sexta-feira, 29 de outubro de 2010

FORAL NOVO PARA O INTERIOR

Pelo menos nesta área maioria e oposição em Penamacor partilham da mesma opinião: é preciso uma nova política para o interior do país.

O tema esteve em análise na última reunião pública do executivo. A bancada da oposição na câmara de Penamacor deixou um desafio à maioria no sentido de elaborar um orçamento participativo para o próximo ano. O repto foi lançado por Jorge Antunes "não estarão abertos a um orçamento participativo?".

O vereador da Coligação Todos por Penamacor traçou um cenário negro ao futuro do concelho "por este caminho temos que rasgar o foral do concelho, Penamacor deixa de existir...".

Sobre o repto nem uma palavra. Já quanto ao futuro do concelho, o vice presidente da câmara de Penamacor partilha das mesmas preocupações da oposição. Para António Cabanas o que faz falta ao interior é "um foral novo, isto é uma nova política para o interior do país".


Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

Atraso nas obras são preocupação para pároco



Salão paroquial “não dignifica ninguém”


A recuperação do Salão Paroquial de Penamacor é uma das preocupações do pároco penamacorense. A paróquia assinou com a Câmara Municipal de Penamacor um contrato para a utilização comum do espaço, na perspectiva de recuperar a única sala de espectáculos da vila. As obras começaram há muito, mas o fim ainda parece longe.

“Já lá vão 12 anos e as obras continuam por concluir. Nem servem para a comunidade civil nem servem para a comunidade religiosa”, lamenta o sacerdote, lembrando que o edifício também servia de casa à catequese.

Manuel Toscano considera que como está o edifício “não dignifica ninguém”. E diz que tem sido permanentemente abordado sobre o andamento das obras, sendo questionado pela população e até pelo bispo.

Em jeito de desabafo confessa até que se soubesse o que ia acontecer “nunca me tinha metido nisso”.

Por: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Pároco de Penamacor foi homenageado na vila



As memórias do padre Manuel Toscano

Cinquenta anos depois de chegar à paróquia de Penamacor, o padre Manuel Toscano conta como viu as mudanças a partir da igreja mas também da secretária de professor.

Manuel Ribeiro Toscano chegou à paróquia de Penamacor em Outubro de 1960 e ainda hoje tem à sua confiança as chaves da igreja. A passagem destes 50 anos de sacerdócio não passou em claro a um grupo de pessoas e de instituições locais, que se juntaram para uma homenagem realizada no último domingo.

O arcipreste de Penamacor recebeu o Reconquista na véspera e confessou a surpresa com que recebeu a notícia da iniciativa, que partiu das instituições com quem colaborou ou por onde passou. Na reacção socorre-se do Evangelho para dizer que “quem faz o que deve não merece louvores”. Mas confessa a satisfação por ver que a Igreja que representa tem uma presença activa na comunidade. A mesma que ao longo dos últimos 50 anos mudou e muito.

Penamacor, recorda o padre Manuel Toscano, tinha um relevo muito maior do que tem hoje.

“Eu poderei dizer que há 50 anos estava acima de vilas como a Idanha, Belmonte ou Sabugal”, conta no início de uma conversa que se prolongou por quase uma hora.

Nesse tempo havia mais gente, mas também um fosso que separava uma elite privilegiada de um povo que vivia com o pouco que esta lhe dava. Um fosso que se manifestava também nos costumes. “Daí haver o café que era frequentado pelos ricos e outro onde iam os pobres”, lembra o pároco.

A vila tinha também mais vida, à conta da companhia disciplinar, da PSP, da Guarda Fiscal e da própria GNR, lembra o sacerdote. Quem deixava o concelho fazia-o para fugir à pobreza.

“As classes trabalhadoras viviam muito mal, mas havia talvez mais unidade das famílias e mais espírito de entreajuda”, diz Manuel Toscano.

Hoje os tempos são diferentes, não só nos valores como também na fria realidade dos números, que os registos paroquiais também espelham. “Basta dizer que em paróquias como Benquerença ou Salvador há dois ou três nascimentos por ano e há 20 ou 30 funerais”, diz Manuel Toscano. É por estas razões que ficou surpreendido quando ainda este Verão celebrou um casamento na freguesia de Meimoa. Foi o primeiro desde 2005.

