quinta-feira, 16 de julho de 2009

Uns estão à Beira... outros nem por isso

278 municípios do Continente. Castelo Branco lidera Beira Interior, em 53.º. Covilhã está em 139.º e Fundão em 228.º

Castelo Branco é o município da Beira Interior melhor colocado no “Indicador Sintético de Desenvolvimento Económico e Social ou de Bem-Estar dos Municípios do Continente Português”, elaborado pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da Universidade da Beira Interior.

Este trabalho resulta do reeditar do estudo realizado há dois anos com base no anuário estatístico de 2004 do Instituto Nacional de Estatística, agora actualizado a partir dos recentes dados publicados no anuário estatístico de 2006. A metodologia do estudo, essa, manteve-se inalterada.
Dos 278 municípios do Continente, Castelo Branco ocupa a posição 53. No ranking da Beira Interior seguem-se a Guarda (67.º), Gouveia (117.º), Vila Velha de Ródão (122.º), Almeida (124.º), Vila de Rei (137.º), Covilhã (139.º), Aguiar da Beira (149.º), Sertã (152.º), Meda (166.º), Oleiros (174.º), Belmonte (180.º), Trancoso (187.º), Manteigas (189.º), Celorico da Beira (192.º), Fornos de Algodres (200.º), Pinhel (214.º), Seia (216.º), Idanha-a-Nova (226.º), Fundão (228.º), Penamacor (253.º) e Sabugal (255.º).

Segundo o documento “estas classificações revelam que, em termos de desenvolvimento económico e social ou de qualidade de vida e segundo a metodologia proposta, os municípios do interior centro do país, salvo algumas excepções, têm ainda um longo caminho a percorrer no sentido de proporcionarem um maior bem-estar às populações e, dessa forma, serem também mais atractivos à fixação de novos habitantes, particularmente os mais jovens contrariando assim, a tendência de desertificação dos últimos anos.

Na realização do estudo foram tidas em conta variáveis como equipamentos de saúde, culturais, educativos, infra-estruturas básicas, cultura, população, saúde, segurança, ambiente, dinamismo económico, mercado de habitação, mercado de trabalho, rendimento e consumo.
Autor: Nuno Francisco in “Jornal do Fundão

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