segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

AMP ELEGE NOVA MESA

Rádio Cova da Beira

Na sequência da saída de Jorge Seguro da presidência da mesa da Assembleia Municipal de Penamacor (AMP), na última sessão foi eleita uma nova mesa presidida por Anselmo Cunha, António Pinto é o primeiro secretário e Sandra Vicente a segunda secretária. Quanto a Jorge Seguro, actual secretário de estado da energia, vai ocupar o lugar de eleito na bancada do Partido Socialista. 

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

LINCE REGRESSA À MALCATA EM 4 ANOS

Rádio Cova da Beira

O ministro do ambiente anuncia plano para reintroduzir o lince na Serra da Malcata, dentro de 3 a 4 anos. Segundo Matos Soares, o governo está a preparar uma candidatura, que apresentará em Maio, com esse objectivo. 

“O ministério do ambiente assume agora o compromisso de definir um plano para reintroduzir o lince na Serra da Malcata, já em Maio, nas candidaturas que vão abrir ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recurso), no domínio da conservação da natureza, uma das candidaturas que iremos apresentar é esta, plano esse que é absolutamente compatível com o esforço de ter naquela zona um espaço cinegético ordenado.”
Matos Fernandes, em entrevista à Antena 1, diz que caça e lince podem perfeitamente coabitar na Malcata “a caça existe em quase todas as áreas protegidas do país, aquilo que encontrámos para a reintrodução de uma espécie tão simbólica e que esteve virtualmente extinta que é o lince ibérico, o sítio onde ele foi reintroduzido foi numa zona de caça controlada que é no vale do Guadiana”.
O governante aguarda que no prazo de um ano seja apresentado um plano de caça para coordenar com o plano de reintrodução do lince, que deverá acontecer dentro de 3 a 4 anos. Em Outubro do próximo ano deverá ser possível a caça ao javali e dentro de três anos ao veado e corso. De fora ficarão a perdiz e o coelho, este último alimento essencial para o lince.
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

ARU: AUTARCAS QUESTIONAM CRITÉRIOS DE ESCOLHA

Rádio Cova da Beira

Os autarcas da União de freguesias de Aldeia do Bispo, Águas e Aldeia de João Pires e de Aranhas, contestaram, na última reunião da Assembleia Municipal de Penamacor (AMP), os critérios de criação da Áreas de Regeneração Urbana (ARU). 

José Aníbal Birra, presidente da União, foi o primeiro a questionar a autarquia sobre os critérios de escolha “queria ouvir do Sr. Presidente quais foram os critérios para que tivesse aparecido Aldeia de João Pires e não ter aparecido pela ordem (da União) Aldeia do Bispo, Águas e Aldeia de João Pires?”
Também António Lopes Geraldes questiona os critérios de selecção, lamentando que a sua freguesia não tenha sido incluída uma vez que o evento “Ainda Agora aqui cheguei”, em Aranhas, tinha subjacente a recuperação do centro da aldeia “uma delas foi a de dar vida ao centro urbano da freguesia, para isso pedi à população da minha terra para que abrissem as portas das suas casas, as restaurassem, a quase totalidade dos proprietários aderiram ao projecto, algumas já submeteram o projecto de recuperação do edifício, outras têm esse desejo. Com a aprovação das ARUS em algumas freguesias do nosso concelho e a freguesia de Aranhas não ter sido contemplada, nem nas primeiras três nem nas primeira seis, vejo com muita dificuldade entender os critérios que levaram à selecção das freguesias”.
Na resposta António Beites, presidente da câmara de Penamacor, garante que até final do ano todas as freguesias do concelho terão a sua Área de Regeneração Urbana “não estamos aqui na óptica de estar a excluir ninguém deste processo, mas os processos têm que ir sendo elaboradas, têm os seus custos e levam o seu tempo, a nossa pretensão é ter até fina do ano todas as freguesias contempladas com as ARUS e benefícios fiscais associados para que possamos dar um contributo à requalificação urbana do nosso património”.
O autarca de Aranhas foi o único a votar contra a criação de três novas ARUS (Pedrógão de S. Pedro, Meimoa e Aldeia de João Pires, que vêm juntar-se às que já existiam na vila, Benquerença e Bemposta.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

"UMA BOA NOTÍCIA PARA OS NOSSOS TERRITÓRIOS"

Rádio Cova da Beira

A reintrodução do lince na Reserva Natural da Serra da Malcata é uma decisão muito positiva para toda a região, refere o presidente da câmara municipal de Penamacor. António Beites reage assim ao anúncio do Ministro do Ambiente de um plano para, dentro de três a quatro anos, a reintrodução do lince naquele espaço ser uma realidade. 

"Acima de tudo é fazer justiça aos territórios onde estiveram presentes os últimos linces em Portugal. No ano transato as coisas não correram bem, felizmente que agora há uma proposta governativa de reintrodução do lince na Serra da Malcata. Aplaudimos esta iniciativa e da nossa parte tudo o que for necessário em prol da colaboração para que tal projeto aconteça estaremos totalmente disponíveis", afirma á RCB o autarca de Penamacor.
António Beites lembra  que o processo terá que contar com a envolvência do município do Sabugal, dado que a RNSM é repartida entre os dois concelhos, e que já estava ser analisado pelas autarquias
"Nós gostamos muito que o lince regresse à Serra da Malcata também para a promoção turística desta espécie no nosso território. Isto é perfeitamente compatível com com uma gestão cinegética com um plano devidamente ordenado e é para isso que estamos a trabalhar sempre em prol da defesa da biodiversidade mas tendo presente que um dos fundamentos  para que o objetivo se concretize passa pela criação de um habitat com condições para a que o Lince Ibérico possa voltar a este território", defende o edil de Penamacor.

Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Zona de caça causa discussão entre Governo e associações


António Gil defende a diminuição de javalis
Associações e alguns partidos exigem que medida seja suspensa.
Vai ser de novo possível caçar na zona sul da Reserva Natural da Serra da Malcata, após 23 anos de proibição. A revogação da portaria de 1993 abriu uma guerra de palavras que tem de um lado Ministério do Ambiente, Câmara de Penamacor e clubes de caçadores e do outro associações e partidos de defesa ambiental. A Quercus foi a primeira a reagir à decisão e acusa o Governo de "ceder à pressão do lóbi da caça", contestando a opção por "colocar em causa a recuperação de várias espécies que se encontram a recuperar na zona: o corço, o veado ou o coelho, e ainda de espécies em perigo, como o lince, o lobo ou o abutre-preto". Os Verdes questionaram o Governo e prometem "desenvolver esforços para suspender ou revogar a decisão" que consideram "um erro que põe em causa os objetivos de conservação da reserva e a preservação do lince". Para António Gil, presidente do Clube de Caça e Pesca de Penamacor, esta é uma falsa polémica: "A caça vai ser aberta apenas ao javali, o principal responsável pela diminuição de linces, já que concorre pela mesma fonte alimentar: o coelho." O caçador acredita que para reintroduzir o felino "é fundamental diminuir a população de javalis, em excesso na Malcata, e desbastar as zonas de mato denso que dificultam o movimento do lince na procura de comida". António Luís Beites, presidente da Câmara de Penamacor, que promoveu o projeto em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e ministérios do Ambiente e da Agricultura, diz que os detratores da zona de caça "têm um profundo desconhecimento da realidade" e defende que, "além do benefício económico do turismo de caça, a medida facilitará a gestão do habitat e da sua biodiversidade".

Autor: Alexandre Salgueiro in "Correio da Manhã"

Penamacor: Caminhada do Pina Ferraz ajuda bombeiros

Segundo a organização o valor total das inscrições será doado para a compra de novos capacetes para os bombeiros.
O Pina Ferraz acolhe crianças e jovens. Foto IPF

O Instituto Social Cristão Pina Ferraz, em Penamacor, vai organizar a 2 de abril a terceira edição da Caminhada Solidária, cujas receitas revertem para os bombeiros voluntários do concelho.
O encontro está marcado para o Campo Frio, na aldeia do Salvador.
Segundo a organização o valor total das inscrições será doado para a compra de novos capacetes. 
A receita obtida nas duas primeiras edições da caminhada foi aplicada na construção da cobertura para o pátio das brincadeiras do Centro Escolar de Penamacor e na melhoria  das condições de acolhimento das crianças do pré escolar da Santa Casa da Misericórdia de Penamacor.

In jornal "A Reconquista"

Lince regressa a "casa"


O Governo está a preparar um plano para reintroduzir o lince ibérico na Serra da Malcata.

Daqui a três, ou, no máximo, cinco anos, a Serra da Malcata vai voltar a ter lince Ibérico, a conviver com uma zona de caça.
O Ministro do Ambiente revelou, em entrevista à agência Lusa que "em maio, quando abrem as próximas candidaturas do POSEUR [programa operacional sustentabilidade e eficiência no uso de recurso] no domínio da conservação da natureza, apresentar uma candidatura para reintroduzir o lince na Serra da Malcata".
Para o ministro Matos Fernandes, "a expectativa de sucesso que temos é de em três, quatro, cinco anos podermos ter condições para que o lince possa voltar à Serra da Malcata".
Para cumprir este objetivo, "é fundamental que também o Estado cumpra a sua função" com a instalação de alguns cercados com coelho bravo e pequenas mudanças, como "fazer alguns pequenos prados, com mosaicos na paisagem que tenham zonas de refúgio, tanto para o lince como para as presas, em comum e em associação com a gestão daquele espaço como uma zona de caça", explicou o ministro.
"Acredito que, no final deste ano, já estaremos em condições de poder iniciar no terreno as intervenções que conduzirão a que, num prazo que infelizmente nunca será muito curto, volte a haver lince na Serra da Malcata", realçou o governante.
A existência de alimento, ou seja, coelhos bravos, é fundamental para a decisão de libertar os linces.
A densidade de coelhos bravos por hectare recenseada na Serra da Malcata era de 0,29 quando o programa LIFE, que tem financiado a reintrodução do lince na Península Ibérica, diz que tem de haver um mínimo de dois coelhos bravos por hectare, lembrou João Matos Fernandes.
Assim, concluiu, "não há quaisquer condições para hoje poder reintroduzir o lince na Serra da Malcata".
Caça na Malcata
O lince tem sido introduzido em Portugal com sucesso, ainda que seja uma experiência recente, no Vale do Guadiana, onde há densidade "da ordem dos 3,5 coelhos bravos por hectare, tudo isto em zonas de caça ordenada", frisou ainda.
Desde 2005, existe um plano de ordenamento territorial na Serra da Malcata que "claramente aponta a caça como uma atividade económica importante também para a melhoria do habitat", nomeadamente pela introdução de espécies autotones, como coelhos bravos, o alimento do lince.
Assim, "pareceu-nos importante, seguindo o conselho técnico do ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e Florestas], permitir a caça ordenada naquela parcela da Serra da Malcata", explicou o ministro, mas alertou que, para haver caça na área, o Governo tem de aprovar um plano e "a única espécie que está previsto poder caçar-se, na melhor das hipóteses daqui a um ano e meio, é o javali".
João Matos Fernandes insistiu que "não há quaisquer condições na Serra da Malcata, por exemplo, para caçar coelhos ou perdizes".
O Ministério só vai aceitar uma caça de espera ou acompanhada por um profissional que trabalhe na reserva de caça, garantiu.
A revogação da portaria que interditava a caça da Serra da Malcata, que o Ministério esclareceu ter sido só na zona sul, deu origem a várias críticas dos ambientalistas, assim como de alguns partidos, como o PAN, os Verdes ou o Bloco de Esquerda.
In TSF

