quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Câmara de Penamacor promove madeiro de Natal para atrair mais visitantes

O tradicional madeiro de Natal de Penamacor, considerado o maior do país, vai este ano ser promovido pela autarquia como cartaz turístico do concelho, disse hoje à agência Lusa o presidente do município, António Luís Beites.

O autarca explicou que o objetivo é "aproveitar uma tradição que está enraizada no concelho" para, "sem a desvirtuar ", lhe agregar um conjunto de atividades paralelas que contribuam a "atrair mais visitantes e gerar fluxo económico em Penamacor nesta época festiva".
"Consideramos que o nosso madeiro, pela dimensão que já ganhou, tem um enorme potencial turístico, daí que o queiramos promover e dar-lhe um novo fôlego com o intuito de no futuro este ser um produto turístico conhecido em termos nacionais", sublinhou.
Com a denominação de "Penamacor Vila Madeiro", o programa preparado pela autarquia coincide com os dois momentos marcantes para a realização do mesmo, ou seja, o da recolha e transporte dos troncos para o adro da Igreja e o da altura em que a tradicional fogueira de Natal começa a arder.
Nos dias 06, 07 e 08 de dezembro, será então levado a cabo um Mercado de Natal que se realiza no Jardim da República e que contará com vários espaços de exposição, tasquinhas de produtos gastronómicos e animação musical.
Já para o segundo momento está previsto que a animação se transfira para o rés-do-chão das casas das pessoas ou lojas devolutas e ocorrerá nos dias 23 e 24 de dezembro, já que o madeiro de Penamacor é ateado na noite de dia 23 para 24, fincando a arder "pelo menos até ao Dia de Reis".
"O objetivo é alargar o clima de festa e ter uma maior oferta para todos os que nos queiram visitar e testemunhar estes momentos únicos e carregados de simbolismo", referiu António Luís Beites.
De acordo com o autarca, o investimento global desta aposta rondará os "20 a 30 mil euros", valor que já engloba a iluminação natalícia e decoração das principais ruas da vila, o que nos últimos anos só ocorreu "de forma muito residual e pouco significativa".

In RTP

Sem comentários: