Decorre esta sexta-feira na Covilhã uma reunião pública sobre a reorganização do mapa judiciário. As autarquias da Covilhã, Belmonte, Fundão e Penamacor vão contestar a proposta do Governo que visa a criação de uma comarca judicial por distrito.
Em declarações à Renascença, o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, considera que o Governo está a cometer um erro. “Não faz sentido que o Tribunal Administrativo e Fiscal seja em Castelo Branco, quando grande parte do movimento vem da zona Norte, da Covilhã. E agora acrescentar também o Tribunal Judicial é um disparate”, sustenta Carlos Pinto.
O presidente da Câmara de Penamacor, Domingos Torrão, também protesta contra o fim do tribunal no concelho. “As receitas são muito superiores às despesas. Se já funciona assim há algum tempo, que continue exactamente a funcionar da mesma forma”, defende.
Os autarcas pretendem fazer chegar à ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, as opiniões de desacordo quanto a existência de apenas um tribunal por distrito. Segundo o autarca, está já marcada para segunda-feira uma audiência com a ministra da Justiça.
In "Rádio Renascença"
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