quarta-feira, 25 de novembro de 2009

PENAMACOR COM PRIORIDADES

Estão definidas as prioridades para o próximo ano, no concelho de Penamacor. A proposta das grandes opções para 2010, foi apresentado na última reunião pública do executivo e dividiu a maioria e a oposição.
Domingos Torrão, presidente da autarquia, quer terminar o centro educativo da vila. Uma obra que o autarca considera “fundamental para o desenvolvimento das crianças do concelho e que vamos fazer os possíveis para estar pronto no segundo semestre de 2010, para que o próximo ano lectivo possa já começar, neste novo centro.”

Também o segundo semestre de 2010, é a data apontada para a conclusão do centro de congressos Ribeiro Sanches. Um projecto antigo, “mas que sofreu diversos constrangimentos, que agora estão ultrapassados, e podemos finalizar a obra em 2010”, refere o autarca.

Mas não só de obra física fala o plano. Domingos Torrão, quer continuar a desenvolver projectos, que considera estruturantes, como o “novo hotel de Penamacor e o centro interpretativo do lince”.

Documento que mereceu as críticas da oposição. Para Jorge Crucho, da “Coligação Todos por Penamacor”, lamenta que o documento “não incida sobre a fixação e atracção de população em Penamacor” e chama a atenção para as “disparidades verificadas”.

Documento que foi aprovado com os votos contra dos dois vereadores da oposição na câmara de Penamacor. Um voto extensivo ao orçamento para 2010, que prevê cerca de 16 milhões de euros, menos três milhões que em 2009.

Definidos foram também os valores do IMI e do IRS para os anos de 2010, em Penamacor.

Para o IRS, a autarquia não mexeu nos 5% a que tem direito por lei, facto que mereceu a reprovação dos eleitos da coligação “Todos por Penamacor”. Vítor Gabriel lembrou uma proposta apresentada, no passado por aquela força política, onde a autarquia abdicaria de 3% do valor, pois só assim “se pode contrariar a desertificação do concelho”.

Uma proposta quer não mereceu a aceitação da maioria socialista na câmara de Penamacor. Para António Cabanas, vice-presidente da autarquia, a proposta da oposição traria desigualdades de tratamento, “entre os munícipes que ganham mais e os munícipes que ganham menos”.

No final da aprovação do documento, Vítor Gabriel, acusou a gestão de Domingos Torrão de primeiro pensar no resultado e só depois fazer contas, para o atingir: “então primeiro discutimos o orçamento e só depois os meios para o atingir? Que gestão é esta, senhor presidente?”

Críticas que o presidente da câmara municipal de Penamacor rejeita. O autarca lamentou “a demagogia que marca as intervenções da oposição”.

Documentos que foram aprovados com os votos contra da oposição. As propostas vão seguir agora, para a assembleia municipal, para serem aprovados.

Autor: César Duarte Ferreira in "Rádio Cova da Beira"

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