quinta-feira, 10 de outubro de 2013

SINDICATO APREENSIVO

 
 
O presidente da direcção distrital do sindicato dos trabalhadores dos impostos admite que está preocupado com as notícias que vieram a público nos últimos dias em que o governo se prepara para encerrar mais de uma centena de repartições de finanças em todo o país.
 
Quarta, 09 de Outubro de 2013 por Nuno Miguel in "Rádio Cova da Beira"
 
No inicio desta semana o “Diário de Notícias” publicava uma listagem que dava conta do encerramento de seis repartições no distrito; Belmonte, Penamacor, Oleiros, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão e Proença-a-Nova mantendo-se apenas em funcionamento as de Castelo Branco, Covilhã, Fundão e Sertã. Contactado pela RCB, Luís Miguel Rodrigues refere que o sindicato não conhece nenhuma proposta em concreto, mas admite alguma preocupação com este cenário "no distrito manifestamos a nossa preocupação quanto à perspectiva de encerramento de serviços; é missão do sindicato acompanhar o processo mas sem identificar situações já que, por detrás dos serviços, existem pessoas que estão preocupadas com o seu futuro profissional".
Caso se venha a concretizar o encerramento de qualquer repartição de finanças na região, o presidente da direcção distrital do sindicato espera que essas dificuldades possam ser minimizadas com a abertura de postos de atendimento "são espaços que podem garantir a continuidade de alguns funcionários mas não vale a pena falar sobre cenários especulativos; vamos ver".
Para o sindicato a preocupação fundamental é garantir a situação funcional dos trabalhadores que estão nesses serviços "estamos preocupados mas temos que nos manter firmes na defesa dos direitos dos trabalhadores e estou certo que no final haverá uma solução a bem dos funcionários".
Actualmente existem cerca de duas centenas de trabalhadores dos impostos no distrito de Castelo Branco.

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