A GNR está a reforçar as ações vigilância e investigação nos concelhos do Fundão e Penamacor devido ao aumento dos furtos de fio de cobre de telecomunicações e eletricidade, disse hoje fonte do comando distrital de Castelo Branco.
Segundo a mesma fonte, depois de “um abrandamento” neste tipo de ocorrências, os furtos intensificaram-se “nas últimas semanas”.
Só na quinta-feira, a Portugal Telecom apresentou em Castelo Branco quatro queixas relativas a furtos no valor total de 24.750 euros, registados em Alcaide (Fundão), Pedrogão, Medelim e Benquerença (Penamacor).
Estas quatro queixas sucedem a, pelo menos, uma no valor de 4.080 euros apresentada no dia 11 de agosto e outras três, com prejuízos por calcular, apresentadas no dia 30 de agosto, relativa a furto de dois quilómetros de linhas de comunicações.
De acordo com a fonte do comando distrital da GNR de Castelo Branco contactada pela agência Lusa, “a área do destacamento do Fundão tem sido a mais fustigada”, mas os autores dos furtos “quando são pressionados numa zona passam para outra”, no caso, para o concelho vizinho de Penamacor, “que é muito extenso”.
No distrito, a GNR “já fez detenções este ano por furto de cobre” e tem processos de investigação “em fase adiantada”, sublinhou.
Segundo a mesma fonte, “está a ser reforçado o efetivo dos postos onde tem havido mais furtos, nomeadamente nas valências de investigação e vigilância em período noturno”.
A valorização do preço de metais como o cobre nos mercados internacionais é apontada como uma das causas para o aumento dos furtos registado pela GNR em vários distritos e que incide também sobre as redes de energia elétrica e maquinaria agrícola.
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