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

PENAMACOR ALARGA ARUS

Rádio Cova da Beira

O concelho de Penamacor tem três novas Áreas de Regeneração Urbana (ARU) em três aldeias do concelho. Depois da vila, Benquerença e Bemposta, o executivo aprovou esta semana, por unanimidade, as ARUS de Pedrógão de S. Pedro, Meimoa e Aldeia de João Pires.

A criação destas áreas têm dois grandes objectivos, como adianta o presidente da câmara de Penamacor, António Beites, “enquadrar estas freguesias no âmbito do Portugal 2020 e do PARU que iremos apresentar à CCDRC, aquando da abertura do aviso, visando o financiamento de investimentos em termos de requalificação urbana nessas freguesia, o segundo tem a ver com a criação dos benefícios fiscais e incentivos à reconstrução urbana”.
O autarca penamacorense destaca alguns dos incentivos destinados a quem recupere imóveis degradados nas Áreas de Regeneração Urbana já aprovadas “destaco a isenção do IMI durante 5 anos podendo ser renovada por mais 5 para todas as habitações que forem requalificadas dentro do perímetro das ARUS, a isenção do IMT, deduções à colecta até ao montante de 500 euros, em sede de IRS, a tributação de mais-valias apenas à taxa de 5%”.
Segundo o autarca, o objectivo do município é alargar a criação destas áreas a todo o concelho.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

CMP EXPANDE ZONA INDUSTRIAL

Rádio Cova da Beira

A Câmara Municipal de Penamacor (CMP) aprovou por unanimidade o plano de pormenor para a área de expansão da zona industrial. São 26 hectares de terreno, adquirido pelo anterior executivo, que segundo António Beites, é preciso colocar ao serviço dos investidores que procuram a autarquia. 

“O que está em causa é potenciar a expansão da zona industrial visando a criação de infra estruturas disponíveis para a captação de investimento porque não temos lotes disponíveis. Começamos pelo instrumento de gestão territorial que é o plano de pormenor que vamos iniciar neste momento com a expectativa que possa estar concluído dentro de 12 a 18 meses para depois podermos tratar uma candidatura para as infra estruturas da área da ampliar.” Justificou o presidente da câmara de Penamacor que anunciou ainda o inicio das obras durante “esta semana” nos sete lotes ainda disponíveis na actual zona industrial, cinco deles já têm investidores interessados “dois deles serão para área social, estamos a falar de cinco para investimentos, o que é manifestamente insuficiente para as solicitações que o município tem”.
Quanto ao plano de pormenor da expansão da zona industrial de Penamacor, depois de aprovado pelo executivo, fará parte da ordem de trabalhos da próxima assembleia municipal que reúne esta sexta-feira às 20h 30m.
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Malcata: Lince sem condições para regresso

O lince ibérico não tem data marcada para o regresso à Malcata. Foto Wikipédia

O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas ainda não tem uma previsão para o regresso do lince ibérico à Malcata. A garantia é deixada ao Reconquista pela presidente do instituto.

O ICNF-Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas ainda não tem uma previsão para o regresso do lince ibérico à Malcata. A garantia é deixada ao Reconquista pela presidente do instituto.
“A Reserva Natural da Serra da Malcata, enquanto área de distribuição histórica de Lince ibérico, constitui uma das áreas de eleição para a reintrodução desta espécie, não cumprindo, por enquanto, todos os requisitos necessários a que tal se verifique”, assume Paula Sarmento. Em causa está o número de coelhos por hectare a que o programa ibérico de reintrodução de lince obriga. “Assim, não é possível neste momento prever data concreta para a reintrodução”, diz a responsável.
A Reserva Natural da Serra da Malcata tem atualmente cinco vigilantes para uma área que ultrapassa os 16 mil hectares, não estando prevista qualquer contratação. Sobre os “graves problemas de caça furtiva” que a Quercus diz existirem o ICNF “não tem registo de incidentes”, embora reconheça que os processos eventualmente conduzidos pela GNR “não são do conhecimento do ICNF”. 
Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

Malcata: BE questiona Governo sobre exclusão do plano do lince


Na origem do pedido do BE estão as declarações do presidente da Câmara Municipal de Penamacor, que criticou a exclusão da Malcata deste plano.

