Falta de água em plena zona de regadio
Apesar de estar rodeada pelas barragens que abastecem o Regadio da Cova da Beira, a aldeia do Meimão deixou de ter água para os campos desde que as obras do regadio avançaram, continua a queixar-se a população.
Alguns residentes recordaram quinta-feira, dia 21 de Julho, o problema ao Primeiro-Ministro, José Sócrates, com uma tarja que pedia ao governante que não deixe aquele pedaço de terras à sede.
“Havia linhas de água que enchiam os açudes com que regávamos as nossas hortas. Com a construção da Barragem do Sabugal, secou tudo”, lamenta Maria de Deus, habitante do Meimão e secretária da Junta de Freguesia.
“Para além disso, estamos à beira do regadio, mas a uma altitude à qual a água já não chega”, lamentou, queixando-se da situação que já há alguns anos está a deixar à seca os pequenos terrenos da aldeia.
“Todos tínhamos um pouco de batata, couve e outros produtos, sobretudo para consumo próprio”, sublinhou.
O ministro da Agricultura, António Serrano, garantiu que “o assunto está a ser tratado”, mas “tecnicamente não é fácil. Provavelmente é irónico, mas a preocupação fundamental tem sido completar todo o projecto tal como estava projectado. Há problemas locais que têm de ser resolvidos e tudo será feito para o conseguir”.
Apesar de estar rodeada pelas barragens que abastecem o Regadio da Cova da Beira, a aldeia do Meimão deixou de ter água para os campos desde que as obras do regadio avançaram, continua a queixar-se a população.
Alguns residentes recordaram quinta-feira, dia 21 de Julho, o problema ao Primeiro-Ministro, José Sócrates, com uma tarja que pedia ao governante que não deixe aquele pedaço de terras à sede.
“Havia linhas de água que enchiam os açudes com que regávamos as nossas hortas. Com a construção da Barragem do Sabugal, secou tudo”, lamenta Maria de Deus, habitante do Meimão e secretária da Junta de Freguesia.
“Para além disso, estamos à beira do regadio, mas a uma altitude à qual a água já não chega”, lamentou, queixando-se da situação que já há alguns anos está a deixar à seca os pequenos terrenos da aldeia.
“Todos tínhamos um pouco de batata, couve e outros produtos, sobretudo para consumo próprio”, sublinhou.
O ministro da Agricultura, António Serrano, garantiu que “o assunto está a ser tratado”, mas “tecnicamente não é fácil. Provavelmente é irónico, mas a preocupação fundamental tem sido completar todo o projecto tal como estava projectado. Há problemas locais que têm de ser resolvidos e tudo será feito para o conseguir”.
In jornal "A Reconquista"
1 comentário:
Para além da falta de água em algumas das aldeias do concelho é tb inaceitável que uma barragem situada no concelho de Penamacor sirva para o desenvolvimento da agricultura dos concelhos vizinhos, continuando Penamacor no fim da cauda do desenvolvimento.
Agricultura, comércio, turismo, industria, nem vê-los, existem sim muitos jobs for the boys.....
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