho de 2017

Festas Populares 2017


EXPOSIÇÃO A SPRAY EM PENAMACOR

Rádio Cova da Beira

No edifício dos Paços do Concelho de Penamacor está patente ao público uma mostra de pintura a spray da autoria de Jorge Matos. A exposição pode ser visitada até 29 de Julho 2017, em horário laboral.

Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

CMP DEVOLVE FUNDOS DE OBRAS DO SALÃO PAROQUIAL

Rádio Cova da Beira

A Câmara municipal de Penamacor (CMP) teve que devolver 74 mil euros de uma candidatura aprovada para a realização de uma parte das obras do salão paroquial que iriam transformar o edifício, no centro da vila, no centro de congressos Ribeiro Sanches. Uma obra onde já foram investidos 800 mil euros mas ainda falta meio milhão para terminar. António Beites admite que a prioridade do município vai para a recuperação do teatro de Penamacor que deverá entrar em obra até final do ano.

“Neste momento o salão não está nas prioridades, a prioridade em termos culturais é a requalificação integral do teatro de Penamacor. O projecto está concluído, tem uma estimativa de custos global de um milhão e 300 mil euros, está incluído no PARU (Plano de Acção de Regeneração Urbana de Penamacor) que iremos candidatar este mês de Julho e iremos lançar o procedimento público para a empreitada muito brevemente também”. A prioridade vai para a recuperação do teatro de Penamacor, que já é propriedade do município e que, segundo o autarca, vai entrar em obra até final do ano.
A aguardar melhores dias, ou fundos comunitários, vai ficar o salão paroquial onde o município já investiu 800 mil euros, 200 mil dos quais já este mandato “de compromissos assumidos pelo anterior executivo” frisou o presidente da câmara de Penamacor sobre a obra que está parada há quatro anos e que esteve em construção durante 15. Feitas as contas já foram gastos 800 mil euros no salão paroquial e ainda são necessários mais 500 mil “o orçamento que hoje temos com base no estado actual do imóvel são 450 mil euros de investimento mais 50 mil na revisão do projecto à data de hoje, estamos a falar de sensivelmente meio milhão de euros”.
António Beites explicou ainda que a devolução de 74 mil euros de uma componente da obra ficou a dever-se precisamente à não conclusão dos trabalhos “em sede de auditoria não reconheceram o cumprimento rigoroso daquela candidatura, porque havia o pressuposto que o auto estivesse concluído com auto final, facto que ainda hoje não acontecesse, pelo que fomos notificados e devolvemos cerca de 74 mil euros.”

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

quarta-feira, 5 de julho de 2017

AUTÁRQUICAS: ANSELMO CUNHA ESTÁ FORA

Rádio Cova da Beira

Anselmo Cunha está fora do próximo acto eleitoral no concelho de Penamacor. O presidente da assembleia municipal não se identifica com o cenário político de divisão dentro do Partido Socialista e decidiu afastar-se.

“Entendo que no quadro eleitoral que se avizinha em Penamacor eu não me revejo, não me identifico, e conclui que a melhor opção para mim era ficar de fora. Não me identifico com o cenário global a que chegou a política em Penamacor, não tenho nada a contribuir para este cenário e portanto entendi que a opção mais adequada para mim, falo em termos éticos e deontológicos, era ficar de fora”.
Anselmo Cunha agradeceu, na última assembleia municipal, a oportunidade que teve de presidir àquele órgão, onde substituiu Jorge Seguro, e no final, aos jornalistas disse que foi uma experiência de vida “ocupar um cargo destes é sempre uma experiencia de vida, não tanto pela visibilidade que tem que isso a mim não me importa, mas pela responsabilidade que se tem e as competências que são devidas ao presidente da assembleia é um cargo importante, não foi nada difícil dirigir esta assembleia que nos primeiros dois anos foram, na minha opinião, excessivamente pacíficos, e só começaram a animar nos últimos dois anos devido ao aproximar do acto eleitoral”.
Anselmo Cunha diz que não vale a pena esconder a divisão do PS nestas eleições autárquicas, e por não se identificar com este cenário, pese embora ter sido convidado por ambas as listas, decidiu ficar de fora.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

Foi um dos mais poderosos castelos beirões...

