quinta-feira, 22 de maio de 2014

Incêndios: Dispositivo com 699 operacionais e três helicópteros em Castelo Branco

O distrito de Castelo Branco vai ter este ano no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), 699 operacionais, 149 veículos e três helicópteros informou o comandante operacional distrital do Comando de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco.
Na fase Charlie, de 01 de julho a 30 de setembro, "o dispositivo de resposta operacional que nós vamos ter inclui 699 operacionais no terreno, com 149 veículos apoiados por 145 equipas e três helicópteros sediados no distrito, um no centro de meios aéreos da Covilhã, um em Castelo Branco e outro em Proença-a-Nova", disse Rui Esteves à agência Lusa.
O comandante do CDOS sublinhou que o distrito conta com uma cobertura aérea, "com excelentes condições e que inclui três centros de meios aéreos a funcionar em pleno".
Além destes meios, Rui Esteves explicou que podem, perante uma qualquer circunstância, solicitar a utilização de um meio de coordenação da Força Aérea Portuguesa (FAP) ou recorrer a um helicóptero privado [da Afoselca] sediado em Penamacor.
 
O distrito conta ainda com dois aviões médios anfíbios que este ano regressam a Proença-a-Nova, onde vão ficar sediados, de forma a poder intervir de uma forma mais rápida e eficaz em qualquer teatro de operações, sempre que se justificar.
Rui Esteves referiu que um dos objetivos passa por garantir a permanente segurança das forças operacionais em todas as fases, mas em especial na fase mais crítica [fase Charlie].
Para o efeito, o Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) fez um guia prático de bolso para todos os bombeiros.
"Este guia está a ser distribuído por todos os bombeiros, no sentido de perceberem e terem permanentemente a informação necessária para os cuidados e segurança de forma a que não corram nenhum risco em nenhuma circunstância", realçou o comandante do CDOS de Castelo Branco.
O fortalecimento e a cooperação entre todas as entidades é uma das prioridades de Rui Esteves que quer ver deste modo ampliada a capacidade do sistema de proteção e socorro.
"É importante envolver todos os intervenientes como temos feito e fizemos até aqui no planeamento, para que possamos agilizar a execução de modo a obter melhores resultados", adiantou.
"Falamos de um dispositivo integrado que envolve muitas entidades", explicou Rui Esteves, que realçou ainda o papel das câmaras municipais, "fundamentais para que possamos ter sucesso neste processo".
O comandante do CDOS referiu também a importância de envolver os cidadãos no processo.
"Importa também envolver o cidadão para que seja uma parte do todo e nos ajude a fazer uma prevenção mais efetiva, não tendo comportamentos de risco", adiantou.
Rui Esteves considerou que o sucesso em relação a um dispositivo de combate a incêndios florestais, "depende de cada um de nós mas também depende muito do cidadão. Todos somos muito importantes para manter Portugal sem fogos", referiu.
 

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