sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Impostos

Câmara não abre mão do IRS
A Câmara Municipal de Penamacor vai continuar a cobrar em 2010 a taxa máxima de IRS. A lei das finanças locais, aprovada em 2006 pela Assembleia da República, prevê que as autarquias possam arrecadar até cinco por cento do IRS gerado no concelho, podendo optar por baixar o imposto aos residentes. Penamacor não o fará e os cinco por cento em causa serão direccionados “para o apoio aos mais carenciados e à recuperação de habitação degradada”, diz o presidente da câmara, Domingos Torrão.
A oposição discorda e Vitor Gabriel lembra que já no anterior mandato tinham proposto uma taxa de três por cento, como forma de fixar população e chamar habitantes para o concelho.
“A nossa preocupação é chamar mais gente para cá residir, e essa pode ser uma aposta”, diz também Jorge Crucho, que com Vitor Gabriel representa a Coligação Todos por Penamacor (PSD, CDS, Partido da Terra) no executivo de maioria socialista.
Os argumentos da oposição não convencem a maioria, que insiste na taxa máxima. António Cabanas, vice-presidente da autarquia, diz mesmo que a lei “é completamente injusta para o interior” e que a taxa máxima não prejudica aqueles que menos ganham.
“A maior parte dos nossos munícipes são pessoas reformadas que nem sequer pagam IRS”, afirma.
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

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