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O Castelo de Penamacor está localizado na vila, freguesia e concelho de Penamacor, no distrito de Castelo Branco. Foi construído no alto de uma rocha, entre a ribeira de Ceife e a ribeira das Taliscas, afluentes de um rio que deságua no Tejo...
Situado num cabeço rochoso, está integrado entre uma paisagem rural e a vila, terndo a torre de menagem isolada sobre grandes rochas de granito. 
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, os domínios de Penamacor foram conquistados por D. Sancho I (1185-1211), que os doou à Ordem dos Templários, em 1189. A sua fundação remonta dessa altura, erguido sobre vestígios castrejos (anteriores à conquista romana da península Ibérica). 
Visando o seu repovoamento, uma década depois da doação (em 1199), o soberano concedeu Carta de Foral à povoação, ratificada em 1209. 
Datará possivelmente dessa época o início da edificação do castelo. Recentes pesquisas arqueológicas no Cimo da Vila, feitas em 2003, ainda não confirmam uma ocupação anterior. 
O relatório do resultado dessa campanha arqueológica refere que foram definidas “duas fases de ocupação mais significativas, com acentuadas diferenças ao nível dos respectivos materiais: uma dos séculos XIII e XIV, finalizada por destruição; outra dos séculos XV e XVI, terminada em abandono“.
Em 1262 D. Afonso III (1248-1279) ali instituiu uma feira anual. Depois, com D. Dinis (1279-1325) ergueram-se torres e extensas muralhas que cingiram a vila, enquanto com D. Fernando (1367-1383) e com D. João I (1385-1433) foram feitas novas obras nas muralhas - por causa das inovações que então surgiram na artilharia.
Já no século XVI, D. Manuel (1469-1521) adiciona-lhe a torre de vigia e mais tarde, durante a Guerra da Restauração, realizou-se o acrescento de novas muralhas, seis baluartes e três meio-baluartes.
Nesse século foi também construída a Casa da Câmara, integrada na porta de acesso à vila. Esta porta, juntamente com a imponente Torre de Menagem e algumas partes dos antigos baluartes seiscentistas são tudo o que resta daquele que já foi um dos mais poderosos castelos beirões.
Anos de abandono
A partir de meados do século XVII, no contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, Penamacor voltou a ter uma importância estratégica sobre a fronteira. 
Por isso, o Conselho de Guerra de D. João IV (1640-1656) determinou a modernização e reforço das suas defesas, visando a sua adaptação aos avanços da artilharia. Poucas décadas mais tarde, em 1739, um trágico acidente fez saltar a torre de menagem, então utilizada como paiol de pólvora, destruindo-a.
O progresso urbano registado no século XIX trouxe a retirada da guarnição militar de Penamacor e as muralhas foram progressivamente sendo destruídas: as pedras foram reaproveitadas pelos habitantes da região. 
Em 1874 Baltasar Pereira da Silva pediu autorização para se desmantelar um baluarte, tendo a Câmara concedido 30 carros de bois para o transporte do material…
O abandono manteve-se até ao início da década de 40 do século XX. Uma informação datada de 1933 dá conta de que a cisterna estava entulhada pela municipalidade, subsistindo cinco portas das antigas defesas. 
Tudo mudou a partir da instalação do Museu Municipal, nas dependências dos antigos Paços do Concelho, a partir de 1943. Do conjunto restam a ‘Domus Municipalis’ e a Torre de Menagem, numa das extremidades, onde se rasga uma porta de entrada para a antiga vila. Rodeando as escarpas do castelo medieval, notam-se ainda trechos dos antigos baluartes seiscentistas.
O castelo e a fortaleza de Penamacor foram classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 1973. 
Em anos mais recentes, os acessos à Torre foram melhorados com a instalação de uma escada e um miradouro no seu topo. 
O conjunto da zona histórica da vila também sofreu algumas melhorias, com a recuperação da torre do relógio e da antiga ‘Domvs Municipalis’, onde a Câmara de Penamacor instalou o seu posto de turismo.
Penamacor
Acredita-se que a primitiva ocupação humana da região onde está implantada a vila de Penamacor remonte a um castro pré-histórico. “Alguns estudiosos pretendem ser esta localidade a terra natal de Vamba, último grande rei dos Godos, que governou a península entre 672 e 682”, lê-se na informação do site da autarquia na Internet. Por ali, terão cruzado celtas e túrdulos nas suas deslocações peninsulares. 
Quando as legiões romanas chegaram, depararam com a resistência dos lusitanos, tribos aguerridas que viviam essencialmente da pastorícia. O surto de romanização deixou marcas evidentes em toda a região, facto a que não é alheia a presença de Egitânia (Idanha-a-Velha) nas proximidades, um importante aglomerado urbano, ao que se crê, de fundação do imperador romano Augusto. Durante vários séculos o território foi sucessivamente ocupado por suevos, vandalos, visigodos e muçulmanos, até que, em finais do séc. XII, D. Sancho I consolida definitivamente a sua conquista aos mouros. 
Com uma população a rondar os seis mil habitantes, o concelho tem uma densidade populacional na casa dos 11,8 habitantes por quilómetro quadrado, pouco mais de metade da média da Beira Interior Sul e muito abaixo dos índices da Região Centro e nacionais. A economia do concelho gira, em grande parte, à volta dos recursos locais, com particular destaque para a silvicultura e a pequena indústria agro-alimentar baseada no olival e na criação de gado bovino, ovino e caprino. A exploração agro-florestal e o desenvolvimento turístico, tirando partido da paisagem, da ruralidade, dos próprios recursos hídricos, são ainda setores geradores de oportunidades de crescimento económico.

