Obras na rua principal avançam ainda este ano
A garantia é da câmara de Penamacor, mas a época escolhida para o anúncio da obra leva a oposição a falar em compra do apoio do presidente da junta.
Agora é de vez. É o que garante a Câmara Municipal de Penamacor quanto à requalificação da rua principal de Benquerença, uma reivindicação com muitos anos e poucas mudanças no terreno. Ao longo de cerca de um quilómetro sente-se o porquê. A calçada que atravessa a aldeia não é amiga dos amortecedores dos carros e em algumas partes a pedra já nem sequer é reposta, tantas as vezes que as canalizações fazem das suas.
As obras prevêem a remoção de toda a calçada da rua principal – do inicio da freguesia até ao cruzamento junto à escola – com a instalação de novos ramais de água canalizada, esgotos e águas pluviais. O projecto contempla ainda as tubagens para electricidade, telefone e banda larga, ficando ainda preparadas para receber a fibra óptica. Quem o diz é o presidente da Junta de Freguesia de Benquerença, António Luís Soares, que na assembleia municipal da passada semana afirmou que o mais moroso foi obter o parecer da PT e da EDP para esta parte do projecto.
A necessidade da obra não levanta qualquer divergência, mas o mesmo não se pode dizer quanto à época escolhida para a lançar.
António Bento, deputado municipal da Coligação Todos por Penamacor (PSD, CDS, Partido da Terra) lembra que promessa tem oito anos e continua a pensar que não passa disso mesmo.
“Onde é que está o projecto desta obra? Ou só vão repor a calçada?”, questiona o deputado da oposição.
Para Francisco Abreu, da mesma bancada, a promessa “cheira a eleitoralismo do mais baixo”, não só por ser anunciada a pouco mais de um mês das eleições, mas também por outras razões. Tudo porque o presidente da Junta de Freguesia de Benquerença, eleito há quatro anos com o apoio da coligação, concorre agora com o apoio do PS e até aparece em quinto na lista à câmara pelo mesmo partido.
“Não sei é se 684 mil euros é comprar um autarca barato ou caro”, afirmou no final, provocando os protestos entre alguns elementos da bancada socialista.
António Luís Soares recusou-se a entrar na discussão política, dizendo apenas que “finalmente vai ser concretizada uma velha aspiração da Benquerença”.
O presidente da junta de freguesia contrapõe ainda assim as acusações de obra feita em cima das eleições, garantindo que o projecto tem dois anos e meio e atrasou-se, entre outras razões, porque a EDP e a PT demoraram a emitir um parecer sobre a instalação das tubagens, para além da exigência do Tribunal de Contas quanto à cabimentação das verbas. Não fosse isso “a obra já tinha sido lançada há bastante tempo”, diz o autarca.
Os trabalhos têm um custo previsto de 684 mil euros, repartidos pelos anos de 2009 e 2010, pelo que as obras deverão estar no terreno ainda este ano.
Face às críticas, António Luís Soares desafiou o presidente Domingos Torrão a dar conta do lançamento da obra já no próximo domingo, dia 13, quando se deslocar até à aldeia para inaugurar a extensão de saúde.
As obras prevêem a remoção de toda a calçada da rua principal – do inicio da freguesia até ao cruzamento junto à escola – com a instalação de novos ramais de água canalizada, esgotos e águas pluviais. O projecto contempla ainda as tubagens para electricidade, telefone e banda larga, ficando ainda preparadas para receber a fibra óptica. Quem o diz é o presidente da Junta de Freguesia de Benquerença, António Luís Soares, que na assembleia municipal da passada semana afirmou que o mais moroso foi obter o parecer da PT e da EDP para esta parte do projecto.
A necessidade da obra não levanta qualquer divergência, mas o mesmo não se pode dizer quanto à época escolhida para a lançar.
António Bento, deputado municipal da Coligação Todos por Penamacor (PSD, CDS, Partido da Terra) lembra que promessa tem oito anos e continua a pensar que não passa disso mesmo.
“Onde é que está o projecto desta obra? Ou só vão repor a calçada?”, questiona o deputado da oposição.
Para Francisco Abreu, da mesma bancada, a promessa “cheira a eleitoralismo do mais baixo”, não só por ser anunciada a pouco mais de um mês das eleições, mas também por outras razões. Tudo porque o presidente da Junta de Freguesia de Benquerença, eleito há quatro anos com o apoio da coligação, concorre agora com o apoio do PS e até aparece em quinto na lista à câmara pelo mesmo partido.
“Não sei é se 684 mil euros é comprar um autarca barato ou caro”, afirmou no final, provocando os protestos entre alguns elementos da bancada socialista.
António Luís Soares recusou-se a entrar na discussão política, dizendo apenas que “finalmente vai ser concretizada uma velha aspiração da Benquerença”.
O presidente da junta de freguesia contrapõe ainda assim as acusações de obra feita em cima das eleições, garantindo que o projecto tem dois anos e meio e atrasou-se, entre outras razões, porque a EDP e a PT demoraram a emitir um parecer sobre a instalação das tubagens, para além da exigência do Tribunal de Contas quanto à cabimentação das verbas. Não fosse isso “a obra já tinha sido lançada há bastante tempo”, diz o autarca.
Os trabalhos têm um custo previsto de 684 mil euros, repartidos pelos anos de 2009 e 2010, pelo que as obras deverão estar no terreno ainda este ano.
Face às críticas, António Luís Soares desafiou o presidente Domingos Torrão a dar conta do lançamento da obra já no próximo domingo, dia 13, quando se deslocar até à aldeia para inaugurar a extensão de saúde.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"
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