A actuação da ASAE foi “criminosa” para os produtos e tradições do nosso país. Segundo Ana Soeiro, secretária geral da Qualifica, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica foi responsável pelo fim de centenas de produtos e produtores tradicionais.
Segundo Ana Soeiro, convidada da assembleia municipal de Penamacor para falar de produtos tradicionais, “desapareceram centenas, senão milhares de produtos tradicionais, foi o pânico, as pessoas fecharam pequenos negócios e deixaram de fazer pequenas coisas como bolos para vender numas rifas para comprar um novo sino para a igreja, isto foi tudo proibido, eu diria que foi criminoso e ainda por cima ninguém lucrou nada com isto”.
Ana Soiero deixou ainda como exemplo deste pânico lançado pela ASAE a matança do porco e recorda que pode ser feita desde que para consumo próprio mas também em festas e romarias “podem matar o porco para fins didácticos desde que avisem e chamem o veterinário municipal para atestar se o porco está em condições, o que eu acho bem, o que é ridículo é que no fim quando a população acaba de comer o porco mas ainda sobra, não pode ser dado por exemplo a uma instituição porque a lei trata o que resta do porco como resíduo perigoso, isto é de doidos”.
Crítica em relação à política seguida por Portugal nesta matéria, Ana Soeiro secretária geral da Qualifica, Associação nacional de município e de produtores para a valorização e qualificação dos produtos tradicionais portugueses, lamenta que apesar da existência de tanta legislação e burocracia nesta matéria ainda não tenha sido definido um conceito para a palavra tradicional e que tem levado a uma utilização abusiva do conceito “o que resulta num enorme prejuízo para os produtores verdadeiramente tradicionais, para os consumidores que são enganados e para a economia em geral porque a concorrência não é livre e leal”.
Ana Soeiro foi a convidada da última assembleia municipal de Penamacor para falar de produtos tradicionais. A assembleia municipal de Abril será na freguesia de Águas e o termalismo será o tema em destaque.
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"
Segundo Ana Soeiro, convidada da assembleia municipal de Penamacor para falar de produtos tradicionais, “desapareceram centenas, senão milhares de produtos tradicionais, foi o pânico, as pessoas fecharam pequenos negócios e deixaram de fazer pequenas coisas como bolos para vender numas rifas para comprar um novo sino para a igreja, isto foi tudo proibido, eu diria que foi criminoso e ainda por cima ninguém lucrou nada com isto”.
Ana Soiero deixou ainda como exemplo deste pânico lançado pela ASAE a matança do porco e recorda que pode ser feita desde que para consumo próprio mas também em festas e romarias “podem matar o porco para fins didácticos desde que avisem e chamem o veterinário municipal para atestar se o porco está em condições, o que eu acho bem, o que é ridículo é que no fim quando a população acaba de comer o porco mas ainda sobra, não pode ser dado por exemplo a uma instituição porque a lei trata o que resta do porco como resíduo perigoso, isto é de doidos”.
Crítica em relação à política seguida por Portugal nesta matéria, Ana Soeiro secretária geral da Qualifica, Associação nacional de município e de produtores para a valorização e qualificação dos produtos tradicionais portugueses, lamenta que apesar da existência de tanta legislação e burocracia nesta matéria ainda não tenha sido definido um conceito para a palavra tradicional e que tem levado a uma utilização abusiva do conceito “o que resulta num enorme prejuízo para os produtores verdadeiramente tradicionais, para os consumidores que são enganados e para a economia em geral porque a concorrência não é livre e leal”.
Ana Soeiro foi a convidada da última assembleia municipal de Penamacor para falar de produtos tradicionais. A assembleia municipal de Abril será na freguesia de Águas e o termalismo será o tema em destaque.
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"
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