quarta-feira, 8 de março de 2017

MOVIMENTO DE AUTARCAS FOI “AFRONTA” A ANTÓNIO BEITES

Rádio Cova da Beira
Presidente da junta de freguesia de Penamacor não tem dúvidas que movimento de autarcas que contestaram orçamento do município foi uma “afronta” ao presidente da câmara de Penamacor. António Gil recorda que a estratégia não é nova no concelho, aconteceu em vésperas de eleições autárquicas a José Luís Gonçalves e culminou com a sua derrota.

Uma estratégia tentada agora com António Beites “eu não tenho qualquer dúvida, basicamente foram três presidentes de junta cujos nomes não vou dizer mas que estão devidamente identificados e que, se calhar, queriam fazer a mesma coisa que fizeram na altura com um outro presidente de câmara que no último ano arranjaram uma forma de correr com ele, não sei se são os mesmos mas se calhar há algumas pessoas que estiveram no processo anterior”.
António Gil considera injustas as críticas de ausência de investimento no concelho e sai em defesa de António Beites que apoiará nas próximas autárquicas em qualquer papel. Questionado pela RCB se está disponível para integrar a equipa à câmara municipal, António Gil sorri e responde assim “se ele entender que eu posso ser uma mais valia eu não lhe vou virar as costas, eu identifico-me a 100% com a postura dele, de modo que se o António Luís o entender eu estarei disponível para o apoiar e fazer o melhor conjuntamente com ele, sem qualquer problema”.
Quanto a uma recandidatura à junta de Penamacor é um cenário a equacionar depois do convite do PS, único partido pelo qual será candidato “quando o nosso presidente formalizar a candidatura vai escolher os presidentes e as pessoas em que acredita, enquanto isso não acontecer eu não posso dizer que sou candidato, porque se não for candidato pelo Partido Socialista garanto-lhe que não serei candidato”.  
António Gil, presidente da junta de Penamacor, em entrevista à RCB faz um balanço positivo do mandato que ficou marcado pela realização de várias obras na vila da responsabilidade da câmara que recorde-se não transfere verbas para a junta da vila. Uma estratégia que António Gil não questiona uma vez que as decisões são tomadas de mútuo acordo recordando que o orçamento da junta vem directamente do FEF, no valor de 200 mil euros e mais de 50% é aplicado na reparação de caminhos rurais.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

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