O Bloco de Esquerda questionou o Ministério do Ambiente sobre a exclusão do concelho de Penamacor do Plano Nacional de Reintrodução do Lince Ibérico.
A pergunta assinada pelo deputado Pedro Soares foi entregue esta semana ao presidente da Assembleia da República.
Na origem do pedido do BE estão as declarações do presidente da Câmara Municipal de Penamacor, que criticou a exclusão da Malcata deste plano. O partido diz ainda que o país “foi surpreendido pela decisão do governo em reintroduzir a caça na Reserva Natural da Serra da Malcata”, que o BE quer reverter, tendo já apresentado um projeto de resolução também no Parlamento.
“Face às caraterísticas da serra e à necessidade de habitats para a conservação do lince-ibérico, consideramos que é essencial que esta Reserva Natural esteja incluída no Plano de Reintrodução. Mais, consideramos que a reintrodução da caça ameaça o habitat necessário ao lince-ibérico”, diz o documento.
In jornal "A Reconquista"

TARDE DESPORTIVA

Rádio Cova da Beira

O Sp.Covilhã não conseguiu melhor que uma igualdade a zero ante o Portimonense. O Benfica C.Branco ficou-se, também, pelo empate a zero em casa. O Sernache venceu o Sertanense e o Á.Moradal empatou em Peniche, para o Camp.Portugal. No distrital o Covilhã B venceu e mantém a liderança, seguido do Oleiros, que venceu o Belmonte. Venceram, ainda, o CAF e o Proença. ADE e V.V.Ródão empataram. 


Sp.Covilhã 0-0 Portimonense

Os serranos bem tentaram somar os três pontos, mas o Portimonense, que ficou a jogar com 10 a partir do minuto 55, não lhes permitiu esses intentos. O jogo não foi bem jogado, principalmente na primeira parte, mas o Covilhã, que acelerou o jogo no segundo período,  fez o suficiente para chegar ao triunfo.
Na próxima jornada o Sporting da Covilhã joga em Braga com a equipa B do Sporting local e, certamente vai tudo fazer para recuperar os pontos perdidos no Santos Pinto.


Benfica C. Branco 0-0 U. Leiria

O Benfica não está a ter uma segunda fase como seria expectável tendo em conta os reajustamentos que se fizeram no plantel. A equipa esta a ter dificuldade em assumir o jogo e quando isso acontece quem sai beneficiado serão os seus adversários. Tendo em conta que esta fase de subida é um campeonato curto, todos os jogos têm que ser disputados com grande empenho e a máxima concentração, principalmente os que se jogam em casa. Os albicastrenses já perderam cinco pontos neste arranque começando a ficar complicada a tarefa de poderem disputar os lugares de subida.
No próximo fim de semana, o Benfica vai jogar nos Açores, com o Angrense, não se afigurando uma deslocação acessível. 


V.Sernache 1-0 Sertanense
50' 1-0 Dani Esteves 

No derby da Sertã o Vitória foi mais eficaz e descolou de um adversário directo pela manutenção. O Sertanense, que tudo fez para chegar à igualdade, tem que arrepiar caminho se quiser garantir presença no CP na próxima época. Para já está colocado na zona de despromoção, se bem que haja pela frente muito campeonato para ser disputado.
No próximo fim de semana as duas equipas jogam em casa, o Vitória vai receber a equipa alentejana do Crato e o Sertanense a Naval. 

Peniche 0-0 Á. Moradal
Resultado muito positivo da equipa do Estreito. A formação de Pedro Paiva, com este empate está em zona tranquila, mas não tem vantagem confortável, pelo que terá que manter os mesmos níveis de produção se quiser manter-se neste escalão nacional.
No próximo domingo recebe o Caldas, numa partida difícil mas que pode ser ultrapassada com triunfo. 


Atalaia do Campo 0-1 C.Ac. Fundão
1' 0-1 Hugo Brito 

Oleiros 3-0 Belmonte
23' 1-0 Alan Santolini
36' 2-0 Alan Santolini
66' 3-0 Marco Farinha 

AD Estação 1-1 V.V.Ródão
6' 1-0 Hélder
60' 1-1 Esteves 

Proença 3-1 IPCB
17' 1-0 Bruno
54' 1-1 Trabulo
63' 2-1 Marco
70' 3-1 Casquinha 

Pedrogão 0-2 Sp. Covilhã B 
45+3 1-0 Ricardo Pires
82' 0-2 Mateus

A vitória dos serranos em Pedrógão garantiram a manutenção da liderança do campeonato, com mais um ponto que o Oleiros, que na tarde deste domingo levou de vencida o Belmonte por números que não deixam duvidas sobre a justiça do triunfo. Nesta jornada o destaque vai para a vitória do Académico do Fundão na Atalaia do Campo, com o único golo da partida a acontecer no primeiro minuto do desafio. O Vila Velha de Ródão não conseguiu melhor que um empate em casa do último (ADE) e o Proença desenvencilhou-se do IPCB, com um triunfo justíssimo.

Autor: José Joaquim Ribeiro in "Rádio Cova da Beira"

"NÃO FAZ SENTIDO REINTRODUZIR O LINCE NA MALCATA"

Rádio Cova da Beira

Ministro do ambiente diz que não faz sentido reintroduzir o lince na Malcata quando não existe um habitat que assegure as condições de sobrevivência do felino mais ameaçado do mundo. 

