quarta-feira, 7 de maio de 2014

DIFERENDO PARA RESOLVER

 
 
A câmara municipal de Penamacor vai, nos próximos dias, promover um encontro alargado com o executivo da junta da união de freguesias de Águas, Aldeia do Bispo e Aldeia de João Pires e com os responsáveis da “Águascoop” tendo em vista definir a reabertura do balneário termal de Águas.
 
Ó tema foi novamente abordado na última reunião da assembleia municipal pelo presidente da junta da união de freguesias que anunciou que vai apresentar uma acção no tribunal administrativo e fiscal de Castelo Branco para declarar nula a deliberação do antigo executivo da junta de freguesia de Águas em transferir a gestão de todo o património para aquela cooperativa “já pedi uma cópia da acta para dar esse passo porque isto não pode continuar assim” José Aníbal Birra deixa ainda a garantia de que a chave do balneário termal nunca foi entregue ao actual executivo pelo anterior presidente de junta de freguesia das Águas “as chaves continuam em poder dele porque nunca mas entregou, a contabilidade também continua em poder dele, os livros de actas estão em casa dele porque, segundo diz, estão lá mais seguros e agora quis livrar a água do capote dizendo que a responsabilidade de as termas ainda não terem aberto é da junta e da câmara; isto não pode ser”.
A questão foi levantada no período de antes da ordem do dia, mas não mereceu qualquer resposta por parte do chefe do executivo o que levou Manuel Robalo, da coligação “Juntos por Penamacor” a levantar novamente o assunto durante a discussão da informação escrita do presidente “então o ex presidente da junta de Águas passa todo o património mobiliário e imobiliário para uma cooperativa a poucos dias das eleições e a câmara não tem uma palavra a dizer em relação a isso?” interroga. “ele deixou 89 euros na conta e ao mesmo tempo é agora presidente da assembleia de freguesia e ao mesmo tempo gerente da cooperativa; isto é um assunto incrível”.
António Beites refere que “naturalmente esta é uma questão que nos preocupa até porque existe ali uma mais valia que são as águas termais daquele balneário e que neste momento estão classificadas em termos de saúde pública; a câmara não pode accionar quaisquer procedimentos uma vez que não possui nenhum património mas é a detentora do alvará e por isso posso anunciar que durante a próxima semana vamos promover uma reunião alargada, em que vão estar todos os intervenientes nesta matéria e onde vamos apresentar alguns pareceres que solicitámos sobre este assunto e eu creio que a curto prazo vamos conseguir desbloquear esta situação”.
 
 
Autor: nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

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