segunda-feira, 1 de março de 2010

Autarcas da região reclamam do governo IC 6 e IC 31

Assembleias Municipais de Penamacor e de Castelo Branco aprovam moções sobre o assunto.

A Assembleia Municipal de Penamacor aprovou por unanimidade uma moção em defesa da construção dos itinerários complementares que poderão melhorar os acessos daquele concelho a Espanha e a Coimbra. No documento os eleitos de Penamacor manifestam que “a construção de acessibilidades no interior do país é uma das formas que o Estado dispõe para diminuir o desequilíbrio, entre o litoral e o interior”.
Uma vez construída a A23 e lançada a concessão do Pinhal Interior, a Assembleia Municipal de Penamacor exige agora “ decisões urgentes para a construção do IC 31 (ligação da A23 a Espanha) e do IC6 (ligação da Covilhã a Coimbra).
Por outro lado a AM de Penamacor considera que “independentemente da necessária contenção da despesa pública e do endividamento público, estas obras são prioritárias para a nossa região e para um Portugal que todos ambicionamos mais equilibrado”.
Também a Assembleia Municipal de Castelo Branco, aprovou por unanimidade, uma moção onde se reclama a construção do IC 31. O documento foi apresentado pelo PS e foi subscrito por todas as forças partidárias. Na ocasião o presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, afirmou que “ o estudo de impacto ambiental do IC31, estará pronto em Junho”. O autarca do PS manifestou ainda convicção de que o IC31 “ não deixará de ser construído, pois temos fortes apoios do lado espanhol”.
Reunida esteve também a Assembleia Municipal do Fundão que não se debruçou sobre a temática das acessibilidades. Ainda assim, Carlos São Martinho eleito do PSD e deputado do PSD na Assembleia da República afirmou na sessão de ontem que “embora haja uma situação efectiva de crise (...) o estado na hora de cortar deixou cair os investimentos que iriam beneficiar o interior, designadamente a construção dos IC31, IC 8 e IC6”. À semelhança daquilo que afirmou aquando da análise ao PIDDAC, Carlos São Martinho criticou o facto de o governo manter “as parcerias público privadas previstas para alguns dos troços da terceira auto estrada entre Lisboa e o Porto”.

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