“Não faz sentido nenhum introduzir o lince na serra da Malcata porque não há lá com que ele se alimente e por isso é fundamental podermos desenvolver essas áreas e gerir essas áreas com o apoio e presença do homem”.
O ministro, Matos Fernandes, só vê assim vantagens no diploma que permite a caça na Reserva natural da Serra da Malcata e considera as críticas à revogação da portaria que permite caçar a sul da reserva, injustas “porque a ideia de que a caça impede o desenvolvimento comum das espécies é uma ideia errada, os espaços cinegéticos quando são bem geridos permitem exactamente o inverso”.
O deputado do PAN na Assembleia da República, André Silva, diz que não existem fundamentos políticos e científicos para esta decisão “o Sr. Ministro vem dizer que não existe comida suficiente para introduzir o lince ibérico e isso não é verdade na medida em que 85% da alimentação do lince é o coelho, e tanto quanto sabemos o coelho existe em toda a reserva natural, eu depreendo que se não existem coelhos para alimentar o lince não iremos permitir a caça do coelho”.
Recorde-se que esta semana o presidente da CMP que vai gerir a zona de caça, já disse que nesta fase só será permitida a caça grossa, isto é, os predadores do coelho bravo e outros animais de pequeno porte, considerando que este pode ser o primeiro passo para a reintrodução do lince na Malcata depois da reserva ter sido excluída do plano nacional no ano passado.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016


aqui nos referimos anteriormente a um ilustre filho da nossa terra, Francisco Pinto da Cunha Leal, que desempenhou alguns dos mais altos cargos da Nação.

Hoje trazemos informação sobre um outro ilustre pedroguense, deputado à Assembleia Nacional durante duas legislaturas (VII e VIII), entre 1957 e 1965. 

Trata-se de Alberto Franco Falcão, cujo registo de actividade parlamentar podemos encontrar aqui.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

MALCATA EXCLUIDA DO PLANO DE REINTRODUÇÃO DO LINCE IBÉRICO

Rádio Cova da Beira

Reserva Natural da Serra da Malcata foi excluída do plano para a introdução do lince ibérico em Portugal na última revisão do documento que ocorreu no ano passado. A confirmação deixada à RCB por António Beites, presidente da câmara de Penamacor que questiona a Quercus onde estava na altura em que esta decisão foi tomada. 

O facto do prazo de conclusão previsto do plano não ser suficiente para que se criasse um habitat na Malcata com perspectivas de sucesso esteve na base da exclusão da Malcata.
“A Malcata foi simplesmente excluída na revisão desse plano sem haver uma justificação razoável, depois do Estado ter investido durante anos montantes elevados neste processo, abandonaram este território, mas na altura não ouvi essa associação a defender a reintrodução do lince na Malata”. Numa referência ao comunicado da Quercus sobre a revogação da portaria que interditava a caça na zona sul da Malcata, o autarca de Penamacor, considera que a Quercus reagiu contra “por falta de informação e desconhecimento do processo, aliás, antes do comunicado que fizerem deviam ter-se informado do processo porque o que está em causa é a aprovação de algo que não fazia sentido até porque do lado de Penamacor não era permitida qualquer caça e do lado do Sabugal está todo dividido em zonas de caça”.
Para além da revogação da portaria foi simultaneamente criada uma zona de caça de 11 mil hectares que será gerida pelo município de Penamacor e que segundo António Beites, poderá ser o primeiro passo para se voltar a pensar na reintrodução do lince ibérico na Malcata, a longo prazo “este processo visa numa fase inicial potenciar o turismo cinegético na óptica da caça grossa, ou seja, os predadores de caça menor, nomeadamente do coelho bravo, que destroem o habitat necessário ao lince, isto pode ser o primeiro passo para que no futuro possamos voltar a reintroduzir o lince na Serra da Malcata”.
Segundo o autarca penamacorense já será possível a actividade cinegética na próxima época, garantindo que serão salvaguardados sempre “os interesses ambientais e a biodiversidade conforme definido no plano de ordenamento da Reserva Natural”.

Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"

CAÇA NA SERRA DA MALCATA: "DECISÃO INCOMPREENSÍVEL E INJUSTIFICÁVEL"

Rádio Cova da Beira

O Bloco de Esquerda considera a decisão do atual Governo de autorizar caça nesta reserva “incompreensível” e “injustificável”. Uma medida que coloca em causa um “ecossistema privilegiado e especialmente importante a defender” e “a conservação de espécies em risco, desde logo o lince-ibérico, mas também o lobo e o abutre- preto”. 

“Após praticamente 23 anos de proibição de caça na Reserva Natural da Serra da Malcata, o Governo decidiu autorizá-la”, refere o Bloco de Esquerda no Projeto de Resolução entregue esta semana na Assembleia da República.
Os bloquistas lembram que a própria portaria que vem agora autorizar a caça na reserva, localizada entre a vila de Penamacor e a cidade do Sabugal, assinala que a mesma foi criada já que “no seu território de valores botânicos e faunísticos de incontestável interesse que tornam esta Reserva Natural num ecossistema privilegiado e especialmente importante a defender”.
Na proposta do Bloco é ainda sublinhado que “esta área é um habitat histórico de ocorrência do lince-ibérico”, o “felino mais ameaçado do planeta e o carnívoro em maior perigo na Europa”, e que “o Plano Nacional de Reintrodução do lince-ibérico prevê a libertação de espécimes na Reserva”.
“A decisão do Governo levanta imensas preocupações relativamente à conservação de espécies em risco, desde logo o lince-ibérico, mas também o lobo e o abutre-preto”, lamentam os bloquistas, sublinhando que “também as populações de corço, o veado ou o coelho (população essencial à conservação do lince-ibérico) podem ver a sua recuperação em causa na área”.
Acresce ainda que, na maior parte do território nacional, é já possível a atividade cinegética, o que, segundo o Bloco de Esquerda, torna “ainda mais injustificável a decisão” do atual Governo.
“A decisão levanta ainda mais questões e riscos dada a atual situação deficitária de recursos humanos e de financiamento da Reserva”, alerta o Bloco, lembrando que, “à semelhança das outras áreas protegidas no país, faltam vigilantes da natureza e outros funcionários essenciais para a conservação da natureza”, pelo que “a caça furtiva é já um problema na reserva”.
Sublinhando que a portaria em vigor até aqui interditava o exercício da caça, “sem prejuízo de, em casos especiais devidamente fundamentados, contemplar a autorização de ações de correção visando o controlo populacional de determinadas espécies”, o documento adianta que “não se percebe que o Governo reintroduza a caça na Reserva argumentando que assim visa 'a valorização económica e social do património natural'”.

Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Malcata: Penamacor não entende críticas à caça na reserva

António Luís Beites diz que a caça já é permitida no Sabugal, com quem Penamacor divide a área protegida.

A zona de caça vai ser gerida pela câmara de Penamacor. Foto Arquivo Reconquista



Autor: José Furtado in jornal "A Reconquista"

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

"CAÇA NA MALCATA É UM ERRO"

Rádio Cova da Beira

"Os Verdes" afirmam que permitir a caça na Reserva Natural da Serra da Malcata é um erro. Em comunicado, aquele partido manifesta "enorme preocupação" pela recente decisão de revogar a portaria 874/93 que interditava a caça na Reserva Natural da Serra da Malcata e considera "que é um erro que põe em causa os objetivos de conservação daquela Reserva". 

De acordo com "Os Verdes" a decisão "poderá agravar ainda mais os problemas que têm afetado a Conservação da Natureza no nosso país"e garantem que irão desenvolver esforços no sentido de perceber as razões que estão por trás da decisão e efetuar diligências para a suspender.
Esta terça-feira.Os Verdes questionaram o Governo sobre a matéria e irão solicitar uma reunião à Reserva Natural da Serra da Malcata, para além de outras iniciativas que possam ser tomadas no sentido de suspender ou revogar esta decisão.

Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

SERRA DA MALCATA: PDR COM RESERVAS SOBRE REVOGAÇÃO DA PORTARIA

Rádio Cova da Beira

O Partido Democrático Republicano (PDR) no distrito de Castelo Branco manifesta "sérias reservas" à revogação da portaria com cerca de 23 anos que interditava a prática cinegética na Reserva Natural da Serra da Malcata.

Em comunicado, o PDR refere que a decisão, anunciada no dia 8 de fevereiro, "pode colocar em causa a recuperação de espécies como o, o veado, o coelho, o lince, o lobo ou o abutre-preto, para além de que não existem razões para a criação de mais áreas cinegéticas".
O Partido Democrático Republicano do distrito de Castelo Branco apela a todas as forças políticas democráticas e organizações ambientalistas "no sentido de unirem esforços para que seja, ainda, possível reverter a situação"e reitera a necessidade de se reformular, o próprio conceito de ecologia, enquanto elemento da cultura de protecção do ambiente, introduzindo-lhe aperfeiçoamentos dogmáticos que o adaptem às exigências da actualidade
"É imperioso aportar uma nova densidade ao seu conteúdo de modo a torna-lo preponderante na sua relação com a economia", afirma.

Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova da Beira"

"DECISÃO É UM RETROCESSO CIVILIZACIONAL"

Rádio Cova da Beira

É como o PAN - Partido Pessoas-Animais-Natureza classifica a decisão do Governo de voltar a ser possível caçar na zona sul da Reserva Natural da Serra da Malcata. Aquele partido pretende ouvir com urgência o Ministro do Ambiente sobre a decisão tomada "que carece de fundamentação científica e política", refere em comunicado. 

Para o PAN não são necessárias mais áreas de caça em Portugal recordando que após 23 anos de interdição desta atividade num dos habitats históricos de ocorrência de lince-ibérico (uma espécie em risco de extinção), na Serra da Malcata, o Governo volta a permitir que ela seja exercida naquilo que o Partido Pessoas-Animais-Natureza afirma ser “crime desastroso contra a natureza
 “Na maioria do território português é possível exercer a atividade cinegética, sendo muito poucas as áreas no território nacional onde não se caça. Não são necessárias mais áreas de caça. Esta decisão do governo, tomada à revelia da sociedade, carece de fundamentação científica e política. Continuamos a agir como se fossemos donos do mundo, mas em vez de nos responsabilizarmos pelo equilíbrio ecológico do planeta e pelo direito de todos os seres vivos à vida e ao bem-estar, atuamos como cruéis predadores indiferentes ao impacto nefasto que estas decisões têm em toda a fauna e flora da cadeia ecológica”, recorda André Silva, deputado do PAN.
O PAN sublinha que a caça é uma das atividades que mais perturba a vida selvagem e neste caso "não existe qualquer necessidade ou fundamentação científica que justifique permitir a caça numa reserva natural, sobrepondo os interesses da caça aos da conservação da biodiversidade. O abate a tiro é uma das principais causas de morte não natural do lince ibérico e do lobo-ibérico. A área abrangida pela reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM) constitui um raro refúgio natural em território português possuindo interessantes valores botânicos e faunísticos", defende.
O requerimento apresentado destaca ainda o fato da Reserva Natural da Serra da Malcata se deparar "com graves lacunas de funcionamento devido à falta de recursos humanos e financeiros, que se reflecte e afecta às acções de vigilância e fiscalização que (não) se realizam. A acrescer os graves problemas de caça furtiva, a opção de agora permitir a caça nesta área protegida só irá agravar os problemas de fiscalização nesta área protegida.", afirma.
“Por todas as razões assinaladas, a Portaria n.º 19/2016 de 8 de Fevereiro não tem sentido e, na perspectiva do partido, só pode ser vista como um crime contra os seres que habitam a RNSM, contra a natureza e a biodiversidade, sem qualquer fundamentação científica e política que só favorece o lobi cinegético numa área crucial para a conservação da biodiversidade.”, acrescenta André Silva, no requerimento apresentado, para audição com Ministro do Ambiente.