Posto de Turismo divulga marca Proença-a-Nova Origem e Beira Baixa Terras de Excelência

Posto de Turismo divulga marca Proença-a-Nova Origem e Beira Baixa Terras de Excelência

O renovado Posto de Turismo de Proença-a-Nova acolhe agora no seu interior duas novas áreas que têm como objetivo aliar à divulgação turística da região a mostra de produtos representativos do que melhor se faz em Proença-a-Nova e nos concelhos que compõem a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB).
No caso da marca Proença-a-Nova Origem, o espaço incluiu a mostra de alguns dos produtos mais característicos do concelho, como o azeite, o mel, os licores, o vinho, os bolos secos, os queijos ou os enchidos, divulgando a loja online (disponível em www.proencanovaorigem.pt/lojaonline), onde é possível adquirir estes e outros bens, nomeadamente artesanato e a oferta de alojamentos locais. No caso da Beira Baixa Terras de Excelência, o Posto de Turismo acolhe a primeira gateway da CIMBB dedicada a promover o território e as suas potencialidades, um conceito que será replicado nos restantes concelhos que compõem a Comunidade: Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor e Vila Velha de Ródão.
Em comunicado enviado ao Diário Digital Castelo Branco, João Lobo, presidente da Câmara Municipal, afirma que esta é uma forma de potencializar um equipamento como o Posto de Turismo. “Hoje em dia, a promoção turística do território tem de ir além da simples enumeração dos locais a visitar e das experiências disponíveis. A gastronomia e a oferta de produtos locais são importantes complementos para que os turistas conheçam e saibam onde comprar produtos genuinamente nossos, criando valor para quem continua a apostar nos nossos recursos”, declara o autarca.
No caso da gateway Beira Baixa Terras de Excelência, João Lobo considera fundamental a promoção conjunta do território, com uma marca que quanto mais forte for, melhor será para os seis concelhos. “O nosso desafio enquanto comunidade é criarmos redes eficazes de promoção da marca Beira Baixa, em que teremos muitos mais argumentos para atrairmos uma parte dos milhões de turistas que estão a chegar ao nosso país”.
A primeira gateway Beira Baixa Terras de Excelência foi inaugurada pelo secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Amândio Torres, no primeiro dia da Festa do Município 2017, a 9 de junho. A requalificação do Posto de Turismo de Proença-a-Nova foi cofinanciada pelo PROVERE – Beira Baixa Terras de Excelência.

Esclarecimento do Lar Dona Bárbara Tavares da Silva

O Lar Dona Barbara Tavares da Silva, com sede em Penamacor, veio esta semana junto do Reconquista, através de uma nota de imprensa, veicular um pedido de esclarecimento de diversas situações.

O Lar Dona Barbara Tavares da Silva, com sede em Penamacor, veio esta semana junto do Reconquista, através de uma nota de imprensa, veicular um pedido de esclarecimento de diversas situações. A pedido da instituição, transcrevemos a referida nota:
"O Lar Dona Barbara Tavares da Silva, IPSS, registada na Direção Geral da Segurança Social com o registo nº 2/81 de 19 de Janeiro de 1981, com sede em Penamacor presta na presente data serviços a cerca de 191 utentes nas valências de Lar de Idosos, Centro de Dia e Apoio Domiciliário e Cuidados Continuados, contando com a colaboração de 123 funcionários, sendo atualmente o maior empregador do Concelho de Penamacor.
No ano de 2010 candidatou-se ao programa Modelar para a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados, aprovada a candidatura, a instituição Lar Dona Barbara Tavares da Silva concluiu a construção da mesma em meados de 2013, tendo esta custado o montante de 2.398.500,00 € sem qualquer derrapagem financeira. Para financiamento da UCC, a instituição contou com o apoio da Administração Regional de Saúde do Centro, que comparticipou financeiramente no montante global de 750.000,00 € bem como, com o apoio do Município de Penamacor (executivo 2008-2013) num montante de 450.000,00 € tendo o remanescente sido suportado pela instituição e também com recurso ao crédito bancário. Ainda neste período a instituição investiu mais 650.000,00 € em remodelações essenciais designadamente, no melhoramento de quartos e espaços comuns nas valências de Lar, bem como a necessidade da adaptação da lavandaria e cozinha que são comuns a toda a instituição do Lar Dona Barbara Tavares da Silva. Contudo o programa MODELAR previa para a componente de equipamentos da Unidade de Cuidados Continuados uma verba (para além da comparticipação fixada na construção), que nunca foram disponibilizadas pelo referido programa. Entretanto em Setembro de 2013, a ARS Centro veio notificar a instituição Lar Dona Barbara Tavares da Silva, fixando o mês de Dezembro de 2013, como a data para abertura e funcionamento da mesma. Dado que a instituição tinha acabado de investir cerca de 3.000.000,00 €, e não tendo tido a comparticipação do programa MODELAR para financiamento do equipamento, veio junto do atual Presidente do executivo do Município de Penamacor, solicitar apoio financeiro para aquisição do equipamento necessário ao bom funcionamento da mesma, conforme tinha sido seu compromisso público durante sua candidatura autárquica de 2013. O compromisso para com a instituição foi assunção do pagamento da totalidade do equipamento necessário e que rondava os 350.000,00 €, conforme proposta de fornecimento apresentadas. Dado que essas verbas nunca foram disponibilizadas á instituição, apesar dos diversos apelos feitos em reuniões com o Presidente e Vice-Presidente do executivo, através de inúmeras cartas registadas sem resposta, nas respectivas datas 08/11/2016, 06/10/2016, 15/10/2014, 18/11/2013 a Instituição foi acumulando algumas dificuldades financeiras, tendo por isso atravessado nos últimos tempos uma situação critica que a conduziu a ter a necessidade de recorrer a um PER. Este recurso a um Processo Especial de Revitalização teve como finalidade principal chegar a acordo de pagamento com a empresa construtora dado que a instituição discordava dos últimos 3 autos de medição elaborados pela empresa construtora, e por isso nunca validados pela instituição, pelo fato de existirem inconformidades detectadas nesses mesmos autos, ao ponto de o assunto ter sido discutido em tribunal competente. Posto isto o Lar Dona Barbara Tavares da Silva, intentou recurso hierárquico, para o Tribunal da Relação de Coimbra, por entender ter razão e estar munido de relatórios técnicos que davam razão ao Lar Dona Barbara Tavares da Silva, contudo e dado que seria necessário a apresentação de uma garantia real para suspender a execução da condenação do tribunal de 1º instância, a Instituição não estava em condições de apresentar essa garantia, a empresa construtora de imediato avançou com a execução contra o Lar Dona Barbara Tavares da Silva.
Após esgotadas todas as possibilidades de entendimento entre a Instituição e a Empresa Construtora e face ao silêncio mantido pela Câmara Municipal de Penamacor quanto ao apoio em falta, optamos por iniciar um Plano Especial de Revitalização com o objetivo de eliminar o processo de execução. O referido PER que não chegou a ser implementado na totalidade mas durou 10 dias e permitiu reduzir e iniciar as negociações com a empresa credora, o qual culminou com a redução em cerca de 44 % da dívida. Esta redução deveu-se ao abatimento dos montantes referentes às irregularidades da construção e anomalias verificadas e atempadamente reclamadas. Para além desta redução, foi acordado a dilatação do prazo de pagamento para 24 meses sem custos acrescidos, o que é deveras vantajoso para a instituição.
Decorridas as negociações com sucesso, a direção do lar entendeu estarem reunidas as condições para finalizar o referido PER, o que ocorreu a 13/06/2017 através de edital afixado em 20/06/2017 pelo tribunal da Comarca de Castelo Branco.
lar Dona Barbara Tavares da Silva, finalizado o período conturbado de negociações, retomou a sua normal estabilidade económica. A instituição mais esclarece e informa que nunca estiveram em causa o bons serviços prestados aos utentes nem os salários e demais garantias dos seus inúmeros funcionários e colaboradores, nem tão pouco a viabilidade económica e a manutenção das respostas sociais que asseguradas no presente e perspectiva no futuro.
Penamacor, 26 de Junho de 2017
A Direção,"

