Quatro militares ficaram feridos. Foto: José Furtado/ Reconquista
Dois dos quatro militares alvejados sábado em São Miguel de Acha, Idanha-a-Nova, "já tiveram alta" e os outros só precisam de "tempo" para recuperar, disse fonte da GNR à agência Lusa.
Os elementos da GNR sofreram ferimentos ligeiros depois de alvejados por um homem que terá cerca de 50 anos e que se recusou a fazer um teste de alcoolemia após um acidente de viação.
Um dos militares foi observado nos Hospitais da Universidade de Coimbra devido a ferimentos nos olhos provocados por estilhaços de um vidro da viatura da GNR ao ser atingida com tiros de caçadeira.
Esse militar "já teve alta", disse à agência Lusa o alferes Tiago Delgado, comandante do posto territorial de Idanha-a-Nova.
Os outros três feridos foram observados no Hospital de Castelo Branco, sendo que um já teve alta e para os outros dois "a recuperação é uma questão de tempo", não inspirando qualquer preocupação.
A GNR deteve dois suspeitos da autoria dos disparos durante a noite, mas apenas um terá estado envolvido no ataque aos militares, refere Tiago Delgado.
O homem que foi interrogado pela Polícia Judiciária de Coimbra nas instalações da GNR de Castelo Branco é divorciado e reside sozinho em São Miguel de Acha, acrescentou.
Na noite de sábado, o indivíduo e outro "ligeiramente mais novo" seguiam numa viatura que colidiu com outro automóvel nas ruas estreitas que contornam a igreja do centro de São Miguel de Acha.
Uma patrulha com dois militares de Idanha-a-Nova deslocou-se para o local e quando tentou realizar o teste de álcool, por indícios de embriaguez, o suspeito e o companheiro opuseram-se.
A patrulha pediu reforços, enquanto aqueles dois ocupantes de um dos veículos "fugiram" a pé, continua Tiago Delgado.
No momento em que dois militares da GNR de Penamacor chegaram, o suspeito voltou ao local, numa mota, sem capacete e armado.
"Quando foi abordado" pela Guarda, "abriu fogo" com uma caçadeira que terá ido buscar a casa e feriu os quatro elementos da força de segurança, sendo que o mais novo tinha 28 anos e o mais velho "cerca de 40".
Um GNR acabaria por disparar "em legítima defesa" e ferir o suspeito, que voltaria a fugir.
Com a ajuda dos destacamentos do Fundão e Castelo Branco o alegado atirador e o homem que o acompanhou acabaram por ser localizados e detidos.
Já durante a manhã, a Polícia Judiciária acabaria por libertar o homem mais novo, que não estará relacionado com os disparos, continuando o interrogatório ao suspeito.
Em redor da igreja matriz de São Miguel de Acha, vários estilhaços de vidros, em três zonas distintas, são sinal da violência.
No momento em que dois militares da GNR de Penamacor chegaram, o suspeito voltou ao local, numa mota, sem capacete e armado.
"Quando foi abordado" pela Guarda, "abriu fogo" com uma caçadeira que terá ido buscar a casa e feriu os quatro elementos da força de segurança, sendo que o mais novo tinha 28 anos e o mais velho "cerca de 40".
Um GNR acabaria por disparar "em legítima defesa" e ferir o suspeito, que voltaria a fugir.
Com a ajuda dos destacamentos do Fundão e Castelo Branco o alegado atirador e o homem que o acompanhou acabaram por ser localizados e detidos.
Já durante a manhã, a Polícia Judiciária acabaria por libertar o homem mais novo, que não estará relacionado com os disparos, continuando o interrogatório ao suspeito.
Em redor da igreja matriz de São Miguel de Acha, vários estilhaços de vidros, em três zonas distintas, são sinal da violência.
Para Tiago Delgado, os quatro militares da GNR "acabaram por ser surpreendidos, mas lidaram como deviam com a situação: está tudo bem e isso é que importa, é o bem-estar dos nossos militares", concluiu.
Autor: Lusa in jornal "A Reconquista"
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