A preocupação quanto à perda de população – sobretudo os mais jovens – estende-se também ao ensino. O pároco teme que a diminuição do número de alunos, que já levou ao encerramento de algumas escolas do 1.º ciclo, possa pôr em causa a existência do próprio ensino secundário, como já se comenta.

“Oxalá seja mentira e que as forças vivas procurem por todos os meios manter”, diz Manuel Toscano, que durante anos também foi professor. Primeiro passou pelo Externato de Nossa Senhora do Incenso, depois abraçou o ensino público. Entre os que com ele se cruzaram deixou a imagem de um professor exigente, que não renega.

“Alegro-me de encontrar antigos alunos, que dizem que eu era muito exigente”, confessa, sublinhando que o rigor faz falta no ensino porque com facilitismo “não se vai a lado nenhum”. Uma máxima que acabaria por aplicar a si próprio, quando já na casa dos 40 decidiu licenciar-se em Filologia Românica. Uma vez por semana partia de Penamacor às cinco da manhã rumo a Coimbra, por estradas bem diferentes das actuais. E voltava horas depois, com a certeza que no dia seguinte tinha os fiéis e os alunos à espera para mais um dia.

Mas a passagem pela escola ficou ainda marcada pelo processo de expansão do ensino público no concelho, que durante anos se resumiu ao 1.º ciclo, a antiga escola primária.

Manuel Toscano recorda o difícil que foi alargar o ensino público até ao 12.º ano, num concelho onde já existia um colégio privado. E além disso construir uma escola para o albergar, o que foi conseguido em Março de 1984, data da inauguração da então escola C+S. Uma luta que foi ganha “com o conselho directivo a percorrer muitos quilómetros” e a chamar a atenção do presidente da República, do ministro da Educação e de outros responsáveis políticos.

Depois veio a luta por uma nova escola, diferente do pré-fabricado da C+S, algo que já foi concretizado fora do seu tempo de docência.

Hoje as lutas são também para ajudar os mais velhos, como em Benquerença, onde segundo diz “estamos agora empenhados na construção possível de um lar para idosos, porque é uma população grande e envelhecida”.


Por: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Produtores reunidos no pavilhão municipal

Penamacor é capital do mel a partir de sexta-feira

A vila recebe até domingo a feira nacional do mel e o fórum nacional de apicultura.


O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, inaugura esta sexta-feira em Penamacor a Feira Nacional do Mel. A organização vai na nona edição e acontece pela primeira vez no distrito de Castelo Branco, depois de ter percorrido outras localidades. Os promotores esperam cerca de 50 expositores, que vão estar reunidos no pavilhão municipal da vila. A organização está a cargo da cooperativa agrícola Meimoacoop, da Câmara Municipal de Penamacor e da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP).

A inauguração oficial acontece cerca das 18 horas de sexta-feira, mas ao longo do dia decorrerão várias acções de formação destinadas a produtores. Estas vão abordar temas como a produção, recolha e conservação de pólen, aromas e sabores do mel, higiene em melarias e polinização de culturas, divididas entre o antigo quartel de Penamacor e a central meleira da Meimoacoop, em Vale da Senhora da Póvoa.

No sábado, a Casa do Povo abre as portas ao 11.º Fórum Nacional de Apicultura, com a presença de responsáveis de cooperativas, do Ministério da Agricultura e de instituições de ensino superior de vários pontos do país.

O fórum e as acções de formação programadas são uma oportunidade para os produtores conhecerem questões relacionadas com as ajudas, comercialização, sanidade ou produtos ainda pouco explorados pelos apicultores portugueses, como a geleia real ou o pólen.

“Por tradição o apicultor português produz apenas mel”, explica ao Reconquista João Casaca, da FNAP. Segundo este responsável, o distrito de Castelo Branco está inserido numa região do país “com maior número de colmeias e apicultores”.

