segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Penamacor: Assembleia chumba orçamento para 2017


O chumbo foi confirmado numa votação inédita por voto secreto, pedida pela maioria dos presidentes de junta eleitos pelo PS.


O orçamento e grandes opções do plano da Câmara Municipal de Penamacor para 2017 foram chumbados pela assembleia municipal na sessão realizada esta sexta-feira, dia 30.
O chumbo foi confirmado numa votação por voto secreto, facto também ele inédito na história da democracia autárquica do concelho.
A maioria dos deputados da Assembleia Municipal de Penamacor foi eleita nas listas do Partido Socialista, o mesmo que tem maioria no executivo municipal liderado por António Luís Beites.
No entanto seis presidentes de junta eleitos pelo PS entregaram um requerimento para que as propostas fossem votadas por voto secreto, em vez da votação por braço no ar como é prática corrente.
O orçamento seria chumbado com nove votos, contra os sete a favor das propostas e três abstenções.
O pedido para a alteração do método de votação foi subscrito por José Aníbal Birra (União de Freguesias de Aldeia do Bispo, Aldeia de João Pires e Águas), António Pinto (União de Freguesias de Pedrógão de São Pedro e Bemposta), António Geraldes (Aranhas), João Alves (Meimoa), David Vila Boa (Meimão) e António Bogas (Vale da Senhora da Póvoa), este último que esteve ausente da reunião.
O presidente da União de Freguesias de Aldeia do Bispo, Aldeia de João Pires e Águas foi o único a assumir durante a reunião divergências profundas com o presidente da câmara municipal, criticando aquilo que diz ser a falta de investimento camarário nas freguesias, entre outras questões.
O orçamento para 2017 ronda os 12 milhões de euros e tinha como principais obras a requalificação da zona histórica, a ampliação da zona industrial, a recuperação do teatro clube e a requalificação do centro de saúde, projetos em andamento ou a concretizar na sede de concelho.
O presidente da Câmara Municipal de Penamacor não quis comentar o resultado da votação.
A proposta deverá regressar ao executivo para ser novamente apreciada e depois disso será submetida a votação da assembleia municipal, o que poderá acontecer já na próxima semana.
Mais informação na próxima edição do Reconquista.

Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

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