sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Campeonato distrital de Castelo Branco foi o mais penalizado com o “manto branco”

A neve parou o futebol


Cinco dos seis jogos da 15º jornada do campeonato distrital da AF Castelo Branco não se puderam realizar devido à adversidade das condições climatéricas. Apenas o jogo Pedrógão-Sernache (1-1) escapou à impraticabilidade dos recintos desportivos, mas ainda assim num piso pelado que não escondia os efeitos da neve que caiu praticamente em todo o distrito.

Em alguns recintos, como na Atalaia do Campo, onde deveriam jogar duas das equipas melhores colocadas na classificação (Atalaia e Fundão), os esguichos da água ainda procuraram derreter o manto branco, mas mal pararam, para se aquilatar se havia condições para a realização do jogo, o relvado sintético ficou imediatamente coberto. No Senhora das Neves, em Proença-a-Nova, a espessura chegou aos cinco centímetros e no Estreito, onde se deslocou o Vilarregense, para além das condições perigosas em que ficou o Campo do Ventoso, a estrada entre a freguesia e a sede do concelho foi cortada durante a tarde de domingo.

Todos os árbitros tiveram em consideração o perigo que o estado dos terrenos representava para a integridade física dos jogadores. Apenas o experiente Paulo Abrantes entendeu que essas condições estavam salvaguardadas. Aliás, dez quilómetros ao lado de Pedrógão, na sede de concelho, também se realizou o Penamacor-Benfica e Castelo Branco, para a 3ª divisão nacional.

A questão que se levanta agora é para quando a realização das cinco partidas. Não há praticamente datas disponíveis e os clubes dificilmente escaparão à 3ª feira de Carnaval, dia 16. Carlos Almeida, presidente da AF Castelo Branco, explica a posição adoptada pelo organismo associativo: “em primeiro lugar, damos aos clubes a possibilidade de chegarem a um acordo. Não sendo possível esse acordo, então terá que ser a AFCB a marcar uma data”. E não há muitas alternativas, reconhece Carlos Almeida. É que a 1ª fase do campeonato tem de estar concluída a 28 de Fevereiro.

Andar uma semana para a frente com todas as jornadas, não deve ser equacionado, “pois aí é que ficaríamos sem nenhuma reserva para qualquer eventualidade futura”, assevera o líder associativo.

Autor: Artur Jorge in jornal "A Reconquista"

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