tag:blogger.com,1999:blog-8304241410213112719.post5588239083115461071..comments2023-07-27T08:57:17.540+01:00Comments on Pedrógão de São Pedro: CONVÍVIO DOS PEDROGUENSES 2010Unknownnoreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8304241410213112719.post-72836885175315606892010-06-22T10:37:32.085+01:002010-06-22T10:37:32.085+01:00COMENTÁRIO AO COMENTÁRIO
Foi com indizível satisf...COMENTÁRIO AO COMENTÁRIO<br /><br />Foi com indizível satisfação que li o comentário do Senhor Valder António infra, a quem peço licença para retorquir.<br />E, em primeiro lugar, para lhe manifestar o meu agradecimento pelo seu interesse e pelo profundo significado do seu conteúdo.<br />Concordo inteiramente consigo: uma casa não se começa a construir pelo telhado. Mas as fundações e a estrutura já me (nos) ultrapassa, pois dependem de factores geográficos, económicos e humanos que ou a Natureza os dá ou a Política os proporciona. E, se a Natureza foi avara, a Política também não tem sido muito pródiga.<br />Restam-nos as pessoas – riqueza maior do Universo – e as suas potencialidades para colmatarem tais carências.<br />Da constatação dessa elementar realidade, a razão de ser dos meus dois “apelos”: o primeiro, dirigido aos pedroguenses que lutaram para se valorizar fora da terra (onde - tal como agora - não teriam conseguido obter a sua formação académica e/ou profissional nem nela a poderão exercer cabalmente), no sentido de não esquecerem as suas raízes e de contribuírem para que a tradição se não apague; o segundo, orientado para os jovens (e não só) que na terra perseveram na sua lide constante, para que se unam e enfrentem em conjunto as vicissitudes da vida e não deixem morrer as tradições.<br />O Pedrógão de S. Pedro é um retrato em miniatura do estado do País (ou do Mundo, se se preferir): escasso em recursos (humanos e materiais). Para sobreviver, tem de os procurar onde eles existirem.<br />Toda a gente sabe que grande parte dos nossos “cérebros” tiveram (e têm) de ir para o estrangeiro para se valorizarem e afirmarem. Será, assim, de estranhar que tal se verifique na nossa terra – sobejamente reconhecida como fornecedora de emigrantes para as mais variadas regiões do Mundo?<br />Que permaneça, apesar dessa iniludível evidência, o indelével carinho e amor pela terra que nos deu o ser. E que quem puder (quer os residentes habituais, quer os meros visitantes de ocasião), contribua, na medida das suas possibilidades, para manter acesas as tradições da nossa infância, que nos acompanharão para sempre.<br />Estes os meus votos, que creia são muito sentidos e sinceros.<br />Manuel Martins dos ReisManuel Martins dos Reishttps://www.blogger.com/profile/06040240147016551009noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8304241410213112719.post-19887427446987689142010-06-17T11:02:08.405+01:002010-06-17T11:02:08.405+01:00O apelo aqui deixado pelo senhor Manuel é válido, ...O apelo aqui deixado pelo senhor Manuel é válido, sincero e sentido. No entanto, as condições de fixação de jovens na nossa terra e no nosso concelho estão longe de ser as melhores. De todos os ilustres alunos que passaram pela nossa escola, quantos, na realidade, ficaram pela nossa aldeia? Muito poucos. Todos partiram em busca de algo melhor. As acessibilidades, hoje em dia, são muito melhores, mas no entanto, as pessoas que se encontram fora da terra, apenas regressam de mês-a-mês, ou de festa em festa.Falta fazer muito para conseguir fixar a população, não só no Pedrógão, como em quase todo o interior. Uma casa não se inicia pelo telhado, e antes de querer que os jovens se fixem na terra, deveria-se pensar em criar condições para que os seus pais aí possam residir, e isso está longe de ser uma realidade. Infelizmente... para todos.vatfhttps://www.blogger.com/profile/09684745625053349647noreply@blogger.com