In jornal "A Reconquista"

terça-feira, 4 de julho de 2017

AMP: PS FAZ BALANÇO DE MANDATO

Rádio Cova da Beira

A Assembleia Municipal de Penamacor (AMP) foi de balanço de mandato. Dois olhares diferentes sobre o trabalho de António Beites à frente do executivo, ambos da bancada do Partido Socialista. A coligação “Todos por Penamacor” entrou muda e saiu calada numa assembleia onde os aplausos e os assobios vieram todos da mesma bancada.

Já ninguém estranha em Penamacor, perto das eleições o PS, por este outro motivo, divide-se, concorre contra ele próprio, e aquece a campanha eleitoral que este ano poderia se um passeio para António Beites se o presidente da câmara não tivesse desbaratado o legado que o PS lhe deixou em 2013, frisou José Aníbal Birra, presidente da união de freguesias de Aldeia do Bispo, Águas e Aldeia de João Pires que confirmou a sua candidatura independente à união das três localidades “se não concorresse debaixo da sigla do PS eu não concorria com outra sigla partidária, iria como independente e dado que estamos a entrar no período que antecede a entrega das listas, lamento que o senhor presidente da câmara tenha depauperado um capital que o poderia levar a ter um passeio neste processo eleitoral”. O presidente da câmara de Penamacor, que é também o presidente da concelhia agradeceu o esclarecimento “fico satisfeito com essa sua afirmação, pelo menos esclareceu de uma vez por todas algum menos esclarecido nestas questões políticas”
José Aníbal Birra acusa o presidente da câmara de Penamacor de uma falta de diálogo “gritante” e de ter beneficiado a vila em detrimento das freguesias, nomeadamente a sua “discordo frontalmente do modo como o dinheiro foi canalizado quase na sua totalidade para Penamacor em detrimento das freguesias, em concreto às que presido. Porque eu não critico o presidente da câmara por, em algumas coisas, beneficiar a sua terra, lamento muito é que o meu conterrâneo, vice presidente da câmara, nunca tenha tido uma atenção para as freguesias, nomeadamente a freguesia de onde é oriundo”. 
Ausente por motivo de férias, foi António Beites que saiu em defesa do vice presidente Manuel Joaquim Robalo, ex-presidente da junta de Aldeia do Bispo “fica-lhe muito mal numa reunião destas, em que pela primeira vez vem falar pela negativa do meu vice presidente, logo quando ele está de férias, naturalmente que a situação lhe será transmitida e espero que na assembleia municipal de Setembro tenha a dignidade de retomar essas palavras na presença do meu vice presidente, seu conterrâneo”.
Quando regressar de férias, o vice presidente da câmara vai convidar José Aníbal Birra a visitar todos os locais de Aldeia do Bispo onde, segundo António Beites, já foram investidos, neste mandato, meio milhão de euros.
Outro balanço fez Guida Leal da bancada do Partido Socialista que enumerou alguns dos principais feitos do mandato “a enorme redução da dívida, a confiança que reconquistou junto dos fornecedores do município, as obras de requalificação que fez e projectou, os inúmeros eventos sociais e culturais, o alargamento da zona industrial, ainda assim não se fez tudo, sei que muitos são os projectos em curso e que terá oportunidade de continuar, porque acredito que será o presidente da câmara para os próximos quatro anos”.