Castelo Branco enquanto distrito distingue-se ainda por ter condições naturais para duas colheitas de mel por ano, diz o mesmo responsável.

A feira tem ainda um programa de animação que no sábado contará com as actuações do Rancho Folclórico de Aranhas (15h00) e da banda Lucky Duckies (22h30). No domingo é a vez do Grupo de Cantares da Meimoa (15h00) e do Rancho Folclórico de Penamacor.
In jornal "A Reconquista"

terça-feira, 26 de outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

LIGA COVIFIL - 6ª JORNADA

No jogo mais importante da jornada a ADEP levou a melhor sobre a Atalaia do Campo e a equipa de Penamacor, que já folgou no campeonato, passa a ter vantagem sobre este seu adversário, embora ambos tenham neste momento 15 pontos.

A equipa de Hugo Andriaça esteve muito bem na partida que tinha como adversário o clube que, até esta jornada, mais indicações tinha deixado de que era o maior obstáculo à conquista do título. A formação de Penamacor ganhou alguma vantagem no marcador, viu o seu adversário ficar reduzida a 10 e depois controlou e ainda deu para aumentar a contagem no marcador. O primeiro golo foi apontado por Sérgio Duarte à passagem dos 20 minutos, aproveitando uma má saída de Valezim para lhe introduzir a bola na baliza. O segundo golo foi da autoria de Ricardo Costa que soube esperar pelo melhor momento para de cabeça aproveitar uma falha dos dois centrais da equipa de Trindade. Com este golo apontado aos 34 minutos o marcador não se voltou a alterar até ao intervalo. Na segunda parte a partida foi relançada com o golo da Atalaia, apontado no primeiro minuto deste período, por Ucha na transformação de uma grande penalidade, a castigar mão de Esquivas dentro da área de rigor. Quem não esteve pelos ajustes em fazer relançar a partida foi a ADEP que tudo fez para voltar uma vantagem que lhe desse alguma tranquilidade. Foi desse modo que chegaram ao 3-1, de novo por Ricardo Costa, quando o relógio assinalava 56’. Entretanto Janilson era expulso da partida complicando ainda mais a tarefa aos homens da Atalaia, que tinham uma desvantagem de dois golos para anular. E para que não houvesse dúvidas sobre quem iria vencer o encontro, Manoel, aos 67’ isolou-se, apareceu na cara de Valezim e fez-lhe o 4º tento da equipa, arrumando praticamente o encontro. A ADEP ainda iria ficar reduzido a dez, por expulsão de Esquivas, aos 74 e a Atalaia do Campo, dois minutos depois fixaria o resultado em 4-2, com um grande remate, de meia distância, de Rubén.

Em Proença a equipa da casa venceu o Alcains por 2-0, num jogo que a equipa de Quim Manuel soube superiorizar-se à formação comandada por João Laia. O primeiro golo do encontro foi apontado por Bruno Rodrigues, que aproveitou uma confusão na área para facturar e o segundo golo apareceu aos 38 minutos, por intermédio de Tomás na sequência de um livre directo. O Alcains bem tentou remar contra a maré mas o Proença esteve muito bem na defesa da sua baliza.

Em Vila Velha de Ródão o Pedrógão soube superiorizar-se à jovem equipa de Chico Lopes. A turma de Xana marcou cedo, por intermédio de Neves ( 5 minutos ) mas consentiu o empate aos 20, por Diogo. Depois veio a maior valia e a maior experiencia da equipa do Pedrógão para voltar à vantagem, por intermédio de Pina. Na segunda parte a superioridade foi bastante mais evidente acabando por se traduzir em mais dois golos, um por Lúdovico e outro de Ricardo Santos. 4-1 foi o resultado de uma partida que teve um vencedor justo.

