quinta-feira, 25 de outubro de 2012

EXTINÇÃO CRITICADA

Jorge Patrão considera que a extinção da entidade regional de turismo da Serra da Estrela vai liquidar a marca regional, que passa a estar integrada numa grande região centro que "não é vendável do ponto de vista do turismo".

Quarta, 24 de Outubro de 2012
por Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"
RCB
A decisão do governo em avançar com uma reestruturação do sector, que contempla a extinção de seis polos de turismo regionais, é uma opção duramente criticada pelo presidente daquele organismo "vamos diluir uma marca conhecida pelos turistas numa grande região centro que não tem qualquer capacidade de atracção; penso que se trata duma opção profundamente errada e que vai penalizar a nossa região".
Na hora da saída, Jorge Patrão diz estar de "consciência tranquila" e destaca alguns dos investimentos concretizados na região, como a recuperação do antigo sanatório, a abertura duma unidade hoteleira em Penamacor ou a requalificação do antigo convento de Belmonte numa pousada. O presidente da turismo Serra da Estrela sublinha ainda que "na última década o número de dormidas licenciadas quadruplicou na nossa região, captámos investimentos muito importantes e essa estratégia fica agora em causa". 
Quanto ao futuro do edifício sede, localizado na Covilhã, assim como dos 15 trabalhadores do quadro da “Turismo da Serra da Estrela”, Jorge Patrão refere que o seu futuro vai passar por novas decisões do governo "neste momento não sei o que lhes vai acontecer; é uma pergunta que deve ser feita à secretária de estado do turismo".

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