segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Mais algumas imagens da nossa terra

Aqui deixamos, para a posteridade, mais algumas imagens de Pedrógão de S. Pedro, resultantes dos percursos efectuados durante as férias de Verão deste ano.
Para ver com maior pormenor, basta clicar em cima das mesmas.

Imagem panorâmica da fonte localizada um pouco abaixo do cemitério.Pormenor da mesma fonte.
"Calçadeirinha", a caminho da fonte da Prata, e cujas origens poderão ser romanas, de acordo com o autor do livro "Pedrógão S. Pedro - História, Tradição e Arte", nosso conterrâneo.
Vista geral do pontão existente a caminho da aldeia de Bemposta.
Vista da Ribeira das Taliscas, para norte do mesmo pontão.
É visível o avançado estado de degradação deste pontão.
Fonte do Clérigos ou do Clero, não sei qual das denominações estará correcta.
A mesma fonte vista um pouco mais de longe. Encontra-se quase totalmente coberta por mato.
Vista da Ribeira de Ceife, na zona do moinho da "Feiteira".
Formação rochosa na mesma ribeira.
Pequeno ponto de acumulação de água.
Este é um fenómeno cada vez mais verificado. Já não bastavam as cercas de arame por todo o lado, agora existem já antigos caminhos públicos que terminam em "lavradas", que impedem a passagem.
Poldras na Ribeira de Ceife.
Se não estou em erro, esta é a "Casa do Teatro". Também se encontra bastante degradada.
Pormenor da fachada: pedra que contém alguns escritos cuja origem desconhecemos.
Solar do Marrocos.
Pormenor da fachada, contendo o brasão da família.
Antigo forno comunitário, onde as gentes da nossa terra coziam o pão.
Azulejo colocado por cima da porta do forno.
Pormenor de uma porta. Os dois cortes arredondados serviam para permitir a passagem dos pipos de vinho.
Segundo o meu pai me ensinou, ao pé de um moinho de água, ou azenha, há (ou houve) sempre uma represa. Isto é o que resta da represa do moinho da Feiteira.
A represa não resistiu à força das águas, que levou à sua derrocada.
Zona da Ribeira de Ceife conhecida por "Poço das Dornas".
Cágado apanhado desprevenido.
O nome de "Poço das Dornas" resultaria destas formações rochosas que fariam lembrar as dornas utilizadas para fazer o vinho.


4 comentários:

Anónimo disse...

È triste constatar que o pouco que ainda resta de história da nossa aldeia continua ao abandono.
Será que a nova geração de descendentes, os novos Pedroguenses, vão conhecer alguma das fontes que ainda fazem parte do historial do Pedrógão, onde os nossos pais e avós muitas vezes "mataram" a sede ou será que só irão ouvir falar delas...
Resta-nos ter um pouco de esperança para que as coisas mudem.

Bom trabalho Pedro

Pedro F. disse...

Caro conterrâneo, agradeço as palavas de apoio.
De facto, é pena que boa parte do nosso património histórico não se encontre devidamente resguardado, ou até mesmo aproveitado.
No entanto, a esperança é a última a morrer.

Joaquim Baptista disse...

Muito interessante este post. Despertou-me a atenção as inscrições na casa do teatro. O que Helder Henriques disse sobre elas? Ainda não tive oportunidade de comprar o livro dele.

Abraço

Joaquim

Pedro F. disse...

Se não estou em erro, creio que no livro não há referências a estas inscrições.