Em Escalos de Cima a equipa de Paulo Macedo esteve longe de mostrar argumento para se bater com o Vitória de Sernache. Na primeira parte o equilíbrio reflecte-se no resultado em branco que se verificava ao intervalo, na segunda parte a equipa de António Joaquim conseguiu marcar o primeiro golo aos 55 minutos, por Rabâa, na sequência de um livre em jeito de canto mais curto, dez minutos depois o mesmo jogador, aproveitou uma fífia da defesa para colocar o resultado em 2-0. Parecia que estava encontrado o vencedor da partida, no entanto, Luís Afonso, com um golpe de cabeça relançou o encontro, quando ainda faltavam 15 minutos para a partida terminar. Foi sobre o final do encontro que a turma de Cernache do Bom Jardim conseguiu matar o encontro, com um golo de Alan Santolini.

O Vilarregense somou os primeiros pontos no campeonato ao derrotar a equipa do Teixosense por 2-0. A equipa da casa marcou o primeiro golo logo aos 5 minutos do encontro por intermédio de Falcão, um golo que foi muito bem gerido pelos jogadores de Nuno Alves, já muito próximo do final da partida em Vila de Rei voltou a experimentar a sensação de festejar mais um golo. Foi autor do remate vitorioso João Proença, que deste modo ajudou a sua equipa a conquistar três pontos e a conquistar a confiança que a goleada como a sofrida na semana passada ajudou a perder.

A equipa da Penamacor passou a liderar o campeonato, embora com o mesmo número de pontos da Atalaia do Campo, ambos ficaram com 15 pontos, seguem-se: Sernache, 12 pontos, Proença 10, Alcains e Pedrógão 9, Teixoso e Escalos de Cima 4, Oleiros e Vilarregense 3 e em último está o V.V. Ródão com um ponto.

Na próxima jornada vão jogar: Oleiros - Proença, Alcains – V. V. Ródão, Pedrógão – Vilarregense, Teixosense – Penamacorense e Atalaia do Campo – Escalos de Cima. Vai folgar o Vitória de Sernache.

Autor: José Joaquim Ribeiro in "Rádio Cova da Beira"

domingo, 24 de outubro de 2010

Penamacor: Câmara obrigada a remover toneladas de pneus acumulados há décadas junto a estrada


A Câmara de Penamacor iniciou a retirada das toneladas pneus depositados ao longo de várias décadas num terreno municipal, depois de intimada pelo Ministério do Ambiente.

No local, junto à estrada entre a sede do concelho e a freguesia de Aldeia do Bispo, estima-se que possam estar cerca de 300 toneladas de pneus usados.

A decisão surgiu depois de a deputada Rita Calvário, do Bloco de Esquerda, ter questionado na Assembleia da República o Ministério do Ambiente sobre aquilo que considerou ser uma “manifesta agressão ambiental”.

O ministério respondeu afirmando que o depósito é do conhecimento da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que fiscalizou o local em novembro de 2009.

Em junho de 2010, a CCDRC ordenou ao município que retirasse os pneus num prazo de 30 dias, o que não foi cumprido, como comprovou uma ação de fiscalização realizada a 8 de setembro deste ano.

O documento a que a Lusa teve acesso explica que, caso a segunda ordem não seja cumprida, “será lavrada nova participação podendo a CCDRC proceder à posse administrativa do terreno e à execução dos trabalhos de remoção dos pneus”.

Se esta hipótese se concretizar, a fatura será enviada à autarquia.

Dando cumprimento à ordem de retirada, a Câmara Municipal de Penamacor começou já a enviar os pneus para centros de reciclagem, numa operação que está a ser feita de forma faseada.

O vice-presidente da Câmara, António Cabanas, calcula que seja necessário gastar “muito para além dos 50 mil euros” para entregar os resíduos.

O destino será a localidade de Pinhel, no distrito da Guarda, que fica a mais de 100 quilómetros de Penamacor.

António Cabanas afirma que a decisão tomada pelos anteriores executivos, de concentrar num único local a deposição de pneus usados, foi correta já que permitiu “evitar que as pessoas depositassem os pneus em qualquer sítio”.

In "Diário Digital Castelo Branco"

Penamacor: Rui Pedro Barreiros inaugura Feira Nacional do Mel


Acaba de ser confirmada a presença do Secretário de Estado das Florestas e desenvolvimento Rural Rui Pedro Barreiros na inauguração da Feira Nacional do Mel dos Apicultores que decorre dias 29, 30 e 31 em Penamacor.

