quinta-feira, 19 de julho de 2012

Penamacor: Vento arranca telhado do pavilhão da escola

 O vento arrancou as chapas de metal do pavilhão escolar. Foto Arquivo Reconquista

Uma situação de vento forte ocorrida em Penamacor cerca das 17:30 de quarta-feira destruiu parte do telhado do pavilhão desportivo da Escola Ribeiro Sanches, provocando apenas danos materiais.
A situação foi confirmada por António Cabanas, vice-presidente da Câmara Municipal de Penamacor e responsável pela Proteção Civil Municipal.
Segundo o autarca o vento forte destruiu um quarto do telhado do pavilhão, construído há pouco mais de uma década.
A estrutura é de chapa metálica, intercalada com lã de vidro.
Algumas das chapas ficaram presas no gradeamento da escola e outras foram projetadas para a variante à estrada nacional 233, que passa junto ao estabelecimento de ensino.
"Foi um susto grande mas que, felizmente, se traduziu em poucos danos", garantiu o autarca, que classifica o fenómeno de "minitornado".
A direção da escola estava em reunião num outro bloco a poucas centenas de metros do pavilhão, mas não se apercebeu imediatamente da situação.
"Parecia o barulho dos aviões quando passam", relata Helena Pinto, a presidente do conselho executivo do Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches.
Na vila é habitual este tipo de som, devido à existência de instalações da Força Aérea no concelho.
A escola está ainda a contabilizar os prejuízos mas sublinha a sorte de ter ocorrido fora do tempo de aulas, razão pela qual não se encontravam alunos dos espaços exteriores.
"Algumas partes mais sólidas vão ser recolhidas hoje (quinta-feira), porque houve a necessidade de ficarem no sítio para a Direção Regional de Educação do Centro poder avaliar", explica o vice-presidente da Câmara Municipal de Penamacor.
Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco estiveram no local 12 bombeiros da corporação de Penamacor, apoiados por cinco viaturas.
O Instituto de Meteorologia está a tentar encontrar uma explicação para o fenómeno, que aconteceu numa tarde de céu limpo e muito calor.


Autor: José Furtado/ Lídia Barata/ Lusa in jornal "A Reconquista"

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