terça-feira, 11 de julho de 2017

CMP DEVOLVE FUNDOS DE OBRAS DO SALÃO PAROQUIAL

Rádio Cova da Beira

A Câmara municipal de Penamacor (CMP) teve que devolver 74 mil euros de uma candidatura aprovada para a realização de uma parte das obras do salão paroquial que iriam transformar o edifício, no centro da vila, no centro de congressos Ribeiro Sanches. Uma obra onde já foram investidos 800 mil euros mas ainda falta meio milhão para terminar. António Beites admite que a prioridade do município vai para a recuperação do teatro de Penamacor que deverá entrar em obra até final do ano.

“Neste momento o salão não está nas prioridades, a prioridade em termos culturais é a requalificação integral do teatro de Penamacor. O projecto está concluído, tem uma estimativa de custos global de um milhão e 300 mil euros, está incluído no PARU (Plano de Acção de Regeneração Urbana de Penamacor) que iremos candidatar este mês de Julho e iremos lançar o procedimento público para a empreitada muito brevemente também”. A prioridade vai para a recuperação do teatro de Penamacor, que já é propriedade do município e que, segundo o autarca, vai entrar em obra até final do ano.
A aguardar melhores dias, ou fundos comunitários, vai ficar o salão paroquial onde o município já investiu 800 mil euros, 200 mil dos quais já este mandato “de compromissos assumidos pelo anterior executivo” frisou o presidente da câmara de Penamacor sobre a obra que está parada há quatro anos e que esteve em construção durante 15. Feitas as contas já foram gastos 800 mil euros no salão paroquial e ainda são necessários mais 500 mil “o orçamento que hoje temos com base no estado actual do imóvel são 450 mil euros de investimento mais 50 mil na revisão do projecto à data de hoje, estamos a falar de sensivelmente meio milhão de euros”.
António Beites explicou ainda que a devolução de 74 mil euros de uma componente da obra ficou a dever-se precisamente à não conclusão dos trabalhos “em sede de auditoria não reconheceram o cumprimento rigoroso daquela candidatura, porque havia o pressuposto que o auto estivesse concluído com auto final, facto que ainda hoje não acontecesse, pelo que fomos notificados e devolvemos cerca de 74 mil euros.”

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

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