Francisco Abreu, também da bancada do PS, entende que o actual executivo conseguiu concretizar projectos que estiveram anos ao abandono, mas admite que é mais de criticar do que aplaudir, por isso lembrou António Beites de duas importantes questões que estão ainda por resolver: o salão paroquial e a participação da câmara de Penamacor nas empresas Malcatur e GDTP.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Penamacor: Rodilhas viram arte

Trabalhos foram feitos pelos alunos da Academia Sénior de Penamacor.

As rodilhas decoram árvores e gradeamentos do jardim. Foto Adraces

O objeto popular que durante gerações andou à cabeça de muita gente serve hoje para fazer arte.
As rodilhas são as protagonistas de uma exposição ao ar livre que por estes dias enche de cor o Jardim da República, em Penamacor.
A iniciativa nasceu na Academia Sénior de Penamacor, através dos alunos de arte urbana orientados por Laurinda Mendes.
No jardim estão cinco mil rodilhas, penduradas nos troncos e nos ramos das árvores, nas esculturas e no gradeamento.
“Estas rodilhas ganharam vida pelas mãos destes alunos que com a estreita colaboração da professora ilustram o espírito de união, talento e esforço que se vive na Academia Sénior”, disse na abertura António Realinho, o diretor da associação Adraces, que promove a academia.
António Luís Beites também enalteceu o trabalho, falando da disponibilidade do município em apoiar a Academia Sénior também através dos seus funcionários, como é o caso de Laurinda Mendes “que contribui para que o trabalho da Academia a todos nos encha de orgulho”, cita a associação em comunicado.
A exposição vai continuar no jardim nos meses de verão.

In jornal "A Reconquista"

“ESPÍRITO COLABORATIVO É IMPRESCINDÍVEL”

Rádio Cova da Beira

O vice-presidente do Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, em Penamacor, assume o cargo com alegria por integrar onde se revê e acredita “que juntos somos capazes”. Carlos Gaspar assume-se como “um da casa que faz o que a casa precisa que se faça. Procuraremos responder às expetactivas”, refere aquele responsável.

Na cerimónia de tomada de posse, da equipa diectiva do Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, Carlos Gaspar assume como principal desafio “promover a auscultação e diálogo fecundos na procura de problemas existentes mas também de ouvir sugestões para os ultrapassar”.
Confiante no futuro do Agrupamento, Carlos Gaspar assume ser imprescindível a participação de todos (docentes, discentes, pessoal não docente e tutela) “activa, criativa e criticamente no projecto”.
Para além de Carlos Gaspar, tomaram também posse os adjuntos do Director, os docentes António Leandro, António Carita e Cristina Rodrigues. 

c/ Luís Seguro 

Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PENAMACOR: PROJECTO CENTRADO NOS ALUNOS

Rádio Cova da Beira

O novo director do Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, em Penamacor, afirma estar consciente do “grande desafio” que vai enfrentar. Na cerimónia de tomada de posse, António Paralta defendeu que o processo de construção e desenvolvimento de políticas educativas centradas na melhoria continuada do sistema educativo “é tarefa de crucial importância para o futuro das nossas crianças e jovens”.

