terça-feira, 1 de março de 2011

PENAMACOR "EMPURRADO" PARA CASTELO BRANCO

Depois do ministério da saúde, também o instituto de emprego vem exigir que todos os assuntos sejam tratados com Castelo Branco em vez de Covilhã, como acontecia até agora. O concelho de Penamacor está a ser administrativamente "empurrado" para sul.

Primeiro foi o ministério da saúde a exigir que os penamacorenses recorram aos serviços do Hospital Amato Lusitano em vez do Centro Hospitalar da Cova da Beira, agora a vez do ministério do emprego fazer as mesmas exigências em relação ao centro de emprego e formação profissional. Situações que levam Domingos Torrão a afirmar que Penamacor está a ser empurrado para Castelo Branco "é aquilo que tem acontecido, sempre estivémos mais ligados à Cova da Beira, mas agora, desde que pertencemos à Nut III da Beira Interior Sul estamos a ser empurrados para Castelo Branco".

Depois da saúde, que levou à aprovação na última assembleia municipal de uma moção exigindo a liberdade de escolha do hospital onde querem ser tratados, é agora a vez do Instituto de Emprego exigir que todos os assuntos sejam tratados com Castelo Branco em vez da Covilhã, a partir deste mês de Março. Uma decisão comunicada ao presidente da autarquia na passada sexta-feira "só hoje é que recebi do centro de emprego uma decisão que já tinha sido tomada em 31 de Dezembro do ano passado para entrar em vigor a partir de Março". Uma decisão que Domingos Torrão não entende e com a qual não concorda "a única argumentação é a NUT III , por questões estatísticas, mas eu acho que as pessoas são mais do que números".

O presidente da câmara de Penamacor defende a promoção de um amplo debate no concelho sobre esta matéria "para saber o que pretendemos porque até agora não fomos tidos nem achados". Segundo Domingos Torrão a questão "não pode ser apenas uma obrigação administrativa, há direitos constitucionais, como a liberdade de escolha, que devem ser salvaguardados".


P.Pinheiro

Paula Brito

In "Rádio Cova da Beira"

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