
A possibilidade de vir a transferir a produção da unidade que está sediada naquele concelho para Marrocos ou para o Senegal foi avançada pelo seu administrador, Armindo Borges, durante um debate sobre a reindustrialização do país que decorreu na Covilhã.
Armindo Borges acrescenta que nas últimas décadas o poder político nunca criou verdadeiros incentivos ou políticas de apoio para as empresas se fixaram nos territórios do interior. O administrador da “Ibersaco” deixa como exemplo a candidatura apresentada pela empresa ao actual quadro comunitário “eu disse ao meu consultor que não me queria meter nisso mas ele acabou por me convencer. Realizámos um investimento de dois milhões e meio de euros mas com o meu dinheiro e o projecto acabou por ser indeferido. Sabem porque? Porque quando foi enviado pelo consultor faltavam 21 folhas que estavam assinaladas mas que não chegaram ao destino. Mas ninguém nos disse que faltavam. Fecharam-se em copas e indeferiram o projecto. E depois já não havia mais dinheiro porque já tinham subsidiado projectos para o litoral”.
Autor: Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"
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