Rede de Judiarias de Portugal constituída este mês
A Rede das Judiarias de Portugal vai ser constituída este mês e terá sede em Belmonte, onde reside uma das mais antigas comunidades judaicas do mundo, que sobreviveu à inquisição.
Segundo Jorge Patrão, presidente da Entidade Regional de Turismo da Serra da Estrela (ERTSE) e um dos dinamizadores da iniciativa, a rede vai juntar os centros históricos de vários municípios numa associação sem fins lucrativos para defender o património judaico urbanístico e arquitectónico. O objectivo é, ainda, definir programas culturais e turísticos com base na herança judaica.
Os membros fundadores já confirmados serão as entidades regionais de Turismo da Serra da Estrela, Douro, Oeste, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, os municípios de Belmonte, Guarda, Trancoso, Lamego, Penamacor, Freixo de Espada-à-Cinta e Castelo de Vide e a comunidade judaica de Belmonte. “Outras entidades estão a ultimar os respectivos processos” para aderirem à nova estrutura, adiantou Jorge Patrão, em declarações à agência Lusa.
Nova aposta no sector turístico
O presidente da ERTSE considera que a rede será uma ferramenta útil para "muitos centros históricos que estão desmazelados e precisam de recuperação".
A requalificação será conseguida "através de programas específicos da União Europeia: uma candidatura com uma temática, como o judaísmo, tem mais força do que recuperar só por recuperar". Por outro lado, "a rede permitirá ter uma nova aposta no sector turístico, tal como na Serra da Estrela o judaísmo tem representado um crescimento do número de turistas complementar ao mercado da neve", assinala Patrão.
No entanto, o envolvimento de operadores turísticos será remetido para mais tarde. Para já, os membros fundadores da rede ultimam os estatutos e preparam-se para a escritura pública.
"Penso que vamos conseguir ter uma associação sólida, à semelhança da que já existe em Espanha", diz o mesmo responsável.
Amândio Melo, presidente da Câmara de Belmonte, está satisfeito com a ideia, alertando, no entanto, que "não pode ser um simples movimento associativo”: “É necessário que os associados tenham uma tradição judaica para que a rede seja genuína".
In jornal "Nova Guarda"
A Rede das Judiarias de Portugal vai ser constituída este mês e terá sede em Belmonte, onde reside uma das mais antigas comunidades judaicas do mundo, que sobreviveu à inquisição.
Segundo Jorge Patrão, presidente da Entidade Regional de Turismo da Serra da Estrela (ERTSE) e um dos dinamizadores da iniciativa, a rede vai juntar os centros históricos de vários municípios numa associação sem fins lucrativos para defender o património judaico urbanístico e arquitectónico. O objectivo é, ainda, definir programas culturais e turísticos com base na herança judaica.
Os membros fundadores já confirmados serão as entidades regionais de Turismo da Serra da Estrela, Douro, Oeste, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, os municípios de Belmonte, Guarda, Trancoso, Lamego, Penamacor, Freixo de Espada-à-Cinta e Castelo de Vide e a comunidade judaica de Belmonte. “Outras entidades estão a ultimar os respectivos processos” para aderirem à nova estrutura, adiantou Jorge Patrão, em declarações à agência Lusa.
Nova aposta no sector turístico
O presidente da ERTSE considera que a rede será uma ferramenta útil para "muitos centros históricos que estão desmazelados e precisam de recuperação".
A requalificação será conseguida "através de programas específicos da União Europeia: uma candidatura com uma temática, como o judaísmo, tem mais força do que recuperar só por recuperar". Por outro lado, "a rede permitirá ter uma nova aposta no sector turístico, tal como na Serra da Estrela o judaísmo tem representado um crescimento do número de turistas complementar ao mercado da neve", assinala Patrão.
No entanto, o envolvimento de operadores turísticos será remetido para mais tarde. Para já, os membros fundadores da rede ultimam os estatutos e preparam-se para a escritura pública.
"Penso que vamos conseguir ter uma associação sólida, à semelhança da que já existe em Espanha", diz o mesmo responsável.
Amândio Melo, presidente da Câmara de Belmonte, está satisfeito com a ideia, alertando, no entanto, que "não pode ser um simples movimento associativo”: “É necessário que os associados tenham uma tradição judaica para que a rede seja genuína".
In jornal "Nova Guarda"
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