Para além do Certame decorre em simultâneo o Fórum Nacional dos Apicultores. Uma oportunidade de Produtores e consumidores realizarem negócio e mostrarem o que de melhor tem o sector apícola.

Todos os anos o certame decorre num local diferente, recaindo este ano a escolha nas terras do lince, onde é produzido o excelente mel produzido na Serra da Malcata.

Autor: Jaime Pires in "Diário Digital Castelo Branco"

Penamacor acumula 300 toneladas de pneus


A Câmara Municipal de Penamacor calcula que seja necessário gastar cerca de 50 mil euros para remover os pneus do local. O ministério poderá antecipar-se e enviar a factura à autarquia.

FUTEBOL DISTRITAL: ÁRBITROS NOMEADOS

Estão escolhidos os árbitros que dirigem os jogos da 6ª jornada, 1ª fase, da liga Covifil – Castelo Branco, que se realizam no próximo domingo, a partir das 15:00H.

Encontros e árbitros:

Escalos de Cima – Vitória de Sernache – Ricardo Alexandre

Penamacorense – Atalaia do Campo – Luís Cruz

Vilarregense – Teixosense – Carlos Silva

Vila Velha de Ródão – Pedrógão – André Nunes

Proença-a-Nova – Alcains – Ricardo Fernandes

Também já são conhecidos os árbitros para os encontros da 1ª fase do campeonato distrital de juvenis de futebol de 11:

Sábado – 23 de Outubro:

15:00H – Alcains – Vilarregense – João Silva

16:00H – SCC – Proença-a-Nova – Hélio Tavares

Domingo – 24 de Outubro:

9:30H – Belmonte – Teixosense – Luís Máximo

11:00H- ADE – CAF – Tiago Gonçalves

11:00H – Sertanense Desportivo de Castelo Branco – Ricardo Fontes

Para o campeonato distrital de Iniciados Futebol 11 – 1ª fase Série A

Sábado – 23 de Outubro:

15:00H- Penamacorense – Alcains – Hélder Pires

Domingo – 24 de Outubro

11:00H- CAF – ADE – Nuno Barroso

11:30H- Belmonte – SCC – Hélder Ferreira

Campeonato distrital de Iniciados de Futebol 11 – 1ª fase Série B

Domingo – 24 de Outubro11:00H- Proença-a-Nova – Sertanense – Nelson Araújo

11:00H- Desportivo de Castelo Branco – Valongo – Nuno Farinha


Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

LIGA COVIFIL – 5ª JORNADA

Na jornada deste fim de semana a ADEP ultrapassou um poderosíssimo adversário, o Vitória de Sernache, assumindo-se cada vez mais como um grande favorito e a Atalaia mostrou estar uma máquina de bem jogar e de fazer golos.

A equipa do concelho do Fundão está realmente uma máquina de fazer golos nesta Liga Covifil. Depois dos 6-0 ao Oleiros, dos 5-1 ao Proença, desta vez infringiram 11-0 ao Vilarregense. Em apenas cinco jogos já marcaram 26 golos. É obra !
No jogo deste domingo tudo ficou mais fácil quando Diogo, guardião do Vilarregense, cometeu falta para grande penalidade, foi expulso e a sua equipa ficou a perder por 1-0. Tudo isto com apenas 10 minutos de jogo. Depois foi a grande superioridade da equipa da Atalaia a vir ao de cima e os golos a acontecerem com uma naturalidade que até custa a aceitar-se entre clubes que disputam o mesmo campeonato. Naturalmente, a equipa de João Trindade não tem culpa das fragilidades dos seus adversários e, fazendo aquilo que se espera que os atletas façam nos jogos, os golos acontecem com a maior das simplicidades. Foi um resultado que começou a desenhar-se aos 11 minutos, quando Ucha converteu em golo a grande penalidade que sobre ele cometeu Diogo, quatro minutos depois foi Janilson a elevar a marca pata 2-0, o autor do primeiro golo voltou a marcar, aos 25 minutos e Fábio Brito, que entrou no jogo poucos minutos antes, rendendo Prata, aos 42’ , colocou o resultado em 4-0. Foi com este resultado se chegou ao intervalo. Na segunda parte a superioridade da equipa da casa acentuou-se e o marcador voltou a mexer por mais sete vezes. Ruben fez o 5-0, Dos Santos introduziu a bola na sua baliza e colocou a Atalaia a vencer por 6-0. Fábio Brito marcou o 7º. 9º e 10º golo da sua equipa e quatro na sua conta pessoal. Ricardo Morais rubricou o 8º e para fixar o marcador final, Gonçalo, já em período de descontos marcou o 11º golo da tarde. Esta goleada pode vir a mexer com a equipa de Nuno Alves, no entanto era importante que o Vilarregense recuperasse rapidamente deste desaire por que o campeonato precisa desta equipa de Vila de Rei.

