segunda-feira, 16 de novembro de 2009

PEDRÓGÃO VENCE ESTREITO

O Pedrógão recebeu e venceu a formação do Estreito por duas bolas a uma. Uma partida em que a equipa de Xana se colocou em vantagem logo aos 10 segundos, mas que viria a ser disputada sob a tónica do equilíbrio. O Pedrógão foi mais forte nos pormenores e ganhou.

Ainda mal tinha soado o apito de Márcio Lopes já Fábio Portugal estava a inaugurar o marcador. Estavam decorridos 10 segundos quando o Pedrógão chegou ao primeiro golo. Como seria de esperar este golo serviu de tónico para o Pedrógão e deixou o Estreito algo perturbado. Assim, nos primeiros vinte minutos a equipa da casa dominou a partida e desenhou algumas jogadas vistosas. Neste período destaque para Filipe, o lateral do Pedrógão, que esteve em excelente plano a criar desequilíbrios na defensiva do Estreito.
A formação de António Belo conseguiu sacudir a pressão a partir dos 20 minutos da primeira parte e, equilibrando a partida, começou a chegar com mais frequência junto da baliza de Tiago Ramos.
Aos 35 minutos, o Estreito, por intermédio de Marco, conseguiu espaço na ala esquerda, cruzou e Caronho, na tentativa de cortar o lance, quase fazia auto golo, valeu ao Pedrógão uma excelente defesa de Tiago Ramos que cedeu pontapé de canto. Na sequência do Canto, Edmilson surgiu solto na área e de cabeça, fez o tento da igualdade.O intervalo surgia com uma igualdade que se aceitava, pois o Pedrógão dominou nos primeiros vinte minutos e o Estreito conseguiu impor o seu futebol no último quarto de hora.
Para o segundo tempo o equilíbrio voltou a ser a tónica dominante, com ambas as equipas a colocarem um ritmo elevado na partida, dividindo os lances de ataque.
Aos 65 minutos, Velho vê a segunda cartolina amarela e o consequente vermelho, deixando o Pedrógão reduzido a 10 elementos. Pensou-se que o Águias do Moradal poderia tirar partido da vantagem numérica, mas o Pedrógão não o permitiu e mesmo com 10, agigantou-se e viria mesmo a chegar à vantagem, à passagem do minuto 82, por intermédio do estreante Vasco, que após jogada individual, à entrada da área rematou forte e colocado fazendo um golo de belo efeito.
O jogo viria a terminar com a vantagem da equipa da casa, que foi mais forte e feliz nos detalhes.
Quanto ao árbitro da partida Márcio Lopes. A nomeação para este jogo, depois de ter estado no Fundão - Atalaia, pode indiciar que é este o árbitro em que o Conselho de Arbitragem aposta para a subida à 3ª Divisão, até porque já esteve nesse escalão. Mas pelo que vimos, quer no Fundão, quer em Pedrógão, não me parece que Márcio Lopes esteja em condições de ambicionar a subida. Se no capítulo técnico não esteve mal, já no capítulo disciplinar voltou a estar desastrado, mostrou alguns cartões desnecessários e não mostrou alguns necessários... enfim, nunca conseguiu transmitir uma imagem de segurança, como se pretende num juiz.

Autor: Rui Fazenda in "Rádio Cova da Beira"

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