Em
Penamacor, a oposição propõe a fixação de um valor para cobrança de
taxa de derrama às empresas instaladas no concelho. A proposta foi
apresentada na última reunião pública e insere-se na estratégia “Robin
dos Bosques”, isto é, tirar aos ricos para dar aos pobres.
|
Jorge
Corucho, vereador da Coligação “Todos por Penamacor”, justifica a
proposta “porque o município, por vontade da maioria, não aplica
qualquer Derrama, sugiro que se estabeleça um limite, a partir do qual
as empresas possam contribuir para os cofres da autarquia,
possibilitando assim a diminuição dos encargos das famílias”. A diminuição dos encargos das famílias seria feita através da redução dos valores do IMI e do IRS “é uma proposta que nós já fizemos e que pode aliviar o orçamento familiar se a câmara o entender”, remata Vítor Gabriel. Na resposta, o vice presidente da autarquia mostrou-se disponível para analisar todos os cenários “no IRS não haverá muito a alterar, a receita não é grande, mas poderemos analisar, quanto ao IMI não será difícil encontrarmos uma plataforma para reduzirmos o IMI tendo em conta a avaliação que está a ser feita”. Segundo o autarca até final do ano, e com efeitos já a partir do próximo ano, “quase todos os prédios do municípios estarão avaliados”. António Cabanas mostrou-se ainda disponível para aceitar o repto da oposição no sentido de elaborarem o orçamento do próximo ano em conjunto, “tendo em conta o momento político de uma maioria em fim de ciclo”. Justificou António Cabanas que presidiu à última reunião pública do executivo de Penamacor. |
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"
Sem comentários:
Enviar um comentário