Para aquele responsável, no seio das escolas a dedicação dos professores, do pessoal não docente, das famílias e do poder local é fundamental para a motivação dos alunos com a qual “se vive e constrói a educação para todos”.
Nas suas novas funções, António Paralta reafirma que o seu projecto para o agrupamento é muto centrado nos alunos e no reforço da identidade das escolas que integram o agrupamento Robeiro Sanches
“Teremos de ter a ambição de o projectar estrategicamente para novos horizontes com todos os que o integram na construção de respostas educativas e formativas diferenciadas. Defendo que uma boa e eficaz gestão de qualquer agrupamento de escolas que tem como foco principal a promoção do sucesso dos alunos deve basear-se nos valores da participação acolhendo desse modo uma perspectiva de liderança que faz apelo à contribuição de todos” .
Numa sessão onde os intervenientes deixaram palavras de agradecimento e reconhecimento ao trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos pela ex-directora Helena Pinto, o presidente da câmara municipal deixou total disponibilidade em colaborar com o agrupamento “para melhorar e promover o sucesso educativo das nossas crianças”. Uma medida constante nas candidaturas apresentadas pelo município ao programa Portugal 20/20 e “estaremos aqui as vezes que sejam precisas para ajudar a atingir estas metas”, refere António Beites.
Outro parceiro do agrupamento é o Centro de Formação da Associação de Escolas da Beira Interior. O director do CFAEBI, Benjamim Luciano pretende, nos próximos meses, estar perto dos agrupamentos, também o de Penamacor
“Gostava imenso, e foi uma proposta que fiz à câmara municipal de Penamacor, que esta escola (EB 2/3 Ribeiro Sanches) tivesse uma sala de aula moderna, que fosse exemplo para muitos professores, e que o Centro pudesse proporcionar a formação aos docentes por forma a utilizá-la, que é outro dos problemas que temos no país: há muitos quadros interactivos nas escolas e porque é que são utilizados como telas de vídeo projecção. Gostava que isso não acontecesse”, defende Benjamim Luciano.

c/ Luís Seguro

Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

ESTALOU O VERNIZ ENTRE O LAR E A CÂMARA DE PENAMACOR

Rádio Cova da Beira
Direcção do lar D. Bárbara Tavares da Silva diz que a situação financeira do grupo é sustentável mas admite graves dificuldades que a levaram a recorrer a um Plano Especial de Revitalização (PER). Em conferência de imprensa, Domingos Torrão lamentou ainda a falta de apoio da câmara de Penamacor que acusa de “destratar” a instituição. O presidente da autarquia penamacorense, António Beites, já reagiu e acusa a direcção do lar de falta de transparência e frontalidade.

