Se o presidente da câmara de Penamacor não vai até à freguesia de Águas, a população de Águas vai até Penamacor. A possibilidade do protesto avançar para a vila ficou em cima da mesa durante a reunião promovida pela junta de freguesia com a população, no passado fim de semana.
A reunião, que juntou cerca de uma centena de populares, foi convocada pelo autarca para esclarecer o processo das termas, mas os esclarecimentos ficaram prejudicados pela ausência da câmara municipal que é quem detém a concessão, e que apesar de convidada, não esteve presente. Uma ausência que surpreendeu Francisco Barreto "não acreditava que o senhor presidente faltasse a esta reunião, ficou-lhe muito mal não estar presente, e se não pudesse poderia ter-se feito representar por um dos dois vereadores que tem a tempo inteiro".
Para já o presidente da junta de freguesia de Águas aguarda pela reunião marcada para o próximo dia 1 de Fevereiro com a câmara municipal para preparar a abertura da nova época balnear do complexo termal "espero que a reunião venha esclarecer de uma vez por todas este processo, caso contrário vou dar a voz ao povo".
Em causa, segundo Francisco Barreto, pode estar o projecto das termas de Águas, uma vez que, se os compromissos assinados no contrato de concessão entre a autarquia penamacorense e a direcção geral de geologia e minas não forem cumpridos, "a freguesia pode perder uma classificação que demorou anos a obter".
Uma das clausulas do contrato aponta para apresentação de um projecto de construção de um novo estabelecimento termal, no prazo de 18 meses, e para a entrada em funcionamento de um novo balneário no prazo de 36 meses a contar da data da assinatura do contrato (16 de Março de 2011). Por isso Francisco Barreto não entende os motivos que levaram a autarquia a não candidatar esse balneário a fundos comunitários na mesma altura em que apresentou uma candidatura para o complexo termal junto ao hotel de Penamacor "eu só conheço umas águas termais legalizadas em Penamacor que são as nossas". A candidatura, na opinião do autarca, facilitaria ainda o aparecimento de um investidor privado "assim, com umas termas despidas de tudo quem é que vai querer investir?" questiona Francisco Barreto.
O presidente da junta de Águas informou ainda a população da intenção da autarquia bombear a água termal da freguesia para Penamacor. Uma opção que não agrada ao autarca, nem é bem acolhida do ponto de vista técnico uma vez que "com esta deslocação a água perderia qualidade". Perante a falta de resposta aos esclarecimentos pedidos pela junta, o assunto ficou-se pela intenção.
Francisco Barreto recordou ainda os 31 mil euros que, segundo Domingos Torrão, foram entregues no último ano à junta de freguesia da exploração das termas. O autarca recorda que desse valor sobraram 5 mil euros uma vez que as despesas da junta com o complexo termal ultrapassaram os 26 mil euros.
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"
A reunião, que juntou cerca de uma centena de populares, foi convocada pelo autarca para esclarecer o processo das termas, mas os esclarecimentos ficaram prejudicados pela ausência da câmara municipal que é quem detém a concessão, e que apesar de convidada, não esteve presente. Uma ausência que surpreendeu Francisco Barreto "não acreditava que o senhor presidente faltasse a esta reunião, ficou-lhe muito mal não estar presente, e se não pudesse poderia ter-se feito representar por um dos dois vereadores que tem a tempo inteiro".
Para já o presidente da junta de freguesia de Águas aguarda pela reunião marcada para o próximo dia 1 de Fevereiro com a câmara municipal para preparar a abertura da nova época balnear do complexo termal "espero que a reunião venha esclarecer de uma vez por todas este processo, caso contrário vou dar a voz ao povo".
Em causa, segundo Francisco Barreto, pode estar o projecto das termas de Águas, uma vez que, se os compromissos assinados no contrato de concessão entre a autarquia penamacorense e a direcção geral de geologia e minas não forem cumpridos, "a freguesia pode perder uma classificação que demorou anos a obter".
Uma das clausulas do contrato aponta para apresentação de um projecto de construção de um novo estabelecimento termal, no prazo de 18 meses, e para a entrada em funcionamento de um novo balneário no prazo de 36 meses a contar da data da assinatura do contrato (16 de Março de 2011). Por isso Francisco Barreto não entende os motivos que levaram a autarquia a não candidatar esse balneário a fundos comunitários na mesma altura em que apresentou uma candidatura para o complexo termal junto ao hotel de Penamacor "eu só conheço umas águas termais legalizadas em Penamacor que são as nossas". A candidatura, na opinião do autarca, facilitaria ainda o aparecimento de um investidor privado "assim, com umas termas despidas de tudo quem é que vai querer investir?" questiona Francisco Barreto.
O presidente da junta de Águas informou ainda a população da intenção da autarquia bombear a água termal da freguesia para Penamacor. Uma opção que não agrada ao autarca, nem é bem acolhida do ponto de vista técnico uma vez que "com esta deslocação a água perderia qualidade". Perante a falta de resposta aos esclarecimentos pedidos pela junta, o assunto ficou-se pela intenção.
Francisco Barreto recordou ainda os 31 mil euros que, segundo Domingos Torrão, foram entregues no último ano à junta de freguesia da exploração das termas. O autarca recorda que desse valor sobraram 5 mil euros uma vez que as despesas da junta com o complexo termal ultrapassaram os 26 mil euros.
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"
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