Vitória nos descontos Quando Fábio Portugal marcou o único golo da partida a escassos segundos do termo da compensação, logo se viu que não havia volta a dar. Os pupilos de António Belo viam interrompida a senda vitoriosa que ia encurtando distâncias para o líder Alcains, enquanto que os de Pedrógão, com esta vitória, acabaram por ganhar pontos em todas as frentes …
Pelo inicio de jogo logo se percebeu que ambos os conjuntos estavam apostados primeiro em tapar muito bem todos os caminhos da sua baliza, para depois espreitar o possível erro adversário. Ainda assim, a qualidade individual que é reconhecida em muitos elementos das duas equipas conseguia por vezes criar alguns desequilíbrios.
Esteves ao minuto 7 foi o primeiro a desfrutar de tempo e espaço para alvejar a baliza contrária, mas o seu remate acabou por sair ao lado. Na resposta seria Leonel a contar com os mesmos requisitos, mas também ele tirou mal as medidas à baliza de Manuel Silva.
Ao 18`o capitão Mário Pina, de livre directo obrigou Manuel Silva a uma grande defesa para canto e oito minutos depois seria Fábio Portugal a forçar o experiente guardião do Estreito a uma defesa de recurso com os pés, após remate à meia volta desferido à entrada da área.
Passado este período de maior acerto por parte dos donos do terreno, a partida entrou depois numa toada de equilíbrio total com o esférico sempre longe das balizas, pelo que, até ao intervalo nada mais há a realçar.
Para a segunda metade a turma forasteira parecia querer inverter o cariz do jogo, mas tal não aconteceu. Gil bem deu o mote quando ganhou o esférico na sua defensiva, tabelou com Pira e se isolou pela direita para aparecer em zona de conclusão a rematar ligeiramente ao lado do poste da baliza de Carlos Soares, mas esta reacção foi sol de pouca dura. Muito por culpa do Pedrógão, há que dizê-lo.
Doze minutos após o reatamento os da casa reclamaram grande penalidade por corte de Gil com o braço no interior da sua área, mas o entendimento do árbitro, que nós corroboramos, foi de que o remate desferido à queima-roupa com o atleta caído no solo, terá sido feito de forma totalmente involuntária e sem hipóteses de ser evitado, pelo que o jogo prosseguiu sem lugar ao atendimento dos protestos caseiros. A meio da segunda metade Navarro no interior da área de Manuel Silva teve o golo nos pés mas demorou uma eternidade a efectuar o remate, o que permitiu o corte da defesa do Estreito e o nulo não era desfeito.
À passagem do minuto 73 finalmente o Estreito criou uma oportunidade de ouro para se adiantar no marcador. David com um toque de classe isolou Rui Paulo na direita, e este já na área desperdiçou incrivelmente, rematando ligeiramente ao lado do poste esquerdo da baliza de Carlos Soares.
Pouco depois o Pedrógão marcou mas a sinalética de José Foito para o seu chefe de equipa da posição irregular de Leonel foi prontamente atendida e mais uma vez os protestos dos donos do terreno se fizeram ouvir. Entrava-se na parte final do desafio e quando já ninguém esperava um golo, eis que ele surge!
Jogavam-se os últimos segundos dos três minutos de compensação dados pelo árbitro da partida, quando num lance de insistência, Fábio Portugal surgiu sem qualquer oposição perante o desamparado Manuel Silva e cabeceou para o fundo das suas redes, garantindo a conquista dos três pontos.
A arbitragem de Alexandre Rato e seus pares foi, para nós, de grande nível.
Pelo inicio de jogo logo se percebeu que ambos os conjuntos estavam apostados primeiro em tapar muito bem todos os caminhos da sua baliza, para depois espreitar o possível erro adversário. Ainda assim, a qualidade individual que é reconhecida em muitos elementos das duas equipas conseguia por vezes criar alguns desequilíbrios.
Esteves ao minuto 7 foi o primeiro a desfrutar de tempo e espaço para alvejar a baliza contrária, mas o seu remate acabou por sair ao lado. Na resposta seria Leonel a contar com os mesmos requisitos, mas também ele tirou mal as medidas à baliza de Manuel Silva.
Ao 18`o capitão Mário Pina, de livre directo obrigou Manuel Silva a uma grande defesa para canto e oito minutos depois seria Fábio Portugal a forçar o experiente guardião do Estreito a uma defesa de recurso com os pés, após remate à meia volta desferido à entrada da área.
Passado este período de maior acerto por parte dos donos do terreno, a partida entrou depois numa toada de equilíbrio total com o esférico sempre longe das balizas, pelo que, até ao intervalo nada mais há a realçar.
Para a segunda metade a turma forasteira parecia querer inverter o cariz do jogo, mas tal não aconteceu. Gil bem deu o mote quando ganhou o esférico na sua defensiva, tabelou com Pira e se isolou pela direita para aparecer em zona de conclusão a rematar ligeiramente ao lado do poste da baliza de Carlos Soares, mas esta reacção foi sol de pouca dura. Muito por culpa do Pedrógão, há que dizê-lo.
Doze minutos após o reatamento os da casa reclamaram grande penalidade por corte de Gil com o braço no interior da sua área, mas o entendimento do árbitro, que nós corroboramos, foi de que o remate desferido à queima-roupa com o atleta caído no solo, terá sido feito de forma totalmente involuntária e sem hipóteses de ser evitado, pelo que o jogo prosseguiu sem lugar ao atendimento dos protestos caseiros. A meio da segunda metade Navarro no interior da área de Manuel Silva teve o golo nos pés mas demorou uma eternidade a efectuar o remate, o que permitiu o corte da defesa do Estreito e o nulo não era desfeito.
À passagem do minuto 73 finalmente o Estreito criou uma oportunidade de ouro para se adiantar no marcador. David com um toque de classe isolou Rui Paulo na direita, e este já na área desperdiçou incrivelmente, rematando ligeiramente ao lado do poste esquerdo da baliza de Carlos Soares.
Pouco depois o Pedrógão marcou mas a sinalética de José Foito para o seu chefe de equipa da posição irregular de Leonel foi prontamente atendida e mais uma vez os protestos dos donos do terreno se fizeram ouvir. Entrava-se na parte final do desafio e quando já ninguém esperava um golo, eis que ele surge!
Jogavam-se os últimos segundos dos três minutos de compensação dados pelo árbitro da partida, quando num lance de insistência, Fábio Portugal surgiu sem qualquer oposição perante o desamparado Manuel Silva e cabeceou para o fundo das suas redes, garantindo a conquista dos três pontos.
A arbitragem de Alexandre Rato e seus pares foi, para nós, de grande nível.
Autor: João Perquilhas in Rádio Cova da Beira
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