O facto de terem perdido uma acção movida pela Certar, empresa responsável pela construção da Unidade de Cuidados Continuados (UCC), os atrasos de quatro meses nos pagamentos por parte da administração central e o facto da câmara de Penamacor não ter cumprido com o apoio prometido, levou o grupo a recorrer a um Plano Especial de Revitalização (PER) que, apesar de ter durado apenas 10 dias, permitiu negociar com a empresa a redução da dívida de 280 para 175 mil euros e o seu pagamento faseado a partir de Janeiro do próximo ano.
“Nós vamos começar a pagar à Certar, a partir de Janeiro de 2018 e durante 24 meses, o que nos permite nestes seis meses termos uma almofada financeira e uma estabilidade para fazermos face ao futuro da instituição que nunca esteve em risco mas começava a ser penoso no final de cada mês andarmos com a situação de quando é que teremos que pagar à Certar”. Explicou Domingos Torrão.
A dilatação do prazo de amortização da dívida, que o grupo contraiu junto da banca para pagar o investimento na UCC, até ao próximo ano vai também ajudar a regularizar a dívida com os restantes fornecedores, num valor próximo dos 200 mil euros “estes seis meses vai permitir-nos negociar com os fornecedores e pagar-lhes aquilo que reconhecemos que tem sido o atraso da nossa parte, e a quem agradecemos a compreensão”.
O presidente da direcção do lar D. Bárbara Tavares da Silva, garante que o pagamento dos salários aos 123 funcionários nunca esteve em atraso e que no final do mês todos vão receber o subsídio de férias a que têm direito. Os órgãos sociais decidiram tornar pública a situação para evitar “rumores” e “boatos” de que o lar estaria em situação de falência e que os salários já estariam a ser pagos por outros. A situação financeira é difícil mas está controlada e estaria resolvida se a câmara de Penamacor cumprisse com a promessa de apoiar a instituição em 350 mil euros como, segundo Domingos Torrão, foi prometido pelo então candidato socialista à câmara de Penamacor, António Beites “e sempre ficámos à espera que olhassem para a instituição da forma que merece ser olhada e nunca destratada da foram como eu acho que tem sido destrata, não sei porquê, agora que não misturem as coisa, aliás, tenho que lhes dizer que eu não sou candidato a nada, não me quero envolver na política”.
Domingos Torrão entende que o município não está a cumprir a sua obrigação social em relação ao lar D. Bárbara Tavares da Silva e para além do subsídio que nunca foi pago, no actual mandato nunca foi cumprido o que a benemérita deixou em testamento de que as rendas e os rendimentos das 143 propriedades que deixou à época ao município reverteriam a favor do lar “além daquilo que temos direito por legado, por testamento, do qual não pode haver desconhecimento, sentimos que houve aqui alguma segunda intenção que o lar, após a construção da UCC, funcionasse o pior possível”.
O Grupo D. Bárbara Tavares da Silva reúne além do lar, a unidade de cuidados continuados com 30 camas, três centros de dia e apoio domiciliário num total de 191 utentes e 123 funcionários.
Contactado pela RCB o presidente da câmara de Penamacor lamenta que a direcção do lar esteja a atribuir responsabilidades à câmara de Penamacor por uma gestão de que não é da sua responsabilidade e nega que algum dia tenha prometido 350 mil euros ao lar D. Bárbara Tavares da Silva “acho profundamente inqualificável que estejam a querer desviar as responsabilidades para o actual presidente da câmara, não aceito responsabilidades nesta matéria e aliás nego o que foi dito porque nunca o actual executivo prometeu 350 mil euros ao lar D. Bárbara”.
António Beites rejeita assim responsabilidades de uma situação que só conheceu recentemente, numa reunião que teve com a direcção do lar que acusa de falta de transparência e frontalidade “nunca houve transparência nem frontalidade nas questões financeiras entre a actual direcção do lar e o actual executivo da câmara e apenas em Fevereiro de 2017 conseguimos ter uma reunião onde pela primeira vez foram apresentadas as questões financeiras da instituição, na mesma reunião manifestei a minha enorme preocupação pelo estado da instituição”.
Quanto às obrigações da câmara em relação ao lar, o autarca garante que desconhecia este legado deixado em testamento por D. Bárbara Tavares da Silva e que os montantes em causa são irrisórios “eu desconhecia o legado mas os valores que estamos a falar são completamente irrisórios, mas também quero acrescentar que nos últimos 12 anos nunca foi transferido um único cêntimo deste legado, e aliás, nem tão pouco o valor das vendas de algumas propriedades, de montantes avultados, foram transferidas para a instituição”.
Recorde-se que a autarquia aprovou um subsídio de 100 mil euros ao lar D. Bárbara Tavares da Silva, com os votos contra dos dois vereadores da oposição, 50 mil dos quais já transferidos.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"