A ADEP ultrapassou um dos adversários mais perigosos deste campeonato. A equipa de Hugo Andriaça venceu em Cernache do Bom Jardim onde todas as outras equipas vão ter dificuldades em conquistar pontos. A formação de Penamacor chegou à vantagem no marcador, aos 34 minutos, através de Graça, que converteu uma grande penalidade cometida por um defensor da casa, num lance em que Pedro Silveiro rematou contra o braço do opositor mas que viria ser considerado, pelo árbitro do encontro, como tendo sido intencional. O Vitória bem tentou chegar ao golo do empate, mas viria a ser a ADEP a arrumar o jogo com a obtenção do segundo golo, por intermédio de Pedro Silveiro, a nove minutos do final da partida.

Em Pedrógão de S. Pedro a equipa de Xana regressou aos triunfos, mas teve que se superiorizar para virar um resultado que lhe esteve desfavorável. O Proença chegou à vantagem no marcador num lance de bola parada, obtido por Américo que bateu um livre de forma superior. Estavam decorridos 23 minutos. A resposta não se fez esperar e quatro minutos depois aconteceu o empate, por intermédio de Ricardo Santos. Ainda antes do intervalo a equipa de Pedrógão deu a volta ao resultado com um golo do central Nuno Reis. Na segunda parte a equipa da casa ganhou confiança e, aos 55 minutos matou o jogo com um tento de Lúdvico, uma vitória que assenta bem à formação de Xana.

O Alcains teve que se aplicar para conquistar os três pontos que disputou com o Oleiros. A formação de João Laia chegou à vantagem no marcador à passagem do minuto 8, por intermédio de Hélder Rodrigues, no entanto, a equipa de Oleiros, que não se deixou impressionar com este golo madrugador do CDA, foi em busca de melhor sorte e aos 25 ,minutos chegou à igualdade, por intermédio de João André. Foi com este resultado que se chegou ao intervalo. Na segunda parte o jogo teve momentos divididos, embora com maior predominância da equipa da casa. O Alcains conseguiu chegar ao triunfo, por Nuno Carvalheiro, que converteu uma grande penalidade que Quim Garcia cometeu aos 60 minutos.

No Teixoso a equipa da casa obteve a primeira vitória no campeonato, num triunfo que pode ser muito importante para que os jovens que compõem o plantel possam ganhar a confiança que lhe tem faltado em outros encontros. No jogo com Vila Velha de Ródão a formação de Paulo Serra conquistou os três pontos mercê de um golo de Tiago Felizardo apontado aos 52 minutos do encontro.

Em termos de tabela classificativa, a Atalaia do Campo lidera, só com vitórias, tem 15 pontos, mas ainda não folgou e a ADEP está na segunda posição com 12 pontos, também só com vitórias. Depois aparecem dois clubes, V. Sernache e Alcains, com 9 pontos, Proença tem 7, Pedrógão 6, Teixoso e Escalos 4, Oleiros 3 e Vila Velha de Ródão 1. Na última posição está o Vilarregense ainda sem pontos.

