O grupo foi cantar as janeiras à governadora civil e aos conterrâneos na Associação do Bairro do Valongo. A intenção é repetir o gesto anualmente.
O Rancho Folclórico de Aranhas meteu-se ao caminho e veio até Castelo Branco para cantar as janeiras e conviver com os conterrâneos na capital de distrito.
A primeira paragem foi o Governo Civil de Castelo Branco, onde foram recebidos por Alzira Serrasqueiro.
Depois partiram rumo à Associação do Bairro do Valongo, cujo presidente, Joaquim Neto, tem raízes familiares na aldeia do concelho de Penamacor.
António Geraldes, o presidente do Rancho Folclórico de Aranhas, quer fazer desta uma deslocação anual “com um convivo para juntar os conterrâneos”. A ida até ao Governo Civil foi também o reconhecimento pelo apoio financeiro atribuído em 2009 ao rancho.
Por resolver está ainda o processo de reintegração na Federação do Folclore Português (FFP). O rancho já foi avaliado por mais de uma vez, mas a decisão tarda. António Geraldes conta que ainda recentemente teve oportunidade de contactar com o presidente da FFP “que nos pediu desculpas pelo atraso”.
“Ele garantiu-nos que era este ano que vinham fazer a última vistoria”, refere ao Reconquista.
Nas suas visitas os responsáveis da federação analisam a autenticidade dos grupos, não só no aspecto musical mas também nos trajes, entre outros parâmetros. O rancho diz que tem vindo a corrigir alguns dos defeitos apontados, sobretudo nos trajes, continuando a colaboração com Lopes Marcelo, autor do livro “Os moinhos, a moenda e o moleiro”. Ao título lançado no último Verão deverá juntar-se um próximo dedicado ao linho.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"
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