quarta-feira, 5 de maio de 2010

DISTINGUIR CUNHA LEAL É UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA


A governadora civil de Castelo Branco lançou um repto aos cidadãos do distrito para criarem um movimento de recolha de assinaturas, com o objectivo de pedir ao Presidente da República que distinga postumamente, neste centenário da República, a figura de Cunha Leal.

Segundo Alzira Serrasqueiro, "a Beira Baixa tem o direito e o dever de fazer justiça a Cunha Leal, um homem que lutou pela República e que apesar de não ter vivido em democracia, era um democrata e poderia muito bem ter sido Primeiro Ministro".

O desafio foi deixado por Alzira Serrasqueiro na sessão de abertura do colóquio sobre a vida e a obra de Cunha Leal que decorreu no Alcaide, a sua terra adoptiva, uma vez que Cunha Leal nasceu em Pedrógão de S. Pedro, no concelho de Penamacor. Domingos Torrão, gostaria que a casa onde Cunha Leal nasceu e viveu até aos 9 anos, fosse património do concelho "penso que a família está hoje mais sensibilizada para doar a casa ou ao município, ou à junta, ou a uma liga de amigos", adiantou o presidente da autarquia penamacorense que considera que o repto da governadora civil "faz todo o sentido".

Paulo Fernandes, vice presidente da câmara municipal do Fundão, subscreve o repto da governadora civil e deixou a ideia de "se traçar um percurso que una as aldeias de Pedrógão, no concelho de Penamacor, ao Alcaide, no concelho do Fundão".

No Alcaide, está patente a partir de agora uma exposição sobre a vida e obra de Cunha Leal na casa onde viveu e que a autarquia fundanense recuperou para a transformar num restaurante temático.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

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