No próximo domingo vamos ter um grande confronto. Frente a frente vão estar os dois clubes que ainda não perderam no campeonato, é em Penamacor que vão jogar ADEP e Atalaia do Campo. Os outros jogos da 6ª jornada são: Proença – Alcains, V.V.Rodão – Pedrógão, Vilarregense – Teixosense e Escalos – V. Sernache.

Autor: José Joaquim Ribeiro in "Rádio Cova da Beira"

Águas- Penamacor

Obras de Santa Engrácia


Não bastando a descaracterização do edifício, a obra já perdura há mais de 10 anos e apesar de o executivo não ter mudado substancialmente neste período, a obra não aparenta ter fim para breve.

Tratando-se do edifício da Junta de Freguesia, Posto Médico e Casa do Povo da aldeia, é lamentável a imagem que ali é transmitida a quem passa, dando um sinal de abandono do edifício.

Não vislumbro, a não ser por razões meramente políticas, por que razão começou a obra se não existiam verbas para a finalizar, se é necessário a ampliação do edifício, qual a sua utilidade durante todos estes anos.

Pede-se um pouco de brio e bom senso a quem de direito. Que não se confunda obra particular com obra pública, porque é a imagem da Aldeia de Águas que está em causa.

É caso para dizer 'quem não sabe ser caixeiro fecha a loja'.

Autor: Bruno Marques in jornal "A Reconquista"

Caravanistas encontram-se em Penamacor

Penamacor recebe encontro nacional

Quem bem que se está na caravana

O Fórum de Caravanismo de Portugal chamou caravanistas de todo o país ao Parque de Campismo do Freixial, em Penamacor. O local foi escolhido pelos participantes através da internet.

São de diferentes zonas do país mas encontram-se quase todos os dias no mesmo local. Os amantes do caravanismo têm desde há um ano um espaço comum na internet, onde trocam dicas sobre esta prática e cultivam amizades. E foi também através do sítio www.caravanismoportugal.com que escolheram Penamacor para a segunda edição do encontro nacional de caravanismo. O Parque de Campismo do Freixial foi um dos três locais propostos para o encontro, acabando por recolher o maior número de votos.

O Fórum de Caravanismo de Portugal nasceu há cerca de um ano devido à falta de informação na internet. O que começou por ser um fórum é hoje uma página com cerca de 400 utilizadores registados.

Francisco Ramos, um dos moderadores, explica que Fórum Caravanismo de Portugal não funciona como uma associação ou sequer um clube, sendo sim um grupo de amigos que se juntaram para partilhar uma paixão comum.

José Ribeiro é um dos veteranos do grupo. Caravanista desde 1980, este portuense tem instalação fixa no parque de campismo de Vila do Conde e a caravana sempre pronta para andar na estrada. Por fora ninguém diz que lá dentro há uma cama de casal, uma cozinha com electrodomésticos, casa de banho e arrumos. Tudo num espaço mais pequeno que a divisão de um apartamento.

O caravanista descobriu o fórum por acaso e hoje é um dos participantes mais activos. “Há sempre alguma coisa que ensinamos uns aos outros, como determinados truques”, conta ao Reconquista.

O caravanismo está longe de ser uma actividade para algumas idades, mas é para alguns bolsos, embora não pareça.

“Há aquela ideia que é um turismo de pobres e hoje em dia isso já não acontece”, afirma Francisco Ramos.

Ter uma boa caravana também não basta e os caravanistas preferem locais com casas de banho asseadas, espaço com sombra, solo limpo, bons acessos, bar, restaurante e supermercado. As condições dos parques em Portugal estão ainda aquém do que acontece na Espanha ou em França “mas nestes últimos anos há uma grande melhoria, quer em infra-estruturas, quer na formação dos recepcionistas”, diz o moderador do Fórum.

Por: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Luís Norberto Lourenço lança livro com documentos

Inventário com quase 100 anos encontrado por acaso

A lista com os bens da igreja de Penamacor foi feita meses depois da chegada da República. O documento ficou esquecido numa caixa durante anos.

O auto de arrolamento com os bens da igreja matriz de Penamacor, mandado fazer menos de um ano após a proclamação da República, acaba de ver a luz do dia através de uma publicação da Casa Comum das Tertúlias.

