segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bemposta: Portas abertas para lembrar foral

A aldeia tem um importante património histórico. Foto: José Furtado/ Reconquista
 
A Bemposta, em Penamacor, vai celebrar os 503 anos do foral com visitas a monumentos e a recriação da leitura do documento histórico.
 
A aldeia de Bemposta vai abrir as portas dos monumentos no dia 1 de junho, para comemorar os 503 anos do seu foral. A ideia partiu da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Bemposta, que quer assinalar a data histórica lembrando que a pequena aldeia já foi sede de concelho. A Bemposta tem hoje cerca de 120 habitantes e deverá ser agregada a Pedrógão de São Pedro, no âmbito da reforma administrativa lançada pelo atual Governo.
Para António Sousa "era importante vincar o património, a história e a identidade da Bemposta", diz o presidente da associação.
O programa começa pela manhã com música da época medieval no centro histórico da aldeia e a abertura da mostra e venda de produtos tradicionais. Também durante a manhã arrancam as visitas guiadas a alguns dos locais mais relevantes, com destaque para o museu, a igreja matriz ou o castelo. Durante a tarde o grupo de teatro Váatão, de Castelo Branco, fará a recriação do foral, com concentração no largo do pelourinho. O documento será lido em frente à antiga câmara, que é hoje uma habitação particular. Está ainda prevista a atuação da banda filarmónica União de Aldeia de João Pires.
A Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Bemposta foi fundada em 1982 mas estava inativa há vários anos. Quando surgiu a necessidade de criar uma associação optou-se por fazer renascer a antiga, conta António Sousa.
O presidente da associação diz que a aldeia "tem um património com um peso histórico brutal e que parece estar esquecido". Para chamar a atenção deste património a associação tomou a iniciativa de colocar placas de sinalização junto ao cruzamento com a estrada 233 e dentro da própria aldeia. A criação de um polo de cultura na Bemposta e a realização de outras atividades ao longo do ano são algumas das ideias que já existem "para dar visibilidade mas também dinâmica à aldeia", diz António Sousa.
 
In jornal "A Reconquista"

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