Autor: Paulo Pinheiro in "Rádio Cova de Beira"

Orientação: Atletas nórdicos dominam em Penamacor

Thierry Gueorgiou é uma figura do POM. Foto Hélder Ferreira


Os atletas do norte da Europa, como se antevia, dominaram a edição deste ano do Portugal O'Meeting, que decorreu no concelho de Penamacor durante cinco dias, de 5 a 9 de fevereiro.

Os atletas do norte da Europa, como se antevia, dominaram a edição deste ano do Portugal O'Meeting (POM), que decorreu no concelho de Penamacor durante cinco dias, de 5 a 9 de fevereiro.  O finlandês Thierry Gueorgiou e a sueca Annika Billstam foram os vencedores individuais da competição.
Thierry Gueorgiou conquistou quatro etapas em Penamacor, conseguindo o magnífico registo de 12 vitórias consecutivas em etapas do POM. Já a atleta sueca, apesar de não ter tido uma grande prestação na derradeira etapa, soube gerir a diferença conquistada nos primeiros três dias de prova.
No setor masculino, no top 10 surgem seis atletas finlandeses, dois suecos, um francês e um lituano. Já entre as senhoras, cinco das dez primeiras são finlandesas, há duas norueguesas, uma britânica, uma francesa e, claro, a campeã sueca.
Tiago Aires em 27.º e Raquel Costa em 23.º foram os melhores portugueses.
No domingo, Tiago Leal e Lone Brochmann ganharam nos escalões de elite a Urban Night Race, realizada na vila penamacorense, incluída no programa do O'Meeting.
Penamacor revelou-se um anfitrião à altura deste evento de eleição no âmbito da orientação mundial, que reuniu 1500 participantes de 31 países.
A Federação Portuguesa de Orientação anunciou, entretanto, que a edição de 2017 foi atribuída ao Grupo Desportivo dos 4 Caminhos. Os municípios de Alter do Chão, Crato e Portalegre voltam a acolher a competição, depois de já a terem recebido em 2011.

In jornal "A Reconquista"

Câmara de Penamacor diz que caça na Malcata é favorável para o concelho

O presidente da Câmara de Penamacor considerou "favorável para o concelho" a revogação da portaria que interditava a caça na zona sul da Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM) e atribuiu as críticas ao "desconhecimento".

O presidente da Câmara de Penamacor considerou “favorável para o concelho” a revogação da portaria que interditava a caça na zona sul da Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM) e atribuiu as críticas ao “desconhecimento”.
Em declarações à agência Lusa, António Luís Beites adiantou que além da revogação da portaria – decisão governamental de dia 08 – foi simultaneamente criada uma zona de caça na mesma área, que será gerida pelo município de Penamacor.
“Este é um processo que foi promovido pela Câmara de Penamacor, em colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e Floresta, e naturalmente consideramos que esta é uma boa notícia e uma decisão favorável para o nosso concelho, porque pode potenciar o turismo cinegético e gerar fluxo económico”, afirmou.
Confrontado com a contestação e críticas que entretanto foram surgindo, designadamente por parte da Quercus e do PAN, que afirmam que esta decisão carece de fundamentação científica e que coloca em risco a recuperação de espécies como o lince ou o lobo, o autarca considerou que tal só pode ser fruto de “desconhecimento”.
Garantiu ainda que nem a biodiversidade nem as espécies protegidas são colocadas em causa.
“É importante que se esclareça que esta medida está acompanhada de um plano cinegético que pretende promover uma gestão de caça rigorosa e diferenciada, que visa a caça grossa e que tem como base, exatamente, a preservação da biodiversidade. E isto é possível e faz sentido. Só não faz sentido para quem não conhece a realidade da gestão cinegética”, afirmou.
Segundo referiu, tal não será uma ameaça para o coelho bravo, “bem pelo contrário”, e poderá até contribuir para a sua proliferação, uma vez que espécies como o javali são “os piores inimigos” do coelho.
Deste modo, também não ficaria em causa qualquer plano de reintrodução do lince nesta área, isto se a RNSM não tivesse sido excluída do Plano Nacional de Reintrodução do Lince.
“Acompanhamos esse processo, estivemos sempre disponíveis e tivemos reuniões a perder de vista, mas esse foi sempre um processo mal gerido pelo Estado e, no ano transato, sem se saber bem porquê, a Serra da Malcata foi excluída de forma vergonhosa e lamentável”, disse.
Explicando que tal decisão foi depois justificada com os “timings” definidos para o fim do projeto, os quais já não permitiriam a criação das condições ideais para a reintrodução nesta área, o autarca também lamentou que nessa altura não se tenham ouvido vozes a defender a RNSM.
António Luís Beites sublinhou igualmente que a área em causa não foi alvo de qualquer investimento monetário no âmbito do projeto de reintrodução do lince e reafirmou que “se algo mudar” e caso se opte por reintroduzir o lince na RNSM o facto de aí existir a uma nova área cinegética (na área que integra o concelho do Sabugal já era permitida) não será impeditivo para que isso aconteça.
“Não são realidades incompatíveis, basta olharmos para o que acontece em Mértola, concelho que deve estar garantidamente quase todo abrangido por zonas de caça e onde o lince-ibérico está a ser reintroduzido. Isto prova claramente que é possível conciliar as duas vertentes”, fundamentou.
A RNSM tem como símbolo o lince-ibérico e estende-se ao longo de 16.348 hectares dos concelhos do Sabugal e de Penamacor, respetivamente nos distritos da Guarda e Castelo Branco.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