O documento original foi encontrado por mero acaso. Há cinco anos Luís Norberto Lourenço comprou uma casa em Penamacor, onde os antigos proprietários deixaram uma caixa que guardava o arrolamento. Ao ver o documento apercebeu-se da importância do mesmo e à medida que se aproximava o centenário da República aumentou a vontade de o divulgar.

“Era um documento que fazia todo o sentido dar a conhecer, sobretudo agora”, diz Luís Norberto Lourenço, que apresentou a obra na Casa do Arco do Bispo, em Castelo Branco

O auto tem data de 6 de Julho de 1911 e é o resultado da Lei de Separação do Estado das Igrejas, que marcou os primeiros anos da República. Uma lei que, entre outras medidas, acabou com os feriados católicos, criou o registo civil e instituiu a realização de inventários dos bens paroquiais. O concelho de Penamacor foi rápido a cumprir e em menos de um mês constituiu a comissão de inventário, encarregada de o fazer.

O padre José da Costa Passos, que na época era pároco de Penamacor, não ofereceu resistência. Mas deixou o protesto verbal, mostrando-se ainda indisponível para ajudar no inventário. Os autores não deixaram escapar nada: da igreja paroquial em si até às imagens, toalhas do altar e até os bancos em madeira.

Algumas das peças mais preciosas terão vindo para Castelo Branco, onde em 1910 foi criado o Museu de Tavares Proença Júnior. Mas o autor não conseguiu confirmar quantas e quais.

O estudo não foi muito aprofundado, reconhece o autor. Mas segundo Luís Norberto Lourenço “nem este nem outro projecto qualquer está esgotado”.

A Casa Comum das Tertúlias nasceu a 5 de Outubro de 2001 e tem mais dois números da colecção papéis de sexta a caminho. O próximo, da autoria de Pedro Miguel Salvado, será dedicado à história da edição literária regional. Luís Norberto Lourenço está também a preparar uma edição sobre Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português que salvou milhares de refugiados durante a II Guerra Mundial.

Por: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Penamacor

Padre Manuel Toscano assinala 50 anos de sacerdócio


O Padre Manuel Ribeiro Toscano vai ser homenageado no domingo, dia 24, pelos 50 anos de sacerdócio na paróquia de Penamacor. A homenagem começa pelas 17 horas com uma missa na Igreja Matriz de Penamacor, seguindo-se uma confraternização na Casa do Povo da vila. Nesta haverá um concerto com o Pólo de Música de Penamacor, da Academia de Música e Dança do Fundão. Segue-se um jantar convívio.

Da comissão organizadora da homenagem fazem parte a câmara municipal e a junta de Penamacor, Misericórdia, Bombeiros, Instituto Pina Ferraz e o Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, entre outros.

Manuel Ribeiro Toscano tem 75 anos e foi ordenado a 26 de Julho de 1959. É arcipreste de Penamacor e pároco de Benquerença, Meimoa e Penamacor.

In jornal "A Reconquista"

Associação de municípios

Cova da Beira aprova moção contra portagens


A Associação de Municípios da Cova da Beira, da qual fazem parte os concelhos de Penamacor, Fundão e Belmonte, aprovou uma moção contra a introdução de portagens na auto-estradas A23 e A25. De acordo com o documento aprovado pelos 13 municípios dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, as duas auto-estradas que os atravessam “não têm verdadeiras alternativas de circulação em vias nacionais, indo provocar enormes custos de conservação aos municípios que entretanto se vêem com a responsabilidade de manutenção dos troços locais das EN’s (estradas nacionais).

A associação cita ainda um estudo de 2006 da Estradas de Portugal, onde fica patente a impossibilidade de introdução das portagens devido aos baixos níveis de desenvolvimento das regiões.

“Por tudo isto reconhecemos que não existe qualquer tipo de justificação que ouse promover a introdução de portagens na A23 bem como na A25 que apresentam traçados muito sinuosos, com declives acentuados e que coloca estas auto-estradas muito aquém da qualidade de outras designadas como tal”, refere a moção.

In jornal "A Reconquista"