quinta-feira, 23 de julho de 2015

20 MILHÕES E 800 MIL EUROS

Rádio Cova da Beira

É este o valor que a comunidade intermunicipal da Beira Baixa vai receber no âmbito do pacto para o desenvolvimento e coesão territorial. O acordo já foi estabelecido entre aquele organismo e a comissão de coordenação e desenvolvimento da região centro e de acordo com o presidente da comunidade os montantes financeiros estão “dentro das expectativas”. 


No entanto João Paulo Catarino admite estar desiludido com as prioridades definidas no pacto, uma vez que não são as mesmas da região “há um desinvestimento muito grande e na região ainda há muito por fazer a nível de obras; por exemplo, a maioria das câmaras tem as águas pluviais e residuais nas mesmas condutas. Este é um trabalho importante para fazer ao nível da separação das redes. Devia ser uma prioridade absoluta.
No pacote negociado que a comunidade que integra os concelhos de Castelo Branco, Oleiros, Proença-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão com a CCDR estão incluídos cerca de 300 mil euros para requalificação do parque escolar de Castelo Branco, onde se incluem dois estabelecimentos de ensino, quatro milhões e 700 mil euros destinam-se ao combate ao abandono e insucesso escolar e cerca de três milhões e 700 mil euros para a eficiência energética.
João Paulo Catarino acrescenta que boa parte do montante atribuído à comunidade diz respeito a áreas cuja responsabilidade cabe ao estado “as verbas alocadas para requalificação de património cultural, classificado como património nacional, é da competência da administração central; o que se passa não é mais do que atribuir verbas à CIM, para que depois na comparticipação nacional de 15% essas verbas venham a sair das câmaras. É uma forma indirecta de por os municípios a financiar obras e acções da competência do estado”.



Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"

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