TARDE DESPORTIVA

Rádio Cova da Beira

O Benfica e C. Branco começou mal a fase de subida do campeonato de Portugal. Perdeu na Cova da Piedade por 2-0. Na fase de manutenção o Águias do Moradal foi a única a vencer. Sertanense empatou e o Sernache perdeu. No distrital o Covilhã B, sem ter jogado manteve a liderança porque o Oleiros não conseguiu melhor que um empate no Fundão. O Alcains, que venceu fica mais próximo da luta pela subida.


Cova da Piedade 2-0 Benfica C. Branco
20' 1-0 Vítor Moreno
31' 2-0 Marco Bicho 

Não entrou bem o Benfica nesta fase do campeonato. Deixaram que o adversário tomasse conta do jogo, chegaram a equilibrar, mas foi exactamente quando a partida estava dividida que levaram com o primeiro golo. Para complicar ainda mais os propósitos dos albicastrense, dez minutos volvidos sofreram o segundo tento. O Benfica podia ter marcado numa boa ocasião e podia ter relançado o jogo para a segunda parte, mas isso não aconteceu porque o adversário soube tapar muito bem os caminhos da sua baliza. Na segunda parte, apesar de Rui Amorim ter mexido na equipa, tornando-a mais ofensiva, a equipa da casa geriu e não deixou que o resultado se alterasse.
No próximo domingo, os encarnados recebem a U. Leiria e espera-se que conquistem os três pontos, para entrarem na luta pela subida.


 Alcanenense 2-1 V. Sernache
45' 1-0 Elton
55' 2-0 Idilino
82' 2-1 Djalma g/p 

Águias Moradal 1-0 Crato
34' 1-0 Delvany 

Sertanense 0-0 Caldas

Os três resultados possíveis foram obtidos pelos conjuntos do distrito na fase de manutenção. Neste particular, quem esteve melhor foi o Águias do Moradal que venceram o Crato e com este triunfo deixaram os lugares de despromoção, para onde caiu o V. Sernache, ocupando o Sertanense o lugar que dá direito a participarem na liguilha final. Naturalmente, como ainda há muito campeonato para ser disputado e os três conjuntos podem conseguir o principal objectivo, o da manutenção. Nesta jornada o Sertanense não foi além de um empate caseiro e o Vitória foi derrotado em Alcanena.

Na próxima jornada encontram-se as duas equipas do concelho da Sertã em Cernache enquanto que o Águias vai jogar em Peniche.


Alcains 2-0 Atalaia do Campo
15' 1-0 Bruno Vieira. Grande penalidade cometida por João Diogo, que cortou a bola com a mão quando esta se encaminhava para a baliza. O jogador da Atalaia foi expulso na sequência do lance.
88' 2-0 Leandro 

C.Ac.Fundão 0-0 Oleiros

V.V.Ródão 1-0 Proença
84' 1-0 Taborda

IPCB 1-1 Pedrógão
85' 0-1 James
90+3 1-1 Diogo Tereso

A partida ADE - Belmonte que devia ter-se realizado no sábado, foi adiada devido ao mau tempo.

Autor: josé Joaquim Ribeiro in "Rádio Cova da Beira"

JORGE SEGURO MANTÉM MANDATO NA AMP

Rádio Cova da Beira

Jorge Seguro garante que vai cumprir o mandato de membro da assembleia municipal de Penamacor até ao fim. Para o ex-presidente do órgão não restam dúvidas quanto às suas funções actuais na assembleia. 

“Eu sou membro da assembleia municipal de Penamcor, tive um período que tive suspenso o mandato, mas continuo com a preocupação, como autarca, de cumprir até ao fim o meu mandato, não sei se poderei vir a todas as reuniões, mas ninguém duvidará que tenho preocupações como os meus munícipes e com os meus concidadãos”.
Apesar das certezas do actual secretário de estado da energia, na assembleia municipal onde foi lida a carta de renúncia ao cargo de presidente da mesa, foram levantadas dúvidas em relação à legalidade da renúncia apenas para o cargo e em relação à eleição ou não de uma nova mesa. O presidente em funções, Anselmo Cunha, decidiu então pedir um parecer à CCDRC sobre o assunto. Contactado pela RCB confirma que o parecer já chegou mas remete o assunto e a sua resolução para a assembleia municipal do próximo dia 26 de Fevereiro.
Autora: Paula Brito in "Rádio Cova da Beira"