terça-feira, 26 de novembro de 2013

ELEIÇÕES PS: ACTUAL E EX-AUTARCA NA CORRIDA



Em Penamacor, actual e ex-presidente da câmara municipal podem enfrentar-se nas eleições para a comissão política concelhia do Partido Socialista que vai a votos no próximo dia 7 de Dezembro.

Hoje, às 11:00 por Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

Porfírio Saraiva, em entrevista à RCB, confirma movimentações nesse sentido "não sei se a levará até ao fim mas o ex-presidente da CMP está com ideia de se candidatar, a outra candidatura é a do actual presidente da câmara, António Luís Soares, e penso que essa sim irá até ao fim". Há 11 anos à frente do PS de Penamacor, Porfírio Saraiva não se recandidata ao lugar porque os estatutos já não lho permitem e porque defende sangue novo na concelhia apoiando por isso a candidatura de António Beites ao lugar.
Em entrevista ao Flagrante Directo da RCB o actual presidente da comissão política concelhia do PS de Penamacor nega que tenha entregue qualquer carta de demissão no partido, antes ou após as eleições autárquicas, e pela primeira vez explica publicamente o processo de escolha do candidato em Penamacor: Paulo Seguro foi a primeira escolha do PS que, primeiro aceitou e depois recusou por questões de ordem profissional. Em Junho, numa reunião entre o secretariado, a então maioria socialista no executivo e Jorge Seguro estiveram três nomes em cima da mesa: António Cabanas, Nuno Lucas e António Luís Soares Beites "o secretariado e eu disse que do então elenco directivo não seria uma boa solução, porque já havia um desgaste e um desafasamento entre o que se pretendia e aquilo que estava a ser feito, ficaram então dois nomes e eu fiz a proposta no sentido de ser António Luís Soares por entender que era o que tinha melhores condições e nessa reunião ficou isso decidido". O nome do actual presidente da CMP acabou por ser aprovado por 14 dos 15 elementos da comissão política concelhia.
Porfírio Saraiva diz que o candidato vencedor foi o que a comissão política escolheu, e que em nenhum momento apresentou a carta de demissão da concelhia que lidera há 11 anos. Durante mais de uma década foi possível duplicar o número de militantes do partido, de 50 para 100. A única mágoa que leva foi a de não conseguir formar a Juventude Socialista no concelho, "não tanto pela falta de jovens mas mais pela falta de motivação para a política".

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