segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ATALAIA DO CAMPO E PEDRÓGÃO EMPATAM

Primeira parte deu Atalaia... Segunda parte deu Pedrógão... No final deu empate...

O sub-titulo resume o que aconteceu na Atalaia, uma primeira parte, em que a equipa da casa foi superior, e por isso chegou ao intervalo a vencer por uma bola a zero.
No segundo tempo, esteve melhor a equipa do Pedrógão e conseguiu chegar ao empate. Um resultado justo.
A Atalaia, começou esta partida a todo o gás e logo no primeiro minuto a bola beijou a barra da baliza do Pedrógão. Este lance foi o tónico para os primeiros 45 minutos da formação de Joca. Aos 8 minutos Hugo Brito, de livre, obrigou Tiago a defesa apertada.
O Pedrógão, chegou pela primeira vez a baliza da Atalaia, aos 12 minutos, num lance em que Fábio Portugal cruzou, levando a bola a bater na mão de Trindade. Reclamaram grande penalidade os homens de Pedrógão, mas em nosso entender e no entender de João Brás, foi bola na mão e não mão na bola. Na sequência desse lance a Atalaia partiu rapidamente para a ofensiva e, Bruno Correia, já na área de rigor, driblou um adversário e só com Tiago Ramos pela frente atirou ao lado. Uma grande oportunidade para a Atalaia.
O Pedrógão, nesta fase, quase que não conseguia construir jogadas de ataque e foi através de um livre directo que Ricardo Santos obrigou Valezim a uma defesa apertada, decorria o minuto 19.
O jogo, continuava com o ascendente da Atalaia do Campo e, fruto dessa supremacia a equipa de Joca iria chegar ao golo à passagem do minuto 27. Lançamento na direita, Ucha desviou de cabeça ao primeiro poste, colocando a bola junto a marca de grande penalidade onde Bruno Correia, de costas para a baliza, com um remate acrobático, desviou a bola para o fundo da baliza de Tiago. Um grande golo do avançado da Atalaia.
Ainda antes do intervalo, Brito com uma boa jogada individual, rematou forte para uma defesa apertada de Tiago. Entretanto o descanso chegava com vantagem merecida da Atalaia do Campo.
Para o segundo tempo Xana deixou nos balneários Velho e lançou Flávio Cruz,. Com esta alteração o Pedrógão ganhou outra dimensão e passou a dominar a partida. Logo aos 50 minutos, Fábio Portugal, por duas vezes tentou o golo, da primeira a bola bateu nas pernas de um defesa da Atalaia e na recarga atirou ao lado.
Aos 61 minutos, Ricardo Santos de livre obrigou Valezim a defesa apertada. O Pedrógão ia encostando a Atalaia à sua defensiva, até que aos 69 minutos, a bola chega a Fábio Portugal que, no interior da área, rematou cruzado levando a bola ao poste da baliza da Atalaia, na recarga David, muito oportuno, encostou para o 1-1. Um golo que o Pedrógão já ia justificando.
Até ao final da partida o Pedrógão manteve-se mais ofensivo e sempre na procura do segundo golo que podia ter acontecido aos 75 minutos. Ricardo Santos tentou o canto directo, mas Valezim muito atento segurou a bola e o mesmo Ricardo Santos, já em período de descontos, de livre directo, encheu o pé, proporcionando a Valezim a defesa da tarde.
No final, empate a uma bola, pode considerar-se um resultado justo, pois a Atalaia foi superior no primeiro tempo e o Pedrógão esteve melhor nos segundos 45 minutos.
João Brás e seus pares, estiveram a altura do jogo, com uma arbitragem segura e equilibrada. Ao ver João Brás a apitar, dá a sensação que dirigir um jogo de futebol, é uma tarefa muito simples. A continuar assim, João Brás vai certamente ser um valor seguro não só da arbitragem da região, mas tem qualidades e potencial para singrar no panorama nacional.

Autor: Rui Fazenda in "Rádio Cova da Beira"

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