sexta-feira, 10 de julho de 2009

Certame desta sexta a domingo

Feira de Penamacor com inaugurações e música

A visita a três empresas e a reabertura do Jardim da República marcam o primeiro de três dias da Facep. Fernando Serrasqueiro inaugura a feira e Marco Paulo o palco.

Em tempo de crise o mel, o coelho e o enchido geram emprego e novas oportunidades de negócio em Penamacor. A inauguração de duas empresas e a visita a uma outra vai marcar a abertura da Feira das Actividades Económicas de Penamacor - a Facep - onde estará o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor. A inauguração é esta sexta-feira.
Fernando Serrasqueiro começa o périplo na freguesia de Vale da Sr.ª da Póvoa, onde a cooperativa agrícola Meimoacoop ergueu uma central para mel, obra lançada no último mês de Dezembro.
O investimento permite aos pequenos produtores escoar o mel, um dos produtos do concelho que chega a todo o mundo. Situada a poucos metros do centro da aldeia, a central deverá começar a funcionar ainda este mês logo que estiver operacional a conduta de água, assegura Domingos Torrão.
O presidente da Câmara Municipal de Penamacor considera que com a central é preciso desenvolver os meios de comércio do produto e que assim “o rendimento das gentes aumentaria”.
Do Vale da Sr.ª da Póvoa a comitiva ruma a Benquerença, para uma visita a uma cunicultura que já se encontra a funcionar desde 2008. A viagem termina em Penamacor com a inauguração de uma salsicharia tradicional. A empresa fica instalada no antigo matadouro camarário, junto aos Bombeiros Voluntários de Penamacor, sendo o resultado do aproveitamento do Penamacor Finicia, um fundo financeiro para as pequenas e médias empresas desenvolvido no Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Local da câmara de Penamacor. O edifício da salsicharia continua a ser propriedade da autarquia, mas a gestão será do privado.
Tudo somado dá cerca de uma dezena de postos de trabalho, coisa pouca noutros lados mas não em Penamacor. Alguns dos produtos vão ainda ostentar a marca Terras do Lince, criada pela autarquia e que já é divulgada através do mel, azeite, queijo e bolos tradicionais. Outros se podem seguir “desde que a qualidade seja assegurada, da nossa parte haverá sempre essa disponibilidade”, diz Domingos Torrão.
Três dias de feira
A Facep conta este ano com cerca de 120 expositores, mas menos espaço. As obras no Jardim da República e a requalificação do antigo quartel não permitem a instalação de stands, que vão ter de ocupar o Terreiro de Santo António e as ruas em redor deste e da câmara municipal.
A feira custará aos cofres da autarquia cerca de 85 mil euros e em época de vacas magras o cartaz terá apenas dois nomes conhecidos do grande público: Marco Paulo e os Santamaria.
O cantor de “Eu tenho dois amores” actua na noite desta sexta-feira e os Santamaria encerram a feira no domingo. O resto da animação musical fica a cargo “Raízes do Minho” e da “Banda Top 5”, que actuam no sábado. Os concertos começam às 22 horas.
Na tarde de domingo mantêm-se a aposta na prata da casa mas em vez do desfile etnográfico dos anos anteriores a Facep assiste ao Festival de Danças e Cantares, com grupos folclóricos e etnográficos do concelho.
Tal como em anos anteriores o comércio tem carta branca para abrir até mais tarde, em especial os cafés que vão poder funcionar até às quatro da madrugada.

Autor: José Furtado in jornal A Reconquista

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